29/12/2015

S.O.S. Cinema Odéon / Solicitação ao MC


Exmo. Senhor Ministro
Dr. João Soares


Como é do conhecimento de Vossa Excelência, o antigo Cinema Odéon (1927) reveste-se de grande importância para a cidade de Lisboa e para o país, sendo por isso incompreensível e inaceitável o estado de abandono e de futuro incerto em que permanece, mau grado persista em possuir ainda a beleza e a imponência que as fotos em anexo (recentíssimas) documentam, mesmo depois de ter sido esvaziado do seu recheio e das fachadas estarem vandalizadas e em mau estado.

Senhor Ministro, estes são os factos:

· O Cinema Odéon continua à venda pela Sociedade Parisiana (http://www.sothebysrealtypt.com/imoveis/predio-lisboa-av-liberdade_pt_7439);
· A AR discutiu e arquivou em plenário de 20.3.2014 uma petição, com cerca de 11.000 assinaturas, que solicitava à AR, ao Governo e à CML que encontrassem uma solução digna para o Odéon (https://www.gopetition.com/petitions/petição-lisboa-precisa-do-cinema-odéon1.html);
· A CML aprovou um Pedido de Informação Prévia em 2011, que prevê/previa a transformação do Odéon em centro comercial, com reconstrução da fachada. O PIP terá já caducado;
· O Cinema Odéon esteve em vias de classificação pelo IPPAR/IGESPAR como Imóvel de Interesse Público de 2004 a 2009, altura em que o processo foi arquivado pelo Igespar, sem que se tivessem alterado objectivamente as qualidades que serviram de fundamento à abertura do processo.

Apelamos a Vossa Excelência, Senhor Ministro, para que aja e desencadeie os procedimentos urgentes de resgate do Cinema Odéon, invertendo, assim, o rastro de indiferença e de ignorância que terá desmotivado os seus antecessores a agirem em conformidade durante os últimos 20 anos!

Colocamo-nos à inteira disposição para a melhor das colaborações, e apresentamos os melhores cumprimentos.


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel Lopes, Bruno Rocha Ferreira, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Carlos Moura Carvalho, Rita Matias, Carlos Leite de Sousa, Ana Celeste Glória, Alexandre Marques da Cruz, Miguel Atanásio Carvalho, Miguel Lopes Oliveira, Pedro Formozinho Sanchez, Rita Filipe Silva, Paulo Lopes, Margarida Donas Botto, Maria João Pinto, Beatriz Empis, António Branco Almeida, Filipe Lopes, Bárbara Lopes, Paulo Trancoso, Gonçalo Cornélio da Silva, Maria do Rosário Reiche, Miguel de Sepúlveda Velloso, Alexandra Maia Mendonça, Irina Gomes e António Araújo

Fotos: Ruin'Arte

26/12/2015

Falta de segurança nas obras particulares na cidade


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


​Alertamos V. Ex. para o facto de a grande maioria das obras particulares a decorrer na cidade não est​ar​ a cumprir ​o ROVPEU​, designadamente no que se refere à colocação de tapumes e andaimes.

​Exemplo gritante é o que se passa na Baixa e no Chiado, onde encontramos palas de montagem duvidosa e ​em ​apenas uma obra ​se ​apresenta ​​pala com rebordo.​ ​Também algumas soluções improvisadas de palas e andaimes ​nos ​deixam preocupado​s​ com a segurança em espaço público​,​ como pode verificar pelos exemplos que anexamos.

Também os aspectos patrimoniais do espaço público não se encontram salvaguardados. Desde árvores em caldeira destruídas por total falta de protecção e cuidados por parte do dono de obra, até passeios e candeeiros de iluminação pública danificados. Por exemplo, em todas as obras a decorrer na Baixa e Chiado não encontramos nenhuma que tenha​ ​protegido os candeeiros​,​ conforme ​obriga o​​​​ regulamento (ROVPEU).

​São situações que configuram uma enorme falta de fiscalização por parte do pelouro do Urbanismo - DMU-DUFU​, pelo que solicitamos a V. Exa. uma explicação para o facto. Será porque não há funcionários suficientes​,​ como nos informa​ra​m no ​"​atendimento ao munícipe​"​?

​Melhores cumprimentos

​Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva​

23/12/2015

S.O.S. Casa da Pesca - A/C. Ministério da Agricultura

Exmo. Senhor Ministro da Agricultura
Dr. Luís Capoulas Santos


Serve o presente para alertarmos Vossa Excelência, Senhor Ministro, para o estado de abandono e incúria a que está votada a Casa da Pesca, edifício que faz parte do conjunto da Quinta de Recreio dos Marqueses de Pombal, em Oeiras, de que ainda fazem parte Jardim, Tanque e Cascata, todos eles também ao abandono e sem utilização digna, sendo todos eles propriedade do Ministério da Agricultura (Estação Agronómica Nacional).

