31/08/2013

LIXEIRAS DE LISBOA: Beco de Santa Helena

E continua a lixeira ilegal...Vista do Miradouro das Portas do Sol...

30/08/2013

Ainda sobre a tal de Rua Cor-de-Rosa, a carta da AMBA ao PCML:


O exemplo de Tóquio: Bicicletas

Entrada de prédio de habitação no centro de Tóquio com parqueamento de bicicletas para residentes. No final do dia podemos observar muitos casos como este.

Visita guiada ao Palácio dos Viscondes de Lançada (antigas instalações do jornal O Século)


O Fórum Cidadania Lx associa-se às Comemorações dos 500 Anos do Bairro Alto organizando uma visita guiada (gratuita) ao Palácio dos Viscondes de Lançada (antigas instalações do jornal O Século).

Máximo 20 pessoas.

Inscrições ESGOTADAS!


(poster promocional a partir de foto original do blog Lisboa S.O.S.)

Elevador gratuito que liga a Baixa e o Castelo lisboetas inaugurado no sábado


In Público Online / LUSA (30/08/2013)

«A Câmara de Lisboa informou hoje que inaugura no sábado, nove meses depois da data prevista inicialmente, o novo elevador da Rua dos Fanqueiros, para facilitar a ligação, gratuita, entre a Baixa e Costa do Castelo.

[...] Este novo elevador insere-se no chamado "Percurso de atravessamento pedonal, assistido por meios mecânicos de elevação, da Baixa ao Castelo de São Jorge" e, segundo a Câmara de Lisboa, tem como objectivo "articular as diferentes cotas entre colinas, segundo uma estratégia que, facilitando a subida, ajuda também revitalizar e a requalificar a envolvente a este caminho". [...] António Costa indicou que o elevador seria gerido pela EMEL (Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) e pago pelos utilizadores, tendo uma tarifa especial para moradores. No entanto, fonte municipal disse hoje à agência Lusa que o uso do elevador será grátis e que a gestão será partilhada entre a empresa e a autarquia. A recuperação dos dois edifícios da Rua dos Fanqueiros e a sua conversão em elevador rondou os 1,5 milhões de euros.»

...

Uma boa notícia, sem sombras de dúvida; adaptando uma solução que não sendo igual é idêntica ao que preconizávamos em 2006-2007, por sinal, aqui, seguindo ideia original do Arq. Alves Coelho, aliás.

29/08/2013

Pior a emenda (quase) que o soneto:


Então não é que com a pressa de acabar com os graffiti pintaram assim a antiga Torrefacção Lusitana (para quem já esqueceu é esta aqui, na Rua Nova do Loureiro, no Bairro Alto? Geee :-(

O resto do Bairro Alto também está 'bonito':


Fotos: Fernando Marta

OUTDOORS CONTINUAM EM FORÇA, APESAR DA NOVA LEI


In Blog O Corvo (29.8.2013)
Texto e Fotografia: Samuel Alemão

«Praticamente todos os criticam, mas quase não existe partido que consiga sobreviver a uma campanha eleitoral sem eles. Os painéis de campanha eleitoral aí estão, mesmo com os prometidos cortes nas subvenções. O vereador Sá Fernandes diz que a lei tem que mudar para os afastar do centro. Mas o arquitecto Graça Dias acha mais grave a apropriação do espaço público pela publicidade. [...]

Pela sua dimensão e custo, os outdoors têm sido um dos principais alvos da censura social à classe política – agudizada com a crise dos últimos anos. Nas campanhas eleitorais da última década, a sua colocação em pontos centrais da cidade deu azo a algumas polémicas, às vezes pela mensagem que veiculavam, mas sobretudo pela sua colocação em áreas consideradas nobres. Mas, na pré-campanha eleitoral para as autárquicas de 29 de Setembro, eles continuam a ser bem visíveis nas ruas de Lisboa. A Câmara Municipal (CML) diz não saber quantos painéis destes existem e que pouco pode fazer para impedir a sua profusão. Por isso, o vereador responsável pelo espaço público, José Sá Fernandes, acha que a lei devia ser mais restritiva. [...]

Santana tinha a lei e a audácia do seu lado. Muitas críticas lhe foram dirigidas por ter metido painéis de campanha eleitoral com aquela dimensão em locais tão centrais e icónicos de Lisboa. Para além da dimensão, criticava-se também a necessidade de fazer buracos no pavimento, algumas partes dele em calçada portuguesa, para colocar os postes metálicos que suportavam os painéis. Quando Santana foi para o governo, durante seis meses, em 2004, Carmona Rodrigues substituiu-o e disse que pretendia reduzir a utilização deste meio publicitário, com o intuito de “limpar a cara à cidade”. Cartazes de grandes dimensões seriam reservados para eventos como as Festas da Cidade de Lisboa, defendia. Santana regressou ao cargo e prometeu continuar a promessa de Carmona. [...]

