Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
30/05/2013
VISITA GUIADA ÀS AVENIDAS NOVAS
Eis o itinerário completo:
Participe e divulgue, OBRIGADO!
A este propósito leia os textos da Profª Raquel Henriques da Silva:
* «DAS AVENIDAS NOVAS À AVENIDA DE BERNA», disponível AQUI;
* «LISBOA RECONSTRUÍDA E AMPLIADA (1758-1903)», disponível AQUI.
Assembleia Municipal de Lisboa extingue EPUL
Queixa a Provedor de Justiça s/obras nos edifícios Av.Duque Loulé (81-83) e Pç.João do Rio gaveto c/Av. Almirante Reis
Juiz-Conselheiro Alfredo José de Sousa
Serve o presente para alertarmos Vossa Excelência e os Serviços que tutela para o facto de, aparentemente, continuarem a subsistir discrepâncias entre o que a CML (ou os Serviços de Urbanismo, por despacho do Sr. Vereador) aprova e o que resulta na prática dessa aprovação, sendo que nos casos em apreço cremos estar perante dois projectos de alterações/ampliação/demolição de interiores que ameaçam traduzir-se na prática pela demolição integral dos edifícios, inclusive das fachadas principais, contrariando aquilo que, segundo é nosso conhecimento, foi aprovado oficialmente e até hoje não alterado.
Falamos das obras de demolição que foram iniciadas nos edifícios sitos na Avenida Duque de Loulé, nº 81-83 (Processo nº 1250/EDI/20120), e na Praça João do Rio, gaveto com a Av. Almirante Reis, nº 233 (Alvará de obras de alteração com demolição, nº 27/OD/2013).
Atente-se que, quer num caso quer noutro, é nossa convicção não estarmos perante duas alterações a ocorrer durante a execução das obras, mas antes destas começarem! Com efeito, a ausência de escoras para protecção das fachadas principais de ambos os edifícios faz-nos temer o pior e acreditar que ambas as situações se traduzirão na prática pelo incumprimento dos respectivos alvarás de demolição, em ambos os casos determinando (bem) a manutenção das fachadas principais dadas as características de boa inserção das mesmas nas respectivas frentes urbanas.
Solicitamos, por isso, a Vossa Excelência, Senhor Provedor, que diligencie junto desses Serviços no sentido de se apurar se de facto as obras que decorrem em ambos os edifícios são, ou não, as que correspondem aos projectos oficialmente aprovados e aos respectivos alvarás, i.e. se as fachadas principais de ambos os edifícios são ou não para manter.
Juntamos documentação sobre os mesmos.
Colocando-nos à inteira disposição de V. Exa, apresentamos os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Alexandre Marques da Cruz, Alexandra Maia Mendonça, Jorge Pinto, José Filipe Toga Soares, João Mineiro e Carlos Matos
28/05/2013
Hummm....bem-vindos ao séc. XXI
Provedor alerta para acumulação "excessiva" de Cabos
O provedor de Justiça pediu hoje à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e à câmara de Lisboa para fiscalizarem a acumulação "excessiva" de cabos nas fachadas dos edifícios da cidade, alertando para questões de estética e problemas de segurança.
Um comunicado publicado na página na internet da Provedoria de Justiça refere que Alfredo de Sousa advertiu a ANACOM e a Câmara Municipal de Lisboa "sobre a necessidade de pôr termo à crescente acumulação de cabos de telecomunicações, alguns deles já obsoletos". O texto explica que "esta iniciativa surge na sequência de uma queixa de uma proprietária de um prédio, do princípio do século XX, que tinha reabilitado o edifício por sua conta", mas que depois "foi impedida de remover os cabos cuja instalação não tinha consentido"."À medida que novas instalações são executadas, ninguém remove as precedentes, com grave prejuízo da estética urbana e com risco para a segurança de pessoas e bens", lê-se no texto.No entender do provedor de Justiça, deve ser suprido o vazio normativo que existe relativamente à conservação de cablagem anterior à introdução da fibra ótica nas fachadas dos edifícios.Por outro lado, Alfredo de Sousa sugere à câmara de Lisboa que promova medidas no sentido de eliminar das fachadas todas os equipamentos de telecomunicações que lesem a estética urbana.por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
Afinal já se 'desbastaram' as árvores junto ao coreto do Jardim da Praça José Fontana?!!!
