O dia 14 de Janeiro corresponde ao dia 1 de Janeiro do calendário juliano. O ano 2008 da era vulgar, ou de Cristo, é o 8.º do século XXI e corresponde ao ano 6721 do período juliano, contendo os dias 2 454 467 a 2 454 832. O ano 7517 da era bizantina começa no dia 14 de Setembro. O ano 5769 da era israelita começa ao pôr do Sol do dia 29 de Setembro. O ano 4645 da era chinesa (ano do rato) começa no dia 7 de Fevereiro. O ano 2784 das Olimpíadas (ou 4º da 696ª), começa no dia 14 de Setembro, ao uso bizantino. O ano 2761 da Fundação de Roma «ab urbe condita», segundo Varrão, começa no dia 14 de Janeiro. O ano 2757 da era Nabonassar começa no dia 21 de Abril. O ano 2668 da era japonesa, ou 20 do período Heisei (que se seguiu ao período Xô-Uá), começa no dia 1 de Janeiro. O ano 2320 da era grega (ou dos Seleucidas) começa, segundo os usos actuais dos sírios, no dia 14 de Setembro ou no dia 14 de Outubro, conforme as seitas religiosas. O ano 2046 da era de César (ou hispânica), usada em Portugal até 1422, começa no dia 14 de Janeiro. O ano 1930 da era Saka, no calendário indiano reformado, começa no dia 21 de Março. O ano 1725 da era de Diocleciano começa no dia 11 de Setembro. Os anos 1429 e 1430 da era islâmica (ou Hégira) começam ao pôr do Sol dos dias 9 de Janeiro e 28 Dezembro. (dados do Observatório Astronómico de Lisboa)
Seja qual for o Calendário por que se reja, aproveite bem o Tempo, pois como diz o primeiro gramático português, o Padre Fernão de Oliveira, “Todas as coisas têm o seu tempo; e os ociosos o perdem”.
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
31/12/2007
UM.........
foto: o melhor Bolo Rei da Escandinávia
(clique na imagem, e vai ficar com água na boca)
....EXCELENTE ANO NOVO, PARA TODOS !!!!
30/12/2007
ALGUÉM ACUDA AO SALÃO NOBRE DO CONSERVATÓRIO, POR FAVOR !
29/12/2007
Rua das Taipas ou o Lisboa-Dakar
Têm passado ultimamente pela Rua das Taipas? Aquilo está a tornar-se assustador - na primeira curva apertada, há um desnível superior a meio metro e quem, sem qualquer aviso prévio, passar por ali com o carro a mais de 20 km/h arrisca-se a parti-lo. O resto da rua é também um trilho óptimo para uma classificativa do Lisboa-Dakar, com altos e baixos cheios de emoção e basalto escorregadio a convidar a derrapagens controladas. Agora a sério, não seria de o LNEC ir lá dar uma olhadela? é que os passeios já apresentam uma clara linha de afundamento e os contrafortes do Jardim de São Pedro de Alcântara (escandalosamente fechado há tanto tempo, para uma remodelação que nunca mais acaba) parecem estar a ceder. Para não falar dos contrafortes que dão para o Largo da Oliveirinha e para a Calçada da Glória, com os reforços de ferro à vista, todos comidos pela ferrugem, e brechas de cima a baixo.
28/12/2007
Linhas de eléctrico abandonadas vão ficando por aí espalhadas pela Cidade...
Quase 50% das linhas dos eléctricos sem utilização / Quase metade dos carris dos eléctricos em Lisboa perdeu a sua utilização estando actualmente enterrados ou desactivados, mais de um século após a inauguração da primeira linha.
Dos mais de 104 quilómetros de linhas criadas desde a inauguração do serviço de eléctricos da Carris a 31 de Agosto de 1901, existem hoje cerca de 38 quilómetros enterrados por toda a cidade e mais 11 sem serviço, mas ainda a descoberto nas ruas da cidade.
Destes 11 quilómetros de linhas sem utilização ainda à superfície, vários troços encontram-se tapados com alcatrão, o que impede a circulação de eléctricos, perdendo assim qualquer utilidade.
Dos mais de 104 quilómetros de linhas criadas desde a inauguração do serviço de eléctricos da Carris a 31 de Agosto de 1901, existem hoje cerca de 38 quilómetros enterrados por toda a cidade e mais 11 sem serviço, mas ainda a descoberto nas ruas da cidade.
Destes 11 quilómetros de linhas sem utilização ainda à superfície, vários troços encontram-se tapados com alcatrão, o que impede a circulação de eléctricos, perdendo assim qualquer utilidade.
Confrontado com o estado de algumas dessas linhas, Élio Serra, director da Unidade de Eléctricos da Carris afirmou estar «previsto» que os carris sejam totalmente enterrados «logo que haja conjugação de obras com a Câmara Municipal de Lisboa (CML)». (...)
In Diário Digital. Fonte: Lusa
Acrescento: não são apenas os carris que por aí ficam espalhados. São também os fios no ar e os postes nos passeios - tudo já sem utilidade mas a causar muito incómodo e a degradar o ambiente urbano...
Socratês aguda
Quem tenha passado nos últimos dias, provavelmente às compras de Natal, pela Praça dos Restauradores, já deve ter reparado que 60% do Palácio da Foz, edifício histórico da cidade de Lisboa e do País, está coberto pelos cartazes da campanha Portugal West Coast.
É inadmissível que o Governo, com o aval da Câmara Municipal (a qual detém a licença de publicidade em espaço público e edifícios), ande a tapar edifícios tão bonitos e prestigiados como este.
Se estivessemos a falar de um dos milhares de imóveis que se encontram com a fachada a cair de podre até se perceberia, agora neste caso...
Mais uma prova que Sócrates só olha para o seu umbigo, aumentando o egocentrismo que se apoderou dele. Aliás, uma campanha de promoção turística do nosso País feita para portugueses (assim se deve entender, uma vez que é feita cá dentro), parece-me totalmente absurda e é mais um dinheiro que nós, contribuintes, andamos a pagar. E mal pago!
Gostava de saber qual foi a decisão da CML para ter dado autorização, ou seja, gostaria ainda mais de saber se foi dada isenção. Aposto que sim...
Câmara de Lisboa está a negociar a instalação do Museu do Design na zona da Baixa
In Público (28/12/2007)
Ana Henriques
«Inciativa inspirada em cidades europeias para revitalizar bairros
A Câmara de Lisboa está a negociar a instalação do Museu do Design e da Moda na Baixa, depois de ter desistido de colocar a colecção que comprou a Francisco Capelo em Santa Catarina, no Palácio Verride.
Anunciada para o final do ano que vem, a abertura do museu - cujo espólio é composto por cerca de mil objectos de mobiliário e utilitários de design e ainda por 1200 peças de alta-costura que percorreram os momentos artísticos mais marcantes do século passado - não deverá, no entanto, ocorrer antes de 2009.
O PÚBLICO tentou, sem sucesso, confirmar a localização exacta do equipamento cultural, que poderá ser a antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, um quarteirão devoluto da Rua Augusta desenhado pelo arquitecto Cristino da Silva defronte da Caixa Geral de Depósitos.
Entretanto, a vereadora Helena Roseta, do movimento Cidadãos por Lisboa, vai apresentar à câmara uma proposta no sentido de a colecção de Francisco Capelo ser instalada no Pavilhão de Portugal, actualmente fechado ao público. Dadas as grandes dimensões do edifício, a ex-bastonária dos arquitectos propõe ainda que a área sobrante do imóvel seja transformada num "espaço cultural dedicado ao urbanismo e à arquitectura, com mostras permanentes e debates sistemáticos sobre os projectos urbanos e arquitectónicos e possibilidades de divulgação e participação pública nos mesmos".
Para a autarca, o Pavilhão de Portugal "reúne condições excepcionais para ser uma "montra" de urbanismo, arquitectura e design, que pode congregar à sua volta um conjunto de agentes públicos e privados interessados em projectar uma imagem inovadora de Portugal e de Lisboa". E diz que já conversou com Siza Vieira, que achou "conveniente" a instalação de uma colecção de arte contemporânea no pavilhão da sua autoria.
A vereadora Helena Roseta garante ser possível desenvolver formas de gestão do espaço que não representem uma sobrecarga financeira inicial excessiva para a Câmara de Lisboa, "através de parcerias publico-privadas ou publico-públicas, de natureza fundacional", como acontece, por exemplo, no Pavilhão Mies Vem der Rohe em Barcelona. (...)»
E porque não no Palácio da Rosa? Ou no Atheneu Comercial de Lisboa?
Ana Henriques
«Inciativa inspirada em cidades europeias para revitalizar bairros
A Câmara de Lisboa está a negociar a instalação do Museu do Design e da Moda na Baixa, depois de ter desistido de colocar a colecção que comprou a Francisco Capelo em Santa Catarina, no Palácio Verride.
Anunciada para o final do ano que vem, a abertura do museu - cujo espólio é composto por cerca de mil objectos de mobiliário e utilitários de design e ainda por 1200 peças de alta-costura que percorreram os momentos artísticos mais marcantes do século passado - não deverá, no entanto, ocorrer antes de 2009.
O PÚBLICO tentou, sem sucesso, confirmar a localização exacta do equipamento cultural, que poderá ser a antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, um quarteirão devoluto da Rua Augusta desenhado pelo arquitecto Cristino da Silva defronte da Caixa Geral de Depósitos.
Entretanto, a vereadora Helena Roseta, do movimento Cidadãos por Lisboa, vai apresentar à câmara uma proposta no sentido de a colecção de Francisco Capelo ser instalada no Pavilhão de Portugal, actualmente fechado ao público. Dadas as grandes dimensões do edifício, a ex-bastonária dos arquitectos propõe ainda que a área sobrante do imóvel seja transformada num "espaço cultural dedicado ao urbanismo e à arquitectura, com mostras permanentes e debates sistemáticos sobre os projectos urbanos e arquitectónicos e possibilidades de divulgação e participação pública nos mesmos".
Para a autarca, o Pavilhão de Portugal "reúne condições excepcionais para ser uma "montra" de urbanismo, arquitectura e design, que pode congregar à sua volta um conjunto de agentes públicos e privados interessados em projectar uma imagem inovadora de Portugal e de Lisboa". E diz que já conversou com Siza Vieira, que achou "conveniente" a instalação de uma colecção de arte contemporânea no pavilhão da sua autoria.
A vereadora Helena Roseta garante ser possível desenvolver formas de gestão do espaço que não representem uma sobrecarga financeira inicial excessiva para a Câmara de Lisboa, "através de parcerias publico-privadas ou publico-públicas, de natureza fundacional", como acontece, por exemplo, no Pavilhão Mies Vem der Rohe em Barcelona. (...)»
E porque não no Palácio da Rosa? Ou no Atheneu Comercial de Lisboa?
27/12/2007
Tão perto e tão longe
Rafael Masó (1880-1935), que foi um dos mais destacados arquitectos da transição dos séculos XIX para XX na Catalunha, e também desenhador, decorador e fotógrafo, vai ter a sua residência convertida em casa-museu por iniciativa da Câmara Municipal de Girona, cidade onde nasceu e morreu: um edifício de quatro pisos, que Masó reformulou entre 1911 e 1918, doado pelo seu sobrinho, e no qual será instalado também um centro de estudo da arquitectura da época. O projecto, anunciado hoje, será desenvolvido nos próximos três anos, num investimento de um milhão de euros.
Por cá, a arquitectura da transição dos séculos XIX para XX é tratada com a sensibilidade que sabemos. Como o n.º 25 da Rua Camilo Castelo Branco, a dois passos do Marquês de Pombal (imagens a cores). Apenas um entre milhares de edifícios desse período - matricial no urbanismo de Lisboa -, que literalmente se esboroam perante a calma - e a indiferença - olímpica das nossas instituições.
Por cá, a arquitectura da transição dos séculos XIX para XX é tratada com a sensibilidade que sabemos. Como o n.º 25 da Rua Camilo Castelo Branco, a dois passos do Marquês de Pombal (imagens a cores). Apenas um entre milhares de edifícios desse período - matricial no urbanismo de Lisboa -, que literalmente se esboroam perante a calma - e a indiferença - olímpica das nossas instituições.
Créditos imagens a preto e branco: Rafael Masó, retratado também durante uma viagem a Veneza, em 1912; Centro de Documentação do Col-legi d’Arquitectes de Catalunya
Chegado por email:
GABINETE VEREADORES CIDADÃOS POR LISBOA
COMUNICADO DE IMPRENSA
Os vereadores do gabinete Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta e Manuel João Ramos, apresentaram para agendamento da reunião do executivo do próximo dia 3 de Janeiro, quatro novas propostas.
Foi ainda submetida novamente uma proposta adiada de reuniões anteriores.
Juntam-se em anexo as propostas
NOVAS PROPOSTAS:
P34-17R Pavilhão Portugal
P33-17R Mercados
P36-17R Alameda Universitária
P35-17R Sete Rios Peões
NOVO AGENDAMENTO DE PROPOSTAS
Metodologia valores de solos - 560/07
Esta proposta foi pela primeira vez apresentada em 12 de Dezembro
Das propostas CPL em agenda salientamos:
1 - Pavilhão de Portugal – abertura e usufruto público
Considerando que:
O Pavilhão de Portugal no Parque das Nações da autoria de Álvaro Siza Vieira, tendo sido concebido como área de exposição e permitindo a adaptação a funções museológicas e culturais, encontra-se fechado à utilização pública, para além da realização de eventos esporádicos, sendo incompreensível a sua tão escassa utilização actual.
Propõe-se que a CML defina uma estratégia de actuação com vista à adaptação, abertura e fruição pública do Pavilhão de Portugal, sendo possível instalar no pavilhão a colecção de Design Francisco Capelo, adquirida pelo município com o objectivo de ser publicamente exibida, colecção que a CML acaba de desistir de instalar no Bairro Alto, no Palácio de Santa Catarina. Recorda-se ainda que, não existe na cidade de Lisboa (nem no país) um espaço cultural dedicado ao urbanismo e à arquitectura, com mostras permanentes e debates sistemáticos sobre os projectos urbanos e arquitectónicos e possibilidades de divulgação e participação pública nos mesmos.
O Pavilhão de Portugal reúne condições excepcionais para este efeito, que aliás esteve presente na sua concepção original.
2- Mercados - Revitalização do comércio livre de rua
Considerando que o encerramento dos antigos mercados de rua, a pretexto da higienização dos espaços públicos, coincidiu com a criação de grandes espaços comerciais que, para além de terem causado graves perturbações no pequeno comercio tradicional urbano, criaram hábitos de dependência da viatura automóvel na população, propõe-se que a CML delibere promover uma politica de revitalização do comércio livre de rua nos vários bairros da cidade de Lisboa, promovendo ainda, através de mercados livres temáticos, valorizar o espaço pedonal da Praça da Figueira, fazendo assim reviver uma tradição antiga da cidade que terminou com a demolição do mercado coberto em 1949, assim como da área do Martim Moniz.