Certo é que os outdoors colocados em locais centrais de Lisboa se institucionalizaram como forma de fazer passar a mensagem política. E deram azo a diversas polémicas, como a do painel do Partido Nacional Renovador (PNR), colocado no Marquês de Pombal, exigindo a expulsão dos imigrantes. Local que, na campanha para as últimas autárquicas, há quatro anos, foi novamente palco da discussão em torno da ocupação do espaço público, devido à instalação de outdoors por parte de PSD, PCP, Bloco de Esquerda e Movimento Esperança Portugal (MEP). Na altura, o vereador José Sá Fernandes tentou sensibilizar os partidos para a necessidade de retirá-los, por “afectarem a paisagem urbana”. E até pediu um parecer ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), que alertava para a “envolvência patrimonial” do Marquês e de outras zonas. [...] Mas na altura, como agora, Sá Fernandes viu os seus intentos travados pela lei eleitoral, que praticamente garante livre arbítrio. “Os partidos podem colocá-los onde bem entenderem, desde que não o façam junto a monumentos nacionais, nem incumpram numa série de pressupostos, como não prejudicar o trânsito automóvel, a visibilidade ou a mobilidade das pessoas”, explica ao Corvo o autarca, que diz ainda esperar que “se mantenha o consenso para não se colocarem painéis no Marquês de Pombal”. “A ver se ele subsiste”, diz, antes de salientar que partidos deveriam avisar em que locais vão colocar os painéis, “mas muitos não o fazem”.[...]

Mas há quem não veja nisso um problema. E até se assuma como voz dissonante desse aparente consenso. “Não me causa confusão, estamos em época eleitoral. É até respeitável que se faça campanha, pois existe tanta gente desencantada e com a sensação de não ser ouvida”, afirma o arquitecto Manuel Graça Dias, conhecido pela sua reflexão sobre o espaço público e a forma como as pessoas dele se apropriam. “O espaço público é um lugar de discussão e de troca de ideias. É daí que vem a riqueza da cidade”, considera.

Para Graça Dias, “bem mais grave é a lei da selva no que toca à ocupação do espaço público pela publicidade, onde se vive uma autêntica lei da selva, como aquelas idiotices de ocupar o Terreiro do Paço com piqueniques de hipermercados ou decorar com bolas de natal horríveis a Avenida da Liberdade”. O arquitecto critica a “subserviência imediata” da autarquia e a “colaboração dos jornalistas” nestas campanhas publicitárias. E dá o exemplo do rebatizar da estação de metro da Baixa-Chiado como “PT Blue Station” como “algo grotesco”. “Isso é que é uma coisa perfeitamente ignóbil”, diz o arquitecto, fazendo notar “as campanhas eleitorais são coisas passageiras”.»

Cottinelli Telmo. O arquitecto da companhia


In I Online (29.8.2013)
Por Rosa Ramos

«Desenhou o Padrão dos Descobrimentos e realizou o primeiro filme sonoro em português, "A Canção de Lisboa". O nome de Cottinelli Telmo ficou para sempre associado à arquitectura do Estado Novo e da CP

Era 1940, vivia-se o período áureo do Estado Novo e assinalavam-se duas efemérides. Por um lado, os 800 anos sobre 1140, a data da fundação da nacionalidade. Por outro, os três séculos da restauração da independência. Salazar pôs a máquina da propaganda a trabalhar e organizou um evento a uma escala nunca antes vista em Portugal: a Exposição do Mundo Português. À inauguração, a 23 de Junho, acorreram as maiores figuras do regime: do próprio Salazar ao cardeal Cerejeira, passando por Óscar Carmona ou Duarte Pacheco, na altura ministro das Obras Públicas e presidente da Câmara de Lisboa. Até Dezembro, os pavilhões construídos em Belém - para a posterioridade sobrou o Padrão dos Descobrimentos - receberam três milhões de visitas. Por trás do clímax da propaganda nacionalista estava o nome do arquitecto-chefe da exposição: Cottinelli Telmo.

Filho de uma pianista italiana, José Angelo nunca mais conseguiu descolar-se do rótulo de arquitecto do regime, até pelo número de projectos que assinou ao serviço do Estado Novo. Em 1930, e depois de ter feito carreira na CP - chamavam--lhe o "arquitecto da Companhia" -, recebeu a primeira encomenda de Salazar: o projecto do novo liceu de Lamego. Cottinelli foi seleccionado num concurso que acabaria por consagrar novos arquitectos e abrir o gosto oficial pelo modernismo em Portugal. Mais tarde, o Ministério das Obras Públicas encomenda-lhe os projectos de um conjunto de cadeias espalhadas por todo o país. A década de 1940 é de ouro para o arquitecto: Cottinelli desenha obras tão diversas como a Urbanização do Santuário de Fátima, a Cidade Universitária de Coimbra, o edifício do Governo Militar ou a Standard Eléctrica em Lisboa.

Mas a maior parte dos trabalhos foi mesmo ao serviço da CP. O primeiro grande projecto que os caminhos-de-ferro lhe encomendaram foi um imponente sanatório para ferroviários tuberculosos na serra da Estrela - considerado, à época, um dos maiores edifícios de toda a Península Ibérica. Muitas das antigas estações e apeadeiros de norte a sul foram idealizados por Cottinelli Telmo e construídos nas décadas de 1920 e 1930, altura de recuperação económica da Companhia dos Caminhos-de-Ferro e em que a arquitectura ferroviária era dominada por um padrão assumidamente nacionalista.

