12/03/2014

Porquê agora?

No jardim das Amoreiras habitava uma velha árvore muito peculiar. O tronco estava oco e alguém tinha colocado tijolos e argamassa na parte superior do tronco como para evitar que se partisse ao meio. Mas a velha árvore mantinha-se em boa forma como atestavam as folhas verdes com que se cobria toda logo que chegava a Primavera.



e estava assim há muitos, muitos anos, até que um dia destes:

lhe aconteceu o que não devia ter acontecido.


9 comentários:

  1. Anónimo12:55 a.m.

    Não se pode contratar um Botânico, em regime de avença gratuita, que nos ajude a fazer uma avaliação científica de tantos abates de árvores que se fazem em Lisboa?
    Não há amigos disponíveis para fazerem pequenos relatórios e os sustentem nos poderes autárquicos?
    Não queremos acreditar que as ordens de abate sejam dadas sem sustentação. Não se pode saber em que mãos se encontram essas ordens?

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  2. Anónimo9:29 a.m.

    Hmmm... Que madeirinha apetitosa....

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  3. Não posso garantir porque há dias, 4 ou 5 dias, que não passava naquele belo jardim mas tudo indica que o obrigatório aviso de abate nem sequer foi afixado à pobre árvore.

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  4. Anónimo3:18 p.m.

    Quem, de boa-fé, quiser informar-se: http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/intervencao-no-arvoredo-do-jardim-marcelino-mesquita

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  5. Anónimo9:58 p.m.

    O que está a acontecer, para além de muita ignorância, é também negócio e crime, mas já se fez queixa à Procuradoria e não adianta nada.

    Leiam o livro "cities under siege" e vão perceber também a destruição que tem sido sistemáticamente e meticulosamente levada a cabo...

    As árvores são para abater, vem aí o big brother e o reconhecimento facial etc. Espera-se uma batalha campal...

    Existem relatórios contrários ao que a CMl tem feito, mas como o laboratório do I.s.a precisa do dinheiro da CML, não se atreve a denunciar. Nojento e criminoso. Desejo aos responsáveis por estes crimes que alguém lhes trate da saúde como eles trataram das árvores inofensivas...

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  6. Anónimo10:40 p.m.

    hoje em dias todos somos especialistas para opinar sobre árvores, e as pessoas que trabalham com elas todos os dias afinal são os ignorantes....

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  7. Anónimo6:16 p.m.

    É incrível a quantidade de árvores que tem vindo a desaparecer devido a este tipo de problemas !
    Gostava de saber o que é que as entidades responsáveis tem andado a fazer para combater estas pragas, alem de abater e substituir as árvores afectadas?

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  8. Caro anónimo das 3:18
    Li o que a CML diz sobre a Tília no sítio electrónico que indicou. Mas tudo o que afirmei voltaria a afirmar depois de ler as justificações que lá se expõe. Primeiro: quem conhece o jardim sabe que há muitos muitos anos a árvore se encontra naquele estado, diria há pelo menos uns 15 anos; Segundo: o estado da árvore mantinha-se inalterado há também muitos e muitos anos; Terceiro: se a inserção entre os ramos, onde se encontrava a argamassa, ameaçava romper-se a solução era fácil, bastava colocar uma cinta como se vê em muitas árvores lá por fora; Quarto: é falso, como as fotos do tronco abatido mostram, que esse tronco estivesse a apodrecer.

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  9. E até aposto que ainda não a subsistiram!

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