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30/11/2012

Novos aluimentos na Rua de Santa Marta

Os buracos continuama a surgir no eixo Rua de Santa Marta/Rua de S. José. Eis o mais recente, nascido junto do nº 38 da Rua de Santa Marta. Com a continuação da política de incentivo à impermeabilização de logradouros - mais as bombagens de águas em diversas caves (autorizadas pela CML no vale da Avenida da Liberdade!) - não é de admirar estes sucessivos aluimentos. A cidade vai pagar caro pelas decisões irresponsáveis da CML nas últimas décadas. Foto: Ana Alves de Sousa.

30/10/2012

O exemplo de Braga: Mercado de Flores na Praça do Município




Praça do Município em Braga. Um bom exemplo de utilização de uma praça barroca. Em Lisboa a nossa praça do Município, pombalina, já pouco mais é que uma cobertura de um estacionamento subterrâneo: um grande edifício de betão armado para armazenar automóveis e onde já não é possivel crescer árvores. Muitas pequenas e médias cidades do país mostram mais vitalidade e competência em gestão urbana do que a capital. Bem perto de Braga a cidade de Guimarães apresenta um centro histórico com niveis de conservação e restauro à altura dos padrões europeus - ao contrário do centro histórico de Lisboa que tem vindo a perder terreno nesta área. Cada vez observamos mais soluções fáceis e superficiais, sem substância teórica suficiente. Lisboa está a ser vítima de demolições de interiores, "fachadismo" que estão a transformar os bairros históricos num cenário de cartão. Com cada demolição integral de interiores aprovada a CML está a contribuir para a importação de estilos de vida com características de subúrbio (a garagem, para o pópó individual, parece ser o mais importante dos apartamentos em bairro histórico!). Está na moda "regressar" ao centro da cidade e viver num "palácio" ou prédio pombalino - mas estes novos "habitantes" não estão dispostos a abandonar a vida suburbana que entretanto adoptaram nas últimas décadas. É o império da imagem a matar a cidade histórica.

05/02/2012

Capital Europeia da demolição: Rua de S. Marçal / Travessa de S. José

FRAUDE NA CIDADE. Falsa Reabilitação. Construção nova mal disfarçada de recuperação. Redução do património arquitectónico a imagem simplista e pueril (a querida «traça antiga»? o vazio da fachada!). As técnicas construtivas do passado, as tipologias, os materiais, as cores, as texturas e até certas alterações cuidadas adicionadas ao longo do tempo, tudo isso é património cultural. É verdade que este imóvel estava em muito mau estado de conservação. Mas também é verdade que esta não é a única maneira de o por de novo ao serviço da cidade - como já foi diversas vezes provado aqui com exemplos nacionais e não só. A identidade cultural de uma cidade histórica não se pode fazer só com "fachadas" esvaziadas dos seus conteúdos. Lisboa está a perder, velozmente e cegamente, os seus "conteúdos arquitectónicos", sem fazer qualquer reflexão séria e participada do assunto. Cabe à CML, mas não só, ter um papel pedagógico na mudança cultural que é preciso fazer na nossa sociedade. Mas o que vemos é uma demissão dessa responsabilidade, e um desinvestimento, um desinteresse até, na reabilitação autêntica de Lisboa.

26/10/2011

RUA DE SÃO JOSÉ: entrada de garagem em frente à Igreja de S. José (IIP)

Demolição integral do R/C desta fachada para abertura de uma entrada de garagem de um novo hotel cuja entrada principal se fará pela Av. da Liberdade. Entretanto, e durante os cerca de dois anos que durou a abertura das caves para estacionamento, podia ser observado no local uma mangueira a bombear água do interior do quarteirão para a rua! Ou seja, a Rua de S. José - e neste caso em particular, um edifício em frente de um Imóvel classificado como IIP, a Igreja de S. José e Casa dos Vinte e Quatro - é tratada como mero arruamento de serventia dos imóveis da Av. da Liberdade. É assim que a CML trata um arruamento histórico como a Rua de S. José. E é este o entendimento que a maior parte dos operadores hoteleiros têm deste arruamento e bairro histórico.

07/04/2011

VENDE-SE: «Garagem com Apartamento» na Rua Ivens

No Chiado, o modelo insustentável da «Garagem com apartamento» continua a receber todas as aprovações necessários das autoridades que supostamente devem salvaguardar o património arquitectónico. Mais um imóvel pombalino demolido (apenas a fachada principal para a Rua Ivens se manteve) para que fosse possível construir 5 caves para estacionamneto de viaturas particulares. No Chiado, dos bairros do país mais bem servidos de transportes públicos! Mas Portugal prefere continuar a agravar modelos de mobilidade insustentável e estilos de vida cada vez mais obsoletos. Por este andar, o Chiado será um subúrbio para a classe alta, onde os fregueses entram e saiem dos seus imóveis de luxo (falso!) pelas portas das garagens em vez das portas dos prédios pombalinos. Luxo (verdadeiro!) será viver num apartamento pombalino restaurado segundo os mesmos padrões de autenticidade que vemos em Paris, Londres, Viena, Amesterdão, etc. Autenticidade patrimonial? Um valor que o novo PDM não parece estar minimamente preocupado em promover. Hoje é o primeiro dia da discussão pública do novo PDM. PARTICIPE! DECIDA O FUTURO DA SUA CIDADE!

24/01/2011

Alerta: Um Bairro em Risco!



Na Rua de São José bombeia-se dia e noite a água que aparece nas caves já construídas e nas que ainda estão a ser escavadas!

No Vale: na Rua de São José vários prédios foram (e estão a ser) destruídos para servirem de acesso e garagens aos novos imóveis que foram (e estão a ser) construídos na Avenida da Liberdade.

Na Encosta: na Rua do Passadiço começa agora o mesmo processo de destruição. Estão a ser esventrados diversos prédios (alguns com interiores absolutamente notáveis). Num deles anuncia-se a construção de três pisos de caves.


O que está a acontecer?

Ao licenciar, de forma avulsa, a construção de caves sem analisar as condições específicas do Bairro/zona onde se situam e as consequências futuras da sua construção, a Câmara Municipal de Lisboa está a pôr em risco o Bairro de São José, um Bairro Histórico da cidade!

As inundações constantes e os buracos que surgiram recentemente na Rua da Fé põem a nu o problema!

A impermeabilização de solos em zonas sensíveis da cidade não pode continuar!