23/05/2008

Lisboa é para carros não para pessoas - prova #203

Rua Marquês Sá da Bandeira, Lisboa, junto ao jardim da Gulbenkian.

60 cm é quanto sobra entre o muro e as bases dos vários candeeiros que existem ao longo do passeio. Ali não passam duas pessoas lado a lado a conversar, não passa uma cadeira de rodas, não passa um carrinho de bebé, e só com alguma dificuldade passa um peão de bengala ou com compras.

A rua não é estreita, o trânsito é pouco intenso não fazendo qualquer sentido atribuir-lhe 6 faixas (4 de rodagem e duas de estacionamento), logo resolver o problema é mais que fácil. Quantas mais décadas vão passar até que isto também se torne óbvio na cabeça dos responsáveis da Junta de Freguesia e da Câmara?

7 comentários:

  1. Por esta lógica, Lisboa é para os barcos. Estes têm uma passagem de 16Km!! quando passam pelo estuário do Tejo.

    Os barcos esses sim são os culpados pelas extensas filas de pessoas que ficam à espera, porque querem teimosamente passar ao mesmo tempo pelo passeio na zona do candeeiro.

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  2. Anónimo7:59 p.m.

    Bem observado M.C.

    JA

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  3. e, claro, o departamento de tráfego da CML até reconhece que a rua e passeio precisam ser reconfigurados (em resposta a requerimento que eu fiz), e a direcção municipal também reconhece a necessidade de rever a situação. A resposta já tem um ano e meio, e nada aconteceu, nem irá acontecer nos anos mais ou menos próximos.

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  4. No Campo Pequeno existe uma situação ainda mais absurda do que esta. Em breve será aqui divulgada.

    E que dizer da Rua Morais Soares? O melhor é mudar o nome para Via-rápida ou Auto-estrada Morais Soares.

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  5. Anónimo11:05 p.m.

    É mesmo típico de Lisboa, de Portugal. Provavelmente os passeios foram cortados na década de 80 para permitir estacionamento. Depois, quando se construiu o parque subterrâneo no final da década de 90 (a meia dúzia de metros deste local!) não pensaram que estava na altura de devolver os passeios às pessoas.

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  6. Anónimo3:43 p.m.

    Detesto passar nessa rua a pé. Prefiro dar uma volta maior pelos jardins da Gulbenkian, se abertos, a passar por aí. Especialmente quando vou acompanhado, porque é mais que irritante estar a reduzir a marcha para aquele funil.

    Eu bem sei o que fazia àquilo.

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  7. Anónimo12:28 p.m.

    O petróleo a 200 dólares o barril vai-nos devolver a cidade a pessoas.... há esperança...pena ter que ser a mal....

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