É na Casa da Pesca, contudo, no edifício de pequena dimensão atribuído a Carlos Mardel, de que se destacam azulejos da Fábrica do Rato e estuques atribuídos ao estucador italiano Giovanni Grossi (1818-1781), ambos de temática mitológica e piscatória, que o panorama é mais revoltante, tal o mau estado de conservação do seu interior, e, tão grave quanto isso, a incúria como foi tratado por quem de direito desde que os primeiros alertas se fizeram sentir.

Com efeito, este edifício histórico do século XVIII e que está englobado no conjunto classificado Monumento Nacional desde 1953, apesar da sua comprovada valia patrimonial, continua não só a degradar-se profundamente por força do mau estado da cobertura, como a não ter qualquer projecto de conservação e restauro no horizonte, muito menos de utilização compatível com a sua importância.

De realçar que no período 2010-2012, depois de muita insistência feita pelos cidadãos junto do Governo, e do envolvimento solidário de algumas entidades de relevo, desde logo a DGPC/IGESPAR/SEC, a Câmara Municipal de Oeiras, a Associação Portuguesa de Jardins e Sítios, foram feitas promessas pelo então MAMAOT de que as obras na cobertura avançariam até 2013, o que nunca se verificou, tendo o assunto morrido desde então, o que consideramos profundamente lamentável.

Nesse sentido, solicitamos esclarecimento da Vossa Excelência, sobre quais os procedimentos urgentes que o Ministério da Agricultura pode encetar de modo a, numa primeira fase, proceder à reparação da cobertura e, e, num segundo tempo, lançar um programa de restauro e utilização apropriada do edifício.

Chamamos a atenção de Vossa Excelência, Senhor Ministro, para o facto deste edifício ser indissociável da restante Quinta do Marquês, pelo que a sua futura exploração só terá a beneficiar de uma solução abrangente.

Juntamos fotos elucidativas do estado da Casa Pesca em 2012 (interior) e 2014 (exterior).

Com os melhores cumprimentos,


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, João Leitão, Inês Beleza Barreiros, Jorge Santos Silva, Fernando Jorge, Gonçalo Cornélio da Silva, Maria Morais, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, Jorge Pinto, Pedro Henrique Aparício, Pedro Fonseca, Pedro Janarra, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, José Arnaud e Nuno Vasco Franco

Praça das partidas do Aeroporto de Lisboa vai acabar....

GONCALO FERNANDES SANTOS / GLOBAL IMAGENS


Taxistas contestam decisão da ANA - Aeroportos de Portugal. A praça de táxis
das partidas do aeroporto de Lisboa vai ser retirada a partir de 01 de janeiro,
numa medida da ANA - Aeroportos  de Portugal hoje contestada pela Associação
Nacional dos Transportes Rodoviários em  Transportes Ligeiros (ANTRAL).
De acordo com a ANTRAL, num comunicado hoje divulgado, a ANA apresentou
a 10 de dezembro àquela associação um projeto de alteração dos espaços de
chegadas e partidas do Aeroporto de Lisboa que " visa o desmantelamento da
praça de táxis das partidas". "Intenção com a qual já, há muitos meses,
também em reunião com a ANA, a ANTRAL se havia mostrado contra,
convicta de que não pode pura e simplesmente permitir a retirada de uma
praça que está ali para benefício do público em geral", lê-se no comunicado.
Segundo a ANTRAL, "trata-se de uma praça que foi definida pela Câmara
Municipal de Lisboa" e "é da competência deste município retirar, ouvindo
para o efeito obrigatória e antecipadamente a ANTRAL e o IMT [Instituto
da Mobilidade e Transportes]"."Estamos perante uma alteração unilateral,
de facto consumado, que tem frontalmente a oposição da ANTRAL, posição
de que daremos conta à AMT [Autoridade Metropolitana de Transportes],
ao IMT, à Câmara Municipal de Lisboa, à DGAE [Direção-Geral das
Atividades Económicas] e às entidades de defesa do consumidor,
para que os interesses gerais e dos consumidores sejam preservados", refere.
in DN, 2015-12-23
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Portanto ficamos entregues à rapaziada (simpática) das chegadas ?
Quem tomou esta decisão....nunca necessitou deste tipo de serviços ?

Lisboa diz adeus a mais um histórico. Palmeira fecha hoje....

