21/06/2011
Camiões de recolha de resíduos "graffitados" desfilam por Lisboa
"Diferenciar o graffiti de vandalismo é o principal objectivo destas iniciativas." ... Lê- se em baixo …
Como classificam então este dois orgulhosos Autarcas presentes na imagem ... a intervenção na Fontes Pereira de Melo ...iniciativa da autoria dos mesmos ?!?
Eu SEI ... como a classifico ...
No caso especifico na Fontes Pereira de Melo, e daquele que constituiu um magnifico exemplo de um conjunto dos finais do sec XIX, juntamente com o Palacio Sotto Mayor e o Valmor sede do Metro ... depois do seu esventramento ... a intervenção “grafitti”, só serviu para alimentar e reforçar os argumentos relativizadores do Valor Patrimonial e ajudar à desresponsabilização dos responsáveis por essa decisão, e daqueles que pretendem concluir que “aquilo” ... "já não vale nada”.
Verdadeiro crime de Lesa-Património, esta intervenção “emite” em termos de Pedagogia o pior “sinal”possivel ... desprestigia o pouco que resta, nesta zona, do Património do Sec.XIX e ilustra a confusão de valores e a incompetência, disfarçada de sofisticamento cultural, que impera nas cabeças dos Vereadores da C.M.L. responsáveis por este atentado.
António Sérgio Rosa de Carvalho.
Foi num camião de recolha de resíduos "graffitado" que António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, chegou ontem à apresentação da iniciativa Reciclar o Olhar. A acção, desenvolvida pela Galeria de Arte Urbana, em parceria com a Direcção Municipal de Ambiente Urbano, reuniu em frente ao Palácio Foz, nos Restauradores, cinco camiões intervencionados por alguns dos maiores nomes do graffiti nacional. Maria Imaginário e Miguel Januário são alguns dos artistas que coloriram os veículos, que a partir desta semana irão circular pelas ruas da cidade. A acção de ontem ficou também marcada pela inauguração da exposição A Rua Continua, na Calçada da Glória, que reúne trabalhos de street art realizados por alguns artistas nacionais. Diferenciar o graffiti de vandalismo é o principal objectivo destas iniciativas. ( Cristiana Carmo in Publico )
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1 comentário:
Nefelibatas.
É absolutamente imprescindível combater severamente que se conspurque a propriedade alheia com rabiscos.
Tapumes, prédios devolutos, muros e paredes degradados, vá que não vá.
Edifícios visivelmente ocupados, arranjados, pintados há pouco, jardins (ou outra propriedade pública) reabilitados com o dinheiro do contribuinte, é puro vandalismo e falta do mais elementar civismo.
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