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27/02/2016
Cinema antes e depois
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23/11/2015
Queremos saber: onde estão os "cidadões"?
Por Fernanda Ribeiro
29/01/2015
Câmara de Lisboa pode tomar posse administrativa do antigo cinema Paris
In O Corvo (9.1.2015)
Por Fernanda Ribeiro
...
Olha, olha, então tb pode tomar posse administrativa do Odéon, certo? que este é um caco. Mas, seja como for, força, Luís Newton! Apupos a Vasco Morgado :-(
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09/06/2010
Câmara de Lisboa entrega mais competências às juntas
In Público (9/6/2010)
Por José António Cerejo
«Para exercerem as suas novas responsabilidades, as 53 freguesias da cidade vão receber este ano mais quatro milhões de euros do orçamento camarário
Aumento de verbas
A manutenção da sinalização horizontal e vertical das ruas, bem como a gestão dos serviços Motocão (limpeza de dejectos caninos) e o Lx Porta-a-Porta são algumas das novas atribuições cuja transferência para as juntas de freguesia foi anteontem aprovada pelo executivo municipal.
A delegação de competências foi aprovada por unanimidade, na generalidade, tendo o PCP optado pela abstenção na cláusula que respeita ao Lx Porta-a-Porta - um serviço gratuito de transportes que funciona nos bairros históricos e se destina sobretudo a idosos. De acordo com o vereador Ruben de Carvalho, a abstenção deveu-se ao entendimento de que a manutenção dos veículos devia continuar a cargo do município.
A vereadora Graça Fonseca explicou que os protocolos que agora vão ser assinados, entre a câmara e as juntas de freguesia que entendam subscrevê-los, contempla as novas atribuições e mantém todas as que tinham sido delegadas pelo anterior executivo nas áreas da manutenção de pavimentos, calçadas e jardins, pequenas reparações nas escolas e limpeza urbana, entre outras.
Os protocolos a celebrar, salientou a autarca, resultam de uma intensa negociação com as juntas de freguesia, que decorreu no fim do ano passado, e integra-se no processo de descentralização administrativa que o executivo pretende levar a cabo, dotando as freguesias de "meios e competências para um exercício mais eficaz de funções urbanas de proximidade". A acompanhar as novas competências a câmara deverá transferir para as freguesias um total de 13 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de quatro milhões em relação ao ano passado.
As transferências serão trimestrais, sendo essa a periodicidade dos relatórios de execução que as juntas passam a ter de apresentar. "Não obstante as dificuldades da gestão orçamental pós-chumbo do orçamento pela assembleia municipal alargámos as competências e as verbas transferidas", disse Graça Fonseca.
Na reunião do executivo foi também aprovada a proposta de demissão do arquitecto Jorge Contreiras, o único dos oito técnicos dos serviços de Urbanismo que foi afastado da autarquia na sequência dos processos que lhes foram levantados após a sindicância realizada em 2007. Os outros já tinham sido punidos com penas de suspensão até cinco meses, tendo um deles visto o processo arquivado.
Nos termos da proposta aprovada, Jorge Contreiras - que já tinha sido exonerado, a seu pedido, em 2007, no decurso da sindicância - foi responsável pela "elaboração de informações e propostas técnicas orientadas para a aprovação dos projectos de arquitectura" elaborados por empresas de que era proprietário, "nas quais omitiu ou falseou dados de facto", incumprindo, reiteradamente os seus deveres de funcionário. Contreiras tem pendente em tribunal um processo em que é acusado de corrupção, além da prática de outros crimes, pelo Ministério Público.»
...
Aumento de competências às Juntas à parte (até prova em contrário, não creio que dê em mais do que do mesmo), este senhor é o responsável pelo imbróglio criado com o antigo Cinema Paris, ou não é?
Por José António Cerejo
«Para exercerem as suas novas responsabilidades, as 53 freguesias da cidade vão receber este ano mais quatro milhões de euros do orçamento camarário
Aumento de verbas
A manutenção da sinalização horizontal e vertical das ruas, bem como a gestão dos serviços Motocão (limpeza de dejectos caninos) e o Lx Porta-a-Porta são algumas das novas atribuições cuja transferência para as juntas de freguesia foi anteontem aprovada pelo executivo municipal.