3- Situação da Alameda Universitária (Cidade Universitária)
Considerando os graves problemas que se verificam na Alameda da Universidade, os quais já se arrastam há diversos anos, relativamente a situações de pavimentação e ordenamento, e o estado degradado dos acessos e as suas consequências para a circulação pedonal, além da ausência de ordenamento paisagístico, propõe-se que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, que os serviços informem a vereação sobre os projectos que pretendem vir a desenvolver para a Alameda Universitária.
4- Sete Rios Peões - Problemas com a circulação pedonal
Considerando os problemas relacionados com a insegurança dos peões na área envolvente do Jardim Zoológico (Sete-Rios), com frequentes e perigosas travessias de peões em zonas de exclusiva circulação automóvel como a curva na entrada do Eixo Norte-Sul (saída da Av. Forças Armadas), junto às Twin Towers, por baixo da Av. dos Combatentes junto à embaixada dos EUA e da urbanização das Laranjeiras, referenciados pelos Cidadãos por Lisboa durante a campanha eleitoral, bem como todo o estado de abandono em que se encontra a área referida, propõe-se que a Câmara Municipal de Lisboa delibere que os serviços competentes executem, com carácter de urgência, um plano que salvaguarde a circulação e a valorização pedonal, e que promova a segurança nas áreas referidas.
Cumprimentos,
Luisa Jacobetty
Pelos Cidadãos por Lisboa
Gabinete dos vereadores
Helena Roseta e Manuel João Ramos
COMUNICADO DE IMPRENSA
Os vereadores do gabinete Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta e Manuel João Ramos, apresentaram para agendamento da reunião do executivo do próximo dia 3 de Janeiro, quatro novas propostas.
Foi ainda submetida novamente uma proposta adiada de reuniões anteriores.
Juntam-se em anexo as propostas
NOVAS PROPOSTAS:
P34-17R Pavilhão Portugal
P33-17R Mercados
P36-17R Alameda Universitária
P35-17R Sete Rios Peões
NOVO AGENDAMENTO DE PROPOSTAS
Metodologia valores de solos - 560/07
Esta proposta foi pela primeira vez apresentada em 12 de Dezembro
Das propostas CPL em agenda salientamos:
1 - Pavilhão de Portugal – abertura e usufruto público
Considerando que:
O Pavilhão de Portugal no Parque das Nações da autoria de Álvaro Siza Vieira, tendo sido concebido como área de exposição e permitindo a adaptação a funções museológicas e culturais, encontra-se fechado à utilização pública, para além da realização de eventos esporádicos, sendo incompreensível a sua tão escassa utilização actual.
Propõe-se que a CML defina uma estratégia de actuação com vista à adaptação, abertura e fruição pública do Pavilhão de Portugal, sendo possível instalar no pavilhão a colecção de Design Francisco Capelo, adquirida pelo município com o objectivo de ser publicamente exibida, colecção que a CML acaba de desistir de instalar no Bairro Alto, no Palácio de Santa Catarina. Recorda-se ainda que, não existe na cidade de Lisboa (nem no país) um espaço cultural dedicado ao urbanismo e à arquitectura, com mostras permanentes e debates sistemáticos sobre os projectos urbanos e arquitectónicos e possibilidades de divulgação e participação pública nos mesmos.
O Pavilhão de Portugal reúne condições excepcionais para este efeito, que aliás esteve presente na sua concepção original.
2- Mercados - Revitalização do comércio livre de rua
Considerando que o encerramento dos antigos mercados de rua, a pretexto da higienização dos espaços públicos, coincidiu com a criação de grandes espaços comerciais que, para além de terem causado graves perturbações no pequeno comercio tradicional urbano, criaram hábitos de dependência da viatura automóvel na população, propõe-se que a CML delibere promover uma politica de revitalização do comércio livre de rua nos vários bairros da cidade de Lisboa, promovendo ainda, através de mercados livres temáticos, valorizar o espaço pedonal da Praça da Figueira, fazendo assim reviver uma tradição antiga da cidade que terminou com a demolição do mercado coberto em 1949, assim como da área do Martim Moniz.
3- Situação da Alameda Universitária (Cidade Universitária)
Considerando os graves problemas que se verificam na Alameda da Universidade, os quais já se arrastam há diversos anos, relativamente a situações de pavimentação e ordenamento, e o estado degradado dos acessos e as suas consequências para a circulação pedonal, além da ausência de ordenamento paisagístico, propõe-se que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, que os serviços informem a vereação sobre os projectos que pretendem vir a desenvolver para a Alameda Universitária.
4- Sete Rios Peões - Problemas com a circulação pedonal
Considerando os problemas relacionados com a insegurança dos peões na área envolvente do Jardim Zoológico (Sete-Rios), com frequentes e perigosas travessias de peões em zonas de exclusiva circulação automóvel como a curva na entrada do Eixo Norte-Sul (saída da Av. Forças Armadas), junto às Twin Towers, por baixo da Av. dos Combatentes junto à embaixada dos EUA e da urbanização das Laranjeiras, referenciados pelos Cidadãos por Lisboa durante a campanha eleitoral, bem como todo o estado de abandono em que se encontra a área referida, propõe-se que a Câmara Municipal de Lisboa delibere que os serviços competentes executem, com carácter de urgência, um plano que salvaguarde a circulação e a valorização pedonal, e que promova a segurança nas áreas referidas.
Cumprimentos,
Luisa Jacobetty
Pelos Cidadãos por Lisboa
Gabinete dos vereadores
Helena Roseta e Manuel João Ramos
Concurso para a reposição do Cais das Colunas
Concurso para a reposição do Cais das Colunas Caixa de entrada
D.R. n.º 248, Série II de 2007-12-26
Metropolitano de Lisboa, E. P.
D.R. n.º 248, Série II de 2007-12-26
Metropolitano de Lisboa, E. P.
Lixo
Novo Aeroporto: Decisão derrapou para novo ano, depois de se ter tornado tema político incontornável em 2007
In Sol Online (27/12/2007)
«A decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa deverá ser tomada, finalmente, em 2008, depois de um ano em que o tema se tornou politicamente incontornável e o Governo foi obrigado a recuar, pela chamada sociedade civil
A escolha da Ota para a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa foi confirmada em conselho de ministros a 22 de Julho de 1999, mas o relançamento do projecto, orçado em 3.100 milhões de euros, foi feito pelo actual Governo, que fixou 2017 como prazo para a entrada em funcionamento da nova infra-estrutura.
No entanto, em Março deste ano, quando a construção do novo aeroporto na Ota já era tida como certa, a polémica em torno da localização instalou-se, com os partidos da direita a questionar se a Ota seria a melhor solução técnica e económica e a esquerda preocupada com o financiamento.
O abate de cerca de 5.000 sobreiros, a movimentação de 50 milhões de metros cúbicos de terra, o desvio da Ribeira do Alvarinho e a necessidade de expropriar 1.270 hectares, foram algumas falhas apontadas à Ota.
Confrontado com estas críticas, o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, manteve-se firme em defesa da construção do novo aeroporto na Ota, afirmando tratar-se de uma «opção viável», de «um projecto sustentável tecnicamente».
«Não tenho nenhuma obsessão senão resolver um problema», afirmou o ministro das Obras Públicas, em resposta às críticas da oposição, que o acusavam de ter uma «obsessão» pela localização do novo aeroporto na Ota.
A polémica em torno da localização subiu de tom quando, em Maio, durante um almoço promovido pela Ordem dos Economistas, Mário Lino afirmou que a margem Sul do Tejo era «um deserto».
«O que eu acho que é faraónico é construir um aeroporto na margem Sul, onde não há gente, não há escolas, não há hospitais, não há indústria, não há comércio, não há hotéis», afirmou Mário Lino, acrescentando que todos os especialistas que ouviu sobre esta localização lhe disseram «na margem Sul 'jamais'». (...)
A decisão final sobre a localização deverá agora ser conhecida no início do próximo ano.
Lusa / SOL»
O que eu acho é que se o aeroporto for a sul do Tejo o mínimo que o MOPTC tem a fazer é pedir a demissão.
«A decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa deverá ser tomada, finalmente, em 2008, depois de um ano em que o tema se tornou politicamente incontornável e o Governo foi obrigado a recuar, pela chamada sociedade civil
A escolha da Ota para a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa foi confirmada em conselho de ministros a 22 de Julho de 1999, mas o relançamento do projecto, orçado em 3.100 milhões de euros, foi feito pelo actual Governo, que fixou 2017 como prazo para a entrada em funcionamento da nova infra-estrutura.
No entanto, em Março deste ano, quando a construção do novo aeroporto na Ota já era tida como certa, a polémica em torno da localização instalou-se, com os partidos da direita a questionar se a Ota seria a melhor solução técnica e económica e a esquerda preocupada com o financiamento.
O abate de cerca de 5.000 sobreiros, a movimentação de 50 milhões de metros cúbicos de terra, o desvio da Ribeira do Alvarinho e a necessidade de expropriar 1.270 hectares, foram algumas falhas apontadas à Ota.
Confrontado com estas críticas, o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, manteve-se firme em defesa da construção do novo aeroporto na Ota, afirmando tratar-se de uma «opção viável», de «um projecto sustentável tecnicamente».
«Não tenho nenhuma obsessão senão resolver um problema», afirmou o ministro das Obras Públicas, em resposta às críticas da oposição, que o acusavam de ter uma «obsessão» pela localização do novo aeroporto na Ota.
A polémica em torno da localização subiu de tom quando, em Maio, durante um almoço promovido pela Ordem dos Economistas, Mário Lino afirmou que a margem Sul do Tejo era «um deserto».
«O que eu acho que é faraónico é construir um aeroporto na margem Sul, onde não há gente, não há escolas, não há hospitais, não há indústria, não há comércio, não há hotéis», afirmou Mário Lino, acrescentando que todos os especialistas que ouviu sobre esta localização lhe disseram «na margem Sul 'jamais'». (...)
A decisão final sobre a localização deverá agora ser conhecida no início do próximo ano.
Lusa / SOL»
O que eu acho é que se o aeroporto for a sul do Tejo o mínimo que o MOPTC tem a fazer é pedir a demissão.
25/12/2007
Talvez......
Fotografia: Dorothea Lange, 1936
........nesta quadra de excessos, seja bom
relembrar, por a nossa cidade e esse mundo,
os muitos.........que pouco ou nada tiveram.
24/12/2007
23/12/2007
21/12/2007
Um hospital no centro da Capital
In Notícias da Manhã (21/12/2007)
Vasco Lopes
«Na última reunião do ano da Assembleia Metropolitana de Lisboa, a Saúde foi um dos principais temas em debate, tendo estado na origem mesmo de alguns momentos «quentes». Tudo começou com o primeiro ponto do Período Antes da Ordem do Dia, a qual foi apresentada pela CDU, que dizia respeito a uma nota de preocupação sobre o futuro da rede hospitalar do centro de Lisboa a partir do momento em que for construído o novo Hospital Todos os Santos, na zona oriental da cidade; note-se que a construção deste novo hospital foi aprovada na terça-feira pela Assembleia Municipal de Lisboa, sendo que, na altura, vários deputados municipais mostraram-se apreensivos quanto à possibilidade de a nova unidade levar ao fecho dos hospitais dos Capuchos, Desterro, São José e Curry Cabral.
HOSPITAL DE RETAGUARDA
“Por um lado, a CDU congratula-se com a construção do novo Hospital de Todos os Santos”, começou por dizer o deputado comunista, João Saraiva, um dos eleitos da Assembleia Municipal de Lisboa que, na última reunião deste órgão, questionou o executivo camarário. “Mas deixamos também uma nota de preocupação, uma vez que não sabemos ainda que hospitais irão ser substituídos pelo de Todos os Santos”, acrescentou ainda, antes de lançar o repto: “Dado que os hospitais da zona central da cidade servem uma população extremamente envelhecida, vamos fazer pressão para que seja mantido uma destas unidades, a servir de retaguarda”. Por fim, João Saraiva disse desejar saber “o que acontecerá aos hospitais que serão desactivados, sendo que a CDU recusa qualquer acto de especulação imobiliária”.
MENOS 1200 CAMAS
Modesto Navarro, outro dos eleitos da CDU, em Lisboa, frisou que “os hospitais de São José, Capuchos, Desterro e Curry Cabral totalizam duas mil camas, ao passo que o de Todos os Santos terá apenas 800 - que, ainda por cima, numa zona mais longínqua para as populações do centro”. Já José Roque Alexandre, eleito em Lisboa pelo PS, mostrou-se de acordo “com a manutenção de um dos hospitais do centro para servir de retaguarda às pessoas com menor mobilidade”, mas lembrou que “os Capuchos, São José e o Desterro não são unidades feitas de raíz, mas sim antigos conventos adaptados”. Esta moção foi aprovada pelas bancadas da CDU, PS, PSD e do movimento Isaltino - Oeiras Mais À Frente (IOMAF); já o BE optou por abster-se.
-------------------------
Momentos de tensão
No decorrer da discussão sobre o futuro dos hospitais, veio à baila a questão do Instituto Português de Oncologia (IPO), cuja mudança de instalações (que, aliás, também figurava na moção da CDU) deu origem a algumas trocas de palavras bastante acesas. Foi João Saraiva quem levantou a questão, mencionando “a saída do IPO de Lisboa”; porém, esta expressão indignou Britaldo Rodrigues, o único deputado metropolitano do IOMAF, que lembrou “que o que esteve em causa anteriormente foi a mudança do IPO de Lisboa para Oeiras - e Oeiras ainda pertence à Área Metropolitana de Lisboa”.
Mais adiante, André Beja, eleito pelo BE por Sintra, mostrou-se satisfeito com a possibilidade de o IPO ser transferido das suas actuais instalações, na Praça de Espanha, para a zona do Parque da Bela Vista. Também o socialista José Roque Alexandre se mostrou de acordo com esta mudança, sublinhando que “uma das grandes valências do IPO é a área científica e o espaço actual não serve os objectivos do instituto”.
Vários deputados discorreram sobre o assunto, mas foi o comunista António Modesto Navarro quem se mostrou mais critico à mudança, fazendo, inclusivamente, um ataque cerradíssimo ao Bloco de Esquerda: “Antes do acordo de coligação com o PS na Câmara de Lisboa, o BE era frontalmente contra a mudança do IPO. Relembro que há um estudo rigorosissímo que indica que o IPO deve ser remodelado sector a sector, mantendo-se no mesmo local, mas o que o Bloco vem defender é a sua mudança para uma zona verde”.
Anunciando o seu “repúdio por estas declarações”, João Amaral, do BE, respondeu a Modesto Navarro, relembrando que, “o Bloco fez apenas um acordo pós-eleitoral com o PS, mas manteve todo o seu programa eleitoral, ao passo que, na época de João Soares, a CDU esteve coligada com os socialistas”.
