13/01/2014
Time Out – delírio e alucinação: o Mercado da Ribeira será um «sítio que tem quase sempre as portas abertas»
«A «proposta cultural» da «Time Out» à CML de Lisboa não passa de um negócio porque a sua vocação é essa – uma empresa e não uma revista. Apesar da aparência. Ocupar o Mercado da Ribeira com algumas «actividades» durante 24 horas por dia é um problema para eles mas não por causa dos residentes. No Cais do Sodré ou no Bairro Alto o seu sossego, a sua vida e o seu futuro não são para a «Time Out» nada (mesmo nada) em comparação com aquilo a que chama os riscos do negócio. Estes são três: primeiro o risco «de criar mais um espaço igual a tantos outros», segundo o risco de «ver as empresas do sector olharem isto como concorrência desleal» e, por fim, o risco de «não acrescentar nada de novo à cidade». É de um cinismo espantoso alguém (no caso a «Time Out») falar da cidade (Lisboa) como se esta cidade fosse uma coisa fluida. Sem pessoas nas casas, sem vida nas ruas, sem memórias no espírito. A cidade não é abstracta, é concreta porque «aqui mora gente». A cidade é feita de pessoas que estão a pagar a sua casa desde os anos 80, alguns já pagaram, os 25 anos do empréstimo já lá vão mas, de qualquer modo, isto de alguém falar da cidade como uma entidade acima das pessoas não tem lógica, nem perdão nem defesa. As pessoas são mais importantes do que os negócios. A nossa vida está muito acima das «Time Out» deste ou do outro mundo. Nós já cá vivemos há muito tempo ou seja, antes do ruído, do lixo, do vandalismo, da urina contra as portas das casa e dos automóveis. Antes daquilo que vocês querem trazer para aqui em nome das vossas tão queridas «unidades de negócio»; o mesmo é dizer em nome do vosso delírio e da vossa alucinação. Primeiro estão as pessoas, depois os negócios. Primeiro está a nossa vida, depois o vosso lucro fácil. Primeiro está o futuro, depois o dinheiro sujo.
José do Carmo Francisco»
Restauro urgente dos escudos decorativos do tecto dos Jerónimos!
Vimos pelo presente enviar a V. Exa., senhora Directora Geral do Património Cultural, foto elucidativa sobre o péssimo estado de conservação dos escudos em bronze dourado que adornam o tecto da igreja do Mosteiro dos Jerónimos e que se encontram, literalmente, a desfazer-se.
Somos ainda a solicitar que nos esclareça se, no seguimento das obras de conservação levadas a cabo durante o ano de 2013 noutras áreas deste Monumento Nacional, Património da Humanidade, está prevista/orçamentada/programada para 2014 alguma operação de restauro daqueles escudos, obras por demais urgentes dada, inclusive, a sua relevância iconográfica no contexto do Monumento; o qual, como todos sabemos, é um dos monumentos históricos mais visitados do país e, portanto, um factor de receita turística de grande importância, pelo que todo o investimento que nele se produza terá sempre mais valias importantes do ponto de vista financeiro.
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel Jorge, João Mineiro, Cristiana Rodrigues, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, Fernando Jorge, Jorge Lima, Alexandre Marques da Cruz, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Rui Martins
C.c. Gab SEC, Media, ATL
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MARKETS ARE A KEY DEVELOPMENT TOOL FOR DRIVING URBAN REGENERATION, SUSTAINABLE LIVING, EMPLOYMENT AND ENTREPRENEURSHIP IN CITIES |
Many cities across Europe have recognised markets are important parts of their local economies, and many are realising they also provide huge benefits both culturally and socially, too.
Markets offer and create incredible opportunities and the goal of this URBACT Markets European project is to provide best-practice cases to help cities create action plans they can use to regenerate local communities, develop sustainable living, and to create jobs and business in and around markets.
E Portugal? E Lisboa e os seus Mercados ?
(...)
Estão fora do projeto - URBACT Markets European.
Desconhecimento ? Incompetência ? Desinteresse ?
Nem que fosse como ... observadores, para aprender alguma coisita.