A delegação de competências foi aprovada por unanimidade, na generalidade, tendo o PCP optado pela abstenção na cláusula que respeita ao Lx Porta-a-Porta - um serviço gratuito de transportes que funciona nos bairros históricos e se destina sobretudo a idosos. De acordo com o vereador Ruben de Carvalho, a abstenção deveu-se ao entendimento de que a manutenção dos veículos devia continuar a cargo do município.
A vereadora Graça Fonseca explicou que os protocolos que agora vão ser assinados, entre a câmara e as juntas de freguesia que entendam subscrevê-los, contempla as novas atribuições e mantém todas as que tinham sido delegadas pelo anterior executivo nas áreas da manutenção de pavimentos, calçadas e jardins, pequenas reparações nas escolas e limpeza urbana, entre outras.
Os protocolos a celebrar, salientou a autarca, resultam de uma intensa negociação com as juntas de freguesia, que decorreu no fim do ano passado, e integra-se no processo de descentralização administrativa que o executivo pretende levar a cabo, dotando as freguesias de "meios e competências para um exercício mais eficaz de funções urbanas de proximidade". A acompanhar as novas competências a câmara deverá transferir para as freguesias um total de 13 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de quatro milhões em relação ao ano passado.
As transferências serão trimestrais, sendo essa a periodicidade dos relatórios de execução que as juntas passam a ter de apresentar. "Não obstante as dificuldades da gestão orçamental pós-chumbo do orçamento pela assembleia municipal alargámos as competências e as verbas transferidas", disse Graça Fonseca.
Na reunião do executivo foi também aprovada a proposta de demissão do arquitecto Jorge Contreiras, o único dos oito técnicos dos serviços de Urbanismo que foi afastado da autarquia na sequência dos processos que lhes foram levantados após a sindicância realizada em 2007. Os outros já tinham sido punidos com penas de suspensão até cinco meses, tendo um deles visto o processo arquivado.
Nos termos da proposta aprovada, Jorge Contreiras - que já tinha sido exonerado, a seu pedido, em 2007, no decurso da sindicância - foi responsável pela "elaboração de informações e propostas técnicas orientadas para a aprovação dos projectos de arquitectura" elaborados por empresas de que era proprietário, "nas quais omitiu ou falseou dados de facto", incumprindo, reiteradamente os seus deveres de funcionário. Contreiras tem pendente em tribunal um processo em que é acusado de corrupção, além da prática de outros crimes, pelo Ministério Público.»
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Aumento de competências às Juntas à parte (até prova em contrário, não creio que dê em mais do que do mesmo), este senhor é o responsável pelo imbróglio criado com o antigo Cinema Paris, ou não é?
08/07/2008
Câmara remove entulho e lixo do CINEMA PARIS
in Diário de Notícias, 7-7-2008 por Kátia CatuloEm 2002, os técnicos camarários alertaram para perigo de derrocada
Ainda não há projecto para o edifício que está devoluto há 20 anos
Mais de cinco anos após o alerta de perigo de derrocada, homens e máquinas entraram no final da semana passada no Cinema Paris, em Lisboa, para proceder aos trabalhos de sustentação dos tectos e remover o lixo e entulho que se acumularam dentro do edifício ocupado por sem-abrigo e toxicodependentes. A tarefa, a cargo da câmara municipal, estará concluída ainda esta semana, mas as obras não significam um novo rumo para o edifício de Campo de Ourique. "A autarquia atendeu ao nosso pedido e decidiu proceder à limpeza do espaço", explica Nuno Ferro, presidente da Junta de Freguesia da Lapa, esclarecendo, porém, não existir ainda um projecto para o edifício que há duas décadas se encontra devoluto."A câmara não tem dinheiro para recuperar aquele espaço e a única alternativa passa por desenvolver um projecto que inclua toda a área envolvente e que seja financiado por privados", diz o autarca social-democrata, defendendo que para isso é preciso "vontade política" e colaboração dos particulares.