De imediato, Modesto Navarro levantou-se furioso e, reclamando a defesa da sua honra, voltou a fazer uso da palavra para novo contra-ataque: “Em coligação com o PS, fizemos muito por Lisboa, que estava uma desgraça depois da época de Cruz Abecassis (ndr: que terminou em 1989; estas palavras geraram grandes protestos da bancada do PSD). Vocês (BE) têm problemas graves, mas vão ter que nos aguentar. Além do mais, a CDU foi o primeiro partido a ser convidado para fazer coligação com o PS depois da últimas eleições, mas nós recusámos, ao passo que o BE quis ficar com os restos”. O presidente da Assembleia Metropolitana, João Taborda Serrano, serenou os ânimos e encerrou a troca de acusações. Porém, sobre o tema do IPO, a bancada bloquista não se livrou de mais criticas, desta vez, da parte de Victor Gonçalves, do PSD de Lisboa: “A Câmara ofereceu um terreno para o IPO no local errado. O que é certo é que, com esta localização, o BE esqueceu uma parcela do Plano Verde, da autoria do arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles, e que o Bloco tanto defendeu”. »
Curiosa, esta discussão sobre o sexo dos anjos.
Vasco Lopes
«Na última reunião do ano da Assembleia Metropolitana de Lisboa, a Saúde foi um dos principais temas em debate, tendo estado na origem mesmo de alguns momentos «quentes». Tudo começou com o primeiro ponto do Período Antes da Ordem do Dia, a qual foi apresentada pela CDU, que dizia respeito a uma nota de preocupação sobre o futuro da rede hospitalar do centro de Lisboa a partir do momento em que for construído o novo Hospital Todos os Santos, na zona oriental da cidade; note-se que a construção deste novo hospital foi aprovada na terça-feira pela Assembleia Municipal de Lisboa, sendo que, na altura, vários deputados municipais mostraram-se apreensivos quanto à possibilidade de a nova unidade levar ao fecho dos hospitais dos Capuchos, Desterro, São José e Curry Cabral.
HOSPITAL DE RETAGUARDA
“Por um lado, a CDU congratula-se com a construção do novo Hospital de Todos os Santos”, começou por dizer o deputado comunista, João Saraiva, um dos eleitos da Assembleia Municipal de Lisboa que, na última reunião deste órgão, questionou o executivo camarário. “Mas deixamos também uma nota de preocupação, uma vez que não sabemos ainda que hospitais irão ser substituídos pelo de Todos os Santos”, acrescentou ainda, antes de lançar o repto: “Dado que os hospitais da zona central da cidade servem uma população extremamente envelhecida, vamos fazer pressão para que seja mantido uma destas unidades, a servir de retaguarda”. Por fim, João Saraiva disse desejar saber “o que acontecerá aos hospitais que serão desactivados, sendo que a CDU recusa qualquer acto de especulação imobiliária”.
MENOS 1200 CAMAS
Modesto Navarro, outro dos eleitos da CDU, em Lisboa, frisou que “os hospitais de São José, Capuchos, Desterro e Curry Cabral totalizam duas mil camas, ao passo que o de Todos os Santos terá apenas 800 - que, ainda por cima, numa zona mais longínqua para as populações do centro”. Já José Roque Alexandre, eleito em Lisboa pelo PS, mostrou-se de acordo “com a manutenção de um dos hospitais do centro para servir de retaguarda às pessoas com menor mobilidade”, mas lembrou que “os Capuchos, São José e o Desterro não são unidades feitas de raíz, mas sim antigos conventos adaptados”. Esta moção foi aprovada pelas bancadas da CDU, PS, PSD e do movimento Isaltino - Oeiras Mais À Frente (IOMAF); já o BE optou por abster-se.
-------------------------
Momentos de tensão
No decorrer da discussão sobre o futuro dos hospitais, veio à baila a questão do Instituto Português de Oncologia (IPO), cuja mudança de instalações (que, aliás, também figurava na moção da CDU) deu origem a algumas trocas de palavras bastante acesas. Foi João Saraiva quem levantou a questão, mencionando “a saída do IPO de Lisboa”; porém, esta expressão indignou Britaldo Rodrigues, o único deputado metropolitano do IOMAF, que lembrou “que o que esteve em causa anteriormente foi a mudança do IPO de Lisboa para Oeiras - e Oeiras ainda pertence à Área Metropolitana de Lisboa”.
Mais adiante, André Beja, eleito pelo BE por Sintra, mostrou-se satisfeito com a possibilidade de o IPO ser transferido das suas actuais instalações, na Praça de Espanha, para a zona do Parque da Bela Vista. Também o socialista José Roque Alexandre se mostrou de acordo com esta mudança, sublinhando que “uma das grandes valências do IPO é a área científica e o espaço actual não serve os objectivos do instituto”.
Vários deputados discorreram sobre o assunto, mas foi o comunista António Modesto Navarro quem se mostrou mais critico à mudança, fazendo, inclusivamente, um ataque cerradíssimo ao Bloco de Esquerda: “Antes do acordo de coligação com o PS na Câmara de Lisboa, o BE era frontalmente contra a mudança do IPO. Relembro que há um estudo rigorosissímo que indica que o IPO deve ser remodelado sector a sector, mantendo-se no mesmo local, mas o que o Bloco vem defender é a sua mudança para uma zona verde”.
Anunciando o seu “repúdio por estas declarações”, João Amaral, do BE, respondeu a Modesto Navarro, relembrando que, “o Bloco fez apenas um acordo pós-eleitoral com o PS, mas manteve todo o seu programa eleitoral, ao passo que, na época de João Soares, a CDU esteve coligada com os socialistas”.
De imediato, Modesto Navarro levantou-se furioso e, reclamando a defesa da sua honra, voltou a fazer uso da palavra para novo contra-ataque: “Em coligação com o PS, fizemos muito por Lisboa, que estava uma desgraça depois da época de Cruz Abecassis (ndr: que terminou em 1989; estas palavras geraram grandes protestos da bancada do PSD). Vocês (BE) têm problemas graves, mas vão ter que nos aguentar. Além do mais, a CDU foi o primeiro partido a ser convidado para fazer coligação com o PS depois da últimas eleições, mas nós recusámos, ao passo que o BE quis ficar com os restos”. O presidente da Assembleia Metropolitana, João Taborda Serrano, serenou os ânimos e encerrou a troca de acusações. Porém, sobre o tema do IPO, a bancada bloquista não se livrou de mais criticas, desta vez, da parte de Victor Gonçalves, do PSD de Lisboa: “A Câmara ofereceu um terreno para o IPO no local errado. O que é certo é que, com esta localização, o BE esqueceu uma parcela do Plano Verde, da autoria do arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles, e que o Bloco tanto defendeu”. »
Curiosa, esta discussão sobre o sexo dos anjos.
Chegado por email: (2)
Outra questão que me preocupa, é o destino a dar ao terreno da EPUL, sito na Damasceno Monteiro, frente ao número 38.
Até ao momento não consegui qualquer informação sobre a construção que aí poderá surgir e penso (eu e muitos outros munícipes) que esse sim seria o local para a construção do Silo desde que este não ultrapassa-se o nível da rua e contemplasse espaços de lazer.
A assembleia de Freguesia é o local ideal para debater estas questões, pelo que, lanço o convite à participação de todos e todas nesta actividade da Junta de Freguesia da Graça. Próxima Reunião: 21 de Dezembro de 2007 Peço também a vossa atenção para o lançamento e participação do/no debate sobre estas novas “obras da/para a cidade”
Grata pela atenção
Cátia Maciel
Até ao momento não consegui qualquer informação sobre a construção que aí poderá surgir e penso (eu e muitos outros munícipes) que esse sim seria o local para a construção do Silo desde que este não ultrapassa-se o nível da rua e contemplasse espaços de lazer.
A assembleia de Freguesia é o local ideal para debater estas questões, pelo que, lanço o convite à participação de todos e todas nesta actividade da Junta de Freguesia da Graça. Próxima Reunião: 21 de Dezembro de 2007 Peço também a vossa atenção para o lançamento e participação do/no debate sobre estas novas “obras da/para a cidade”
Grata pela atenção
Cátia Maciel
Chegado por email: (1)
Boa tarde,
Gostaria de colocar à vossa consideração as minhas dúvidas e considerações, relativas a duas obras "previstas" para a freguesia da Graça em Lisboa.
A primeira é o Silo-auto a construir entre a Rua Damasceno Monteiro e a calçada do Monte, na Freguesia da Graça, em Lisboa.
Pelo que me foi possível perceber, este terreno - que poderia ser um excelente jardim - foi sempre negligenciado pela Autarquia e Junta de Freguesia até que foi doado pela CML à EMEL como forma de pagar dívidas da primeira entidade à segunda (ver proposta PROPOSTA Nº. 241/03 em www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/241.doc).
Questiono a validade desta “doação” de um espaço de utilização pública a uma empresa privada sem a prévia consulta dos munícipes?
É de referenciar que este espaço e a única área verde de que dispõe os moradores, dado que todos os outros espaços públicos, apesar de alguns serem jardins, contam apenas com algumas árvores e muito cimento ou calçada portuguesa.
No jardim abandonado, os moradores da freguesia cultivavam as suas "hortas urbanas" - que aliás é uma característica comum a todas as cidades onde vivem portugueses e uma prática a incentivar - mas foram destruídas com a recente "limpeza" do jardim. Desapareceram as hortas mas ficaram as seringas e outros desperdicios potencialmente perigosos.
Actualmente, o trabalho de plantação de uma horta urbana biológica, foi reiniciado por um grupo de pessoas empenhadas e já é possível – apesar de condicionamentos como a falta de água - ver os seus resultados.
No jardim - convertido em horta - existem ainda 3 pinheiros mansos e algumas oliveiras sendo perfeitamente viável o seu aproveitamento como área verde. Poderia esta iniciativa ser potenciada, de forma lúdica e pedagogica, em prol dos moradores e crianças da freguesia?
Mas, voltando ao Silo a ser construído como pagamento de uma dívida da CML à EMEL... o que mais me preocupa é o projecto existente. Pelo que se pode verificar em http://arquitectos.pt/documentos/1163775515M1yHF3bu9Ug27BL5.pdf (a partir da página 86), o "novo edifício" – se a proposta aprovada for a que consta do link refeenciado - poderá danificar irremediavelmente o património arquitectónico de uma freguesia já tão desvirtuada.
Os exemplos máximos da falta de atenção pelo seu património da Graça é o estado de degradação dos seus edifícios históricos e a total destruição arquitectónica protagonizada pelos edifícios do final da própria Damasceno Monteiro.
Segundo as mais variadas fontes, o Silo vai mesmo avançar:
28 de Janeiro de 2005 - in: http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=8124&id_categoria=11, pode-se ler “O silo da Damasceno Monteiro, com capacidade para 240 lugares, encontra-se já adjudicado (...)”
14 de Setembro de 2005: No Documento, Alvaro_Castro_Politica_Transportes_CML_14-09-2005 (página 18), pode-se visualizar a localização dos futuros silos de Lisboa: http://lisboaenova.org/pagina/images/stories/Conferencias/Setembro_2005/dia_14/Alvaro_Castro_Politica_Transportes_CML_14-09-2005_parte2.pdf
6 de Janeiro de 2007 - in: http://jf-graca.homelinux.com, pode-se ler “A Vereadora Marina Ferreira realizou uma visita à freguesia da Graça, no passado dia 1 de Fevereiro, tomando conhecimento directo de alguns dos problemas da freguesia. Uma das questões reporta ao estado das passadeiras e da sinalização viária, para a qual a Câmara procurará dar resposta. A Vereadora assumiu como prioridade a construção do silo de Estacionamento na Rua Damasceno Monteiro, bem como o apoio à proposta da Junta para a celebração de um protocolo que permita o estacionamento público automóvel na Parada do Quartel da Graça.”
A empresa Real Town Planning apresenta no seu Portfólio o Silo da Graça como um dos seus projectos: http://www.realtownplanning.pt/8864/index.html?*session*id*key*=*session*id*val*
Não posso deixar de questionar se o silo irá, realmente, resolver os problemas de estacionamento da Graça ou se - como acontece noutros parques da cidade - os moradores vão continuar a estacionar em ruas e vielas devido aos elevados preços do estacionamento subterrâneo, mantendo-se o parque parcialmente vazio?
(...)
Gostaria de colocar à vossa consideração as minhas dúvidas e considerações, relativas a duas obras "previstas" para a freguesia da Graça em Lisboa.
A primeira é o Silo-auto a construir entre a Rua Damasceno Monteiro e a calçada do Monte, na Freguesia da Graça, em Lisboa.
Pelo que me foi possível perceber, este terreno - que poderia ser um excelente jardim - foi sempre negligenciado pela Autarquia e Junta de Freguesia até que foi doado pela CML à EMEL como forma de pagar dívidas da primeira entidade à segunda (ver proposta PROPOSTA Nº. 241/03 em www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/241.doc).
Questiono a validade desta “doação” de um espaço de utilização pública a uma empresa privada sem a prévia consulta dos munícipes?
É de referenciar que este espaço e a única área verde de que dispõe os moradores, dado que todos os outros espaços públicos, apesar de alguns serem jardins, contam apenas com algumas árvores e muito cimento ou calçada portuguesa.
No jardim abandonado, os moradores da freguesia cultivavam as suas "hortas urbanas" - que aliás é uma característica comum a todas as cidades onde vivem portugueses e uma prática a incentivar - mas foram destruídas com a recente "limpeza" do jardim. Desapareceram as hortas mas ficaram as seringas e outros desperdicios potencialmente perigosos.
Actualmente, o trabalho de plantação de uma horta urbana biológica, foi reiniciado por um grupo de pessoas empenhadas e já é possível – apesar de condicionamentos como a falta de água - ver os seus resultados.
No jardim - convertido em horta - existem ainda 3 pinheiros mansos e algumas oliveiras sendo perfeitamente viável o seu aproveitamento como área verde. Poderia esta iniciativa ser potenciada, de forma lúdica e pedagogica, em prol dos moradores e crianças da freguesia?
Mas, voltando ao Silo a ser construído como pagamento de uma dívida da CML à EMEL... o que mais me preocupa é o projecto existente. Pelo que se pode verificar em http://arquitectos.pt/documentos/1163775515M1yHF3bu9Ug27BL5.pdf (a partir da página 86), o "novo edifício" – se a proposta aprovada for a que consta do link refeenciado - poderá danificar irremediavelmente o património arquitectónico de uma freguesia já tão desvirtuada.
Os exemplos máximos da falta de atenção pelo seu património da Graça é o estado de degradação dos seus edifícios históricos e a total destruição arquitectónica protagonizada pelos edifícios do final da própria Damasceno Monteiro.
Segundo as mais variadas fontes, o Silo vai mesmo avançar:
28 de Janeiro de 2005 - in: http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=8124&id_categoria=11, pode-se ler “O silo da Damasceno Monteiro, com capacidade para 240 lugares, encontra-se já adjudicado (...)”