Janelas abertas para a destruição:
Muita atenção ao nº 13 da António Enes/Filipe Folque! Há que sensibilizar o senhorio, solicitar à CML a intimação de obras. O edifício está no Inventário Municipal (é de Porfírio Pardal Monteiro e os relevos são de Leopoldo de Almeida), é genuíno e está descaradamente ao abandono. Não queremos mais casos como os da Av. Elias Garcia!
Casa Polignac de Barros Em Vias de Classificação:
Anúncio n.º 9/2014. D.R. n.º 8, Série II de 2014-01-13
Abertura do procedimento de classificação da Casa da Junqueira, ou Palacete Polignac de Barros, incluindo o jardim, a casa de fresco e as construções anexas, na Rua da Junqueira, 128 a 136, tornejando para a Calçada da Boa Hora, 2 a 10, em Lisboa, freguesia de Alcântara, concelho e distrito de Lisboa.
...
Não me parece, muito sinceramente, que esta classificação seja prioritária, mas enfim, ok.
12/01/2014
11/01/2014
JARDIM da PRAÇA DE LONDRES: um jardim de Lisboa!
10/01/2014
Tecto da Igreja de Santa Maria de Belém - Mosteiro dos Jerónimos
Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante, pela sua grande devo
ção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro e a sua igreja são uma referência cultural que não escapou, ao longo dos seus cinco séculos de existência nem aos artistas, nem aos viajantes, tendo a igreja sido acolhimento e sepultura de reis, e mais tarde de navegadores e poetas. O Mosteiro dos Jerónimos foi declarado Monumento Nacional em 1907 e, em 1983, a UNESCO classificou-o como Património Cultural de toda a Humanidade. O tecto da Igreja está adornado no cruzamento das nervuras da abóbada com escudos em bronze dourados, com a Cruz de Cristo e a Esfera Armilar. A Cruz da Ordem de Cristo é o emblema da histórica Ordem de Cristo (também chamada Ordem dos Cavaleiros de Cristo) e o Infante D. Henrique foi o seu Grão-Mestre, tendo investido os rendimentos da Ordem na exploração marítima. Em 1454 e 1456, através de bulas do Papa Nicolau V e do Papa Calisto III é concedido ou dada obrigação à Ordem de Cristo de estabelecer o direito espiritual sobre todas as terras descobertas, como territórios nullius diocesis, sendo a sua sede diocesana sido atribuída à Igreja de Santa Maria do Olival em Tomar. A Esfera Armilar é o emblema pessoal do rei D.Manuel, e a sua divisa, sendo a alma ou legenda dessa divisa: “Spera in deo e fac bonitaten (Espera em Deus e faz o bem)”.
Ora acontece que esses escudos em bronze dourado estão literalmente a desfazer-se e a cair em pedaços como se pode ver pelas falhas apresentadas na fotografia, sem que ninguém tome medidas para a sua preservação e respetiva consolidação e restauro. Para um monumento que faz parte do Património Cultural de toda a Humanidade e tendo em consideração a importância iconográfica dos escudos em bronze é urgente que sejam tomadas medidas urgentes da sua salvaguarda.
Esplanadas de Lisboa: Campo de Santa Clara
09/01/2014
Agora ??? Agora pouco há a fazer...
Cinema Londres destruído: “uma regressão de civilização”
O histórico Cinema Londres, em Lisboa, vai transformar-se numa loja de produtos chineses
In Público Online (8.1.2014)
Por Inês Boaventura
...
«instalações e os equipamentos estavam em estado de acentuada degradação», como assim???!!! Quando fechou, o cinema estava completamente operacional, desde as salas aos w.c. Isto não tem pés nem cabeça. Aliás, qualquer um dos funcionários do cinema pode comprovar que assim NÂO era.
08/01/2014
PUBLI-Cidade: Av. Almirante Reis 2 (IIP)
O estado das coisas....
