Por JOSÉ ANTÓNIO CEREJO
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25/04/2016
Manuel Salgado viola deliberações da Câmara de Lisboa no Bairro Alto
Por JOSÉ ANTÓNIO CEREJO
07/10/2010
Receitas extraordinárias em risco

In Público (7/10/2010)
«Terreno no Rego vai a hasta pública depois de falhar a primeira tentativa de venda
A Câmara de Lisboa vai tentar vender esta tarde um terreno para construção, situado no Rego, pelo qual pede um mínimo de 16,5 milhões de euros. Uma primeira hasta pública para venda deste imóvel, marcada para 16 de Setembro, acabou por não se realizar por não terem aparecido interessados. Já anunciada para dia 18 deste mês está uma outra hasta pública na qual o município tentará vender o Palácio Pancas Palha, em Santa Apolónia, pelo mínimo de quatro milhões e 83 mil euros.
O terreno do Rego, com 4987 m2, situa-se no cruzamento da Av. 5 de Outubro com a linha férrea, frente à sede da TMN (antigo edifício da Marconi), e destina-se à construção de um edifício de sete pisos acima do solo e quatro caves para estacionamento (659 lugares). De acordo com a informação prévia aprovada pela câmara em 2008, o edifício a construir destina-se exclusivamente a serviços e estacionamento e terá uma área bruta privativa de 19.383 m2.
Ao contrário do habitual, o edital camarário que publicitou a realização da hasta pública omite as deliberações do executivo e da assembleia municipal que autorizaram a alienação. O PÚBLICO apurou, contudo, que a venda foi aprovada pela assembleia em 22 de Setembro de 2009, no final do mandato anterior.
De acordo com o aviso de adiamento da sessão do mês passado, a decisão teve a ver com "o estado actual do mercado imobiliário" e com o facto de não se terem verificado quaisquer "manifestações de interesse" por parte de potenciais investidores até à véspera da projectada venda.
No caso do Palácio Pancas Palha, trata-se de um edifício, localizado na Rua de Santa Apolónia, no qual a câmara fez grandes obras ao longo da última década. Nos termos de deliberação camarária que aprovou a sua venda em Junho passado, o destino do imóvel, com uma área coberta de 1243 m2 e descoberta de 2702 m2, será obrigatoriamente a instalação de uma unidade hoteleira.
Além do Palácio Pancas Palha, a câmara aprovou em Junho a venda, também para hotéis, dos palácios dos Machadinhos (3,3 milhões de euros), na Madragoa, e Benagazil (1,4 milhões), perto do aeroporto. A alienação do primeiro já esteve agendada para votação pelos deputados municipais, mas a oposição do PSD e de outros partidos levou a câmara a retirar a proposta. Quanto ao Palácio Benagazil, o assunto ainda não chegou à assembleia.
A câmara começou por aprovar, em 2008, a venda de quatro palácios e dois prédios de menor relevo, por 12,7 milhões de euros, mas a assembleia, onde o PSD tinha a maioria, apenas viabilizou a alienação do Palácio Braancamp. Localizado na zona do Príncipe Real, este imóvel foi vendido por 2,4 milhões de euros, para instalação de um pequeno hotel, em Maio de 2009. José António Cerejo»
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Acresce que no que toca ao Palacete Braancamp, a cadeia que o comprou (3K) não só não avançou com o tal de hotel de charme (conceito, aliás, que desconhece em absoluto) como colocou o lote à venda. Enquanto isso, colado ao palacete, o que resta da Litografia Portugal será um condomínio de gosto mais que duvidoso ... quando se tivessem sido comprados ambos os lotes pelo mesmo promotor, talvez sim houvesse lugar a algum projecto de charme. Uma pena.
28/04/2009
Edital n.º 407/2009. D.R. n.º 82, Série II de 2009-04-28
Câmara Municipal de Lisboa
Alienação do Palácio Braamcamp: prédio urbano sito no Pátio do Tijolo, 25, e na Travessa do Conde de Soure, 24, com a área total de 1684 m2
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Ninguém no seu perfeito juízo irá comprar aquele edifício, sem saber de antemão o que a CML vai permitir no lote da antiga Lithografia Portugal. Bom, pensando melhor, talvez seja mesmo essa a intenção...
Alienação do Palácio Braamcamp: prédio urbano sito no Pátio do Tijolo, 25, e na Travessa do Conde de Soure, 24, com a área total de 1684 m2
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Ninguém no seu perfeito juízo irá comprar aquele edifício, sem saber de antemão o que a CML vai permitir no lote da antiga Lithografia Portugal. Bom, pensando melhor, talvez seja mesmo essa a intenção...
20/03/2009
PSD força Câmara de Lisboa a recuar na venda de palácios para hotéis de charme
In Público (20/3/2009)
Ana Henriques
«O PSD forçou a Câmara de Lisboa a adiar a venda de palácios para equilibrar as finanças. Apenas um dos seis palácios que a maioria socialista que governa a autarquia queria levar a hasta pública - para privados reconverterem em hotéis de charme - deverá, afinal, ir à praça. Quanto aos restantes imóveis que são propriedade do município, a sua alienação ficará dependente dos resultados da venda do primeiro palácio, o Braancamp, em Santa Catarina.
