20/02/2013

Insiste, insiste, flecte, flecte...


Na semana passada a Oposição parece que se recusou a discutir esta proposta bem como a da operação referente aos lotes, mas ei-la de volta. Pode ser que alguem, entretanto, resolva ir ao w.c. na exacta hora em que se discuta a proposta e assim não a vote e ela passe, ou, outra qualquer solução mais engenhosa seja entretanto congeminada por quem de direito, afinal trata-se agora (dia 20) de uma reunião privada e, afinal, ainda, estamos perante um projecto de interesse "excepcional".

«EDITAL Nº. /2013
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA PRIVADA

ORDEM DE TRABALHOS
1 - Proposta n.º 63/2013 (Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado) Aprovar o interesse excecional da intervenção “Centro de Artes” da Fundação EDP, e abrir período de debate público, nos termos da proposta;...»

TEXTO EDITADO:

A juntar às questões dos terrenos e da violação ou não do PDM, sob o ponto de vista patrimonial e, portanto, sujeito a parecer vinculativo da DGPC é saber se: 1. O projecto viola a ZEP da Central Tejo, IIP. 2. O projecto danifica a parte subterrânea desse IIP e, portanto, mutila um bem classificado. Se violar quer 1. quer 2. pois o parecer da DGPC so poderá ser um: CHUMBO.

13 comentários:

  1. Anónimo3:28 p.m.

    "Aprovar o interesse excepcional da intervenção"

    Ahahaha... Aqui a excepção já anulou a regra há muito tempo.
    É uma tristeza...
    Como é que uma cidade como Lisboa com características únicas como a sua historia, património, localização e estrutura geográfica, clima está cada vez mais degradada, sem qualidade de vida, uma cidade cada vez mais suja, sufocante, descaracterizante, pacóvia e sem graça.
    Ainda durante o mês passado regressei de Paris e fiquei embasbacada com o estado de preservação dos bairros típicos desde Marais, Montmartre, Bastille
    Nem um edifício descaracterizante, aqui eles não brincam!
    Chego a Lisboa, entro pela Avenida da Republica (A Avenida da Especulação Imobiliária) e começo logo a ficar deprimida!

    Como se não bastasse agora leio que querem seguir a mesma política de construção na frente rio uma das poucas áreas de Lisboa que ainda preserva e oferece um pouco de qualidade de vida aos seus cidadãos!

    ResponderEliminar
  2. Anónimo8:59 p.m.

    NOJO!
    O QUE ESTÃO A FAZER A LISBOA!

    Por favor vejam este video a partir do minuto 9:35 até ao minuto 10:49

    http://www.youtube.com/watch?v=hdyN4yVHk6o

    Há já muito tempo que algo está mal!

    ResponderEliminar
  3. Anónimo9:32 a.m.

    A EDP faria um serviço muito mais útil e louvável se pegasse nesse dinheiro e ajudasse a dar alguma dignidade ao Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado) ou ao Palácio da Ajuda... Ou na reabilitação do espaço público da Baixa, no patrocínio da manutenção e limpeza dos elevadores constantemente "grafitados"... Enfim, tanta coisa que poderia fazer... Mecenato e serviço público com o proveito de ainda se promover ao fazê-lo... Mas isto é Portugal.

    ResponderEliminar
  4. Curioso, uma frente ribeirinha onde está um edifício volumoso e com mais de 30 metros de altura é caraterizada aqui como de grande qualidade e aprazível, e que não afeta em nada as vistas do rio. Mas se quisessem agora construir um edifício exatamente igual naquela zona, caso não existisse, o que não se diria..

    ResponderEliminar
  5. Anónimo3:24 p.m.

    Caro Lmm,

    não compreendo o teor da sua mensagem. Está a referir-se à Central Elétrica? Como sabe está lá há praticamente 100 anos, é um edifício protegido, teve uma função industrial que agora foi convertida a função cultural. Onde está a relação entre este edifício e a "coisa" nova que querem fazer ao lado?
    Não lhe parece estranho que a EDP vá investir exatamente neste projeto enquanto aumenta o preço da eletricidade que, dizem por lá, ser indispensável? Não acha estranho que com tantos projetos culturais a necessitar de financiamento, esta empresa decida investir em algo de gosto e utilidade mais que duvidosa?

    ResponderEliminar
  6. Anónimo4:03 p.m.