Exmo. Senhor Vereador
Dr. José Sá Fernandes
Em Março de 2012 (http://cidadanialx.blogspot.pt/2012/03/jardim-pc-jose-fontanapara-que-arvores.html), chamámos a atenção de V.Exa. para uma evidência: a CML errou ao colocar jacaranás junto ao coreto do Jardim Henrique Lopes de Mendonça (Praça José Fontana).
Em causa estava a visibilidade do coreto, a qual uma vez obstruída pelos jacarandás obrigaria a podas sistemáticas, o que pode provocar danos irreversíveis nestas árvores e/ou crescimento errático. Solicitámos que fossem transplantadas, mas a resposta dos serviços que V. Exa. tutela foi: «Informamos que não se afigura adequado proceder ao transplante das referidas espécies arbóreas. Com efeito, a plantação das árvores em causa (jacarandás) foi realizada em 2010 no âmbito da obra de requalificação do Jardim e consistiu apenas na substituição de árvores que já existiam naquelas caldeiras. A espécie atual, embora de crescimento rápido, forma copas transparentes facilmente controláveis por podas. Deste modo, estas árvores não representam qualquer risco para a imagem do coreto, o qual mantém a sua visibilidade».
Passado um ano, verifica-se a situação caricata que as fotos em anexo documentam:
Junto ao coreto mas do lado da esplanada do quiosque entretanto concessionado, os jacarandás foram podados (rolados?!). Do outro lado do coreto (foto: coreto 001), sem esplanada, os jacarandás desenvolvem-se naturalmente. Independentemente da oportunidade, então, como agora, do eventual transplante e substituição dos jacarandás (a bem do coreto e a bem dos jacarandás), parece-nos que a esplanada não pode ter maior capacidade de persuasão do que o coreto.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Virgílio Marques, José Filipe Toga Soares e Fernando Jorge
Vai ser possível cultivar hortas ou trabalhar num quarto do antigo Hospital do Desterro
«Edifício actualmente desactivado vai acolher um espaço cultural, gerido pela empresa promotora da LX Factory, em Alcântara» Por Marisa Soares em Jornal Público (27.5.2013) Disponível em http://www.publico.pt/local/noticia/vai-dar-para-cultivar-uma-horta-ou-trabalhar-numa-cela-do-antigo-hospital-do-desterro-1595623.
Prédio de oito andares em Lisboa destruído por incêndio
Por Mariana Cabral
...
A cobertura tinha ardido (espontaneamente) há 8 anos e para ali ficou com cobertura provisória à espera de obras, que começaram há pouco tempo. Voltou a pegar fogo espontaneamente, desta vez consumindo a totalidade do interior do edifício. À segunda foi de vez. Estão assim criadas condições para uma reabilitação urbana a 100%. Ficará a fachada principal, se entretanto não cair, também, espontaneamente, claro. À segunda foi de vez.
27/05/2013
CÂMARA QUER INAUGURAR REQUALIFICAÇÃO DO CAMPO GRANDE A 30 DE JUNHO
Em Demolição!
Pois bem, os dados estão lançados e já começou a demolição deste imóvel. Sem entrar na discussão, aberta a quem quiser discuti-lo, sobre a qualidade do edifício agora a desaparecer ou se é representativo da obra deste grande arquiteto, o que me assalta neste momento é: o que vai ser posto alí?
Para quem conhece esta praça sabe que é um agradável conjunto de imóveis com um parque no centro, porventura uma morada prestigiante e com um preço elevado por metro quadrado. Mas o que salta ao olho interessado por arquitetura é o conjunto coeso de arquitetura modernista, Estado-Novo. Se num ponto de implantação como um dos topos da praça for construido um daqueles edifícios tão ao gosto contemporâneo do Lisboeta, perde-se a coesão deste espaço.