Há quase seis anos que uma vistoria dos técnicos camarários concluiu ser urgente demolir o imóvel devido ao risco de aluimento de tectos e desagregação da fachada. Em 2003, durante o mandato de Pedro Santana Lopes, a autarquia chegou até a intimar o proprietário a realizar a demolição. Os trabalhos avançaram, mas 24 horas mais tarde foram interrompidos pela Câmara de Lisboa, que pediu ao Governo a declaração de utilidade pública da expropriação e autorização de posse administrativa do edifício com o objectivo de reconstruir o Cinema Paris.
A proposta foi aprovada em Assembleia Municipal em Maio de 2004 e, a partir dessa data, surgiram várias especulações sobre o futuro do edifício, desde uma possível transformação do imóvel em hotel, passando por um espaço vocacionado para o teatro. A protecção civil ainda realizou algumas recomendações para proteger a população e bens, tendo pedido para vedar uma parte da fachada e deslocar uma paragem de autocarro que se encontrava em frente ao edifício.
FOTO: Cinema Paris em 1960 por Arnaldo Madureira. Fonte: Arquivo Municipal Fotográfico
15/05/2008
Câmara de Lisboa aprova torre polémica na Expo e autoriza demolições no Saldanha
In Público (15/5/2008)
«Reestruturação da EPUL será conhecida até ao fim do mês. Plano de acalmia de tráfego, política de habitação e reabilitação do Paris não foram a votos na reunião
Dois projectos urbanísticos polémicos receberam ontem luz verde por parte da Câmara Municipal de Lisboa. Sem a oposição do PSD e vereadores Lisboa com Carmona, o executivo liderado pelo PS aprovou um projecto de loteamento no Saldanha e a construção de uma torre de 23 andares no Parque das Nações da autoria do arquitecto espanhol Ricardo Bofill.
O nascimento de obra nova em dois lotes na esquina da Avenida de Casal Ribeiro com a Praça do Duque de Saldanha esteve no cerne das críticas da oposição. Embora não tenha sido aprovado qualquer projecto de arquitectura (o previsto para o local, da autoria do arquitecto português Vasco Massapina, não é para manter, assegurou o vereador Sá Fernandes, do BE), os vereadores do PCP e dos Cidadãos por Lisboa (CPL) de Helena Roseta consideram que a Câmara está a abrir um grave precedente para o futuro daquela zona da cidade.
"Já se estragou tudo o que havia para estragar naquele eixo da cidade", criticou Helena Roseta, para quem a câmara deveria deixar "a reabilitação passar à frente da obra nova". Já para a vereadora do PCP, Rita Magrinho, urge que a autarquia aprove planos para o Campo Grande, Av. da República, Fontes Pereira de Melo e Saldanha, sob pena de que haja novas "perversões" da legislação urbanística. "Não deixa de ser sintomático que a proposta tenha tido apenas votos a favor do PS. Até mesmo o vereador Sá Fernandes [que governa a câmara com o PS] se absteve".
O mesmo BE e os CPL também se opuseram à torre projectada para a zona da rotunda da Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações, aprovada com os votos favoráveis do PS, PSD e Lisboa com Carmona e a abstenção dos comunistas. Considerando que o edifício terá um "impacto visual muito forte", Helena Roseta defendeu que nenhum projecto daquela envergadura deveria ser avalizado sem ser submetido a discussão pública.
Entretanto, a Câmara chumbou a proposta do PCP para a nomeação do novo conselho de administração da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). Segundo Sá Fernandes, o executivo apresentará "até ao fim do mês" a proposta de reestruturação da EPUL e das Sociedades de Reabilitação Urbana para no início de Junho designar a nova administração da empresa de urbanização. Antes da renovação e da mudança de estatutos, explicou o vereador, os actuais responsáveis de EPUL terão de levar à câmara as contas de 2006 e 2007.