Esta Sra. chama-se Isabel Cordeiro e é a directora-geral do Património Cultural de Portugal (DGPC). Fotografada na sede da mesma entidade no Palácio Nacional da Ajuda. Não estamos pois numa casa comum nalguma terrinha no interior de Portugal. Aqui, neste edifício, resolvem-se assuntos e questões sobre os mais importantes monumentos do país. Aqui, neste Palácio Nacional, o lado interior das janelas apresenta este aspecto digno de casa onde não há dinheiro para comprar uma simples lata de tinta. Assim estamos com catorze anos dentro do séc. XXI....
E aqui pode aceder ao artigo no Público
CINEMA LONDRES - O SILÊNCIO
«Não tendo existido qualquer publicitação ou conhecimento de que o imóvel onde durante 42 anos funcionou o Cinema Londres estaria para arrendar/vender e tendo-se sabido agora que no local vai surgir uma loja de produtos orientais, o que surpreendeu moradores e comerciantes, o Movimento de Comerciantes da Av. Guerra Junqueiro, Praça de Londres & Av. de Roma decidiu elaborar uma petição “O nosso bairro precisa de um pólo cultural!” que se encontra a recolher as assinaturas necessárias para ser apresentada aos órgãos municipais e a outras entidades públicas, no sentido de junto dos proprietários se encontrar uma solução para o nº 7-A da Avenida de Roma, freguesia do Areeiro, que em paralelo com a existência de comércio torne possível a manutenção de um pólo cultural.
[A petição está a circular em papel. Está hoje e amanhã na Livraria Barata. Depois passa para a Farmácia Algarve (mesmo ao lado do Cinema Londres) e no fim de semana para a Mercearia Criativa e Mexicana. Assine! Vamos encontrar uma solução.]
Caixilharias do Teatro Nacional de D. Maria II
Excelência,
Senhor Secretário de Estado da Cultura
Dr. Jorge Barreto Xavier
Vimos pelo presente denunciar o estado lamentável em que se encontram as caixilharias de madeira do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa; os quais julgamos, como poderá Vossa Excelência constatar pelas fotos em anexo, nos envergonham a todos enquanto portugueses e anfitriões de tantos e variados turistas.
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Virgílio Marques
07/01/2014
POSTAL DO CHIADO: Rua do Alecrim
PASSEIOS DE LISBOA: Rua de São Lázaro
06/01/2014
Que futuro para as Vilas Operárias de Lisboa?
A propósito desta bela reportagem de O Corvo (http://ocorvo.pt/2014/01/06/morar-na-vila-amaral-nao-da-estatuto/), e como ainda restam algumas mais por Lx, desde as nas encostas da Almirante Reis, na Graça, no Cp Pequeno, Estrela, Cp Ourique e, claro, nas Amoreiras de ambos os lados do viaduto (onde ainda é possível tirar fotos como a que ilustra este post), há que repensar as Vilas Operárias, intervir naquelas que são da CML, fomentar a recuperação e reformulação dos seus programas habitacionais, nas outras que não o são. Qualquer dia não haverá nada senão as (poucas) classificadas e/ou mais 'in'. Que futuro?
Mega Tela de Publicidade no Rossio (MIP)
À Direcção-Geral do Património Cultural
C.C. PCML, AML
...
Exmos. Senhores
Somos a solicitar a esses Serviços que nos esclareçam se mantêm a prática de aprovação dos telões publicitários neste imóvel do Rossio, e se existem pendentes outros pedidos de licenciamento de telões noutros imóveis daquela praça.
Com os melhores cumprimentos e votos de BOM 2014.
Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Júlio Amorim
05/01/2014
04/01/2014
UMA AMBIÇÃO PARA LISBOA: MENOS PUBLI-Cidade!
03/01/2014
02/01/2014
LISBOA, MUITO BARULHO PARA POUCA ACÇÃO
Por Luís Filipe Sebastião e Quercus (foto)
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Ou seja, tanto barulho para nada...
01/01/2014
Esta cidade também precisa de si Sr. Presidente neste novo ano de 2014....
e, tempos de crise....são tempos de oportunidade. A oportunidade de mudar rumos e mentalidades para o melhor de Lisboa. Coragem Sr. Presidente....coragem.
















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