Quem saiba o que está planeado para este espaço - fala-se agora em apartamentos de repouso para idosos - e conheça o projeto de arquitetura, queira esclarecer-nos. Quem sabe o bom gosto e bom senso imperou aqui, mas a julgar ao que tem sido feito por essa cidade fora (exemplo), as perspetivas são muito más.
O que vem substituir este edifício de Cassiano Branco? |
Fotografias dos Palácios Almada-Carvalhais e Alvito
Nota: Embora construções de épocas diferentes, ambas as casas comunicavam entre si, constituindo, para efeitos de registo, um único imóvel. A "Diga Lisboa" é, ou foi, uma empresa participada do Grupo Espírito Santo. Tratava-se de uma empresa italiana com interesses em Lisboa. Um deles era a reconversão do prédio do largo do Chiado, onde está a barbearia "Campos". Não tendo ido para a frente como "Diga Lisboa", parece que irá como "Coporgeste", a julgar pela placa que se vê na fachada.
Esta informação já foi enviada por mim ao Igespar. Até agora sem resposta de constituição de processo de acompanhamento, ou, mesmo, de boa recepção.
Melhores cumprimentos,
Miguel de Sepúlveda Velloso
26/05/2013
O AMOR PELAS ÁRVORES MANIFESTA-SE NA CIDADE DE LISBOA.
COMO VAMOS ENSINAR OS NOSSOS FILHOS A RESPEITAR A NATUREZA?
Podas radicais em árvores saudáveis que não representam o mínimo perigo para pessoas e bens, nem implicam com a proximidade a habitações, antes proporcionavam uma sombra amiga a quem as procurava.
Este fenómeno aconteceu, pasme-se, precisamente no logradouro de um dos pilares da cultura portuguesa, a Biblioteca Nacional ... !
Pinto Soares
25/05/2013
PUBLI-Cidade: «Peixe em Lisboa»
24/05/2013
Semana Académica vai manter-se em Monsanto, apesar das críticas
23/05/2013
TRAVESSA DAS MÓNICAS: A INÉRCIA DA CML
Senhor Presidente da CML, Dr. António Costa: Haverá pior exemplo em matéria de atentado à mobilidade e segurança pedonal em toda a Lisboa? Se sim, envie fotos que nós publicamos.
Ainda sobre o projeto de espaço público para o Cais do Sodré e Corpo Santo
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=653156&tm=8&layout=123&visual=61
Bernardo Ferreira de Carvalho
Apresentação
«Muito boa tarde.
Sei que mostraram os vossos descontentamento com os Quiosques da Ola e da Nestle.
Já agora agradecia o vosso comentario para o nosso ultimo modelo Quiosque Movel tipo laranja ou não. Tem só 2300 mm e a parte de cima sobe hidraulicamente.`Quanto a nós é bonito, é pequeno, é engrassado e é muito pratico, pois pode-se mover muito facilmente todos os dias.
Junto envio algumas fotos e videos. http://youtu.be/EZbqLCtRBC0 http://youtu.be/6ednq9aWgMs http://youtu.be/EZbqLCtRBC0 http://youtu.be/nnFrssDef8M
O nosso obrigado
Fernando Santos»
22/05/2013
Ex-presidente e dois administradores da Gebalis julgados por peculato
Pós-Semana académica em Monsanto.Fotografias tiradas a 21-5,quatro dias depois do final do festival.
E o que era de esperar aconteceu. Apesar de todas as promessas de que a área intervencionada pelos voluntários, com plantação de muitas árvores e outros benefícios iria ser protegida tal não aconteceu. Não só a área não foi protegida,como é bem visível como praticamente todas as árvores plantadas por voluntários, a convite da CML, foram espezinhadas, partidas ou pura e simplesmente arrancadas. Havia uma carreira de árvores de cada lado da vala,praticamente todas desapareceram. As que sobraram estão praticamente mortas. Duvido que alguma sobreviva. Todo o trabalho voluntário foi destruído. Para além disto toda anidificação da Perdiz vermelha foi dizimada.Que dizer dos responsáveis do parque e da direcção de espaços verdes ? Espero que tenham a honradez de se demitir, senão espero que o Sr. Presidente ou o Sr. Vereador os demitam.