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29/01/2015

A Câmara de Lisboa está a entrar em campo minado”


In O Observador ()
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« A fiscalização da venda de bebidas para consumo na rua após a 1h deixa um grupo de moradores reticente. "Vai correr pessimamente", dizem, acusando ainda a câmara de ter medo de "impopularidade".

As coisas mudaram pouco. Pelo menos é isso que dizem Isabel Sá da Bandeira e Miguel Velloso, elementos do grupo de moradores “Nós Lisboetas” que representa as zonas do Cais do Sodré e Santos. Desde sexta-feira passada, 23 de janeiro, entrou em vigor um despacho que obriga os bares a fecharem às 2h durante a semana e 3h aos fins de semana. As lojas de conveniência passaram a encerrar às 22h, quando antes estavam autorizadas a funcionar até às 2h. A medida “mais inovadora”, como lhe chamou Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, prendia-se com a inibição de venda de bebidas alcoólicas para consumo na via pública a partir da 1h. Qual era o objetivo? “Diminuir o número de pessoas na rua”, explicou a presidente da junta. “Vai correr pessimamente. É impossível ter um polícia à porta de cada bar”, adivinha o grupo de moradores, que acusa ainda a câmara de “inércia” e de recear “impopularidade”.

“Não tenho fé nenhuma [nestas medidas]”, desabafa Isabel Sá da Bandeira, ainda que reconheça sinais positivos da câmara. “Temos de reconhecer qualquer coisa: até há seis meses éramos completamente ignorados. Há um passo dado. Isto também passa por uma mudança de mentalidade, mas é insuficiente. Está a anos-luz do que se faz lá fora.” O tal exemplo de fora, também referido por Carla Madeira na sessão extraordinária da CM de Lisboa de 13 de janeiro, diz respeito ao que acontece, segundo a mesma, em “Barcelona, Sevilha, Valência, Madrid, Paris, Estrasburgo, Praga, Londres e Roma”.

Nessa sessão extraordinária foi apresentada uma petição por parte deste grupo de moradores que pretende tornar-se numa associação para ter mais peso e encurtar distâncias entre população e poder local. A petição, assinada por 1.619 pessoas, contava com quatro pontos principais:

• Restrição do consumo e venda de bebidas alcoólicas na via pública, fora de esplanadas e outros recintos autorizados à semelhança do que existe em Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e muitas outras cidades do mundo.
• Regras e procedimentos com vista ao cumprimento da lei do ruído e respetiva fiscalização.
• Restrição e uniformização dos horários dos estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas no Bairro Alto, Cais Sodré, Príncipe Real, Santos para horários compatíveis com o direito dos moradores ao descanso.
• Revisão do licenciamento zero nos bairros históricos.

Passados dez dias da sessão extraordinária, a nova lei entrou em vigor. E que tal? “Está tudo igual no Cais do Sodré. Em Santos nota-se que algo mudou, porque se veem zonas fechadas às 2h”, diz Isabel. No Cais do Sodré, nomeadamente na Rua Nova do Carvalho (rua cor-de-rosa), foram poucas ou nenhumas as mudanças, concretamente para bares como Europa, Viking, Tokyo, Copenhaga, Liverpool, Oslo, Sabotage, Bar do Cais, Povo, Pensão Amor. Porquê? Porque o despacho da CM de Lisboa permite que nada mude para aqueles que têm licença de espaço de dança, espaços insonorizados, com segurança privada à porta e com sistema de videovigilância.

Por todas essas exceções no despacho, o “Nós Lisboetas” prefere focar-se e centrar “a batalha” no controlo do consumo de bebidas alcoólicas e consequente ruído na via pública. ...»

15/04/2014

Um mimo raro:


Rua Álvaro de Castro, nº 51, Bairro de Santos. Friso lindo. Está à venda. Alguém chama a atenção da CML para o facto desta moradia ser um mimo raro em Lisboa e, então, ali é coisa que não se vê mais? (foto: JJoaquim)


(fotos: Fernando Jorge)

19/12/2012

PASSEIOS DE LISBOA: habitat de pópós particulares




Os passeios de Lisboa: Rua das Janelas Verdes, Calçada do Marquês de Abrantes (Santos) e Rua de São Paulo. Que se lixem os peões.

09/02/2010

Chegado por e-mail:

Exmºs Senhores

Venho informar de que mesmo à porta do meu prédio sito na Rua Francisco Tomás da Costa, 39, em Lisboa (no Bairro Santos, em frente ao Centro Comercial Gemini) existem pedras da calçada soltas há uns dois anos.

A Câmara não tem um serviço de inspecção das ruas da cidade?

Porque não aproveitar os aposentados para fazerem este tipo de anotação; cada bairro só aproveitaria, se, é claro, for feita a devida manutenção.

Os meus desejos de bom trabalho para a dignidade da nossa capital e com os melhores cumprimentos,

Filipa Serradas