Numa reunião de oito horas, foram contudo afastadas cinco das principais propostas. Os planos de Helena Roseta relativos à acalmia de tráfego, política de habitação, reabilitação do cinema Paris e classificação da Torrefacção Lusitana, bem como a florestação do Casal Ventoso advogada pelo PSD não foram a votos. A primeira foi adiada a pedido dos vereadores de Carmona, que não a estudaram. A habitação ficou de parte porque será discutida com a vereadora daquele pelouro. Já a requalificação do Paris e a classificação da Torrefacção serão analisadas pelos serviços. O vereador do Urbanismo prometeu visitar o cinema e aferiro seu significado patrimonial para depois decidir como agir face ao seu proprietário (privado).
Torre do Parque das Nações terá "impacto visual muito forte" e deveria ser avaliada pelos cidadãos, diz Helena Roseta »
Nota 1:
Se o Paris tinha interesse público para a CML e AML em 2004, sendo acordada expropriação que, contudo não foi deferida em Conselho de Ministros, é lógico que continue a tê-lo. Certo?
Nota 2:
A Torrefacção Lusitana é um dos raríssimos edifícios genuinamente de arquitectura industrial que restam no malha histórica da cidade, que, como se sabe despreza o seu património industrial. Está inserido numa zona de classificação - o Bairro Alto - cuja protecção é mera retórica pomposa, como se sabe, também. Por isso, a sua classificação como Imóvel de Interesse Municipal urge e será remédio de facto a alterações/ampliações/demolições que lhe venham a cair em cima.
«Reestruturação da EPUL será conhecida até ao fim do mês. Plano de acalmia de tráfego, política de habitação e reabilitação do Paris não foram a votos na reunião
Dois projectos urbanísticos polémicos receberam ontem luz verde por parte da Câmara Municipal de Lisboa. Sem a oposição do PSD e vereadores Lisboa com Carmona, o executivo liderado pelo PS aprovou um projecto de loteamento no Saldanha e a construção de uma torre de 23 andares no Parque das Nações da autoria do arquitecto espanhol Ricardo Bofill.
O nascimento de obra nova em dois lotes na esquina da Avenida de Casal Ribeiro com a Praça do Duque de Saldanha esteve no cerne das críticas da oposição. Embora não tenha sido aprovado qualquer projecto de arquitectura (o previsto para o local, da autoria do arquitecto português Vasco Massapina, não é para manter, assegurou o vereador Sá Fernandes, do BE), os vereadores do PCP e dos Cidadãos por Lisboa (CPL) de Helena Roseta consideram que a Câmara está a abrir um grave precedente para o futuro daquela zona da cidade.
"Já se estragou tudo o que havia para estragar naquele eixo da cidade", criticou Helena Roseta, para quem a câmara deveria deixar "a reabilitação passar à frente da obra nova". Já para a vereadora do PCP, Rita Magrinho, urge que a autarquia aprove planos para o Campo Grande, Av. da República, Fontes Pereira de Melo e Saldanha, sob pena de que haja novas "perversões" da legislação urbanística. "Não deixa de ser sintomático que a proposta tenha tido apenas votos a favor do PS. Até mesmo o vereador Sá Fernandes [que governa a câmara com o PS] se absteve".
O mesmo BE e os CPL também se opuseram à torre projectada para a zona da rotunda da Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações, aprovada com os votos favoráveis do PS, PSD e Lisboa com Carmona e a abstenção dos comunistas. Considerando que o edifício terá um "impacto visual muito forte", Helena Roseta defendeu que nenhum projecto daquela envergadura deveria ser avalizado sem ser submetido a discussão pública.
Entretanto, a Câmara chumbou a proposta do PCP para a nomeação do novo conselho de administração da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). Segundo Sá Fernandes, o executivo apresentará "até ao fim do mês" a proposta de reestruturação da EPUL e das Sociedades de Reabilitação Urbana para no início de Junho designar a nova administração da empresa de urbanização. Antes da renovação e da mudança de estatutos, explicou o vereador, os actuais responsáveis de EPUL terão de levar à câmara as contas de 2006 e 2007.
