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22/01/2020

Pela reposição da estátua de D. Sebastião na estação do Rossio

Chegado por msg:


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Haja quem se lembre de D. Sebastião (ou escudeiro, pouco importa, o que importa é que a estátua volte, a original ou a gémea do Instituto Gama Pinto)! E assinem a petição, também: https://peticaopublica.com/?pi=PT93891.

31/01/2018

Estátua de D. Sebastião - Estação do Rossio - Pedido de esclarecimentos


À atenção da Infraestruturas de Portugal (Património)

Exmos. Senhores


Face às várias notícias vindas a público, até agora nunca concretizadas, sobre a recolocação da estátua atribuída a D. Sebastião no nicho da fachada principal da Estação do Rossio, somos a solicitar o melhor esclarecimento de V. Exas. quanto à data efectiva dessa recolocação, e se a mesma utilizará a estátua restaurada ou a réplica existente no Instituto Gama Pinto.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Júlio Amorim

Fotos: Jornal Público e Infraestruturas de Portugal

30/01/2018

Afinal, cadê o D. Sebastião?


(alerta via Pedro Bugarin; fotos: Público e Infraestruturas de Portugal)

20/02/2017

turismo em Lisboa - Estação do Rossio


Chegado por e-mail:


«Exmºs. Senhores

Penso que este assunto já aqui terá sido abordado.

É este o panorama que, diariamente, pela manhã, podemos observar na estação do Rossio, com filas intermináveis de turistas com destino a Sintra.

Seria assim tão difícil a CP disponibilizar mais bilheteiras nestas duas ou três horas de "ponta"?.

Cumprimentos

Rogério Marques»

04/05/2016

Cidade sem rei nem roque :-(


«A estátua do rei D. Sebastião que se encontrava à porta da estação de comboios do Rossio, em Lisboa, ficou totalmente destruída depois de um jovem subir ao local para tirar fotografias»


In Observador/LUSA (4.5.2016)

«Segundo avançou à Lusa fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, um jovem de 24 anos tentou subir ao local onde se encontrava a estátua para tirar fotografias e esta acabou por ser projetada para o chão, ficando totalmente destruída.

De acordo com a mesma fonte, dois agentes visualizaram o acidente, que ocorreu cerca das 23:50 de terça-feira, tendo identificado de imediato o jovem, que não sofreu qualquer ferimento.

O caso foi algo de notificação sendo agora dado conhecimento ao Ministério Público, uma vez que se trata de uma estátua que se encontra num edifício classificado como património nacional. De acordo com a mesma fonte, a CP — Comboios de Portugal foi igualmente informada do sucedido.

A estátua do rei D. Sebastião encontrava-se à entrada da estação do Rossio enquadrada por dois arcos em forma de ferradura, símbolo do mitológico cavalo branco em que, reza a lenda, o rei que desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, irá regressar a Portugal montado, numa manhã de nevoeiro.»

...

In Correio da Manhã

« [...] A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou que vai apresentar uma queixa-crime contra o jovem. "Vamos apresentar queixa por danos ao património do Estado", disse a fonte da IP à Lusa, sublinhando ter-se tratado de um "ato de puro vandalismo". Segundo a mesma fonte, aquela estação é património do Estado e está concessionada à IP. A Infraestruturas de Portugal está a "avaliar o valor da peça, que tem 125 anos", e, depois de se chegar a um número, "será formalizada a queixa-crime". A fonte da IP referiu ainda à Lusa que a empresa tem a intenção de restaurar a peça, indo agora avaliar se isso é possível. "Há uma réplica no Museu do Chiado, mas aquela é a original", afirmou, acrescentando que a estátua está a ornamentar a estação desde a sua inauguração, em 1890. A mesma fonte assegurou que a estátua estava "perfeitamente segura e em bom estado de conservação", afastando um cenário de desgaste.»

09/02/2015

Sobre a n/recente visita à Estação do Rossio, aqui fica este belo artigo do Público:



In Público
Por ALEXANDRA PRADO COELHO (Texto) e JOÃO CATARINO (Ilustração)

«Estação do Rossio, Lisboa : Antes chegava-se a Paris, hoje chega-se a Sintra

No final do século XIX a Estação Central era o terminus do famoso Sud-Express, que ligava Lisboa à capital com que todos sonhavam: Paris.

