13/03/2008

Lisboa: a entrar na década de 80.


Este é apenas um dos exemplos dos vários mupis de informação aos habitantes e aos turistas e que se encontram profusamente espalhados por Lisboa.

Mas, com uma particularidade: os mapas da cidade e as informações têm mais de 20 anos (!). Existem outros que têm cerca de 30 anos (!).

Uma cidade com o pendor turístico de Lisboa não se pode dar ao luxo de ter este tipo de sinalética bafienta, onde aparece, praticamente, apenas metade da cidade, deixando de fora zonas como o Parque das Nações (a terceira zona mais visitada, depois do Castelo e Belém), Belém, Parque das Conchas, Paço do Lumiar ou Museu do Azulejo ou zonas como Almada ou Oeiras e contendo informações desactualizadíssimas.

Nesse aspecto, a Carris e o Metro estão 30 anos à frente da Câmara Municipal de Lisboa.

E aqui não se trata de falta de verbas. É mesmo descuido e falta de brio.

6 comentários:

  1. Pessoalmente nada tenho contra estes mupis, desde que estejam em boas condições.
    Prefiro esta situação áquela que se passa com as luminárias, que são substituídas, sem qualquer critério, dando lugar a uma imensa panóplia, mais digna de um verdadeiro "show rom" de empresa de iluminação, do que da nossa cidade.
    A única situação que deverá ser revista é a do cumprimento do DL 163/06 de 8 Agosto.

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  2. Anónimo6:09 p.m.

    acho bem que deixem de fora aquela coisa suburbana do Parque das nações

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  3. A opção Beato-Montijo para a travessia do Tejo “encurta em 12 quilómetros a ligação do TGV a Madrid” e poupa mil milhões de euros face a Chelas-Barreiro, afirmou hoje José Manuel Viegas, responsável pelo estudo encomendado pela CIP.

    (...) “Foi assim que se fez em Amesterdão, em Frankfurt e em Estugarda, e nem faz sentido porque aumenta a distância e o tempo de ligação com Lisboa”, considerou José Manuel Viegas.

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  4. Que deixem de fora o Parque das Nações, essa bafienta e pavorosa área acho muito bem.
    Depois as pessoas que andem a pé e que descubram. Os mapas antigos até tem a sua piada. Ser actual por outro lado não é estar actualizadíssimo, coisa de provinciano. É andar no presente com os olhos abertos sem precisar do amparo paternal dos mapas, que de resto, são sugestões de navegação, nada mais.


    Miguel Drummond de Castro

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  5. Anónimo12:24 a.m.

    DAniel,
    Quando vou aos Olivais nem estes vejo... e olhe que são bem necessários pois a sinalética é inexistente

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  6. "acho bem que deixem de fora aquela coisa suburbana do Parque das nações"

    "Que deixem de fora o Parque das Nações, essa bafienta e pavorosa área acho muito bem."

    pelos vistos, a câmara ficou parada nos anos 80, como espelho das pessoas que elegeram os seus representantes. bom, de qq forma se a CML continuar de fora da gestão daquela zona da cidade, os seus habitantes só terão a ganhar :)

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