Numa reunião de oito horas, foram contudo afastadas cinco das principais propostas. Os planos de Helena Roseta relativos à acalmia de tráfego, política de habitação, reabilitação do cinema Paris e classificação da Torrefacção Lusitana, bem como a florestação do Casal Ventoso advogada pelo PSD não foram a votos. A primeira foi adiada a pedido dos vereadores de Carmona, que não a estudaram. A habitação ficou de parte porque será discutida com a vereadora daquele pelouro. Já a requalificação do Paris e a classificação da Torrefacção serão analisadas pelos serviços. O vereador do Urbanismo prometeu visitar o cinema e aferiro seu significado patrimonial para depois decidir como agir face ao seu proprietário (privado).
Torre do Parque das Nações terá "impacto visual muito forte" e deveria ser avaliada pelos cidadãos, diz Helena Roseta »
Nota 1:
Se o Paris tinha interesse público para a CML e AML em 2004, sendo acordada expropriação que, contudo não foi deferida em Conselho de Ministros, é lógico que continue a tê-lo. Certo?
Nota 2:
A Torrefacção Lusitana é um dos raríssimos edifícios genuinamente de arquitectura industrial que restam no malha histórica da cidade, que, como se sabe despreza o seu património industrial. Está inserido numa zona de classificação - o Bairro Alto - cuja protecção é mera retórica pomposa, como se sabe, também. Por isso, a sua classificação como Imóvel de Interesse Municipal urge e será remédio de facto a alterações/ampliações/demolições que lhe venham a cair em cima.
13/05/2008
O Paris vai amanhã a sessão de CML
1. Vedá-lo totalmente aos delinquentes.
2. Clarificar a situação que lhe valeu aparecer na sindicância feita à CML, ou seja, porque não foi validada pelo CM a expropriação aprovada em CML em 2004?.
3. Mantendo-se o pressuposto de intersse público, lançar mão de um projecto de reabilitação do imóvel, recorrendo, se necessário, à sua posse administrativa.
11/04/2008
Ainda o Paris:
Chegado por email:
«Ao Fórum Cidadania Lisboa
Tendo tomado conhecimento com o vosso texto sobre o Paris Cinema da Rua Domingos Sequeira nº30, com o qual na generalidade concordo, quero apenas esclarecer o que não é muito claro no início do vosso texto.
Sendo neto do fundador do cinema, Victor Alves da Cunha Rosa, que o mandou edificar em 1930 como “cinema de estreia”, para substituir o antigo Cinema Paris situado no fim da Rua Ferreira Borges, já perto das Amoreiras, friso que já há muitos anos que ele não pertence à Sociedade Geral de Cinemas, ao contrário do que é dito no princípio do texto. Os últimos anos da sua propriedade pela Sociedade Geral de Cinemas foi muito complexa, pois tendo-o alugado à Lusomundo, como o v. texto menciona, esta empresa deixou-o ao abandono, a degradar-se, sem qualquer exibição de filmes durante anos, tendo a Sociedade que recorrer aos tribunais para voltar à sua “plena posse” e assim preparar a sua venda, o que foi concretizado. Variados anos após a sua venda a um privado que o manteve sempre fechado e em contínua degradação, foi o cinema posteriormente adquirido pela Câmara.
Era muito interessante o seu projecto inicial da autoria do Arquitecto Victor Manuel Piloto, com apoio no seu arranjo interior do Pintor Jorge de Sousa, de onde se salientavam as 4 peças escultóricas (baixos relevos) do Escultor Simões de Almeida (sobrinho) situadas no “foyer” do balcão. Pena que nos anos 50 tenha sido algo desvirtuado, em parte devido a obrigações regulamentares, tendo no entanto sido na sua sequência feita a encomenda da pintura mural na grande “sala de fumo”, igualmente do balcão, ao Pintor Paulo-Guilherme (d’Eça Leal). Creio que esta pintura ainda existirá.
É minha convicção que, a manter-se esse equipamento com espaço cultural da cidade, deverá ser restaurada conforme o projecto inicial a fachada principal e a sua área imediatamente anexa da entrada (piso térreo) e do “foyer” (piso superior), devendo a(s) sala(s) de espectáculos e restantes espaços ser alvo de um projecto integralmente novo, contemporâneo, convenientemente articulado com o projecto de Victor Piloto.