Olhamos para um edifício milhares de vezes, distraidamente, e não pensamos como, um século antes, os nossos bisavós olhavam para ele de uma forma totalmente diferente. Não há como olhar hoje para a Estação do Rossio, na Baixa de Lisboa, e pensar que está ali a nossa ligação ao mundo. Porque, de facto, não está. Daqui parte-se para Sintra.

Mas no final do século XIX era desta Estação Central — o nome continua lá, desenhado sobre a porta principal — que, a partir de 1891, partia o célebre Sud-Express, que levava os passageiros até à Gare de Orsay (nos anos 30 podia-se mesmo ir de Paris até ao Estoril).

“Tornou-se moda ir a Paris. A gente ‘chic’ e até os pelintras ajanotados emigravam uma vez cada ano”, conta um texto assinado por Rocha Martins e publicado na Gazeta dos Caminhos-de-Ferro já nos anos 30, recordando como décadas antes tinha sido uma excitação para os lisboetas ganhar, num local tão central como o Rossio, “aquela estação magnífica e seus comboios luxuosos e velozes”.

Estamos, portanto, em Lisboa 2015. São dez da manhã e um grupo grande de pessoas reúne-se junto ao Teatro Nacional D. Maria II para, a convite do Fórum Cidadania Lisboa, e com visita guiada, a pretexto do Ano Europeu do Património Industrial e Técnico, conhecer melhor a Estação Central. Jorge Custódio, especialista em arqueologia industrial, convida-nos a olhar para a estação, do outro lado da rua, e também para o Hotel Avenida Palace, ao lado, e recorda como os dois são, na realidade, um conjunto — e, apesar dos estilos diferentes, da autoria do mesmo arquitecto, José Luís Monteiro.

Se a fachada da estação parece vir de um século muito mais longínquo, o seu interior é totalmente século XIX e um exemplo da arquitectura do ferro em voga nesse tempo

A estação foi inaugurada em 1890. A construção foi rápida, em apenas quatro anos o largo conhecido como Camões, que ali existia, desapareceu. Anteriormente, segundo o relato de Rocha Martins, havia no local “o prédio do duque de Cadaval a um lado, para trás o pátio da caçada do Duque, a cerca da Misericórdia, o pátio do Penalva, e, junto do palácio ducal, uma casa de D. Francisco de Assis de Almeida com oito janelas de frente como a do outro grande fidalgo”. E por detrás, “onde ia romper-se o túnel” eram os Recreios Withoyne, local muito popular na cidade, com os seus espectáculos de circo.

Mas Lisboa tinha pressa em modernizar-se e tudo isto desapareceu para dar lugar à estação, com a sua fachada de estilo neomanuelino, em cima o medalhão com a efígie do rei D. Luís I, e em baixo, ao centro, uma estátua na qual muitos tentaram ver D. Sebastião, mas que, tudo indica, representa apenas a figura de um jovem pajem. Se observarmos as grandes janelas centrais, adivinhamos no interior uma sala imponente (desta vez não houve autorização para a visitar) — era a Sala do Rei, onde o monarca esperava a chegada do comboio, ou onde recebia as individualidades que viajavam até Lisboa.

Para quem estiver atento, apesar das muitas modificações que sofreram, os edifícios continuam a tentar contar-nos a sua história. Jorge Custódio convida-nos a atravessar a avenida e a olhar a fachada lateral do Hotel Avenida Palace, inaugurado quatro anos depois da estação, e que servia de apoio aos viajantes trazidos pelos comboios. Era aí a porta principal do hotel, virada para a avenida. Hoje, entre as colunas, instalou-se um “Espaço Emprego”, e já ninguém entra para o hotel por aqui. Olhando para a fachada, vemos duas estátuas, que Jorge Custódio identifica como Vulcano e, possivelmente, Atena, a data de 1892, um misterioso relógio sem ponteiros, dois imponentes leões alados, e um brasão com um conjunto de letras entrelaçadas: Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.