No entanto, o percurso de Cottinelli Telmo não se esgotou na arquitectura. Depois de ter passado pelo Liceu Pedro Nunes, entrou para a Escola de Belas-Artes, onde foi actor e compositor nos espectáculos que os alunos promoviam anualmente. Nessa altura integrou o grupo responsável pela revista "Sphinx" - que revelava novos talentos nas artes - e destacou-se nos bailados de Almada Negreiros e nas primeiras experiências cinematográficas de Leitão de Barros. Em 1933 assina "A Canção de Lisboa", com Beatriz Costa e Vasco Santana, o primeiro filme sonoro nacional e que inaugurou o género da comédia portuguesa. Pelo meio, Cottinelli Telmo ainda trabalhou na ilustração, em banda desenhada e como jornalista. A obra pode até ter sido extensa e variada, mas Cottinelli Telmo morreu cedo, com apenas 52 anos, num acidente de barco no Guincho. Dá nome a ruas em Lisboa, Sintra, Cascais, Amadora e Entroncamento.»

28/08/2013

Vida dificultada a ladrões de metais e sucateiros....

 
foto: Aftonbladet
 
Dentro em breve uma nova lei na Suécia irá proibir transacções de dinheiro de contado em negócios de metais não preciosos. Qualquer negócio só poderá ser efectuado mediante transacções bancárias, o que, virá a facilitar o trabalho das autoridades que combatem este tipo de criminalidade.... 

Jardim abandonado em Telheiras devido a diferendo entre câmara e condomínio


In Público Online (28.8.2013)
Por Marisa Soares

«EPUL geriu espaço até 2012 mas deixou de o fazer, alegando que o jardim é privado, mas de uso público. Moradores contestam.

Palmeiras amarelecidas, oliveiras em agonia, plantas que há muito não vêem água, esqueletos de romanzeiras, canteiros de flores estorricadas pelo sol e lagos de água parada e imunda. É este o estado em que se encontra o jardim da Praça Prof. Rodrigues Lapa, em Telheiras, conhecida como Praça Central. Este espaço ajardinado, rodeado de prédios à excepção da parte que liga ao jardim da estação do Metro, e às ruas envolventes, foi gerido até meados do ano passado pela Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), actualmente em extinção. Desde então, está ao abandono e tanto a câmara como a administração do condomínio vizinho rejeitam responsabilidades [...]»

PASSEIOS DE LISBOA: Paço da Rainha




Acompanhe o debate pela nova Freguesia da Estrela:


Lendo e comentando os posts que os dois principais candidatos (e estamos à espera dos outros) àquela nova Freguesia, Luís Monteiro (PS) e Luís Newton (PSD/CDS), vão postando no nosso Grupo do Facebook, em https://www.facebook.com/groups/196197060396922/.

27/08/2013

Artigo do Expresso (24.8.2013) sobre os loteamentos para os 4 antigos HCL


Para conhecimento «A colina da discórdia», excelente artigo de O Expresso de Sábado passado (24.8.2013), sobre os 4 loteamentos em curso para os 4 antigos Hospitais Civis de Lx: São José, Capuchos, Santa Marta e Miguel Bombarda:

Artigo em pdf, no nosso Grupo no Facebook, em aqui e aqui.

Ou ainda https://sites.google.com/site/artigoscidadanialx/.

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013 - QUE BAIRRO ALTO?




Resposta de Francisco Toscano (PSD/CDS) ao nosso questionário enviado em 16 de Agosto (disponível AQUI), a quem agradecemos a resposta:

«Boa tarde,

Agradecendo a V. consulta, bem como as pertinentes questões colocadas, junto enviamos as respostas da equipa candidata à Freguesia da Misericórdia pela coligação Sentir Lisboa.

Com os melhores cumprimentos,

Francisco Toscano»


A equipa candidata à Freguesia da Misericórdia pela coligação Sentir Lisboa agradece a participação empenhada da Associação de Moradores do Bairro Alto na vida da nossa freguesia, que se traduz, entre tantos outros exemplos, pela auscultação das preocupações e dos projectos da candidatura da coligação Sentir Lisboa para a nossa Freguesia.


Enquanto candidato/a

1. Reconhece a magnitude do problema do lixo e da higiene no BA?

A higiene urbana é, actualmente, um grave problema da cidade de Lisboa. No caso concreto do Bairro Alto, as alterações sociológicas que nos últimos anos se verificaram no seu tecido urbano avolumaram este problema, já que os estabelecimentos comerciais, os residentes ocasionais e os visitantes acrescentaram lixo ao lixo residencial já produzido e deficientemente recolhido. Acresce ainda um problema de compatibilização dos caixotes do lixo em uso com as características dos passeios.

A esta nova realidade a autarquia não soube dar resposta.


2. Numa escala de 1-10, como classificaria a gravidade do problema?

Numa escala de 1 a 10, classificamos o problema da higiene urbana da freguesia da Misericórdia, e concretamente com o Bairro Alto, com gravidade 7.


3. Em termos comparativos com os vários problemas da nossa freguesia, que pontuação lhe atribuiria numa escala de 1-10 de prioridade de resolução?

