17/12/2013

Cinema Londres vira (tudo indica) loja chinesa


Ou, mais um episódio da tal reconquista do 'glamour' da Avenida de Roma. :-(

11 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

E sai um post xenófobo. Realmente começo a desconfiar de uma convergência entre certos movimentos extremistas e a agenda deste blog.

Ver por exemplo a cruzada pela calçada portuguesa:
http://www.pnr.pt/noticias/local/lisboa-descalcada-crime-de-antonio-costa/

Anónimo disse...

Faz todo o sentido que um pessoa que confunde ser-se contra a proliferação de "lojas chinesas" com ser-se contra chineses frequente o site do PNR. JPT

CAP CRÉUS disse...

É mentira, não é?

Filipe Melo Sousa disse...

Gostei muito do raciocínio do anónimo das 10:05, also known as JPT.

Segundo o amigo, nada tem contra os chineses desde que eles não abram lojas. Desde que a sua participação no comércio de Lisboa não "prolifere". E desde que por favor não comprem o cinema Londres. O meu amigo achará que essa gente "insensível" não tem a fineza necessária para comprar um estabelecimento "de renome".

Lá condescende talvez que comprem um RC modesto num município com baixo poder de compra na periferia de Lisboa.

Que grande exemplo de tolerância para as comunidades que escolhem Portugal para viver e investir num período de crise e fuga de capital humano!

É assim que se deve tratar uma comunidade valiosa que trabalha e investe em Lisboa? Tenho vergonha de ler comentários destes!

Paulo Bastos disse...

Espero que não seja mais uma loja chinesa, isto não é uma questão xenófoba, mas de bom gosto e respeito pelo património, espero que não tenha o mesmo fim por exemplo do Salão de jogos Monumental perto do Rato que agora é uma aberração (tristes exemplos não faltam).

jr disse...

"E sai um post xenófobo. Realmente começo a desconfiar de uma convergência entre certos movimentos extremistas e a agenda deste blog."

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Que hipócrita!

Xenófoba é sua sobre posição sobre os "magrebinos".
Já por varias vezes li comentários seus que denotavam uma certa aversão sobre o respectivo povo.

Quanto às "agendas" e às acções extremistas:

Deve estar a falar sobre as suas!

Principalmente aquelas que desprezam tudo o que é património azulejar português!
Até quando o blog Cidadania vai continuar a permitir o "trollar" de certas personagens?

Filipe Melo Sousa disse...

É triste ver que continuam a chover comentários contra os eventuais investidores neste espaço, somente porque pertencem à comunidade chinesa. E ver retratar os seus elementos culturais como "abusivos, proliferantes, inferiores, de mau gosto". Por que motivo não podem ser os elementos chineses integrados no património cultural Lisboeta?

Já outros elementos de valor estético questionável são aqui defendidos com unhas e dentes, apenas porque são ao estilo antiga-portuguesa (e por isso inevitavalmente bons, argumenta o blogger jr).

O que está aqui totalmente errado é a imposição por via da autoridade do estado de certos modelos estéticos, autóctones. Ou apelos que aqui se fazem para que assim seja.

Lembrem-se tambem que aquilo a que chamamos hoje autóctone e típico português é muita vez influência externa de ocupações peninsulares anteriores. E um dia a mesma autoridade do estado que por hoje clamam cá estará para vos impor os modelos que hoje querem banir. Por isso, o jr podia aqui aprender um pouco de tolerância e laissez-faire, que mal nenhum faz à nossa sociedade.

Anónimo disse...

por falar em valores estéticos, veja-se também a fachada daquela farmácia PORTUGUESA com mais uma das já recorrentes estruturas publicitárias (legais?) que proliferam por lisboa

Anónimo disse...

Ao contrário do anónimo Filipe Melo Sousa a que respondo, tenho uma "loja chinesa" mesmo à frente da minha casa, do outro lado da rua, e ainda bem, já me deu muito jeito. E acho muito bem que as mercearias de bairro sejam mantidas abertas por pessoas do Bangladesh (em ambos os casos, por motivo egoistas, porque estão abertos quando é preciso, ao contrário de grande parte do nosso comércio tradicional). Isso não invalida o facto de usarem publicidade da mau gosto, com corres berrantes que chocam com a envolvente (aliás, o exemplo do Salão de Jogos Monumental é lapidar), e que, por isso, tão mais chocante, quanto mais gosto tiver a envolvente, como é o caso da Praça de Londres. Mas gosto, parece, é coisa não se ensina, e, por isso, parece, um alarve estará condenado a ser sempre um alarve. JPT

Anónimo disse...

Caro Paulo Bastos:
O Salão de jogos Monumental perto do Rato, de que falou, está aberto, com a decoração intacta e acessível ao publico, se isso para si é uma "aberração", lembro-lhe de outros exemplos como o Café Portugal no Rossio, também com um salão de Jogos no piso superior, que não tiveram essa sorte!

Cumps.
f

Anónimo disse...

Sinceramente o que me saltou mais à vista nesta reportagem foi a expressão "vira" no titulo. Há alguns anos era considerada brasileira e não fazia parte do vocabulário português. Acho isto uma afronta cultural à nossa lingua muito mais chocante que mais uns produtos chineses a serem vendidos no mercado.