Com maioria na assembleia municipal, os sociais-democratas têm poder para impedir toda e qualquer operação deste tipo. A venda dos seis palácios a privados, para que estes os reabilitassem e reconvertessem em hotéis de charme, tinha sido anunciada com pompa e circunstância em Outubro passado pelo presidente da autarquia, António Costa. A operação Lisboa, capital do charme, como lhe chamou, está agora congelada. "Houve um gentlemen's agreement com o PSD", explica o vereador das Finanças, Cardoso da Silva. E isso não afecta as finanças municipais? "Eles têm o poder na assembleia municipal, não se pode fazer nada", responde. "Os restantes palácios serão vendidos depois do Palácio Braancamp, um a um, em vez de serem todos alienados simultaneamente". A única excepção deverá ser o Paço da Procissão do Senhor dos Passos da Graça: a autarquia foi sensível ao argumento de um grupo de admiradores de S. João de Brito, de o santo ali ter nascido em 1647, e desistiu da sua venda.
Os sociais-democratas defendem que a actual conjuntura económico-financeira é desfavorável à venda de tão precioso património: será difícil surgirem ofertas suficientemente boas. O PSD entende que são preferíveis soluções alternativas como o arrendamento dos palácios.
Já o Palácio Braancamp irá a hasta pública por um valor-base de licitação entre os 2,3 e os 2,5 milhões de euros. A soma dos valores-base de venda dos seis palácios totalizava 12,7 milhões de euros.
12,7
milhões de euros era o valor-base da soma dos seis palácios camarários que seriam colocados em hasta pública
12,7
milhões de euros era o valor-base da soma dos seis palácios camarários que seriam colocados em hasta pública»
Atenção que mesmo o Palácio Braancamp dificilmente será vendido, não que por causa do preço que é uma autêntica pechincha, dado o imóvel e a sua situação privilegiada ao cimo do Bairro Alto, mas porque ao lado existe um imbróglio latente, falo do antigo lote da Litografia Portugal, que vai do Pátio do Tijolo até à Rua da Rosa, passando pela de São Boaventura. Ou muito me engano ou o único comprador que vai aparecer será o proprietário desses mesmíssimos lotes... Vamos ver no que dá.
Ana Henriques
«O PSD forçou a Câmara de Lisboa a adiar a venda de palácios para equilibrar as finanças. Apenas um dos seis palácios que a maioria socialista que governa a autarquia queria levar a hasta pública - para privados reconverterem em hotéis de charme - deverá, afinal, ir à praça. Quanto aos restantes imóveis que são propriedade do município, a sua alienação ficará dependente dos resultados da venda do primeiro palácio, o Braancamp, em Santa Catarina.
Com maioria na assembleia municipal, os sociais-democratas têm poder para impedir toda e qualquer operação deste tipo. A venda dos seis palácios a privados, para que estes os reabilitassem e reconvertessem em hotéis de charme, tinha sido anunciada com pompa e circunstância em Outubro passado pelo presidente da autarquia, António Costa. A operação Lisboa, capital do charme, como lhe chamou, está agora congelada. "Houve um gentlemen's agreement com o PSD", explica o vereador das Finanças, Cardoso da Silva. E isso não afecta as finanças municipais? "Eles têm o poder na assembleia municipal, não se pode fazer nada", responde. "Os restantes palácios serão vendidos depois do Palácio Braancamp, um a um, em vez de serem todos alienados simultaneamente". A única excepção deverá ser o Paço da Procissão do Senhor dos Passos da Graça: a autarquia foi sensível ao argumento de um grupo de admiradores de S. João de Brito, de o santo ali ter nascido em 1647, e desistiu da sua venda.
Os sociais-democratas defendem que a actual conjuntura económico-financeira é desfavorável à venda de tão precioso património: será difícil surgirem ofertas suficientemente boas. O PSD entende que são preferíveis soluções alternativas como o arrendamento dos palácios.
Já o Palácio Braancamp irá a hasta pública por um valor-base de licitação entre os 2,3 e os 2,5 milhões de euros. A soma dos valores-base de venda dos seis palácios totalizava 12,7 milhões de euros.
12,7
milhões de euros era o valor-base da soma dos seis palácios camarários que seriam colocados em hasta pública
12,7
milhões de euros era o valor-base da soma dos seis palácios camarários que seriam colocados em hasta pública»
Atenção que mesmo o Palácio Braancamp dificilmente será vendido, não que por causa do preço que é uma autêntica pechincha, dado o imóvel e a sua situação privilegiada ao cimo do Bairro Alto, mas porque ao lado existe um imbróglio latente, falo do antigo lote da Litografia Portugal, que vai do Pátio do Tijolo até à Rua da Rosa, passando pela de São Boaventura. Ou muito me engano ou o único comprador que vai aparecer será o proprietário desses mesmíssimos lotes... Vamos ver no que dá.
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