As nossas prioridades de resolução para a freguesia da Misericórdia são:

1ª - Atenuar os graves problemas sociais da freguesia - a freguesia da Misericórdia é constituída por uma população muito envelhecida, com grande incidência de idosos com graves carências assistenciais (de saúde, cuidados básicos, assistência social);

2ª - Dar especial atenção à requalificação urbana - estabilização urgente do edificado em adiantado estado de degradação (causando perigo para fregueses e visitantes da nossa freguesia), incremento do saneamento básico da freguesia (há bolsas residenciais sem saneamento básico);

3ª - Incrementar Planos de segurança de Pessoas e Bens - identificar e mitigar riscos de incêndio e riscos sísmicos (de especial complexidade na nossa freguesia), desenvolver simulacros e planos de evacuação de moradores e visitantes face a catástrofes, implementar uma iluminação harmoniosa e eficaz da freguesia, alargar a rede de videoprotecção a outras áreas da freguesia;

4ª - Higiene Urbana - Desenvolver iniciativas de recolha sistematizada e separada de lixos, imcrementar hábitos de separação e reciclagem de resíduos, implementar equipas de limpeza e lavagem das ruas mais movimentadas da freguesia, instalar novos postos subterrâneos de recolha separada de lixos em áreas residenciais;


4. Considera que a situação descrita acima deteriora a autoimagem de moradores e comerciantes e a perceção externa da cidade?

Seguramente que sim. Moradores, comerciantes, visitantes e turistas convivem com o actual quadro de degradação humana e social causada pela presença imposta do lixo urbano.


5. Que estratégia pensa pôr em prática para inverter o atual quadro descrito acima?

A nossa estratégia passa por uma eficaz sensibilização de moradores e comerciantes para a problemática do lixo urbano, pela articulação com a CML para incremento da frequência das limpezas e lavagens das ruas da freguesia, pela instalação de contentores subterrâneos junto de diversas bolsas residenciais, pela sensibilização das organizações de escuteiros e da juventude nas escolas da freguesia, através da realização de concursos de ideias e práticas de reciclagem de lixo urbano, pela abertura de novos postos de recolha separada de lixos.


6. Considera que o problema das lixeiras se situa na recolha ou na produção do lixo?

As pessoas produzem necessariamente lixo!

O problema reside, em nossa opinião, na sensibilização das pessoas para o destino a dar ao lixo que produzem, nos ciclos e especificidades das recolhas de lixo, na separação pós-recolha, no tratamento e reutilização do lixo como matéria-prima;


7. Considera que os meios de limpeza de que, se for eleito/a, vai dispor são suficientes ou não e porquê?

Considerando que o problema do lixo no Bairro Alto tem 500 anos, todos os meios actualmente ao dispôr não serão demais para a a consciencialização global da comunidade local para a problemática da higiene urbana.

No actual contexto, o número de visitantes do Bairro Alto multiplica o número de residentes, pelo que o desafio extravaza a comunidade local, passando a abranger todos quantos frequentam o Bairro Alto.

É também tarefa dos residentes do Bairro Alto, com o apoio determinante do novo executivo da freguesia da Misericórdia, demonstrar a quem o visita que o Bairro Alto pode, e deve ser um bairro limpo, e que tem o brio de se querer manter limpo.


8. Pode enumerar 10 medidas práticas para resolver o problema do lixo?

1. Promover a recolha sistematizada do lixo urbano;
2. Promover a separação doméstica do lixo urbano;
3. Instalar contentores subterrâneos;
4. Instalar novos postos de recolha separada de lixo;
5. Promover a remoção de graffiti, e controlar a poluição das paredes;
6. Incrementar a limpeza e lavagem das ruas, passeios e sargetas;
7. Promover acções de sensibilização à população residente e aos comerciantes;
8. Promover acções de sensibilização aos jovens das escolas da freguesia, aos escuteiros, às colectividades da freguesia;
9. Incrementar os ciclos de recolha de lixo urbano;
10. Lançamento do Programa de "Troca de Lixo por Bens Essenciais".


9. Pode comprometer-se com quantas dessas medidas práticas e porquê?

Independentemente do resultado eleitoral, a candidatura da coligação Sentir Lisboa para a Freguesia da Misericórdia compromete-se com a realização de todas as medidas que dependam do executivo local, e lutará com determinação pela concretização, pela CML, das medidas que impliquem a intervenção da autarquia.


10. Podemos esperar que integre esse compromisso no seu programa eleitoral?

Este compromisso é a essência do Programa Eleitoral da coligação Sentir Lisboa.»


ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013 - QUE BAIRRO ALTO?


Resposta de Paula Cristina Peralta (CDU) ao nosso questionário enviado em 16 de Agosto (disponível AQUI), a quem agradecemos a resposta:

«Enquanto candidato/a 1. Reconhece a magnitude do problema do lixo e da higiene no BA?

É difícil ignorar o actual estado de coisas…


2. Numa escala de 1-10, como classificaria a gravidade do problema?

Com um (grande) 9…


3. Em termos comparativos com os vários problemas da nossa freguesia, que pontuação lhe atribuiria numa escala de de 1-10 de prioridade de resolução?

