A linda fachada do nº 89 da Avenida da República, concebido por Rodrigues Prieto e Imóvel de Interesse Público, está recuperada. Mas, à semelhança do edifício da Casa Xangai, na mesma Avenida, falta o resto...
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
28/02/2015
27/02/2015
Câmara de Lisboa deixa sem resposta dezenas de perguntas da assembleia municipal
Por Inês Boaventura
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Acho muito bem. E com efeitos retroactivos. Mas pelo texto do artigo parece que o essencial vai ficar: as recomendações à CML continuarão a poder ficar por implementar, pois são isso mesmo, recomendações. Ou seja, pode-se perguntar quantas foram acatadas e como e quantas não foram acatadas. Mais, não. E esse é que é o problema, parece-me.
25/02/2015
Queixa a Provedoria de Justiça sobre obras em curso nos edifícios Av. Liberdade, 203-221 e Rua Rosa Araújo, 1-35
Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Professor Doutor José de Faria Costa
Considerando que teve início há dias a colocação de uma vedação em volta dos edifícios sitos na Avenida da Liberdade, nº 203-221 e Rua Rosa Araújo, nº 1-23; Rua Rosa Araújo, nº 25-27; Rua Rosa Araújo, nº 29-31 e Rua Rosa Araújo, nº 33-35, em Lisboa, com vista ao arranque das obras de alterações/ampliação/demolição aprovadas em Sessão de Câmara em 22.12.2010, sob o Processo nº 1492/EDI/2006;
Somos a solicitar a intervenção de Vossa Excelência, apelando a que a Provedoria de Justiça esclareça se esta operação não terá entretanto caducado, pelo que a decisão aprovada em reunião de CML se tenha tornado nula, e, por conseguinte, as obras entretanto iniciadas, ilegais.
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Jorge Santos Silva, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, Virgílio Marques e Mariana Ferreira de Carvalho
Publicidade gratuita, sim, apesar do telhado ter engordado substancialmente.
In Site Pousadas de Portugal
24/02/2015
E mais um palacete arruinado, Praça da Alegria
Protesto por mais delapidação de edificado histórico na zona da Estrela-Lapa
Arq. Manuel Salgado
Vimos apresentar a V. Exa. o nosso protesto pela destruição de interiores de mais dois edifícios, na circunstância na Freguesia da Estrela, edificado que, a nosso ver, é/era de apreciável valor para a cidade de Lisboa.
Trata-se da destruição já concluída de um bom exemplar oitocentista, sito na Rua das Trinas, nº 125, sendo que nos foi dito pelo empreiteiro, no local, antes da obra começar, que esta apenas contemplaria a alteração na linha de mansardas, o que não se verificou, tendo desaparecido por completo o interior do edifício (fotos em anexo);
O outro caso refere-se ao imóvel da Rua Miguel Lúpi, nº 24, onde se prepara mais uma destruição integral do miolo em mais um edifício típico da arquitectura de transição, objecto das nossas conferências "Lisboa Entre-Séculos".
Solicitamos, por isso, Senhor Vereador, que, relativamente,
* Ao edifício da Rua das Trinas, nos esclareça se o projecto aprovado por V. Exa. contemplava a demolição integral dos interiores da casa apalaçada em apreço, e, no caso de não contemplar, quais as acções que a CML irá desenvolver no sentido de repor a legalidade;
* Ao edifício da Rua Miguel Lúpi, que data de 1903, pondere o pedido de extensão de licenciamento do processo EDI de 2008, apresentado pelo promotor, e tente junto deste que o projecto siga as boas práticas de reabilitação, onde já não há lugar a demolições integrais de interiores, o que, inclusive, nos parece contradizer a filosofia do PP Urbanização da Madragoa, posto recentemente a discussão pública.
Sem a ajuda da CML, Senhor Vereador, o património oitocentista e de transição da cidade de Lisboa ficará reduzido a muito curto-prazo a um mero resíduo ou curiosidade.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Luís Marques da Silva, Jorge Pinto, João Oliveira Leonardo, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Santos Silva, Maria Ramalho, Vítor Vieira e Beatriz Empis
Governo autoriza obras no Conservatório Nacional
in RR (21.2.2015)
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Boa notícia. Mas, ÓPTIMO, mesmo, seria recebermos o anúncio de obras de reforço, restauro e conservação do Salão Nobre, dando assim resposta positiva à petição de ... 2007 (Alguém acuda ao Salão Nobre do Conservatório, por favor!)