14 de Setembro de 2005: No Documento, Alvaro_Castro_Politica_Transportes_CML_14-09-2005 (página 18), pode-se visualizar a localização dos futuros silos de Lisboa: http://lisboaenova.org/pagina/images/stories/Conferencias/Setembro_2005/dia_14/Alvaro_Castro_Politica_Transportes_CML_14-09-2005_parte2.pdf
6 de Janeiro de 2007 - in: http://jf-graca.homelinux.com, pode-se ler “A Vereadora Marina Ferreira realizou uma visita à freguesia da Graça, no passado dia 1 de Fevereiro, tomando conhecimento directo de alguns dos problemas da freguesia. Uma das questões reporta ao estado das passadeiras e da sinalização viária, para a qual a Câmara procurará dar resposta. A Vereadora assumiu como prioridade a construção do silo de Estacionamento na Rua Damasceno Monteiro, bem como o apoio à proposta da Junta para a celebração de um protocolo que permita o estacionamento público automóvel na Parada do Quartel da Graça.”
A empresa Real Town Planning apresenta no seu Portfólio o Silo da Graça como um dos seus projectos: http://www.realtownplanning.pt/8864/index.html?*session*id*key*=*session*id*val*
Não posso deixar de questionar se o silo irá, realmente, resolver os problemas de estacionamento da Graça ou se - como acontece noutros parques da cidade - os moradores vão continuar a estacionar em ruas e vielas devido aos elevados preços do estacionamento subterrâneo, mantendo-se o parque parcialmente vazio?
(...)
CÂMARAS DE VIDEO
vamos a perder os complexos: as câmaras video desde que devidamente calibradas e com regras transparentes de uso e controlo são um excelente meio de fiscalização e inibição de comportamentos delinquentes e transgressivos. Não é a salvação que faltava, mas podem ser mais um meio importante.
Afinal, nas cidades onde são vulgares (Londres, Amersterdão.....), não constam movimentos de nenhum tipo e de nehuma força social ou política contra elas.
VAMOS A ISSO, pela disseminação por muitos outros locais: bairro alto à cabeça, 24 Julho, docas, etc.
Nuno Caiado
Afinal, nas cidades onde são vulgares (Londres, Amersterdão.....), não constam movimentos de nenhum tipo e de nehuma força social ou política contra elas.
VAMOS A ISSO, pela disseminação por muitos outros locais: bairro alto à cabeça, 24 Julho, docas, etc.
Nuno Caiado
Moradores contra videovigilância nas ruas da Baixa Pombalina
In Diário de Notícias (21/12/2007)
«A Associação de Moradores da Baixa Pombalina (AMBP) está convencida de que o projecto de videovigilância que a Junta de Freguesia de São Nicolau quer instalar naquela zona de Lisboa será ineficaz no combate à criminalidade. "Os estudos feitos nas capitais europeias, nomeadamente em Inglaterra, demonstram que este modelo de segurança só funciona no início", defende Anabela Rocha, porta-voz da AMBP.
"O efeito dissuasor do crime acaba quando os criminosos percebem que não há mais detenções por causa das câmaras de videovigilância", esclarece a responsável. Tudo isto porque, segundo Anabela Rocha, os estudos feitos em Londres concluíram que o sistema tinha várias debilidades: "A captação de imagens para identificar os suspeitos não é clara", adverte a porta-voz da AMBP.
José Quadros, dirigente da Associação de Comerciantes da Baixa Pombalina, por seu turno, diz só ver vantagens na utilização de videovigilância para dissuadir o crime em Lisboa: "A polícia não tem meios para garantir a segurança e este sistema vai facilitar o seu trabalho não só na prevenção de assaltos como de actos vandalismo no mobiliário urbano e no património arquitectónico da cidade", remata. | - K.C. e PAULO SPRANGER-ARQUIVO DN (imagem)»
«A Associação de Moradores da Baixa Pombalina (AMBP) está convencida de que o projecto de videovigilância que a Junta de Freguesia de São Nicolau quer instalar naquela zona de Lisboa será ineficaz no combate à criminalidade. "Os estudos feitos nas capitais europeias, nomeadamente em Inglaterra, demonstram que este modelo de segurança só funciona no início", defende Anabela Rocha, porta-voz da AMBP.
"O efeito dissuasor do crime acaba quando os criminosos percebem que não há mais detenções por causa das câmaras de videovigilância", esclarece a responsável. Tudo isto porque, segundo Anabela Rocha, os estudos feitos em Londres concluíram que o sistema tinha várias debilidades: "A captação de imagens para identificar os suspeitos não é clara", adverte a porta-voz da AMBP.
José Quadros, dirigente da Associação de Comerciantes da Baixa Pombalina, por seu turno, diz só ver vantagens na utilização de videovigilância para dissuadir o crime em Lisboa: "A polícia não tem meios para garantir a segurança e este sistema vai facilitar o seu trabalho não só na prevenção de assaltos como de actos vandalismo no mobiliário urbano e no património arquitectónico da cidade", remata. | - K.C. e PAULO SPRANGER-ARQUIVO DN (imagem)»
20/12/2007
Cidadãos por Lisboa devolvem presentes de Natal da EMEL
In Sol Online / Lusa
«Os vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa devolveram hoje os presentes de Natal que a administração da EMEL lhes enviou, por considerarem «ridículo» que uma empresa municipal com «problemas financeiros» faça aquelas ofertas
«É ridículo, os vereadores não têm nada que ser presenteados pelas empresas municipais e ainda mais empresas com problemas financeiros», disse à Lusa a vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta.
Helena Roseta e Manuel João Ramos devolveram hoje as duas «caixas com vinhos e patés» que a administração da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) lhes enviou.
«É uma questão simbólica mas o simbolismo também é importante», afirmou. Contactada pela Lusa, fonte da empresa escusou-se a comentar o gesto dos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, limitando-se a esclarecer que foram enviados a todos os vereadores «mini-cabazes de Natal», contendo duas garrafas de vinho, bolachas, paté e chocolates.
Alguns directores municipais receberam também presentes, «mas mais pequenos», bem como os trabalhadores da empresa, esclareceu a mesma fonte.
Lusa/SOL»
Ou seja; o que faria se quem é multado pagasse as multas. Talvez oferecessem viagens a Bora-Bora, quem sabe. Estamos no Natal mas parece que estamos no Carnaval.
«Os vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa devolveram hoje os presentes de Natal que a administração da EMEL lhes enviou, por considerarem «ridículo» que uma empresa municipal com «problemas financeiros» faça aquelas ofertas
«É ridículo, os vereadores não têm nada que ser presenteados pelas empresas municipais e ainda mais empresas com problemas financeiros», disse à Lusa a vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta.
Helena Roseta e Manuel João Ramos devolveram hoje as duas «caixas com vinhos e patés» que a administração da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) lhes enviou.
«É uma questão simbólica mas o simbolismo também é importante», afirmou. Contactada pela Lusa, fonte da empresa escusou-se a comentar o gesto dos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, limitando-se a esclarecer que foram enviados a todos os vereadores «mini-cabazes de Natal», contendo duas garrafas de vinho, bolachas, paté e chocolates.
Alguns directores municipais receberam também presentes, «mas mais pequenos», bem como os trabalhadores da empresa, esclareceu a mesma fonte.
Lusa/SOL»
Ou seja; o que faria se quem é multado pagasse as multas. Talvez oferecessem viagens a Bora-Bora, quem sabe. Estamos no Natal mas parece que estamos no Carnaval.
Lisboa: MAI avalia projecto de videovigilância. Baixa vigiada
In Correio da Manhã (20/12/2007)
Sérgio Lemos
«A Junta de Freguesia de São Nicolau, em Lisboa, entregou na última terça-feira um projecto ao Ministério da Administração Interna para a instalação de videovigilância na Baixa de Lisboa. Rui Pereira vai estudar a proposta, que pretende instalar 32 câmaras de alta definição nas ruas da capital, que serão controladas pelo Comando Metropolitano da PSP de Lisboa. A junta está confiante num parecer positivo ao projecto, avaliado em quase 150 mil euros.
"A Baixa é um centro comercial a céu aberto onde passam cerca de 200 mil pessoas por dia. O objectivo deste projecto é fazer da Baixa o local mais seguro de Lisboa, pois não há dia em que não haja pessoas assaltadas ou que façam queixa na polícia”, explica ao CM António Manuel, presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau.
Criado pela empresa Key 4 Telecom durante o último ano e meio, este projecto pretende também ajudar as polícias. “As imagens recolhidas serão tratadas pelo Comando da PSP de Lisboa e servirão como meio complementar às investigações criminais. Por outro lado, a iniciativa servirá também para revitalizar o comércio”, diz António Manuel.
O respeito pela intimidade de quem mora nestas ruas (ver infografia) foi pensado ao pormenor. “Este sistema garante a não existência de imagens de locais privados, como portas e janelas de casas particulares.
O objectivo é também proteger a intimidade de cada um”, explica o presidente da junta ao CM, acrescentando que comerciantes, lojistas e turistas com quem já falou aplaudem a iniciativa.
RUAS QUE VÃO RECEBER CÂMARAS
Projecto de instalação das câmaras vai ser avaliado pelo Ministério da Administração Interna no início do próximo ano
Rua da Madalena,Rua dos Douradores,Rua dos Fanqueiros,Rua da Prata,Rua dos Correeiros,Rua da Assunção,Rua da Vitória,Rua de São Nicolau,Rua da Conceição,Rua dos Sapateiros,Rua Áurea,Rua do Crucifixo,Rua Nova do Almada,Rua de Santa Justa,Rua de São Julião,Rua do Comércio.»
Sérgio Lemos
«A Junta de Freguesia de São Nicolau, em Lisboa, entregou na última terça-feira um projecto ao Ministério da Administração Interna para a instalação de videovigilância na Baixa de Lisboa. Rui Pereira vai estudar a proposta, que pretende instalar 32 câmaras de alta definição nas ruas da capital, que serão controladas pelo Comando Metropolitano da PSP de Lisboa. A junta está confiante num parecer positivo ao projecto, avaliado em quase 150 mil euros.
"A Baixa é um centro comercial a céu aberto onde passam cerca de 200 mil pessoas por dia. O objectivo deste projecto é fazer da Baixa o local mais seguro de Lisboa, pois não há dia em que não haja pessoas assaltadas ou que façam queixa na polícia”, explica ao CM António Manuel, presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau.
Criado pela empresa Key 4 Telecom durante o último ano e meio, este projecto pretende também ajudar as polícias. “As imagens recolhidas serão tratadas pelo Comando da PSP de Lisboa e servirão como meio complementar às investigações criminais. Por outro lado, a iniciativa servirá também para revitalizar o comércio”, diz António Manuel.
O respeito pela intimidade de quem mora nestas ruas (ver infografia) foi pensado ao pormenor. “Este sistema garante a não existência de imagens de locais privados, como portas e janelas de casas particulares.
O objectivo é também proteger a intimidade de cada um”, explica o presidente da junta ao CM, acrescentando que comerciantes, lojistas e turistas com quem já falou aplaudem a iniciativa.
RUAS QUE VÃO RECEBER CÂMARAS
Projecto de instalação das câmaras vai ser avaliado pelo Ministério da Administração Interna no início do próximo ano
Rua da Madalena,Rua dos Douradores,Rua dos Fanqueiros,Rua da Prata,Rua dos Correeiros,Rua da Assunção,Rua da Vitória,Rua de São Nicolau,Rua da Conceição,Rua dos Sapateiros,Rua Áurea,Rua do Crucifixo,Rua Nova do Almada,Rua de Santa Justa,Rua de São Julião,Rua do Comércio.»
Câmara de Lisboa conclui em Janeiro a revisão do projecto da Baixa-Chiado
In Público (20/12/2007)
«O presidente da Câmara de Lisboa anunciou ontem, durante a inauguração do prolongamento do metro até Santa Apolónia, que a revisão do projecto de requalificação da Baixa-Chiado deverá estar concluída em Janeiro.
António Costa sublinhou a "urgência" de promover a "revitalização" desta zona da cidade, lembrando que no dia 12 de Maio se assinalam os 250 anos da aprovação do plano de reconstrução após o terramoto de 1755. Aproveitando a presença do primeiro-ministro na cerimónia, o autarca defendeu a libertação de "todos os pisos térreos" do Terreiro do Paço para "actividades que dêem vida à praça", como "restaurantes, cafetarias, actividades comerciais e hotéis".
José Sócrates respondeu ao seu antigo ministro que o Governo está "muito disponível para trabalhar na requalificação do Terreiro do Paço" com a Câmara de Lisboa. O primeiro-ministro defendeu ainda que a chegada do Metropolitano de Lisboa a Santa Apolónia é "uma oportunidade para tratar de algumas áreas nobres da cidade", como aquela se prolonga entre esta estação da Linha Azul e o Cais do Sodré.
O primeiro-ministro revelou que espera assinar no início de 2008 o acordo que vai "resolver de uma vez por todas o conflito histórico entre a administração central e a administração local sobre as zonas ribeirinhas". Trata-se, como António Costa já tinha anunciado em Novembro, de um acordo para delimitar quais as áreas de actividade portuária que continuarão sob a alçada da Administração do Porto de Lisboa e quais as que passarão a ser geridas pela Câmara de Lisboa. Ontem, durante a inauguração do novo troço da Linha Azul, o presidente da autarquia fez ainda saber que "para ajudar a quebrar o enguiço das obras na cidade de Lisboa" foi levantado o embargo que impedia o avanço dos trabalhos no interface de transportes do Cais do Sodré.
O embargo tinha sido decretado devido a uma ocupação indevida de terrenos municipais entretanto ultrapassada graças a uma permuta de terrenos com o metro.
A novidade foi recebida com aplausos pelos presentes na cerimónia e, segundo o presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, vai permitir que a obra seja retomada "a partir do início de Janeiro". O interface do Cais do Sodré, adiantou Joaquim Reis, deverá estar concluído em Setembro de 2008. I.B. »
«O presidente da Câmara de Lisboa anunciou ontem, durante a inauguração do prolongamento do metro até Santa Apolónia, que a revisão do projecto de requalificação da Baixa-Chiado deverá estar concluída em Janeiro.
António Costa sublinhou a "urgência" de promover a "revitalização" desta zona da cidade, lembrando que no dia 12 de Maio se assinalam os 250 anos da aprovação do plano de reconstrução após o terramoto de 1755. Aproveitando a presença do primeiro-ministro na cerimónia, o autarca defendeu a libertação de "todos os pisos térreos" do Terreiro do Paço para "actividades que dêem vida à praça", como "restaurantes, cafetarias, actividades comerciais e hotéis".
José Sócrates respondeu ao seu antigo ministro que o Governo está "muito disponível para trabalhar na requalificação do Terreiro do Paço" com a Câmara de Lisboa. O primeiro-ministro defendeu ainda que a chegada do Metropolitano de Lisboa a Santa Apolónia é "uma oportunidade para tratar de algumas áreas nobres da cidade", como aquela se prolonga entre esta estação da Linha Azul e o Cais do Sodré.
O primeiro-ministro revelou que espera assinar no início de 2008 o acordo que vai "resolver de uma vez por todas o conflito histórico entre a administração central e a administração local sobre as zonas ribeirinhas". Trata-se, como António Costa já tinha anunciado em Novembro, de um acordo para delimitar quais as áreas de actividade portuária que continuarão sob a alçada da Administração do Porto de Lisboa e quais as que passarão a ser geridas pela Câmara de Lisboa. Ontem, durante a inauguração do novo troço da Linha Azul, o presidente da autarquia fez ainda saber que "para ajudar a quebrar o enguiço das obras na cidade de Lisboa" foi levantado o embargo que impedia o avanço dos trabalhos no interface de transportes do Cais do Sodré.