Ao nível dos problemas da freguesia, diria um 9.


4. Considera que a situação descrita acima deteriora a auto-imagem de moradores e comerciantes e a percepção externa da cidade?

Consideramos que ninguém gosta, em lado nenhum, de ver a imagem do sítio onde vive associado a porcaria ou falta de higiene. Parece-me óbvio que uma cidade suja e com graves lacunas ao nível da sua higiene urbana (como é o caso) não constitui convite para visita em lado nenhum.


5. Que estratégia pensa pôr em prática para inverter o actual quadro descrito acima?

Uma estratégica concertada em três vértices fundamentais: sensibilização e pedagogia; fiscalização efectiva do cumprimento das normas; adequação do sistema de recolha às múltiplas realidades da Freguesia. O problema do lixo e da higiene urbana não é um exclusivo do Bairro Alto – é um mal geral, que nalguns pontos, como o Bairro, se agrava e se torna insustentável. Consideramos que o tratamento destas realidades deve ser diferenciado, tal como as suas diversas realidades.


6. Considera que o problema das lixeiras se situa na recolha ou na produção do lixo?

Consideramos que nem uma, nem outra. As lixeiras resultam, acima de tudo, da falta de civismo das pessoas, por um lado; da falta de informação, fiscalização e passividade da Câmara Municipal de Lisboa. Por isso defendemos a necessidade absoluta de constantes campanhas informação e sensibilização, por um lado, e de efectiva fiscalização e aplicação das regras, por outro.


7. Considera que os meios de limpeza de que, se for eleito/a, vai dispor são suficientes ou não e porquê?

Essa é a questão-chave em todo este processo: quais são os meios que as freguesias (no actual quadro administrativo) vão ter ao seu dispor? Meios humanos? Meios mecânicos? Meios financeiros? Quais? Quantos? Onde? É difícil responder a uma pergunta destas quando não se sabe muito bem como é que a Câmara de Lisboa tenciona fazer a transição. Na nossa opinião, transferir esta responsabilidade/encargo para as freguesias é demagogia do dr. Costa e do PS. É a completa e total desresponsabilização nesta matéria por parte da Câmara; é meio caminho para o despedimento dos trabalhadores da limpeza e higiene urbana e a via-verde para a privatização deste serviço.


8. Pode enumerar 10 medidas práticas para resolver o problema do lixo?

1º Acções de sensibilização.
2º Aumentar o nível de informação junto dos cidadãos.
3º Aprofundar o programa especial de limpeza do Bairro Alto, da Bica e do Cais do Sodré.
4º Estudar formas alternativas para a recolha quer de lixo doméstico quer de lixo diferenciado e articular com a Câmara a sua execução.
5º Constituição de um grupo de trabalho ao nível da freguesia para acompanhar, em permanência, esta questão no decurso do mandato.
Enumerar aqui mais medidas, seria pura demagogia.

9. Pode comprometer-se com quantas dessas medidas práticas e porquê?
Naturalmente que nos comprometemos com as medidas que propomos e que acreditamos, convicta e profundamente, que ajudarão a melhorar o problema da limpeza e higiene urbana na freguesia.

10. Podemos esperar que integre esse compromisso no seu programa eleitoral?
Algumas destas soluções integram o nosso Programa Eleitoral e outras integram o nosso “Caderno Reivindicativo”. E isto porque, e dado o número elevado de propostas e ideias que muita gente nos fez chegar, colocar muitas dessas propostas no programa torná-lo-ia um documento chato e maçudo. Por isso, este “Caderno Reivindicativo” contém muito mais propostas, ideias e soluções e será um insubstituível instrumento de trabalho ao longo dos 4 anos que se aproximam. É assim uma espécie de programa de governo…

Paula Cristina Peralta»


ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013 - QUE BAIRRO ALTO?


Resposta de Carla Madeira (PS) ao nosso questionário enviado em 16 de Agosto (disponível AQUI), a quem agradecemos a resposta:

«Caros representantes
do Fórum Cidadania Lx, Dr. Nuno Caiado
e da Associação de Moradores do Bairro Alto, Dr. Luís Paisana


Agradeço em nome da candidatura do PS à Freguesia da Misericórdia o vosso e-mail e apresento as respostas ao questionário enviado, baseadas no programa eleitoral da nossa equipa e que brevemente enviaremos à população.


Enquanto candidato/a

1. Reconhece a magnitude do problema do lixo e da higiene no BA?

O Bairro Alto é um bairro residencial que é visitado diariamente por milhares de pessoas. Tal significa que à normal produção de lixo doméstico, junta-se a produção de lixo dos estabelecimentos comerciais e a sujidade provocada por quem circula nas ruas. Esta realidade torna os problemas relacionados com a higiene urbana dos mais graves que afetam o bairro e a sua população.


2. Numa escala de 1-10, como classificaria a gravidade do problema?

Classifico a gravidade do problema com um 8.


3. Em termos comparativos com os vários problemas da nossa freguesia, que pontuação lhe atribuiria numa escala de 1-10 de prioridade de resolução?

Considero-o a 2ª prioridade de resolução, a par da resolução de outros problemas tais como o ruído.


