31/08/2010

POSTAIS DE LISBOA: Avenida Fontes Pereira de Melo


Como Lisboa utiliza os seus edifícios abandonados. Dois exemplos, bem diversos, numa das avenidas mais centrais da capital.

13 comentários:

  1. Anónimo6:19 p.m.

    E o prédio na esquina na António Augusto de Aguiar, e os prédios desde o início da 5 de Outubro até à Pinheiro Chagas (e etc.) há quanto, quanto tempo estão todas aquelas ruínas à espera de solução?

    E as barreiras por causa de umas coisas quaisquer que caem, junto à Rua Engº Vieira da Silva, quantos anos têm?

    É mesmo uma vergonha o estado daquela avenida, parece que não há gestão municipal há décadas!

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  2. atento7:59 p.m.

    tomáramos nós que todos os edifícios abandonados e em decomposição estivessem cobertos com experiências artísticas de autores com renome internacional.

    independentemente de se gostar ou não, o segundo exemplo não se comprara em nada ao primeiro. e achar que sim é "ignorância campestre" ou "paternalismo burgues"

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  3. Discomplex12:28 p.m.

    não poderia concordar mais com o 'atento'

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  4. Idem. Eu ainda estava cheia de esperança que o Sr FJorge estivesse a apontar o extraordinario trabalho d'Os Gêmeos como algo de louvar, mas realmente não sei o que me passou pela cabeça.

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  5. Idem para o "atento".

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  6. Anónimo9:56 a.m.

    A cara Vanda de Noronha, "A Esperançosa", é mais uma que se junta ao grémio, ou fez parte dele desde o início, daqueles que acham que tudo na cidade está bem e que aqueles que insurgem contra o estado geral das coisas na cidade são uns reacionários. Pois fiquem sabendo que reacionárias são V. Ex.as porque parecem querer vender a ideia que vivemos numa cidade digna de ser a capital de um país e lutam para que nada mude.
    O seu comentário, há umas semanas, sobre turistas obriga-me a dizer-lhe que a ignorância é atrevida porque se você trabalhasse com turistas saberia o que eles dizem e pensam de nós quando vêem o estado da nossa cidade.

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  7. Anónimo3:18 p.m.

    Como os turistas não gostas nada disto, como quando estão por cá não vêem a hora de ir embora, cada vez temos mais turistas a passear pela nossa capital.
    Tá certo.

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  8. Anónimo8:03 p.m.

    Anónimo das 3:18,

    o que escreve não passa de uma convicção, baseada na observação, que os turistas que vêm a Portugal e a Lisboa em especial gostam muito do que vêem. Já afirmei que o que eles pensam, na sua maioria, é que vêm a um país de coitadinhos que teve uma história gloriosa em tempos e que, como bárbaros que somos não nos importamos com os prédios a cair, as ruas sujas e esburacadas, as cablagens nos prédios como lianas, as marquises fechadas, as janelas de alumínio e de cada estilo por fracção, etc... porque nem sequer percebemos que tal é feio! E ainda somos preguiçosos porque nos restaurantes e outros locais públicos quem atende parece que está a fazer-lhes um favor, e não o contrário.
    Há uma grande diferença entre aquilo que parece e aquilo que realmente é!

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  9. Há muitas coisas que mudava em Lisboa - há carros a mais, há estacionamento selvagem, há casas abandonadas que fazem doer a alma, etc.

    Tambem não gosto dos candeeiros do Terreiro do Paço, já agora.

    No entanto, no entanto - adoro Lisboa. Tem beleza, tem sol, tem qualidade de vida, e isto pode ser a ex-emigrante em mim a falar, mas é das cidades mais extraórdinárias do mundo. Vivo no centro, conheço toda a gente da área, trato toda a gente pelo seu nome, e sinto-me acolhida numa aldeia do tamanho do mundo.

    Pode insultar-me por ser cheerleader à vontade, mas alguem tem de o fazer! Já reparou que não há post neste blog que não seja a dizer mal, e que às vezes chega a níveis de ressabiamento e provincianismo embaraçosos? Olhe, eu vou beber um copo a Alfama e beber um café ao Chiado, enquanto estes senhores vão tirar fotografias a janelas de (gasp!) aluminio e cartazes de publicidade. Que façam bom proveito.

    (e eu dou a cara, você é um cobarde)

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  10. Anónimo12:46 p.m.

    Cara Vanda,
    vai permitir-me afirmá-lo mas o seu post mostra muita presunção e pouca lógica. O que descreve da sua vida não é diferente da minha e dos restantes participantes neste sítio. Conheço Lisboa como a palma da minha mão, conheço a sua história que passo aos turistas que nos visitam. Amo esta cidade como não pode imaginar e por isso mesmo não me calo em apontar o dedo a quem a usa como trampolim para voos políticos, a quem a destrói para fazer dinheiro, a quem a negligencia. A diferença entre mim e si não é o facto de estarmos mais ou menos identificados porque Vandas há muitas e não pense que está minimamente identificada a não ser que queira dar-nos o seu numero de BI. A diferença entre nós é que que me cansarei em lutar por uma cidade melhor, uma cidade que Portugal e os portugueses merecem. Não conte comigo para subscrever a sua atitute: iludir-me com pouco quando podia ter muito mais e melhor!

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  11. Xico2052:07 p.m.

    Apoiado Vanda.

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  12. Eu espero que a sua luta se estenda para além de deixar comentários anónimos em blogs, porque se for só isso espero que se canse e depressa.

    Vandas Noronhas não há muitas, não. Desconfio de quem seja este anónimo, já que pela primeira vez houve um comentário meu que não foi aprovado.

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  13. Anónimo6:25 p.m.

    Cara Vanda Noronha,

    como lhe disse Vandas há muitas, sejam Noronhas ou Silvas, ou qualquer outro apelido.
    Quanto ao seu conselho sobre a minha actuação neste espaço, que aliás se estende por vários anos - como vê não me canso de lutas que acho justas - devo dizer-lhe que tenho também um para si:
    poupe-nos a esse tipo de sentimentalismos paternalistas sobre Lisboa do "é uma coitadinha mas amo muito porque é minha" porque desse tipo de atitude está o inferno cheio e, infelizmente, a cadeia vazia.
    Eu não sei onde foi emigrante mas podia ter aprendido um pouco mais como se trata uma cidade caso tenha vivido em algum sítio civilizado.
    Quanto à sua desconfiança sobre a minha identidade não percebo o que quer dizer porque eu não sou responsável pela selecção do que aparece aqui para além do que eu escrevo.

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