21/05/2014

Incêndio em armazém na zona de Santos, em Lisboa


In Público (21/05/2014 actualizado às 13:58)

«Um incêndio deflagrou nesta quarta-feira por volta das 11h num armazém na zona de Santos, perto do Cais do Sodré, em Lisboa, segundo fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros. As chamas foram controladas cerca de duas horas depois e estavam em rescaldo ao início da tarde.

O incêndio deflagrou no número 7 da Rua do Instituto Industrial, uma perpendicular à Avenida 24 de Julho. O antigo armazém estava devoluto e servia para guardar materiais de construção, que terão servido de combustível às chamas.

O fogo alastrou ao edifício contiguo, onde funciona um stand de automóveis, que faz esquina com a Avenida 24 de Julho. Segundo apurou a agência Lusa no local, o telhado do stand ruiu, destruindo os carros que estavam no interior. No entanto, em declarações à RTP, o vereador da Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, "houve uma articulação entre o proprietário do stand e o Regimento de Sapadores Bombeiros, para garantir a maior segurança possível", afirmou.

As chamas propagaram-se à cobertura do prédio em frente, do outro lado da rua, onde funciona uma discoteca. Por precaução, cerca de 150 pessoas foram retiradas dos edifícios situados nas imediações. ...»


Foto: Rita Bacelar Azevedo (Facebook)

3 comentários:

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

Qualquer dia, se nada se fizer para prevenir, lamentaremos incêndios nos seguintes palácios de Lisboa:

- Almada-Carvalhais

- Marim-Olhão, vulgo Correio-Velho

- Patriarcado

- Ribeira-Grande

- Quinta das Águias

O primeiro é MN vários dos outros Imóveis de Interesse Público. Estão devolutos, de janelas abertas, com lixo por todo o lado.

Anónimo disse...

Ao fim de anos e anos, toda aquela zona é uma desgraça.

Variadíssimos armazéns abandonados entre a Av. 24 de Julho e a Rua da Boavista, uma enorme zona que serve de parque de estacionamento e exposição de viaturas para venda (pegada à Av. 24 de Julho), outras adjacentes à D. Luís I, nenhum plano de conjunto das construções entretanto erigidas ou em vias de o ser (como a mastodôntica sede da EDP), escolas superiores (?) com acesso por estreitíssima rua ou sem nenhuma espécie de condições (bandos de alunos ocupando os passeios), etc, etc.

Isto numa óptima zona da cidade, com excelente situação...

Há décadas não há gestão municipal com capacidade para inverter a situação.

Anónimo disse...

Se bem se lembra houve um projecto do Norman Foster para transformar aquele local em tudo isso que diz e muito mais. Vozes como a deste blog e não só tudo fizeram para que não se concretizasse. Agora queixa-se de quê, desta vez?