    O melhor serviço à comunidade seria realmente utilizarem essas verbas para reabilitarem património com valor arquitectónico degradado em Lisboa,em vez desta glorificação bacoca com obras novas que violam os instrumentos urbanísticos.

    ResponderEliminar
  7. Helena5:45 p.m.

    A E.D.P. se tem dinheiro a mais deve aplicá-lo na reabilitação de outros espaços e já agora e muito importante, baixe o preço da electricidade para famílias e empresas em vez de o gastar em mamarrachos!Idiotas!

    ResponderEliminar
  8. O anónimo das 3:24 não entendeu. O que quis dizer não tem a ver com este projeto, mas com o fato de de defender a Central Tejo (e muito bem) naquele lugar, mas se a Central não existisse e quisessem fazer um edifício igual agora naquela mesmo local, aposto que neste fórum ninguém deixaria de se levantar em indignação, usando argumentos para impedir a sua construção, que serviriam, na mesma moeda, para demolir a Central Tejo.

    No primeiro comentário, critica-se a construção nova que impede o usufruto da frente ribeirinha...Mas já lá existe construção!

    ResponderEliminar
  9. Anónimo11:07 a.m.

    Caro Lmm,

    a sua mensagem continua tão criptica agora como a anterior.
    A razão de ser da central elétrica e da sua defesa prende-se com o fato de já lá estar e, desta feita, há praticamente 100 anos.
    Se não existisse não haveria nada a proteger, concorda?
    Por que razão é que se haveria de construir algo como a central eletrica de Belem em 2013?
    Pensa que a frente ribeirinha vê o seu usofruto afetado por esta construção mas não lhe parece que a continuar a construir-se na frente ribeirinha esse usofruto vai ser ainda mais limitado?
    As questões pertinentes são: porquê construir-se "aquilo", e porquê ali; se há dinheiro para actividades culturais porque não gastá-las em coisas urgentes (museus miseráveis, monumentos em estado vergonhoso, etc...); se há dinheiro a sobrar porque aumentar as tarifas da eletricidade?
    Sabe responder a alguma destas questões sem entrar em dialéticas desprovidas de sentido?

    ResponderEliminar
  10. Anónimo4:57 p.m.

    Mais uma chinesice na cidade de Lisboa... Desta vez com mais propriedade... Depois do chamado futuro Museu dos Coches, ali bem perto, já tudo poderá ser possível. A Torre de Belém está mesmo a pedir um arranha-céus ali ao lado, quiçá estilo Casino de Las Vegas ou de Macau, para rimar com o novo Centro de Artes EDP... E porque não fazer coisas dessas ao longo de toda a frente ribeirinha? Lisboa ficaria muito mais fashion e cool! Deixaria era de ser a Lisboa de outras eras... Mas isso o que é que interessa?
    José Honorato Ferreira

    ResponderEliminar
  11. Anónimo5:14 p.m.

    INM disse:

    No primeiro comentário, critica-se a construção nova que impede o usufruto da frente ribeirinha...Mas já lá existe construção!
    _________________________________

    Humm...?

    Eu sou o autor do primeiro comentário e o que você diz não faz qualquer sentido..

    Sim de facto critiquei este novo projecto da EDP, só não entendo porque é que faz comparações despropositadas entre um edifício que por acaso representa o património do País na área industrial (e que eu nunca mencionei) com este projecto da EDP.
    Insiste em relacionar a antiga central eléctrica que foi construído à cem anos, quando nem os meus pais estavam vivos com este projecto...
    Não desconverse!

    ResponderEliminar
  12. Anónimo5:44 p.m.

    Imm disse:

    "mas se a Central não existisse e quisessem fazer um edifício igual agora naquela mesmo local, aposto que neste fórum ninguém deixaria de se levantar em indignação, usando argumentos para impedir a sua construção, que serviriam, na mesma moeda, para demolir a Central Tejo."
    __________________________________

    Agora já esta a supor e a argumentar com o já gasto "SE..." peço desculpa mas o meu raciocínio não se baseia em se...

    Mas se seguíssemos o seu pensamento concluíamos então que: No seu raciocínio os membros deste forum nunca defenderiam a construção do Padrão dos Descobrimentos, ora acho que os utilizadores deste forum nunca tomariam tal atitude pelo que o monumento representa ao contrario do projecto da EDP!
    Tenha ao menos Bom Senso!

    ResponderEliminar
  13. Anónimo3:51 p.m.

    From China with disrespect...

    ResponderEliminar