O embargo tinha sido decretado devido a uma ocupação indevida de terrenos municipais entretanto ultrapassada graças a uma permuta de terrenos com o metro.
A novidade foi recebida com aplausos pelos presentes na cerimónia e, segundo o presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, vai permitir que a obra seja retomada "a partir do início de Janeiro". O interface do Cais do Sodré, adiantou Joaquim Reis, deverá estar concluído em Setembro de 2008. I.B. »
Finalmente, alguém tem a coragem de pôr o dedo nesta enorme ferida da Cidade
E foi o presidente da junta de freguesia local que levantou o dedo... Este meu amigo Vitor Agostinho sabe o que é melhor para a sua área, claro. E quantas vezes o nosso com-blogger arq. Alves Coelho já escreveu e já falou sobre este assunto? Eis o que o 'Público' de hoje escreve: «Freguesia quer Feira da Ladra requalificada - 20.12.2007 - A freguesia de São Vicente de Fora vai propor à Câmara de Lisboa a requalificação da Feira da Ladra e a criação de um mercado de cultura no espaço onde funcionou um mercado de peixe e legumes.Vítor Agostinho, presidente da Junta de Freguesia de São Vicente de Fora, disse que a recomendação, aprovada segunda-feira pela assembleia de freguesia, representa "uma aspiração de há muito" da junta de freguesia, que pretende ver aquele espaço "renovado e com uma vida diferente" (...)».
19/12/2007
Junto à Igreja de S. Tomás de Aquino, na Freguesia de São Domingos de Benfica
Há mais de 15 dias andarem a substitir os pilaretes junto da Igreja de S. Tomás de Aquino, na freguesia de São Domingos de Benfica. Eram de pedra, estavam todos partidos. Fizeram buracos, meteram cimento e pedras, enfiarem estes de metal. Depois vieram calcetar à volta dos novos pilaretes. Mas esqueceram-se de levar este montão de areia e pedras que juntaram junto da placa com o nome da rua, não fosse ela cair. Ficava mais aconchegadinha! Claro que estava mesmo a pedir chuva. E, não fosse bem junto dos santos, S. Pedro fez a vontade. Hoje este montão já está mais pequeno e se vier uma chuvada forte leva tudo. Entope a sarjeta mas não se gastou dinheiro a remover o entulho. Somos nós que pagamos. Não são os responsáveis por estes pequenos descuidos.
Cais das Colunas mesmo ali ao lado deste novo Metro: para quando?
Depois disto, é altura de recordar ao ministro Mário Lino isto que há tempos escrevi neste mesmo blog. É que o Cais das Colunas, cuja reposição foi prometida, era assim. A foto é de Eduardo Gageiro, como se sabe.
Lisboa agradece. E nós, aqui no Fórum, vamos estar atentos.
Vistoria banal não chega para dar segurança"
In Diário de Notícias (19/12/2007)
DANIEL LAM
RODRIGO CABRITA (imagem)
«O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e o presidente da administração do Metropolitano de Lisboa (ML), Joaquim Reis, garantiram ontem que o prolongamento da linha do comboio subterrâneo abre hoje ao serviço público "com todas as condições de segurança exigidas por lei". Reagiam às denúncias feitas ao DN pelo presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, sobre a "falta de testes e exercícios de segurança e de um simulacro".
Na sequência destas reacções, Fernando Curto afirma ao DN que a sua associação "não põe em causa a qualidade e a segurança da obra feita, mas sim a segurança que vai ser prestada à obra e às pessoas em caso de acidente".
Segundo referiu, "o que está previsto na lei em relação a uma obra destas é semelhante à obtenção de uma licença de utilização para um estabelecimento, que implica uma vistoria prévia efectuada pelos bombeiros. No fundo, trata-se de verificar uma check-list. Mas isso é uma vistoria banal que não chega para garantir a segurança de milhares de pessoas que vão utilizar aquela linha".
Na sua opinião, "a legislação deveria ser alterada, determinando que uma obra deste género só pudesse abrir ao serviço público depois de ali se efectuarem exercícios de socorro envolvendo diversos meios".
Por isso mesmo, defende que "deve realizar-se um simulacro de incêndio ou de outro tipo de acidente para os bombeiros do regimento de Lisboa passarem a conhecer esses novos espaços e receberem toda a informação necessária para poderem prestar o melhor socorro".
"Teste daqui a cinco meses"
Sobre estas questões, o presidente do ML, Joaquim Reis, declarou à Lusa que a lei não obriga à realização de qualquer simulacro. Mas disse que provavelmente será realizado um teste deste tipo dentro de "cinco ou seis meses" já com utilizadores.
O mesmo responsável garantiu que o novo troço foi submetido a todas as vistorias legalmente exigíveis, efectuadas pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, que é a entidade consignada na lei.
Especificou que a extensão até Santa Apolónia esteve sujeita a vistorias técnicas no sistema de incêndio e de coluna seca, nos postos de ventilação, no sistema de deslocamento do túnel, "que é o mais moderno em Portugal", e nas saídas de emergência.
"Nenhuma inconformidade"
"A última vistoria foi realizada quinta-feira e não foi levantada nenhuma inconformidade", fez questão de salientar Joaquim Reis.
Referindo-se às denúncias apresentadas por Fernando Curto, o presidente do ML lamenta que o representante dos bombeiros profissionais venha, por sistema, "na véspera de inaugurações de obras importantes como a Ponte Vasco da Gama ou o Túnel do Marquês, dizer que as obras não foram alvo das vistorias legais".
O administrador da empresa pública do comboio subterrâneo acrescentou que o túnel do Terreiro do Paço "é seguramente o mais seguro do País", contando com 670 estacas de protecção contra a ocorrência de um eventual sismo.
Ministro garante segurança
Também o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, que se encontrava ontem em Bruxelas, assegurou, em declarações à Lusa, que o prolongamento da linha azul o metro respeita todas as condições de segurança exigidas.
"A informação que eu tenho - fornecida pela administração do ML - é que o troço está perfeitamente com segurança. Quer do ponto de vista de engenharia, do ponto de vista técnico, dos bombeiros, da segurança pública", afirmou Mário Lino.
"Tanto quanto me informa a administração do Metropolitano de Lisboa, todos os requisitos legais do ponto de vista dos bombeiros e da segurança pública foram feitas e não foram apresentadas quaisquer desconformidades", garantiu o ministro das Obras Públicas.»
Por estas e por outras é que não passarei naquele túnel nos próximos meses. Prefiro deixar isso às «cobaias voluntárias».
DANIEL LAM
RODRIGO CABRITA (imagem)
«O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e o presidente da administração do Metropolitano de Lisboa (ML), Joaquim Reis, garantiram ontem que o prolongamento da linha do comboio subterrâneo abre hoje ao serviço público "com todas as condições de segurança exigidas por lei". Reagiam às denúncias feitas ao DN pelo presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, sobre a "falta de testes e exercícios de segurança e de um simulacro".
Na sequência destas reacções, Fernando Curto afirma ao DN que a sua associação "não põe em causa a qualidade e a segurança da obra feita, mas sim a segurança que vai ser prestada à obra e às pessoas em caso de acidente".
Segundo referiu, "o que está previsto na lei em relação a uma obra destas é semelhante à obtenção de uma licença de utilização para um estabelecimento, que implica uma vistoria prévia efectuada pelos bombeiros. No fundo, trata-se de verificar uma check-list. Mas isso é uma vistoria banal que não chega para garantir a segurança de milhares de pessoas que vão utilizar aquela linha".
Na sua opinião, "a legislação deveria ser alterada, determinando que uma obra deste género só pudesse abrir ao serviço público depois de ali se efectuarem exercícios de socorro envolvendo diversos meios".
Por isso mesmo, defende que "deve realizar-se um simulacro de incêndio ou de outro tipo de acidente para os bombeiros do regimento de Lisboa passarem a conhecer esses novos espaços e receberem toda a informação necessária para poderem prestar o melhor socorro".
"Teste daqui a cinco meses"
Sobre estas questões, o presidente do ML, Joaquim Reis, declarou à Lusa que a lei não obriga à realização de qualquer simulacro. Mas disse que provavelmente será realizado um teste deste tipo dentro de "cinco ou seis meses" já com utilizadores.
O mesmo responsável garantiu que o novo troço foi submetido a todas as vistorias legalmente exigíveis, efectuadas pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, que é a entidade consignada na lei.
Especificou que a extensão até Santa Apolónia esteve sujeita a vistorias técnicas no sistema de incêndio e de coluna seca, nos postos de ventilação, no sistema de deslocamento do túnel, "que é o mais moderno em Portugal", e nas saídas de emergência.
"Nenhuma inconformidade"
"A última vistoria foi realizada quinta-feira e não foi levantada nenhuma inconformidade", fez questão de salientar Joaquim Reis.
Referindo-se às denúncias apresentadas por Fernando Curto, o presidente do ML lamenta que o representante dos bombeiros profissionais venha, por sistema, "na véspera de inaugurações de obras importantes como a Ponte Vasco da Gama ou o Túnel do Marquês, dizer que as obras não foram alvo das vistorias legais".
O administrador da empresa pública do comboio subterrâneo acrescentou que o túnel do Terreiro do Paço "é seguramente o mais seguro do País", contando com 670 estacas de protecção contra a ocorrência de um eventual sismo.
Ministro garante segurança
Também o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, que se encontrava ontem em Bruxelas, assegurou, em declarações à Lusa, que o prolongamento da linha azul o metro respeita todas as condições de segurança exigidas.
"A informação que eu tenho - fornecida pela administração do ML - é que o troço está perfeitamente com segurança. Quer do ponto de vista de engenharia, do ponto de vista técnico, dos bombeiros, da segurança pública", afirmou Mário Lino.
"Tanto quanto me informa a administração do Metropolitano de Lisboa, todos os requisitos legais do ponto de vista dos bombeiros e da segurança pública foram feitas e não foram apresentadas quaisquer desconformidades", garantiu o ministro das Obras Públicas.»
Por estas e por outras é que não passarei naquele túnel nos próximos meses. Prefiro deixar isso às «cobaias voluntárias».
Bloqueamento de veículos mal estacionados irrita moradores
In Diário de Notícias (19/12/2007)
RODRIGO CABRITA (imagem)
«Margarida Mestre, moradora na Calçada da Tapada, em Lisboa, acordou ontem de manhã com o marido a avisá-la de que "a polícia estava na rua a bloquear os carros". Margarida, que tinha o seu estacionado em cima do passeio, saiu apressadamente de casa. Mas quando chegou à rua, já o seu veículo tinha um bloqueador amarelo numa das rodas. O seu e cerca de outros cinquenta, de acordo com uma testemunha no local.
A Polícia Municipal (PM) de Lisboa não confirmou, porém, que tovessem sido bloqueadas ali ontem de manhã meia centena de viaturas. Mas justificou a operação alegando que vários moradores se tinham queixado às entidades camarárias de que os automóveis estacionados em cima dos passeios "impediam a circulação dos peões" aquando da primeira reunião pública descentralizada da autarquia, ocorrida no dia 5.
Ontem, foi a vez de outros residentes na zona se queixarem ao DN: "Isto não pode ficar assim. Nós, os moradores, temos que nos juntar para reclamar. Toda a gente que aqui vive estaciona em cima dos passeios, não há espaço suficiente para tantos carros", protesta uma habitante da zona, que preferiu não se identificar, enquanto pagava a coima de 60 euros por estacionamento indevido aos agentes da PM.
Margarida Mestre também pagou os 60 euros. "Faz diferença ao orçamento familiar, » ainda mais nesta altura do Natal", desabafa.»
Irrita e ainda vai irritar muito mais. Força! Multem-nos e reboquem-nos a todos!
RODRIGO CABRITA (imagem)
«Margarida Mestre, moradora na Calçada da Tapada, em Lisboa, acordou ontem de manhã com o marido a avisá-la de que "a polícia estava na rua a bloquear os carros". Margarida, que tinha o seu estacionado em cima do passeio, saiu apressadamente de casa. Mas quando chegou à rua, já o seu veículo tinha um bloqueador amarelo numa das rodas. O seu e cerca de outros cinquenta, de acordo com uma testemunha no local.
A Polícia Municipal (PM) de Lisboa não confirmou, porém, que tovessem sido bloqueadas ali ontem de manhã meia centena de viaturas. Mas justificou a operação alegando que vários moradores se tinham queixado às entidades camarárias de que os automóveis estacionados em cima dos passeios "impediam a circulação dos peões" aquando da primeira reunião pública descentralizada da autarquia, ocorrida no dia 5.
Ontem, foi a vez de outros residentes na zona se queixarem ao DN: "Isto não pode ficar assim. Nós, os moradores, temos que nos juntar para reclamar. Toda a gente que aqui vive estaciona em cima dos passeios, não há espaço suficiente para tantos carros", protesta uma habitante da zona, que preferiu não se identificar, enquanto pagava a coima de 60 euros por estacionamento indevido aos agentes da PM.
Margarida Mestre também pagou os 60 euros. "Faz diferença ao orçamento familiar, » ainda mais nesta altura do Natal", desabafa.»
Irrita e ainda vai irritar muito mais. Força! Multem-nos e reboquem-nos a todos!
Metro garante que novo túnel é "o mais seguro" de Portugal
In Público (19/12/2007)
Inês Boaventura
«A extensão a Santa Apolónia, que abre hoje às 15h00, vai ser monitorizada em permanência para detectar "oscilações milimétricas"
O presidente do Metropolitano de Lisboa garantiu ontem que "estão totalmente asseguradas as condições de segurança" do troço da Linha Azul entre a Baixa-Chiado e Santa Apolónia, que é inaugurado hoje com um atraso de vários anos e uma derrapagem orçamental que o Governo estima em dez por cento, afirmando que o túnel é "o mais seguro do país". A polémica em redor da segurança desta obra, onde em 2000 se registou uma infiltração de água e lama e um abatimento de terras que obrigaram a uma reformulação do projecto inicial, voltou a estalar com as declarações do presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. Fernando Curto defendeu a importância de se fazer um simulacro de acidente no novo troço do metro antes da inauguração e lamentou que não se tenham realizado "testes de segurança como deve ser, envolvendo todos os meios de socorro".
Estas denúncias foram desmentidas pelo presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, que garantiu que na extensão a Santa Apolónia "foi cumprida toda a legislação em vigor" em termos de segurança, tendo-se realizado as vistorias legalmente exigíveis. A última, segundo Joaquim Reis, foi feita na passada quinta-feira pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, não tendo sido detectada "nenhuma inconformidade". O presidente do metro considera que o túnel que a partir de hoje vai ligar a Baixa-Chiado a Santa Apolónia é "o mais seguro do país", explicando que a estrutura vai ser monitorizada em permanência de forma automática para detectar "oscilações milimétricas" e está equipada com "os sistemas mais modernos que existem para detenção de algumas ocorrências e sinistros". Quanto a um simulacro de acidente, Joaquim Reis adiantou este será eventualmente realizado depois da inauguração da obra, "que é o que faz sentido para avaliar se os procedimentos e o modo de trabalho estão correctos e conformes com qualquer risco que possa haver". O responsável adiantou que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres emitiu "uma declaração de conformidade para a abertura do troço" e sublinhou que ao longo do tempo a obra foi tendo o aval de entidades externas como o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e a empresa holandesa Tunnel Engineering Consultants. Já o tratamento anti-sísmico que foi feito nos terrenos, acrescentou Joaquim Reis, foi validado pelos técnicos António Mineiro, Maranha das Neves e Matos Fernandes.