4. Considera que a situação descrita acima deteriora a autoimagem de moradores e comerciantes e a perceção externa da cidade?

Claro que sim. Viver e trabalhar num bairro sujo diminui a autoestima de qualquer um. Para quem nos visita, a sujidade é o pior cartão de visita que podemos apresentar.


5. Que estratégia pensa pôr em prática para inverter o atual quadro descrito acima?

Melhorar a higiene urbana e ter uma Freguesia mais limpa é uma das nossas principais prioridades. Pretendemos desenvolver um trabalho articulado com os serviços da Câmara Municipal de Lisboa, com a população e com os comerciantes. Por um lado, é essencial desenvolvermos uma estreita relação de trabalho entre a Junta de Freguesia da Misericórdia e a Câmara Municipal de Lisboa, coordenando os horários e a frequência da recolha de lixo, assim como a lavagem e a varredura das ruas. Entendemos também que, apesar das ruas do Bairro Alto serem estreitas, é possível colocar em alguns sítios recipientes de lixo dedicados, para que o lixo não seja colocado na rua. Por outro lado, é essencial promover junto da população e dos comerciantes campanhas de sensibilização, para que o lixo seja devidamente acondicionado em sacos próprios e para que só seja colocado na rua em horas específicas. Além disso, consideramos fundamental que a sensibilização seja seguida de uma efetiva fiscalização e penalização das más práticas.


6. Considera que o problema das lixeiras se situa na recolha ou na produção do lixo?

Considero que o problema principal das lixeiras não se situa nem na recolha nem na produção do lixo. A recolha, apesar de poder sempre ser melhorada, é diária, e a produção de lixo resulta da imensa atividade existente no bairro. A meu ver, o problema reside sobretudo no deficiente acondicionamento do lixo e na sua colocação na via pública a todas as horas do dia. Entendo que se o lixo fosse melhor acondicionado e colocado na rua apenas nas horas de recolha, não assistiríamos durante as 24 horas do dia às lixeiras existentes e à consequente sujidade provocada na via pública.


7. Considera que os meios de limpeza de que, se for eleito/a, vai dispor são suficientes ou não e porquê?

Umas das competências a transferir para a Junta de Freguesia é parte da higiene urbana, não a totalidade. A lavagem e a varredura das ruas será uma das competências a transferir para as novas Juntas de Freguesia de Lisboa. Contudo, dadas as caraterísticas especiais do Bairro Alto, está previsto que essa competência não passe na totalidade para a Junta de Freguesia da Misericórdia e que continue a ter intervenção por parte da Câmara Municipal de Lisboa, existindo uma responsabilidade partilhada pela lavagem e varredura das ruas. Tal permitirá intensificar este serviço e efetuar um acompanhamento mais próximo do mesmo, melhorando-o. Quanto à recolha do lixo, continuará a ser competência da Câmara Municipal de Lisboa e a eficácia do seu serviço não dependerá em exclusivo da Junta de Freguesia. Contudo, considero que a dimensão da nova Junta e do seu quadro de pessoal vai permitir um melhor acompanhamento deste serviço e uma articulação mais eficaz com a Câmara Municipal de Lisboa.


8. Pode enumerar 10 medidas práticas para resolver o problema do lixo?

1. Intensificar a lavagem e a varredura das ruas;
2. Melhorar o sistema de recolha de lixo, procurando reajustá-lo às características da Freguesia;
3. Criar recipientes de lixo dedicados em áreas críticas da Freguesia;
4. Alargar a distribuição e implantação de suportes metálicos para sacos de lixo, diminuindo o número de copos de plástico e de garrafas no chão;
5. Promover campanhas de sensibilização ambiental junto da população, fomentando a manutenção da limpeza em geral; 6. Fomentar a separação e o acondicionamento do lixo;
7. Procurar assegurar que o lixo só é colocado na rua em determinadas horas do dia;
8. Intensificar a limpeza dos dejetos caninos, procurando assegurar o serviço “moto-cão”;
9. Criar uma equipa constituída por funcionários e/ou voluntários e/ou membros das comissões de moradores que efetue um levantamento permanente dos problemas existentes a nível de higiene urbana;
10. Aumentar a fiscalização da higiene urbana e a consequente penalização das más práticas.


9. Pode comprometer-se com quantas dessas medidas práticas e porquê?

Com todas elas, apesar de com umas poder comprometer-me diretamente com a sua execução, na medida em que serão competências da Junta de Freguesia, e com outras poder comprometer-me com a sua defesa e articulação junto da Câmara Municipal de Lisboa. A Junta de Freguesia terá competências para assegurar: a intensificação da lavagem e da varredura das ruas; a promoção de campanhas de sensibilização ambiental junto da população; o fomento da separação e do acondicionamento do lixo, assim como do respeito pelos horários da sua colocação na via pública; a intensificação da limpeza dos dejetos caninos; a criação de uma equipa constituída por funcionários e/ou voluntários e/ou membros das comissões de moradores que efetue um levantamento permanente dos problemas existentes a nível de higiene urbana. Quanto às restantes, tal como a melhoria do sistema de recolha do lixo, poderei assumir o compromisso da sua defesa e de procurar a sua articulação junto da Câmara Municipal de Lisboa.