José Cunha Rosa Silva Carvalho»
«Ao Fórum Cidadania Lisboa
Tendo tomado conhecimento com o vosso texto sobre o Paris Cinema da Rua Domingos Sequeira nº30, com o qual na generalidade concordo, quero apenas esclarecer o que não é muito claro no início do vosso texto.
Sendo neto do fundador do cinema, Victor Alves da Cunha Rosa, que o mandou edificar em 1930 como “cinema de estreia”, para substituir o antigo Cinema Paris situado no fim da Rua Ferreira Borges, já perto das Amoreiras, friso que já há muitos anos que ele não pertence à Sociedade Geral de Cinemas, ao contrário do que é dito no princípio do texto. Os últimos anos da sua propriedade pela Sociedade Geral de Cinemas foi muito complexa, pois tendo-o alugado à Lusomundo, como o v. texto menciona, esta empresa deixou-o ao abandono, a degradar-se, sem qualquer exibição de filmes durante anos, tendo a Sociedade que recorrer aos tribunais para voltar à sua “plena posse” e assim preparar a sua venda, o que foi concretizado. Variados anos após a sua venda a um privado que o manteve sempre fechado e em contínua degradação, foi o cinema posteriormente adquirido pela Câmara.
Era muito interessante o seu projecto inicial da autoria do Arquitecto Victor Manuel Piloto, com apoio no seu arranjo interior do Pintor Jorge de Sousa, de onde se salientavam as 4 peças escultóricas (baixos relevos) do Escultor Simões de Almeida (sobrinho) situadas no “foyer” do balcão. Pena que nos anos 50 tenha sido algo desvirtuado, em parte devido a obrigações regulamentares, tendo no entanto sido na sua sequência feita a encomenda da pintura mural na grande “sala de fumo”, igualmente do balcão, ao Pintor Paulo-Guilherme (d’Eça Leal). Creio que esta pintura ainda existirá.
É minha convicção que, a manter-se esse equipamento com espaço cultural da cidade, deverá ser restaurada conforme o projecto inicial a fachada principal e a sua área imediatamente anexa da entrada (piso térreo) e do “foyer” (piso superior), devendo a(s) sala(s) de espectáculos e restantes espaços ser alvo de um projecto integralmente novo, contemporâneo, convenientemente articulado com o projecto de Victor Piloto.
José Cunha Rosa Silva Carvalho»
Antigo Cinema Paris, de portas escancaradas e em perigo
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Vimos ao contacto de V.Exa. para o alertar sobre o estado deplorável e perigoso em que se encontra o antigo Cinema Paris, à Estrela, que, não bastando ter sido abandonado anos a fio pelos seus sucessivos proprietários, ter sido ameçado de demolição e com promessa (incumprida) de compra pela CML de Santana Lopes (mais informação em http://cidadanialx.tripod.com/cinparis.html); e não bastando ter caído nas malhas da sindicância de que foi/está a ser alvo a CML; está hoje de portas escancaradas, com os painéis metálicos que a CML lá colocou, partidos, e, hoje mesmo refúgio de sem abrigo.
Uma lástima. Um perigo. Alguém faz alguma coisa, S.F.F.?
Na expectativa de uma resposta e de ajuda de V.Exa., subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Virgílio Marques e Júlio Amorim
Vimos ao contacto de V.Exa. para o alertar sobre o estado deplorável e perigoso em que se encontra o antigo Cinema Paris, à Estrela, que, não bastando ter sido abandonado anos a fio pelos seus sucessivos proprietários, ter sido ameçado de demolição e com promessa (incumprida) de compra pela CML de Santana Lopes (mais informação em http://cidadanialx.tripod.com/cinparis.html); e não bastando ter caído nas malhas da sindicância de que foi/está a ser alvo a CML; está hoje de portas escancaradas, com os painéis metálicos que a CML lá colocou, partidos, e, hoje mesmo refúgio de sem abrigo.
Uma lástima. Um perigo. Alguém faz alguma coisa, S.F.F.?
Na expectativa de uma resposta e de ajuda de V.Exa., subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Virgílio Marques e Júlio Amorim
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