"Se houver um sismo de grau cinco ou seis fujo para a Estação do Terreiro do Paço", afirmou ainda o presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, numa demonstração da sua confiança na segurança do novo troço da Linha Azul. Joaquim Reis admite que no passado houve "erros" na obra e reconhece que "o túnel tem uma avaliação do foro psicológico negativa", mas espera que as garantias que têm vindo a ser dadas pelo metro e por outras entidades tranquilizem os potenciais utilizadores.
Também o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assegurou ontem que a extensão da Linha Azul do metro respeita todas as condições de segurança, "quer do ponto de vista de engenharia, do ponto de vista técnico, dos bombeiros, da segurança". Em declarações anteriores durante uma visita ao túnel, Mário Lino já tinha afirmado que a probabilidade de ocorrer um problema no local "é praticamente nula".
Estação fluvial em 2010
Segundo o governante, a obra estava orçada em 165 milhões de euros (a preços de 1997), mas vai custar afinal 299 milhões (a preços actualizados), o que, nas suas palavras, representa uma derrapagem orçamental "na ordem dos dez por cento". Por cumprir ficaram também promessas feitas ao longo dos anos por vários ministros da tutela, que foram adiando a abertura do troço com cerca de 2,2 km, que chegou a ser anunciada para o final de 1997.
O troço da Linha Azul entre a Baixa-Chiado e Santa Apolónia abre ao público às 15h de hoje, dia que as viagens em toda a rede do metro se-
rão gratuitas, mas os trabalhos à superfície vão prolongar-se, estando previsto que a reposição do Cais das Colunas junto ao Terreiro do Paço só ocorra em Novembro de 2008. Segundo Joaquim Reis, o concurso público já foi lançado e a obra deve durar sete meses, para garantir que tudo fica "110 por cento bem".
Quanto à Estação Fluvial Sul e Sueste, o responsável manifestou o desejo de que a obra esteja concluída no primeiro semestre de 2010, embora ainda esteja a aguardar uma posição final do LNEC sobre o reforço da estrutura do edifício. »
Cuidado com o que poderá ser um novo mono, mesmo junto ao Terreiro do Paço. Aquela estação fluvial que está ali só tem que ser aumentada, com traço simples e que passe despercebida. Deixem-se de invenções!
Quanto ao troço de Metro a inagurar hoje, é caso para dizer ATÉ QUE ENFIM!
E questionar quem de direito:
- Quem foi o responsável pelo atraso?
- Quem vai compensar o contribuinte pelo aumento exponencial dos custos desta obra?
Inês Boaventura
«A extensão a Santa Apolónia, que abre hoje às 15h00, vai ser monitorizada em permanência para detectar "oscilações milimétricas"
O presidente do Metropolitano de Lisboa garantiu ontem que "estão totalmente asseguradas as condições de segurança" do troço da Linha Azul entre a Baixa-Chiado e Santa Apolónia, que é inaugurado hoje com um atraso de vários anos e uma derrapagem orçamental que o Governo estima em dez por cento, afirmando que o túnel é "o mais seguro do país". A polémica em redor da segurança desta obra, onde em 2000 se registou uma infiltração de água e lama e um abatimento de terras que obrigaram a uma reformulação do projecto inicial, voltou a estalar com as declarações do presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. Fernando Curto defendeu a importância de se fazer um simulacro de acidente no novo troço do metro antes da inauguração e lamentou que não se tenham realizado "testes de segurança como deve ser, envolvendo todos os meios de socorro".
Estas denúncias foram desmentidas pelo presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, que garantiu que na extensão a Santa Apolónia "foi cumprida toda a legislação em vigor" em termos de segurança, tendo-se realizado as vistorias legalmente exigíveis. A última, segundo Joaquim Reis, foi feita na passada quinta-feira pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, não tendo sido detectada "nenhuma inconformidade". O presidente do metro considera que o túnel que a partir de hoje vai ligar a Baixa-Chiado a Santa Apolónia é "o mais seguro do país", explicando que a estrutura vai ser monitorizada em permanência de forma automática para detectar "oscilações milimétricas" e está equipada com "os sistemas mais modernos que existem para detenção de algumas ocorrências e sinistros". Quanto a um simulacro de acidente, Joaquim Reis adiantou este será eventualmente realizado depois da inauguração da obra, "que é o que faz sentido para avaliar se os procedimentos e o modo de trabalho estão correctos e conformes com qualquer risco que possa haver". O responsável adiantou que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres emitiu "uma declaração de conformidade para a abertura do troço" e sublinhou que ao longo do tempo a obra foi tendo o aval de entidades externas como o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e a empresa holandesa Tunnel Engineering Consultants. Já o tratamento anti-sísmico que foi feito nos terrenos, acrescentou Joaquim Reis, foi validado pelos técnicos António Mineiro, Maranha das Neves e Matos Fernandes.
"Se houver um sismo de grau cinco ou seis fujo para a Estação do Terreiro do Paço", afirmou ainda o presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, numa demonstração da sua confiança na segurança do novo troço da Linha Azul. Joaquim Reis admite que no passado houve "erros" na obra e reconhece que "o túnel tem uma avaliação do foro psicológico negativa", mas espera que as garantias que têm vindo a ser dadas pelo metro e por outras entidades tranquilizem os potenciais utilizadores.
Também o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assegurou ontem que a extensão da Linha Azul do metro respeita todas as condições de segurança, "quer do ponto de vista de engenharia, do ponto de vista técnico, dos bombeiros, da segurança". Em declarações anteriores durante uma visita ao túnel, Mário Lino já tinha afirmado que a probabilidade de ocorrer um problema no local "é praticamente nula".
Estação fluvial em 2010
Segundo o governante, a obra estava orçada em 165 milhões de euros (a preços de 1997), mas vai custar afinal 299 milhões (a preços actualizados), o que, nas suas palavras, representa uma derrapagem orçamental "na ordem dos dez por cento". Por cumprir ficaram também promessas feitas ao longo dos anos por vários ministros da tutela, que foram adiando a abertura do troço com cerca de 2,2 km, que chegou a ser anunciada para o final de 1997.
O troço da Linha Azul entre a Baixa-Chiado e Santa Apolónia abre ao público às 15h de hoje, dia que as viagens em toda a rede do metro se-
rão gratuitas, mas os trabalhos à superfície vão prolongar-se, estando previsto que a reposição do Cais das Colunas junto ao Terreiro do Paço só ocorra em Novembro de 2008. Segundo Joaquim Reis, o concurso público já foi lançado e a obra deve durar sete meses, para garantir que tudo fica "110 por cento bem".
Quanto à Estação Fluvial Sul e Sueste, o responsável manifestou o desejo de que a obra esteja concluída no primeiro semestre de 2010, embora ainda esteja a aguardar uma posição final do LNEC sobre o reforço da estrutura do edifício. »
Cuidado com o que poderá ser um novo mono, mesmo junto ao Terreiro do Paço. Aquela estação fluvial que está ali só tem que ser aumentada, com traço simples e que passe despercebida. Deixem-se de invenções!
Quanto ao troço de Metro a inagurar hoje, é caso para dizer ATÉ QUE ENFIM!
E questionar quem de direito:
- Quem foi o responsável pelo atraso?
- Quem vai compensar o contribuinte pelo aumento exponencial dos custos desta obra?
18/12/2007
CML anula 30 rescisões de avenças
In Sol Online (18/12/2007)
Por Margarida Davim
«O vereador José Sá Fernandes anunciou, esta terça-feira, que 30 dos 127 trabalhadores a recibos verdes dispensados no final de Outubro vão ver os seus contratos renovados na Câmara de Lisboa. Mas o sindicato continua apreensivo e acusa Sá Fernandes de aproveitamento político
Trinta dos 127 avençados que receberam, no final de Outubro, as cartas de aviso da não renovação dos seus contratos de avença na Câmara de Lisboa vão voltar a ter um vínculo contratual com a autarquia.
José Sá Fernandes garante, num comunicado enviado às redacções, que a anulação de 30 cartas de rescisão de contratos de avença de trabalhadores da Câmara de Lisboa foi «confirmada ontem, pelo Executivo, na Comissão de Finanças da Assembleia Municipal».
De acordo com Sá Fernandes, a situação destes avençados foi reavaliada e «em breve estes trabalhadores deverão ser informados da anulação das suas cartas de rescisão» que receberam entretanto.
No mesmo documento, o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda revela que entregou «há algumas semanas, no gabinete do Presidente da CML um dossiê com vários casos de trabalhadores que constituíam situações inequívocas de contratos de trabalho».
Sindicato apreensivo
Apesar do anúncio de José Sá Fernandes, o Sindicato dos trabalhadores do município continua apreensivo com a situação dos mais de mil avençados que trabalham na Câmara de Lisboa.
Libério Domingues, dirigente do sindicato, desvaloriza o entusiasmo do vereador bloquista e diz aguardar por uma reunião com o vereador dos Recursos Humanos, Cardoso da Silva, «para mais esclarecimentos, uma vez que ele sim é o responsável por este processo».
Para o sindicalista, o comunicado de Sá Fernandes é um aproveitamento político, já que «o sindicato não conhece nenhuma iniciativa do vereador no sentido de resolver a situação dos avençados».
Libério Domingues diz querer, agora, «conhecer os critérios» que foram usados para reavaliar os casos dos 30 trabalhadores cujas rescisões de contratos vão ser anuladas, antes de fazer mais comentários.
No entanto, deixa um aviso relativamente aos contratos de todos os avençados da autarquia, que estão neste momento a ser alvo de uma reformulação. «No novo contrato, o município deixa de ser obrigado a dar um aviso prévio na rescisão do contrato», denuncia o sindicalista, para quem esta será uma forma de «tirar tempo de reacção» aos funcionários.
«Desta vez, só houve a possibilidade de desencadear todo este processo, porque os trabalhadores foram avisados com dois meses de antecedência» , sublinha, revelando-se preocupado com as novas alíneas introduzidas nos contratos de avença da Câmara de Lisboa. »
O que tem este tema a ver com o Vereador Sá Fernandes, muito gostava eu de saber. Eu, sinceramente, preferia que o JSF anunciasse o desenlace final do dossier «Campo de Tiro de Monsanto», ou expusesse publicamente o clausurado do acordo CML/Rock in Rio, por exemplo. É possível antes do fim do ano?
Por Margarida Davim
«O vereador José Sá Fernandes anunciou, esta terça-feira, que 30 dos 127 trabalhadores a recibos verdes dispensados no final de Outubro vão ver os seus contratos renovados na Câmara de Lisboa. Mas o sindicato continua apreensivo e acusa Sá Fernandes de aproveitamento político
Trinta dos 127 avençados que receberam, no final de Outubro, as cartas de aviso da não renovação dos seus contratos de avença na Câmara de Lisboa vão voltar a ter um vínculo contratual com a autarquia.
José Sá Fernandes garante, num comunicado enviado às redacções, que a anulação de 30 cartas de rescisão de contratos de avença de trabalhadores da Câmara de Lisboa foi «confirmada ontem, pelo Executivo, na Comissão de Finanças da Assembleia Municipal».
De acordo com Sá Fernandes, a situação destes avençados foi reavaliada e «em breve estes trabalhadores deverão ser informados da anulação das suas cartas de rescisão» que receberam entretanto.
No mesmo documento, o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda revela que entregou «há algumas semanas, no gabinete do Presidente da CML um dossiê com vários casos de trabalhadores que constituíam situações inequívocas de contratos de trabalho».
Sindicato apreensivo
Apesar do anúncio de José Sá Fernandes, o Sindicato dos trabalhadores do município continua apreensivo com a situação dos mais de mil avençados que trabalham na Câmara de Lisboa.
Libério Domingues, dirigente do sindicato, desvaloriza o entusiasmo do vereador bloquista e diz aguardar por uma reunião com o vereador dos Recursos Humanos, Cardoso da Silva, «para mais esclarecimentos, uma vez que ele sim é o responsável por este processo».
Para o sindicalista, o comunicado de Sá Fernandes é um aproveitamento político, já que «o sindicato não conhece nenhuma iniciativa do vereador no sentido de resolver a situação dos avençados».
Libério Domingues diz querer, agora, «conhecer os critérios» que foram usados para reavaliar os casos dos 30 trabalhadores cujas rescisões de contratos vão ser anuladas, antes de fazer mais comentários.
No entanto, deixa um aviso relativamente aos contratos de todos os avençados da autarquia, que estão neste momento a ser alvo de uma reformulação. «No novo contrato, o município deixa de ser obrigado a dar um aviso prévio na rescisão do contrato», denuncia o sindicalista, para quem esta será uma forma de «tirar tempo de reacção» aos funcionários.
«Desta vez, só houve a possibilidade de desencadear todo este processo, porque os trabalhadores foram avisados com dois meses de antecedência» , sublinha, revelando-se preocupado com as novas alíneas introduzidas nos contratos de avença da Câmara de Lisboa. »
O que tem este tema a ver com o Vereador Sá Fernandes, muito gostava eu de saber. Eu, sinceramente, preferia que o JSF anunciasse o desenlace final do dossier «Campo de Tiro de Monsanto», ou expusesse publicamente o clausurado do acordo CML/Rock in Rio, por exemplo. É possível antes do fim do ano?
um cidadão preocupa-se e usa os mecanismos de alerta, procura ser civilizado e responsável; mas a CML encarrega-se de o incentivar a desistir, pela inércia e incompetência
as coisas mais pequeninas falham, porque não haverão de falhar as maiores?
o caso é que um mês e meio depois da mensagem abaixo, tudo na mesma!!!, nem resposta, nem uma satisfação, parece que a tradicional má prática da CML não tem solução, qualquer que seja a cor política dominante
relembrando: no troço da rua nova do loureiro entre a calçada do tijolo e o topo norte com a cruz de soure, praticamente não há luz, o que é desesperante numa zona residencial frágil e onde os incidentes se multiplicam
e qual a explicação para a demora de mês e meio para a reposição das falhas, sobretudo as correctamente reportadas? falta de pessoal? falta de competência e organização? falta de lâmpdas? incapacidade de resposta da EDP? e se foi esta a causa o que fez a CML para pressionar o gigante eléctrico? não haverá o bom senso de dar prioridade a uma zona espcialmente sensível? não há uma palavra para o reclamante?
de resto existem muitas dezenas candeeiros apagados por toda a zona do bairro alto e príncipe real
e alguém se importa?