10. Podemos esperar que integre esse compromisso no seu programa eleitoral?

Esse compromisso já está integrado no programa eleitoral do Partido Socialista à Freguesia da Misericórdia.

Melhores cumprimentos

Carla Madeira»


26/08/2013

Siza Viera conta como foi o projecto de recuperação do Chiado


«A 25 de Agosto de 1988, um violento incêndio deixava o Chiado em escombros. A encomenda do projecto de recuperação chegou a Álvaro Siza um mês depois. Siza tinha já obras em Berlim e Haia, um projecto ganho em Veneza, e o prestígio a subir em proporção com uma capacidade inventiva e introspectiva sem paralelo na arquitectura contemporânea. Chegava a vez de Lisboa ...»

...

Espero que Siza Vieira tenha chamado a atenção do PCML nesta visita para o escândalo que é a ocupação abusiva do passadiço do elevador de Santa Justa e do respectivo miradouro exactamente sobre os futuros 'terraços do Carmo' pela pseudo-trattoria que por ali está.

PASSEIOS DE LISBOA: 500 anos do BAIRRO ALTO


Nem mesmo com pilaretes a selvajaria abranda! Exemplo à porta do Conservatório Nacional. Viva os 500 anos do Bairro Alto!

25/08/2013

Jardins de Portugal....



É regra manter os jardins bem tratados na Ilha de S. Miguel.
Que tal uma visita de estudo para os responsáveis pelos jardins de Lisboa ?

O DIA A DIA do LARGO DA SÉ: inversão de marcha de autocarros de Turismo

Senhor Vereador Fernando Nunes da Silva: Para quando o fim deste espectáculo diário?

24/08/2013

Alerta para o Jardim Alfredo Keil - Praça da Alegria


Chegado por e-mail, da Liga dos Amigos do Jardim Botânico:


«Exmo Sr. Vereador José Sá Fernandes
Exmo. Sr. Arq. Artur Madeira

Assunto: Jardim Alfredo Keil


A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) vem alertar para alguns sinais preocupantes de degradação e falta de manutenção no Jardim Alfredo Keil / Praça da Alegria.

O pavimento dos caminhos está obsoleto e com muitos buracos que constituem um perigo para a segurança dos peões; o bebedouro em pedra de lioz maciça não funciona; a belíssima fonte e lago apresentam deficiências no funcionamento; várias peças de mobiliário estão vandalizadas com grafiti; aos fins de semana registamos a preocupante presença de muito lixo.

Gostaríamos de ser informados se está planeada uma intervenção de restauro deste jardim histórico.

Como contributo para uma reabilitação mais sustentável e eficaz do local, era conveniente pensar talvez na implantação de um quiosque.

Anexamos imagens de alguns exemplos dos problemas enunciados.

Muito obrigado.

Com os melhores cumprimentos,

Manuela Correia»

PASSEIOS DE LISBOA: Jardim do Cais do Sodré

Estes motoristas de autocarros de turismo sabem estacionar na perfeição nos passeios do jardim do Cais do Sodré - afinal, já são muitos anos de experiência. Reparar na perfeição do estacionamento, com os dois veículos absolutamente paralelos ao lancil (pobres lancis que têm de aguentar aquelas toneladas todas!). Quem estava na paragem do autocarro mesmo em frente assistiu às lentas mas confiantes manobras de estacionamento - assim tão bem estacionados não prejudicam em nada a circulação dos automóveis naquele local... Os peões? A faixa de rodagem é bastante larga, cabem todos! Em Lisboa os peões são cidadãos de segunda, naturalmente.

22/08/2013

Retirada do letreiro do Cinema Odéon

Ontem, 21/08/2013 pelas 19 horas, estava a ser retirado o letreiro do Cinema Odeon.





POSTAL DE ALFAMA: Largo de S. Vicente

Recebido por email esta foto de muro municipal na Calçada de S. Vicente / Largo de S. Vicente

«Obrigado, CML!»


Chegado por e-mail:

«Logo pela manhã começaram a ser varridos e lavados os impasses da Rua Júlio Dantas conforme nosso pedido:

"(...) Nesses impasses o estacionamento é tarifado pela EMEL e estão habitualmente cheios de automóveis, o que dificulta a sua limpeza. O tempo de férias é, assim, a altura ideal para uma limpeza profunda dos mesmos, visto que são poucos os automóveis que aí estão actualmente. O hábito de alimentar animais vadios mantem-se nestes locais (...)"

Comissão de Moradores do Bairro Azul»

21/08/2013

Oito empresas na corrida ao terminal de cruzeiros de Lisboa


In público Online (21.8.2013)
Por RAQUEL ALMEIDA CORREIA

«Candidatos terão de passar por fase de qualificação. Adjudicação será feita este ano.


Oito empresas apresentaram candidaturas à concessão do terminal de cruzeiros de Lisboa, que tem um valor associado de 22 milhões de euros. Os candidatos estão divididos por três consórcios, que incluem investidores nacionais como a Mota-Engil e a Somague.

O primeiro consórcio é representado pela Creuers, uma empresa catalã que gere actualmente cinco terminais em Barcelona e dois em Málaga, tendo garantido no final de 2011 a concessão do terminal de cruzeiros de Singapura por um período mínimo de dez anos.