23/02/2015
PASSADEIRAS DE LISBOA: Planet of the Apes?
19/02/2015
Campo de Ourique selvagem...
Aplaudo esta ZEP, mas ...
«1 — É fixada a zona especial de proteção (ZEP) [...] na Avenida Magalhães Lima, na Rua Caetano Alberto, na Rua Brás Pacheco e na Rua Fernando Pedroso, [...] são fixadas as seguintes restrições: […] Habitação unifamiliar — quarteirão de quatro habitações (tipologia B): Não são permitidas alterações que comprometam a relação de simetria do conjunto, pelo que qualquer intervenção deverá ter em conta a unidade do quarteirão. — Habitação unifamiliar — geminadas, em banda (tipologias D a H): Não é permitida a alteração da morfologia das coberturas das moradias que constituem o conjunto de quatro. Não é permitido o encerramento dos logradouros a tardoz. Admitem -se exceções, sempre que se demonstrar que a alteração pretendida se enquadra no âmbito de alterações já realizadas nos logradouros confinantes. Nas tipologias de topo, não são permitidas ampliações do corpo lateral que comprometam a descontinuidade da frente da fachada principal ou que suplantem a cota do beirado do corpo principal da moradia. Não são permitidas alterações da fachada que comprometam a expressão visual da estrutura tipológica preexistente, designadamente ao nível dos ritmos de composição da frente do quarteirão no seu todo. Não é permitida a demolição dos muros que delimitam o lote. — Habitação multifamiliar (tipologias C, I a L e M a P) Não é permitida a alteração da configuração das coberturas, sendo contudo admissível a introdução de janelas de sótão nos casos em que não exista ainda outra forma de iluminação natural ou apenas para corrigir a necessidade de luz no espaço, ao abrigo do regulamento em vigor. Estas deverão ser retangulares, complanares com a vertente da cobertura, com proporção 2/3, dispostas na vertical e com uma área máxima aproximada de 1 m². Poder-se -á optar pela abertura de trapeiras nas águas da cobertura, com largura que não ultrapasse a dos vãos da fachada e que não intercete os rincões nem suplante a cota de cumeeira. Estes elementos deverão ter um caráter ligeiro, preferencialmente em estrutura/revestimento metálico ou de madeira. Admitem -se exceções, sempre que se demonstrar que a alteração pretendida não prejudica a imagem do conjunto, nomeadamente quando o quarteirão em referência já tenha sofrido alterações relevantes. — Ambas as tipologias (habitação unifamiliar e habitação multifamiliar): Não é permitida a ampliação das edificações com a alteração do número de pisos. Não é permitida a remoção dos componentes relevantes de caracterização das fachadas tais como elementos decorativos da sua composição (ex. cantarias — molduras trabalhadas —, frisos, etc.). Não são permitidos corpos em balanço nas fachadas que confinam com o arruamento. Não é permitida a abertura de vãos de garagem. Não é permitida a instalação de coletores solares que não sejam complanares com a vertente da cobertura e que possuam elementos que suplantem o plano dos painéis. Os painéis a inserir não devem comprometer a leitura das características da vertente em que se inserem. A opção cromática das fachadas deverá considerar uma paleta de cores suaves, pouco contrastantes, que resultem numa conjugação harmoniosa entre as diversas fachadas e na relação com os frisos e outros elementos decorativos em massa, que deverão ser pintados de branco.[...]»
18/02/2015
Casa apalaçada na Lapa destruída na íntegra
Torre da péla
«depois de anos a esperar a conclusão do empreendimento da EPUL ainda fica a muralha fernandina neste estado. Será que vai ficar assim mais quantos anos?
daniel
fotografia: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=497228&page=29»
Uau, valeu a pena lutar e perseverar na manutenção da fachada!
Estão de parabéns os engenheiros de estruturas que tudo fizeram para manter de pé a estrutura e as fachadas, os arquitectos que fizeram o interior de novo e, claro, a CML!
Podia-se ter feito uns pvc mais bonitos, mas ok.
Fotos: www.h10hotels.com e http://www.skyscrapercity.com/
Fonte: DCL
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Fotos do como estava e era (afinal já não tinha porta...), do blog arquitectura expectante:
Já agora acho que merecia a pena fazer como no Hotel Britannia (em que foi replicada a porta desenhada por Cassiano Branco) e mandar replicar a porta de origem (foto/fonte: Arquivo Municipal de Lisboa) ...: