04/05/2015

Algo vai ter de mudar no trânsito no centro da cidade de Lisboa


Chegado por e-mail:

«Desde há dois anos que o trânsito na baixa de LIsboa e bairros adajcentes é insuportável para peões, viaturas particulares e transportes públicos.
É normalíssimo fazer o pequeno percurso entre o Cais do Sodré e a Praça do Comércio em 45 minutos!
A cidade não suporta mais trânsito e por mais que se invente as ruas não alargam.
Se nada se fizer, os transportes particulares enchem as ruas e não andam, os transportes públicos enchem as ruas e não andam, os transportes turísticos, enchem as ruas e não andam.
Se juntarmos a isto provas desportivas e eventos em praças e ruas, quase semanais está feita a tempestade perfeita. Se ainda juntarmos os cais de cruzeiros a despejar milhares de turistas ao mesmo tempo em pleno centro da cidade que depois são transportados para as ruas estreitas em autocarros enormes, então é o caos.
Alguma vez uma decisão terá de ser tomada, mesmo que desagradando a a alguns ou muitos.
Ou se dá prioridade aos transporte públicos, limitando o acesso a transportes particulares;
Ou se proíbe o estacionamento de autocarros em zonas antigas das cidades, limitando aos arredores, com transporte em minibus depois para o centro;
Ou se constrói mais parques de estacionamento nos arredores do centro e depois usa-se os transportes públicos;
ou se prioriza os transportes públicos, com reforço de minibus, eletricos e taxis, em articulação com o metro, para que sejam verdadeira alternativa.
Alguma coisa tem de ser feita. Sr Presidente da câmara de Lisboa, é melhor ir à Baixa. Até pode ser num sábado e com a Ribeira das Naus fechada. Nem é preciso que estejam 4 cruzeiros acordados e hajam provas desportivas ou um concerto numa praça.
Verá que isto não é para turistas nem para locais.
Obrigado.
do»

12 comentários:

  1. Anónimo3:00 p.m.

    Enquanto se permitir o estacionamento ilegal dos carros em todo o lado o povo vai continuar a andar de carro porque 'há sempre um espacinho'.
    Por favor façam cumprir o código.
    Podemos chamar a atenção dos polícias de trânsito para a obrigatoriedade da sua intervenção?
    j ramos

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  2. Anónimo7:15 p.m.

    Enquanto, condutor e utente dos TP de Lisboa, a solução para os 45 min. entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço é muito simples.
    Vou à volta e não passo por aí.

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  3. Anónimo12:19 a.m.

    Seja qual for a opinião que se possa ter sobre as obras na Ribeira das Naus (e o respectivo custo), a verdade que se mete pelos olhos dentro é que a R. do Arsenal e a R. da Alfândega (que estão no prolongamento uma da outra, não são paralelas) são tudo menos uma alternativa, a não ser em cabeças completamente desligadas da realidade. E as outras "alternativas" implicam desvios longínquos e demorados, não há simplesmente mais nenhumas naquela zona.

    No caso de quem pretenda passar da zona da 24 de Julho para a zona do Campo das Cebolas (ou de Santa Apolónia), e vice-versa, arranjou-se apenas um tormento e uma inútil perda de tempo praticamente diários.

    E o empedrado (refeito) da Ribeira das Naus, mesmo após um Inverno pouco rigoroso, está novamente num estado absolutamente deplorável.

    Incompetência devia pagar imposto.

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  4. Anónimo1:41 a.m.

    Nada vai mudar.
    Só se o paradigma do transporte mudasse. Mas como U.E. e os USA e outros não querem, vamos continuar a comprar popós.
    As privatizações nos transportes colectivos vão aumentar, não nos restando outra alternativa do que comprar mais um pópó agora para o neto.
    E depois como não acreditam em teorias da conspiração, sabem o que vai acontecer?
    Querem mesmo saber?
    Vão ser mais taxados, novos impostos, sobre os popós.
    Gostam?
    A circulação e o tráfego, isso fica para a Islândia que fez uma nova Constituição.
    Chatearam o Nunes da Silva?
    Agora fiquem com o Costa.
    Um dia destes o Tiago Farias bate com a porta.
    Descubram um novo Duarte Pacheco.
    Somos pela Democracia.

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  5. Anónimo12:09 p.m.

    Queixam-se de quê, agora?!
    Está pior o trânsito, não está?!
    Mas desde a época em que Costa quis fazer o que fez na Ribeira das Naus, e delimitou a circulação de trânsito em toda aquela zona, que as coisas têm vindo a piorar.
    Nessa altura muitos avisaram para a asneirada que se estava a fazer, mas muitos não quiseram saber e até aplaudiram o atraso de vida que foi.
    Agora têm o que tanto aplaudiram!

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  6. O que vai mudar é que toda a gente vai deixar de morar em Lisboa, que está cada vez mais uma ruína.

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  7. Anónimo8:06 p.m.

    Os turistas que chegam (e irão chegar ao novo terminal de cruzeiros) e apanham uns bonitos autocarros que os conduzem até aos lados de Belém simplesmente adoram (e irão adorar ainda mais) gastar uma boa parte da sua escala em Lisboa em pára-arranca. Obrigadinho, ó Costa, pelo magnífico serviço prestado a nacionais e estrangeiros.

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  8. Sim, os turistas vão desembarcar numa fila de trânsito, fumo e apitadelas. O Costa é um visionário.

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  9. Anónimo7:40 p.m.

    "O que vai mudar é que toda a gente vai deixar de morar em Lisboa, que está cada vez mais uma ruína."

    Se a estupidez pagasse imposto...

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  10. Anónimo3:09 p.m.

    Em Lisboa passaram a "morar" os que alugam durante uns dias alojamentos clandestinas ou vão para o que agora chamam alojamentos de charme, para hotéis e hostels e para o que antigamente se chamava residenciais e pensões. VEIO POUQUÍSSIMA GENTE MORAR PARA LISBOA, E ESSA GENTE VEIO PARA FOGOS CARÍSSIMOS, PERCEBEU OU PRECISA DE UM DESENHO? De saber do que fala, precisa de certeza.

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  11. Anónimo11:09 a.m.

    "Veio pouqíssima gente morar para Lisboa", mas de 2001 para 2011 a população aumentou.

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  12. Anónimo11:44 a.m.

    Para o centro histórico de Lisboa, diga lá exactamente em quantos "milhares" de pessoas aumentou, se for capaz.

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