Venda do prédio leva ao encerramento da casa aberta há 61 anos. É o adeus aos pastéis 
de bacalhau sempre prontos na hora. Ao balcão ou nas mesas do restaurante A Palmeira,
por estes dias, os clientes não se limitam a comer ou beber. Tiram fotografias, fazem
comentários aos azulejos na parede e à decoração. É assim que os clientes habituais
e os curiosos se despedem da casa típica de Lisboa que fecha hoje portas depois
de 61 anos a servir pastéis de bacalhau sempre quentes ou um prato do "fiel amigo"
diferente todos os dias. O fim de mais esta tasca típica lisboeta foi decretado com
a venda do edifício. "A câmara vendeu o prédio em hasta pública e os novos donos
vão fazer obras, o que nos leva a fechar", conta uma das sócias, Maria do Rosário Carapinha.
Hoje fecha portas para não voltar a abrir - "não fazia sentido mudarmos para outro
espaço e aqui não sabemos quando terminam as obras e qual a ideia do novo dono".
"Tínhamos de entregar o espaço na primeira semana de janeiro e, como vamos
fechar para o Natal, não fazia sentido voltar a abrir", acrescenta Rosarinho, como
é carinhosamente tratada a sócia e filha do fundador do restaurante. A notícia do fim
d" A Palmeira foi sendo dada aos clientes nos últimos dias e depressa se espalhou.
Daí que a azáfama tenha sido mais do que muita. "As pessoas querem despedir-se
do espaço, tiram fotografias e pedem peças da decoração para levar", conta Nuno Silva,
empregado de mesa, na casa há oito anos. Na segunda-feira, ao final da tarde, o
espaço na Rua do Crucifixo estava a abarrotar. Muitos dos frequentadores, além
de clientes, são amigos da casa. Dão ânimo aos funcionários e a Maria do Rosário.
As lágrimas caem com facilidade no rosto de alguns. "É o fim de mais uma das
casas típicas de Lisboa. Estão a acabar com todas", lamentam.
in DN, 2015-12-23

Palácio sob tutela militar vandalizado e a cair aos bocados em Caxias


In Público Online (22.12.2015)
Por JOSÉ ANTÓNIO CEREJO

«Milhares de azulejos do século XVIII foram roubados nos últimos anos de um palácio mandado construir por um irmão de D. João VI. Paço Real de Caxias está à beira da ruína e depende do Ministério da Defesa.

O salão nobre está neste estado. O chão está-se a desfazer e os azulejos foram todos roubados. As pinturas do tecto estão a desaparecerRICARDO CAMPOS

Visto de fora não é particularmente imponente, embora o soberbo painel de azulejos azuis e brancos que cobre a parte superior da sua fachada chame a atenção em frente à estação ferroviária de Caxias. Também visto de fora, o Paço Real de Caxias está há muitos anos em adiantado estado de degradação, com janelas e portas emparedadas. E a definição de “paço modesto” que lhe é dada pelos especialistas, por oposição à monumentalidade dos seus jardins, faz pensar que por trás daquelas paredes não há grande coisa.

Talvez por isto tudo, e por estar há muitas décadas em mãos militares, ninguém adivinhava que, escondido na aparente modéstia da habitação que foi residência de Verão da família real desde 1834, ali havia um pequeno palácio repleto de azulejos semelhantes aos do Palácio de Queluz. Um pequeno palácio com tectos e paredes pintadas de grinaldas de flores e outros ornamentos e mandado construir, antes do terramoto de 1755, por D. Francisco de Bragança, irmão de D. João VI. Quem sabia o que lá estava eram os responsáveis dos monumentos nacionais que em 1953 o classificaram como imóvel de interesse público.

Mas se em 1953 e mesmo no final do século passado ainda lá havia um pequeno palácio, agora está lá um casebre imundo, abandonado, vandalizado, saqueado, à beira da ruína.

Os azulejos, azuis e brancos e polícromos, que cobriam parte das suas paredes foram arrancados à bruta, sistematicamente. Ficaram restos partidos no chão, misturados com o reboco caído. Ficou um ou outro que não se deixou levar, assim como as pinturas que não há maneira de roubar e que a humidade das infiltrações praticamente já apagou.

Nos tectos, sobretudo do salão nobre, a água e a incúria, as tempestades que vêm do mar e entram pelas janelas partidas do primeiro andar, deram cabo das pinturas e das madeiras. No chão, onde ainda se consegue caminhar, o soalho ameaça desfazer-se debaixo dos pés. Nalgumas salas, as árvores do pátio interior do edifício entram pelas janelas dentro. Aqui e ali uma enxerga, trapos velhos e garrafas vazias mostram que por ali passaram pessoas sem abrigo.