Entramos para o hall do Avenida Palace — que inicialmente se chamou Hotel Terminus — pela porta do lado oposto, virada para a lateral da estação, e no interior, por entre os reposteiros vermelhos e as decorações douradas, e sob o impressionante tecto de vitral, reencontramos várias vezes os mesmos leões alados e letras entrelaçadas, prova dessa relação próxima que no século XIX havia entre o hotel e a estação (a célebre porta que ligava os dois, e que se diz ter sido utilizada por espiões instalados no hotel durante a II Guerra Mundial, está actualmente fechada).

E se a fachada da estação parece vir de um século muito mais longínquo, o seu interior é totalmente século XIX e um exemplo da arquitectura do ferro em voga nesse tempo — e, sublinha Jorge Custódio, ainda muito próxima do que era originalmente. Ao fundo surge o túnel que muito impressionou os lisboetas quando foi construído. São 2613 metros, o mesmo comprimento da Ponte 25 de Abril.

E não há melhor forma de terminar este texto do que citando novamente Rocha Martins na Gazeta dos Caminhos-de-Ferro: “Bem merece um novo artigo este túnel que talvez um dia não seja utilizado. Quando a Companhia dos Caminhos de Ferro construir a sua nova estação, que nos dizem ser em Entrecampos, o túnel das nossas travessias não passará de uma recordação. E quantos, ao evocarem-no, não verão os deslumbramentos de Paris, aonde chegaram tendo aquela treva por início de viagem à cidade da luz!”»

09/06/2010

Starbucks abre hoje o primeiro café verde no Rossio

In Público (9/6/2010)
Por Ana Rita Faria

«A estação do Rossio, em Lisboa, ganha a partir de hoje um pouco mais de vida com a abertura da nova loja da Starbucks. Foram precisos quase dois anos para a maior cadeia de cafés obter o licenciamento por parte da Câmara de Lisboa, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico e da Rede Ferroviária Nacional.

O espaço de 260 metros quadrados torna-se, assim, no sexto café da Starbucks em Portugal e o quinto a nível mundial a ter a marca de "loja verde", por cumprir um conjunto de requisitos sustentáveis em termos ambientais. Até ao final do ano estão previstas mais duas aberturas em Lisboa - uma loja de rua e outra num centro comercial.

Desde que, há um ano e oito meses, a Starbucks veio para Portugal pelo mão do grupo espanhol VIPS, havia a ideia de abrir uma loja no Rossio, revela Luís Rocha e Mello, director de operações na Starbucks. Mas, para fazer aprovar o projecto, foi preciso adaptar a loja à estação, mantendo intactas as paredes, o chão e a fachada.

Além disso, a loja do Rossio é a primeira loja verde em Portugal e vai candidatar-se à Liderança em Energia e Design Ambiental, uma certificação para edifícios sustentáveis da organização não-governamental norte-americana U.S. Green Building Council.

Além de metade da energia consumida na loja ter origem em fontes renováveis, as lâmpadas LED permitem poupar 40 por cento de electricidade. Ao nível do consumo de água, as poupanças são de 30 por cento, graças à instalação de dispositivos de controlo nas sanitas e lavatórios. Os armários, cadeiras e sofás foram feitos através da reutilização de materiais. O próprio café vendido é, à semelhança do que acontece nas outras lojas europeias, exclusivamente proveniente do comércio justo.

Empregando pouco mais de 90 pessoas, a Starbucks Portugal tem excedido as expectativas do grupo, que não divulga valores. "O negócio português está a correr melhor do que pensávamos quando começámos", admite Álvaro Salafranca, director-geral para Portugal e Espanha.

Para atrair o público português, a empresa rompeu com a oferta tradicional e passou a ter o típico pastel de nata e de feijão, os croissants mistos e com doce de ovo, sem esquecer a bica. Em vez de ser servido nos copos de papel da Starbucks, o expresso à portuguesa ganhou estatuto para merecer uma chávena. E, apesar do preço (90 cêntimos), é o produto mais vendido pela rede de cafés norte-americana em Portugal.»

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A verdade é que, pese embora alguma da frequência remanescente das velhas práticas da Estação do Rossio, ainda por lá permaneça, a verdade, dizia, é que os cafés e restaurantes do piso térreo da velha estação têm sido um sucesso. Pena que os carrinhos não sejam devidamente multados quando estacionam em cima do passeio, sobretudo ao fim de semana. Parabéns à Refer e à CML de há 2 mandatos que foram quem começou este processo de requalificação daquela zona, com a remodelação do largo.