Nuno Caiado, cidadão de uma pobre Lisboa
----- Original Message -----
From: nunocaiado
To: CML
Sent: Thursday, November 01, 2007 9:08 PM
boa noite
R. Nova do Loureiro (freg sta catarina)
informo que o candeeiro junto ao nº 52 está sem luz
pelo menos há uns dias atrás no extremo norte da rua peeto da rua da conde de soure estavam também outros 2 sem luz
por outro lado com as obras de construção de um condomínio CREIO que desapareceu um ponto de luz junto ao arco colocado a norte do arco e que faz muita falta no local
trav Luisa Todi
na esquina com a R. da Rosa, candeeiro sem luz
em todo o bairro alto há muitos candeeiros apagados
cumprimentos
NC
um cidadão preocupa-se e usa os mecanismos de alerta, procura ser civilizado e responsável; mas a CML encarrega-se de o incentivar a desistir, pela inércia e incompetência
as coisas mais pequeninas falham, porque não haverão de falhar as maiores?
o caso é que um mês e meio depois da mensagem abaixo, tudo na mesma!!!, nem resposta, nem uma satisfação, parece que a tradicional má prática da CML não tem solução, qualquer que seja a cor política dominante
relembrando: no troço da rua nova do loureiro entre a calçada do tijolo e o topo norte com a cruz de soure, praticamente não há luz, o que é desesperante numa zona residencial frágil e onde os incidentes se multiplicam
e qual a explicação para a demora de mês e meio para a reposição das falhas, sobretudo as correctamente reportadas? falta de pessoal? falta de competência e organização? falta de lâmpdas? incapacidade de resposta da EDP? e se foi esta a causa o que fez a CML para pressionar o gigante eléctrico? não haverá o bom senso de dar prioridade a uma zona espcialmente sensível? não há uma palavra para o reclamante?
de resto existem muitas dezenas candeeiros apagados por toda a zona do bairro alto e príncipe real
e alguém se importa?
Nuno Caiado, cidadão de uma pobre Lisboa
----- Original Message -----
From: nunocaiado
To: CML
Sent: Thursday, November 01, 2007 9:08 PM
boa noite
R. Nova do Loureiro (freg sta catarina)
informo que o candeeiro junto ao nº 52 está sem luz
pelo menos há uns dias atrás no extremo norte da rua peeto da rua da conde de soure estavam também outros 2 sem luz
por outro lado com as obras de construção de um condomínio CREIO que desapareceu um ponto de luz junto ao arco colocado a norte do arco e que faz muita falta no local
trav Luisa Todi
na esquina com a R. da Rosa, candeeiro sem luz
em todo o bairro alto há muitos candeeiros apagados
cumprimentos
NC
as coisas mais pequeninas falham, porque não haverão de falhar as maiores?
o caso é que um mês e meio depois da mensagem abaixo, tudo na mesma!!!, nem resposta, nem uma satisfação, parece que a tradicional má prática da CML não tem solução, qualquer que seja a cor política dominante
relembrando: no troço da rua nova do loureiro entre a calçada do tijolo e o topo norte com a cruz de soure, praticamente não há luz, o que é desesperante numa zona residencial frágil e onde os incidentes se multiplicam
e qual a explicação para a demora de mês e meio para a reposição das falhas, sobretudo as correctamente reportadas? falta de pessoal? falta de competência e organização? falta de lâmpdas? incapacidade de resposta da EDP? e se foi esta a causa o que fez a CML para pressionar o gigante eléctrico? não haverá o bom senso de dar prioridade a uma zona espcialmente sensível? não há uma palavra para o reclamante?
de resto existem muitas dezenas candeeiros apagados por toda a zona do bairro alto e príncipe real
e alguém se importa?
Nuno Caiado, cidadão de uma pobre Lisboa
----- Original Message -----
From: nunocaiado
To: CML
Sent: Thursday, November 01, 2007 9:08 PM
boa noite
R. Nova do Loureiro (freg sta catarina)
informo que o candeeiro junto ao nº 52 está sem luz
pelo menos há uns dias atrás no extremo norte da rua peeto da rua da conde de soure estavam também outros 2 sem luz
por outro lado com as obras de construção de um condomínio CREIO que desapareceu um ponto de luz junto ao arco colocado a norte do arco e que faz muita falta no local
trav Luisa Todi
na esquina com a R. da Rosa, candeeiro sem luz
em todo o bairro alto há muitos candeeiros apagados
cumprimentos
NC
um cidadão preocupa-se e usa os mecanismos de alerta, procura ser civilizado e responsável; mas a CML encarrega-se de o incentivar a desistir, pela inércia e incompetência
as coisas mais pequeninas falham, porque não haverão de falhar as maiores?
o caso é que um mês e meio depois da mensagem abaixo, tudo na mesma!!!, nem resposta, nem uma satisfação, parece que a tradicional má prática da CML não tem solução, qualquer que seja a cor política dominante
relembrando: no troço da rua nova do loureiro entre a calçada do tijolo e o topo norte com a cruz de soure, praticamente não há luz, o que é desesperante numa zona residencial frágil e onde os incidentes se multiplicam
e qual a explicação para a demora de mês e meio para a reposição das falhas, sobretudo as correctamente reportadas? falta de pessoal? falta de competência e organização? falta de lâmpdas? incapacidade de resposta da EDP? e se foi esta a causa o que fez a CML para pressionar o gigante eléctrico? não haverá o bom senso de dar prioridade a uma zona espcialmente sensível? não há uma palavra para o reclamante?
de resto existem muitas dezenas candeeiros apagados por toda a zona do bairro alto e príncipe real
e alguém se importa?
Nuno Caiado, cidadão de uma pobre Lisboa
----- Original Message -----
From: nunocaiado
To: CML
Sent: Thursday, November 01, 2007 9:08 PM
boa noite
R. Nova do Loureiro (freg sta catarina)
informo que o candeeiro junto ao nº 52 está sem luz
pelo menos há uns dias atrás no extremo norte da rua peeto da rua da conde de soure estavam também outros 2 sem luz
por outro lado com as obras de construção de um condomínio CREIO que desapareceu um ponto de luz junto ao arco colocado a norte do arco e que faz muita falta no local
trav Luisa Todi
na esquina com a R. da Rosa, candeeiro sem luz
em todo o bairro alto há muitos candeeiros apagados
cumprimentos
NC
Notas sobre o orçamento da CML III – Pequenas coisas com actor errado
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa apelidou este orçamento como um “orçamento de pequenas coisas”. Nada a opor. São normalmente as “pequenas coisas” que representam as principais preocupações dos lisboetas. São os “pequenos problemas” que mais colidem com a qualidade de vida do dia-a-dia das pessoas. Estes são normalmente os problemas de mais fácil resolução no curto prazo.
São “pequenas coisas” o arranjo de um passeio, de uma rua, de uma escada ou de um corrimão, a melhoria da iluminação, a limpeza ou lavagem das ruas, a manutenção de pequenos espaços verdes, a colocação de mobiliário urbano, a fiscalização da ocupação da via pública, a correcta sinalização, etc.
Estas são normalmente os principais problemas dos lisboetas. Estes são os problemas locais, do bairro, da rua. Pelas suas características, estes são os problemas que as juntas de freguesia melhor conhecem devido à sua proximidade, pois são elas que todos os dias são interpeladas pelos seus fregueses sobre estas “pequenas coisas”.
Mas para além do conhecimento privilegiado das juntas de freguesia perante este tipo de questões mais localizadas, estas autarquias dispõem de mecanismos mais ágeis e normalmente mais eficazes para a respectiva resolução mais célere e mais adequada.
Sucede que a gestão do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda não pensa assim. Caso contrário verificar-se-ia um aumento das verbas a transferir para as juntas de freguesia concretizarem estas pequenas intervenções. E isso não sucede.
Quando detive responsabilidades, nomeadamente no relacionamento institucional com as juntas de freguesia dei início a um processo de transferências para as juntas de freguesia destinado precisamente a pequenas intervenções no espaço público.
No orçamento da câmara municipal para 2008, inicialmente estava prevista uma redução nas verbas a transferir para as juntas de freguesia. Foi por proposta do PSD que esse valor foi elevado de modo a igualar o previsto no orçamento de 2007, valor que tive o gosto até de precisar após algumas dúvidas.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 pode ser um orçamento de pequenas coisas, mas caso não seja depositada confiança na capacidade de realização das juntas de freguesia, o protagonista da resolução dos pequenos problemas será desadequado. Quem ficará a perder será a cidade e serão os lisboetas.
(Declaração de interesse: Participei na discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e de 2008 na qualidade de vereador em representação do PSD)
António Prôa
São “pequenas coisas” o arranjo de um passeio, de uma rua, de uma escada ou de um corrimão, a melhoria da iluminação, a limpeza ou lavagem das ruas, a manutenção de pequenos espaços verdes, a colocação de mobiliário urbano, a fiscalização da ocupação da via pública, a correcta sinalização, etc.
Estas são normalmente os principais problemas dos lisboetas. Estes são os problemas locais, do bairro, da rua. Pelas suas características, estes são os problemas que as juntas de freguesia melhor conhecem devido à sua proximidade, pois são elas que todos os dias são interpeladas pelos seus fregueses sobre estas “pequenas coisas”.
Mas para além do conhecimento privilegiado das juntas de freguesia perante este tipo de questões mais localizadas, estas autarquias dispõem de mecanismos mais ágeis e normalmente mais eficazes para a respectiva resolução mais célere e mais adequada.
Sucede que a gestão do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda não pensa assim. Caso contrário verificar-se-ia um aumento das verbas a transferir para as juntas de freguesia concretizarem estas pequenas intervenções. E isso não sucede.
Quando detive responsabilidades, nomeadamente no relacionamento institucional com as juntas de freguesia dei início a um processo de transferências para as juntas de freguesia destinado precisamente a pequenas intervenções no espaço público.
No orçamento da câmara municipal para 2008, inicialmente estava prevista uma redução nas verbas a transferir para as juntas de freguesia. Foi por proposta do PSD que esse valor foi elevado de modo a igualar o previsto no orçamento de 2007, valor que tive o gosto até de precisar após algumas dúvidas.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 pode ser um orçamento de pequenas coisas, mas caso não seja depositada confiança na capacidade de realização das juntas de freguesia, o protagonista da resolução dos pequenos problemas será desadequado. Quem ficará a perder será a cidade e serão os lisboetas.
(Declaração de interesse: Participei na discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e de 2008 na qualidade de vereador em representação do PSD)
António Prôa
Notas sobre o orçamento da CML II – As horas extraordinárias
A redução tão drástica e cega das horas extraordinárias no orçamento da CML provocará problemas de limpeza, manutenção e funcionamento de equipamentos da cidade.
O orçamento de 2008 da Câmara Municipal de Lisboa proposto pela gestão do PS/Bloco de Esquerda prevê um corte significativo na despesa com horas extraordinárias e trabalho em dias de descanso e complementar (que adiante designarei genericamente por “horas extraordinárias”) face ao orçamente de 2007.
Esta medida de redução das verbas destinadas às horas extraordinárias é bem a imagem desta gestão da câmara de Lisboa, muito preocupada com as aparências. Aparentemente, as horas extraordinárias serão um desperdício resultante de má gestão e falta de produtividade. É essa a imagem da opinião pública. É essa prioridade às aparências que leva a ser tomada esta medida.
A redução tão significativa e tão brusca das horas extraordinárias na CML é preocupante. Não pela medida em si, mas pelas inevitáveis consequências para a qualidade de vida em Lisboa.
A redução dos encargos com horas extraordinárias não é impossível:
Verificando-se uma profunda reestruturação orgânica dos serviços da câmara. Não é o caso;
Se for alterado o modelo de gestão municipal, passando algumas das responsabilidades do municipais para as empresas municipais ou concessionando serviços que hoje são efectuados pelo municípios a empresas privadas. Não ocorreu;
Aumentando o número de funcionários da câmara municipal e assim redistribuindo as tarefas por mais trabalhadores. Não sucederá;
Alargando o quadro de transferências para as juntas de freguesia, cometendo a estas a responsabilidade de tarefas que hoje estão centralizadas. Não se concretizará
Não ocorrendo nenhuma das situações acima referidas, a consequência da redução das horas extraordinárias na câmara de Lisboa será a diminuição do nível de serviço prestado pela Câmara Municipal de Lisboa à cidade que se traduzirá em problemas de limpeza, manutenção e funcionamento de equipamentos da cidade.
(Declaração de interesse: Participei na discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e de 2008 na qualidade de vereador em representação do PSD)
António Prôa
O orçamento de 2008 da Câmara Municipal de Lisboa proposto pela gestão do PS/Bloco de Esquerda prevê um corte significativo na despesa com horas extraordinárias e trabalho em dias de descanso e complementar (que adiante designarei genericamente por “horas extraordinárias”) face ao orçamente de 2007.
Esta medida de redução das verbas destinadas às horas extraordinárias é bem a imagem desta gestão da câmara de Lisboa, muito preocupada com as aparências. Aparentemente, as horas extraordinárias serão um desperdício resultante de má gestão e falta de produtividade. É essa a imagem da opinião pública. É essa prioridade às aparências que leva a ser tomada esta medida.
A redução tão significativa e tão brusca das horas extraordinárias na CML é preocupante. Não pela medida em si, mas pelas inevitáveis consequências para a qualidade de vida em Lisboa.
A redução dos encargos com horas extraordinárias não é impossível:
Verificando-se uma profunda reestruturação orgânica dos serviços da câmara. Não é o caso;
Se for alterado o modelo de gestão municipal, passando algumas das responsabilidades do municipais para as empresas municipais ou concessionando serviços que hoje são efectuados pelo municípios a empresas privadas. Não ocorreu;
Aumentando o número de funcionários da câmara municipal e assim redistribuindo as tarefas por mais trabalhadores. Não sucederá;
Alargando o quadro de transferências para as juntas de freguesia, cometendo a estas a responsabilidade de tarefas que hoje estão centralizadas. Não se concretizará
Não ocorrendo nenhuma das situações acima referidas, a consequência da redução das horas extraordinárias na câmara de Lisboa será a diminuição do nível de serviço prestado pela Câmara Municipal de Lisboa à cidade que se traduzirá em problemas de limpeza, manutenção e funcionamento de equipamentos da cidade.