Num vão de escada vê-se um monte de papéis velhos que sobraram de um fogo ateado que só não reduziu tudo a cinzas porque não calhou. Mais do que papéis velhos há documentos e livros chamuscados. Alguns com datas do princípio do século passado e até mais de trás.

No rés-do-chão há uma sala inteira em cujo solo apodrecem milhares de documentos a monte. Documentos que identificam quem por ali passou pelo menos desde meados do século passado: Conservatória da Propriedade Científica, Literária e Artística e Instituto de Altos Estudos Militares (que de lá saiu em 1956).

Disto tudo, daquilo que não se vê da rua, soube há dias o Fórum Cidadania Lisboa. Numa carta enviada ontem mesmo ao ministro da Defesa, aquele movimento cívico pede a Azeredo Lopes que o esclareça sobre “quais os procedimentos urgentes que o Ministério da Defesa pode encetar de modo a, numa primeira fase, colocar um ponto final ao saque e destruição, e, num segundo tempo, lançar um programa de restauro e utilização apropriada do edifício”.

Em resposta ao PÚBLICO ao fim do dia, o gabinete do ministro informou que “ainda não houve tempo para analisar a situação dos imóveis que são propriedade do Ministério da Defesa, e deste em concreto”. O porta-voz de Azeredo Lopes acrescentou que vai ser pedida informação aos serviços por forma a tomar as medidas que for possível.

Em 2012, o anterior Governo decidiu vender em hasta pública o Paço Real de Caxias, bem como outros imóveis militares, intenção que não se concretizou até agora.

Os jardins do paço foram recuperados pela Câmara de Oeiras, com base num protocolo celebrado com o Ministério da Defesa em 1986, mas a sua pretensão de ficar com o palácio não foi atendida pelo Governo. Embora também já revelem sinais de algum abandono por parte do município, os jardins estão abertos ao público desde há vários anos.»

21/12/2015

S.O.S. Paço Real de Caxias - A/C Ministério da Defesa


Exmo. Senhor Ministro da Defesa
Prof. José Alberto Azeredo Lopes


Serve o presente para alertarmos Vossa Excelência, Senhor Ministro, para o estado de abandono e incúria a que está votado o Paço Real de Caxias, edifício histórico, que data do século XVIII, é propriedade do Ministério da Defesa e está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1953.

Infelizmente, apesar da sua comprovada valia histórica e da riqueza patrimonial que ainda mantém, sobretudo nos interiores (tectos pintados, azulejaria, etc.), que contrastam com a sobriedade de linhas do seu exterior, o Paço Real de Caxias tem sido vítima do que se pode classificar de fúria especulativa, a que nem o facto de ter sido colocado em alienação pelo Ministério da Defesa há poucos anos conseguiu impedir, antes exponenciou, encontrando-se neste momento ao sabor da ocasião e acessível a todo e qualquer tipo de acto de vandalismo ou roubo, apresentando muitos azulejos já roubados, outros severamente estropiados, no interior e na fachada, as pinturas dos tectos e das paredes estropiadas, madeiras arrancadas, etc.

Nesse sentido, solicitamos esclarecimento da Vossa Excelência, sobre quais os procedimentos urgentes que o Ministério da Defesa pode encetar de modo a, numa primeira fase, colocar-se um ponto final ao saque e destruição, e, num segundo tempo, lançar um programa de restauro e utilização apropriada do edifício.

Chamamos a atenção de Vossa Excelência, Senhor Ministro, para o facto deste edifício ser indissociável dos jardins que lhe estão anexos, os quais têm sido alvo de um programa de recuperação, ainda que lento, por parte da Câmara Municipal de Oeiras, por via de protocolo celebrado oportunamente com o Estado. Infelizmente, o mesmo não ocorreu com o Paço.

Juntamos fotos elucidativas do estado de coisas, retiradas do Facebook e relativas, designadamente, à azulejaria e aos tectos da sala grande, acompanhadas por foto de 1905, com a divisão modestamente mobilada e com as pinturas em perfeito estado de conservação. O mesmo em relação ao quarto da imperatriz, onde apenas já sobram as portas, as pinturas junto ao soalho e os espelhos de mercúrio (originais), que correm sérios riscos.

Com os melhores cumprimentos,

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, António Araújo, Alexandre Marques da Cruz, Maria do Rosário Reiche, Inês Beleza Barreiros, Maria João Pinto, Fernando Jorge, Jorge Pinto, José Arnaud, Fátima Castanheira, Pedro Fonseca, Jorge Santos Silva, Nuno Castro Paiva, Ana Celeste Glória, Miguel de Sepúlveda Velloso e Martim Galamba


CC. Media