O segundo candidato é um consórcio liderado pela turca Global Ports Holding, que gere terminais em Antalya, Bodrum e Kusadasi. Também faz parte deste agrupamento a construtora portuguesa Mota-Engil.

O último consórcio integra outros investidores nacionais como a Somague, a SETH e o Grupo Sousa, sendo também composto pelo gigante dos cruzeiros Royal Caribbean e pela Pioneiros do Rio.

O prazo para apresentação de candidaturas terminou terça-feira, depois de 13 interessados terem levantado o caderno de encargos desta concessão, que o Governo quer adjudicar até ao final do ano. [...]»

O quê???!

Texto e fotografias: Fernanda Ribeiro
In O Corvo (21.8.2013)

«VENDEDORES TEMEM VENDA DO MERCADO DE ALVALADE

No mercado de Alvalade já muitos vendedores ouviram dizer que o mercado vai ser vendido pela câmara ao Hipercor, da cadeia Corte Inglés. O vereador responsável pelos mercados, Sá Fernandes, diz desconhecer o assunto. Mas também não se pronuncia sobre a venda do Mercado 31 de Janeiro, que deverá fechar portas este ano. “Isso é com o presidente da Câmara”. Os vendedores do Mercado de Alvalade estão apreensivos e querem saber que futuro os espera.[...]»

19/08/2013

Antigo edifício "Lanalgo": que critérios para as intervenções na Baixa?

Resposta da CML:


...



Exmo. Sr. Vereador
Arq. Manuel Salgado


CC. PCML, AML, Media

Somos a solicitar que nos esclareça se é com estas caixilharias em alumínio, que as fotos documentam e que foram aprovadas para esta obra de adaptação do antigo edifício da "Lanalgo" em unidade hoteleira, na Rua dos Correeiros / Rua de Santa Justa - o que implicou, lembramos, a passagem de 'certidão de óbito' pela CML ao único correeiro então ainda em actividade -, e se é com este exemplo, à vista de todos, de hotel de qualidade arquitectónica duvidosa, de tipo pato-bravo, que V. Exa. pretende povoar a Baixa e foi para isto que aprovou o Plano de Pormenor e Salvaguarda da Baixa Pombalina?

Mostramos também a nossa indignação pela alteração da cobertura, com a instalação descuidada de equipamentos técnicos, mal escondidos com grelhas metálicas com forte impacto visual (são vistas do Elevador de Santa Justa, do Castelo, e até do Rossio!), e pedimos o esclarecimento de V. Exa. sobre quais são afinal as consequências e os critérios efectivos do Plano de Pormenor mencionado, já que continuamos a observar alterações como estas um pouco por toda a zona do PP, em flagrante desrespeito pelo que se deve entender como área urbana classificada.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Fernando Jorge

18/08/2013

Campo Pequeno faz hoje 121 anos

São de 1741 as primeiras referências à realização de corridas de touros na zona do Campo Pequeno. Aqui foi inicialmente construída uma praça de Madeira, mas como tinha pouca capacidade começaram também a aparecer outras praças em diferentes pontos da cidade. A praça do Campo de Santana, mandada construir pelo Rei D. Miguel, e que funcionou de 1831 a 1891, seria a mais importante, mas foi interditada em 1888, devido à falta de condições.

No ano seguinte começou a construção da actual Praça de Touros no Campo Pequeno.

A Inauguração deu-se a 18 de Agosto de 1892, com uma festiva corrida à Antiga Portuguesa, presidida pelo infante D. Afonso, em representação do Rei D. Carlos e Rainha D. Amélia. Esta corrida atraiu milhares de pessoas à praça, com destaque nos camarotes para as principais autoridades civis e militares. O 1º touro a pisar a arena era de Emílio Infante da Câmara e a sua lide coube ao cavaleiro Alfredo Tinoco.

Este notável edifício foi concebido em estilo neo-árabe pelo arquitecto António José Dias da Silva, com uma estrutura circular toda em tijolo maciço de face à vista, com 4 cúpulas bolbosas de inspiração turca. O redondel tem 38m de diâmetro e a lotação de 7000 pessoas.

No ano 2000, face à crescente degradação do edifício, a praça encerrou para obras de reabilitação profundas durante  6 anos, mantendo-se a sua traça original.

A praça ficou com o seu primeiro anel alterado estruturalmente, passando a ser de betão armado, em detrimento dos arcos de tijolo existentes inicialmente. O anel exterior manteve-se inalterado a nível estrutural, tendo sido executadas reparações e reforços. 

Foram criados, um parque de estacionamento e uma galeria comercial no subsolo, o Centro Comercial do Campo Pequeno, e alguns espaços comerciais no piso térreo. A alteração mais significativa terá sido a cobertura amovível que torna a praça num espaço mais versátil, podendo ser utilizado durante todo o ano e para qualquer fim. Tem uma capacidade de 7277 lugares.

121 anos depois da sua inauguração a Praça de Touros do Campo Pequeno continua a ser ex-libris de Lisboa e será um dos principais símbolos da Nova Freguesia das Avenidas Novas.