(Declaração de interesse: Participei na discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e de 2008 na qualidade de vereador em representação do PSD)
António Prôa
Notas sobre o orçamento da CML I - Um orçamento equívoco
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. Não é 32% inferior ao orçamento de 2007. É 13% superior ao orçamento de 2007.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa proposto para o ano de 2008 pela maioria PS/Bloco de Esquerda foi proclamado como um orçamento de contenção, muito inferior ao orçamento de 2007. Mas esta afirmação é equívoca. O orçamento de 2008, tal como está apresentado, não é comparável com o de 2007. Aliás, o orçamento de 2008 da câmara de Lisboa não é comparável com nenhum orçamento anterior.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. Ao contrário de todos os orçamentos da CML que fui conhecendo e discutindo ao longo de vários anos, desta vez, de forma inédita, a dívida a fornecedores desaparece. É omitida. Mas também o empréstimo já aprovado (e que certamente será visado pelo tribunal de contas presidido pelo ex-colega de governo de António Costa) não é contemplado.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. O orçamento de 2008, tal como é apresentado é um orçamento invejável para qualquer autarca. Todas as dívidas do passado são pagas com recurso a um empréstimo. De forma absolutamente inédita em Lisboa, o orçamento de 2008 é limpo de qualquer dívida do passado. Integralmente disponível para aplicar no ano de 2008. Mas o mais extraordinário é que a actual gestão da CML ainda se permite atirar os encargos resultantes da contracção do empréstimo para quem vier, não neste, mas para próximos mandatos.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. Mas o empréstimo vai ter de aparecer no orçamento. E a dívida também. Resta saber com que instrumento. Se for através de uma alteração orçamental terá um inconveniente é que fugirá ao controle da Assembleia Municipal conforme compromisso do presidente da câmara. Se for em revisão do orçamento com escrutínio da assembleia municipal, então terá de esperar pelo momento habitual desse instrumento que só ocorre durante o mês de Abril. Este prazo contraria a alegada urgência tão repetida pelo presidente da câmara. Finalmente ainda fica por esclarecer a natureza da dívida. De acordo com o orçamento aprovado, a folga para a consideração da dívida enquanto despesa corrente está limitada a 61 M€ (correspondente à diferença entre a despesa corrente e a receita corrente) o que me parece manifestamente insuficiente dada a natureza provável da dívida (corrente).
(Declaração de interesse: Participei na discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e de 2008 na qualidade de vereador em representação do PSD)
António Prôa
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa proposto para o ano de 2008 pela maioria PS/Bloco de Esquerda foi proclamado como um orçamento de contenção, muito inferior ao orçamento de 2007. Mas esta afirmação é equívoca. O orçamento de 2008, tal como está apresentado, não é comparável com o de 2007. Aliás, o orçamento de 2008 da câmara de Lisboa não é comparável com nenhum orçamento anterior.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. Ao contrário de todos os orçamentos da CML que fui conhecendo e discutindo ao longo de vários anos, desta vez, de forma inédita, a dívida a fornecedores desaparece. É omitida. Mas também o empréstimo já aprovado (e que certamente será visado pelo tribunal de contas presidido pelo ex-colega de governo de António Costa) não é contemplado.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. O orçamento de 2008, tal como é apresentado é um orçamento invejável para qualquer autarca. Todas as dívidas do passado são pagas com recurso a um empréstimo. De forma absolutamente inédita em Lisboa, o orçamento de 2008 é limpo de qualquer dívida do passado. Integralmente disponível para aplicar no ano de 2008. Mas o mais extraordinário é que a actual gestão da CML ainda se permite atirar os encargos resultantes da contracção do empréstimo para quem vier, não neste, mas para próximos mandatos.
O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2008 não é de 545.983.224 €. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa em 2008 será de 905.983.224 €. Mas o empréstimo vai ter de aparecer no orçamento. E a dívida também. Resta saber com que instrumento. Se for através de uma alteração orçamental terá um inconveniente é que fugirá ao controle da Assembleia Municipal conforme compromisso do presidente da câmara. Se for em revisão do orçamento com escrutínio da assembleia municipal, então terá de esperar pelo momento habitual desse instrumento que só ocorre durante o mês de Abril. Este prazo contraria a alegada urgência tão repetida pelo presidente da câmara. Finalmente ainda fica por esclarecer a natureza da dívida. De acordo com o orçamento aprovado, a folga para a consideração da dívida enquanto despesa corrente está limitada a 61 M€ (correspondente à diferença entre a despesa corrente e a receita corrente) o que me parece manifestamente insuficiente dada a natureza provável da dívida (corrente).
(Declaração de interesse: Participei na discussão e votação do orçamento da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 e de 2008 na qualidade de vereador em representação do PSD)
António Prôa
17/12/2007
Um sabor que não se esvai, nesta aprovação do Orçamento de 2008 na CML hoje, segunda
O Orçamento da CML para 2008 foi aprovado na sessão de hoje. Mas... fica algo de amargo dentro da boca, um sabor que não se esvai e que nos toca bem cá dentro... Leia aqui umas linhas de reflexão sobre o assunto. Amanhã até será aprovado na AML. Mas...
Homenagem
Gigantescos outdoors espalhados pela cidade (e pelo resto do País também?) anunciam, com requintes de fotomontagem artística, a costa Oeste da Europa.
O português com cara de bronco é uma espécie em vias de extinção. Agora temos todos cara de Mourinho, Mariza, Ronaldo... será isto um efeito secundário do Tratado de Lisboa?
Quando se pergunta qualquer português o que atrai os turistas à nossa cidade, a resposta está pronta a sair, como um prato do dia: o sol, o rio, a comida (o vinho), o património, as ruas e vielas de Alfama e do Bairro Alto, a simpatia acolhedora da nossa gente. Ah, e o Fado e os eléctricos amarelos.
Ouvimos. Olhamos, de seguida, para a realidade, e perguntamo-nos como é possível investir tão pouco nesses factores de atracção - ou destrui-los com tanta eficácia...
O rio?
A beleza da margem ribeirinha desfaz-se com cada pontapé arquitectónico que vão conseguindo plantar-lhe nas margens: são as agências europeias, é o novo Estoril-Sol, é a torre de controlo de tráfego marítimo (aquele gigantesco pénis decepado a boiar em Algés), é a pala («is it a bird?! is it a plane?!») aos pés da ponte, são as obras do Metro no Terreiro do Paço (esperem até ver o novo cais da Transtejo).
As ruas e vielas?
Estudos da Associação de Turismo de Lisboa demonstram que quase 90% dos turistas descobrem Lisboa a pé... Como é que gostam?! É aquela componente chique da des-civilização?
E os eléctricos amarelos?
Andar no 28 apinhado, entre carteiristas e turistas, esperar mais de meia-hora na paragem, para fazer a voltinha dos tristes. E olhar, perplexo, para os quilómetros de carris e catenárias abandonados, sem perceber porquê.
O pato bravo da região de Lisboa é diferente. É um pato bravo encartado, que veste bem, que argumenta com mais requinte (embora argumente sempre o mesmo), e que se espalhou por diversas instituições.
Porque o pato bravo já não é uma pessoa - é uma mentalidade. E já não é analfabeto - é tecnocrata. Tem sempre uma razão "lógica", "racional", "estudada", "responsável" a sustentar cada decisão. Seja ela a imposição de mais uma alarvidade à frente ribeirinha, o fecho de mais uma linha de eléctrico, a construção de mais uma circular.
Merece uma homenagem. Siga-se o exemplo de Las Vegas. Os turistas também hão-de gostar.
Natal pobrezinho (ou sem imaginação?)
Todos se lembrarão dos últimos 5 anos em Lisboa, onde o investimento na animação e iluminações natalícias (mesmo excluíndo a árvore de Natal) levaram ao ressurgimento da tradição das visitas às ruas do centro da cidade para ver as luzes e as montras.
Aliás, o movimento de pessoas nesta época na Baixa de Lisboeta era quase comparável a alguns centros comerciais (mesmo que isso não se reflectisse nas compras).
De ano para ano, a área abrangida foi aumentado, levando até a imprensa estrangeira a fazer menção da intensa, imaginativa e já tradicional e digna de nota iluminação natalícia lisboeta.
Era sobretudo assinalável a impressionante Avenida da Liberdade e o ostensivo Chiado.
Este ano a diferença é abissal, o que já se adivinhava, face aos cortes financeiros há muito anunciados pela Câmara Municipal de Lisboa. O que não se esperava era que a cidade (iniciativa privada) dependesse tanto do subsídio e ficasse de braços cruzados.
O resultado é constrangedor e demasiado evidente, de tal forma que alguns subúrbios estão mais iluminados que a própria capital.
O mais surpreendente (ou não) é que se verifica que a falta de dinheiro também corresponde a falta de criatividade.
Uma desilusão gravosa para a Lisboa, sobretudo se comparamos com o interior de qualquer centro comercial de cidade.
Metro até Santa Apolónia
O Metropolitano de Lisboa vai inaugurar o último troço da Linha Azul, entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia, na próxima quarta-feira, após sucessivos adiamentos devido à necessidade de construir um novo túnel.
A inauguração das duas estações, estava prevista para sábado, dia 22, mas foi antecipada três dias. Para celebrar a conclusão da Linha Azul e a inauguração das duas novas estações, o Metro oferece quarta-feira viagens gratuitas, em toda a rede, anunciou hoje a empresa.
A Linha Azul passará assim a ligar o terminal ferroviário de Santa Apolónia à Amadora, com passagem pela Baixa Pombalina.
O orçamento inicial para esta obra foi calculado em 165 milhões de euros (a preços de 1997), mas acabou por custar 299 milhões de euros, de acordo com o actual ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino.
Esta obra teve o primeiro reverso nos prazos de conclusão, quando um aluimento de terras ocorrido em Junho de 2000, na ligação entre o Poço da Marinha e o Terreiro do Paço, colocou em questão a segurança da infra-estrutura, e provocou um abatimento de parte da abóbada do túnel, além de fissuras nas paredes.
Esta obra teve o primeiro reverso nos prazos de conclusão, quando um aluimento de terras ocorrido em Junho de 2000, na ligação entre o Poço da Marinha e o Terreiro do Paço, colocou em questão a segurança da infra-estrutura, e provocou um abatimento de parte da abóbada do túnel, além de fissuras nas paredes.
O túnel ficou ameaçado quando água e lodo começaram a entrar para a galeria, pondo em causa a própria estabilidade do Terreiro do Paço, e obrigaram à paragem das obras.
A infra-estrutura foi inundada para manter o túnel estabilizado e evitar um colapso, e só em Janeiro de 2003 foi totalmente esvaziado, quando uma equipa de consultores holandeses vieram a Portugal para apresentarem um estudo, o que viria a acontecer em Junho desse ano.
A infra-estrutura foi inundada para manter o túnel estabilizado e evitar um colapso, e só em Janeiro de 2003 foi totalmente esvaziado, quando uma equipa de consultores holandeses vieram a Portugal para apresentarem um estudo, o que viria a acontecer em Junho desse ano.
O ministro da tutela em 2003, Valente de Oliveira, deu indicações para a equipa holandesa continuar os estudos de solução para o túnel, enquanto o governo escolhia os responsáveis da nova obra, "para não se perder tempo", pelos sucessivos atrasos.
Os técnicos da empresa TEC - Tunnel Engineering Consultants, concluíram que "88 por cento do túnel não apresentava fissuração", e apresentaram um projecto de reforço do túnel, com uma segunda estrutura metálica dentro do primeiro anel construído.
Os técnicos da empresa TEC - Tunnel Engineering Consultants, concluíram que "88 por cento do túnel não apresentava fissuração", e apresentaram um projecto de reforço do túnel, com uma segunda estrutura metálica dentro do primeiro anel construído.
Em Outubro deste ano, o ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, justificou o atraso de dois anos e meio em relação ao previsto para a segunda fase (após a apresentação do projecto holandês), com questões de segurança e a necessidade de reformular todo o projecto.
"O anterior túnel teve de ser abandonado para que fosse construído um novo", além de ter sido necessário alterar a estação de Metro no Terreiro do Paço para um "novo local" , explicou o responsável da tutela.
"O anterior túnel teve de ser abandonado para que fosse construído um novo", além de ter sido necessário alterar a estação de Metro no Terreiro do Paço para um "novo local" , explicou o responsável da tutela.
As promessas políticas de inauguração desta obra estiveram agendadas para 2003, 2004, 2005 e 2006, mas o ex-ministro das Obras Públicas Ferreira do Amaral chegou mesmo a ter previsto que este troço do Metro estaria operacional no Inverno de 1997.
A reposição do Cais das Colunas no Terreiro do Paço está prevista para Novembro de 2008, mais de onze anos depois de o monumento, datado de finais do século XVIII, ter começado a ser removido do local.
MPC/SO.
Lusa/Fim
Estão ainda actualmente em construção, na Linha Vermelha, entre Alameda e São Sebastião o prolongamento com duas estações novas (Saldanha e São Sebastião), com inauguração prevista para Agosto de 2009 e entre Oriente e Aeroporto, a ligação ao Aeroporto a partir da estação Oriente, incluindo as novas estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto, com conclusão prevista para Dezembro de 2010.
Como projectos futuros, alguns não confirmados, está em estudo o prolongamento a sul da Linha Vermelha até Campo de Ourique, passando por Campolide e Amoreiras, e a norte para além do Aeroporto, unindo-se à Linha Amarela na estação Lumiar e à Linha Azul na estação Colégio Militar/Luz. Anteriormente, a expansão da Linha Vermelha para norte contemplava também um ramal que partia de Moscavide rumo àPortela e a Sacavém — o que, a concretizar-se, corresponderia à terceira expansão da rede do metro para fora da cidade de Lisboa. A Linha Amarela será prolongada para Sul desde oRato até Alcântara, passando pela Estrela e pela Av. Infante Santo. Na Linha Verde está em estudo o prolongamento a norte desde Teleheiras , passando pela Horta Nova e unindo-se à Linha Azul na estação Pontinha. Estuda-se também para execução a muito longo prazo a criação da "Linha das Colinas", uma linha construída de raiz que unirá os bairros históricos, desde a Estrela a Alfama, via Príncipe Real, Estefânia e Castelo.
MPC/SO.
Lusa/Fim
Estão ainda actualmente em construção, na Linha Vermelha, entre Alameda e São Sebastião o prolongamento com duas estações novas (Saldanha e São Sebastião), com inauguração prevista para Agosto de 2009 e entre Oriente e Aeroporto, a ligação ao Aeroporto a partir da estação Oriente, incluindo as novas estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto, com conclusão prevista para Dezembro de 2010.
Como projectos futuros, alguns não confirmados, está em estudo o prolongamento a sul da Linha Vermelha até Campo de Ourique, passando por Campolide e Amoreiras, e a norte para além do Aeroporto, unindo-se à Linha Amarela na estação Lumiar e à Linha Azul na estação Colégio Militar/Luz. Anteriormente, a expansão da Linha Vermelha para norte contemplava também um ramal que partia de Moscavide rumo àPortela e a Sacavém — o que, a concretizar-se, corresponderia à terceira expansão da rede do metro para fora da cidade de Lisboa. A Linha Amarela será prolongada para Sul desde oRato até Alcântara, passando pela Estrela e pela Av. Infante Santo. Na Linha Verde está em estudo o prolongamento a norte desde Teleheiras , passando pela Horta Nova e unindo-se à Linha Azul na estação Pontinha. Estuda-se também para execução a muito longo prazo a criação da "Linha das Colinas", uma linha construída de raiz que unirá os bairros históricos, desde a Estrela a Alfama, via Príncipe Real, Estefânia e Castelo.
Enfim
Mais 1 ano (até ver) a juntar a outros 10, até que Lisboa reveja o Cais das Colunas (veremos em que moldes.
E mais uns anos a insistir no transporte pesado quando, com o mesmo investimento, se fariam o dobro de linhas em electrico rápido....