13/01/2014

Leitura obrigatória para autarcas portugueses...


Time Out – delírio e alucinação: o Mercado da Ribeira será um «sítio que tem quase sempre as portas abertas»


Recebido por e-mail:

«A «proposta cultural» da «Time Out» à CML de Lisboa não passa de um negócio porque a sua vocação é essa – uma empresa e não uma revista. Apesar da aparência. Ocupar o Mercado da Ribeira com algumas «actividades» durante 24 horas por dia é um problema para eles mas não por causa dos residentes. No Cais do Sodré ou no Bairro Alto o seu sossego, a sua vida e o seu futuro não são para a «Time Out» nada (mesmo nada) em comparação com aquilo a que chama os riscos do negócio. Estes são três: primeiro o risco «de criar mais um espaço igual a tantos outros», segundo o risco de «ver as empresas do sector olharem isto como concorrência desleal» e, por fim, o risco de «não acrescentar nada de novo à cidade». É de um cinismo espantoso alguém (no caso a «Time Out») falar da cidade (Lisboa) como se esta cidade fosse uma coisa fluida. Sem pessoas nas casas, sem vida nas ruas, sem memórias no espírito. A cidade não é abstracta, é concreta porque «aqui mora gente». A cidade é feita de pessoas que estão a pagar a sua casa desde os anos 80, alguns já pagaram, os 25 anos do empréstimo já lá vão mas, de qualquer modo, isto de alguém falar da cidade como uma entidade acima das pessoas não tem lógica, nem perdão nem defesa. As pessoas são mais importantes do que os negócios. A nossa vida está muito acima das «Time Out» deste ou do outro mundo. Nós já cá vivemos há muito tempo ou seja, antes do ruído, do lixo, do vandalismo, da urina contra as portas das casa e dos automóveis. Antes daquilo que vocês querem trazer para aqui em nome das vossas tão queridas «unidades de negócio»; o mesmo é dizer em nome do vosso delírio e da vossa alucinação. Primeiro estão as pessoas, depois os negócios. Primeiro está a nossa vida, depois o vosso lucro fácil. Primeiro está o futuro, depois o dinheiro sujo.


José do Carmo Francisco»

Restauro urgente dos escudos decorativos do tecto dos Jerónimos!


Exmos. Senhores,


Vimos pelo presente enviar a V. Exa., senhora Directora Geral do Património Cultural, foto elucidativa sobre o péssimo estado de conservação dos escudos em bronze dourado que adornam o tecto da igreja do Mosteiro dos Jerónimos e que se encontram, literalmente, a desfazer-se.

Somos ainda a solicitar que nos esclareça se, no seguimento das obras de conservação levadas a cabo durante o ano de 2013 noutras áreas deste Monumento Nacional, Património da Humanidade, está prevista/orçamentada/programada para 2014 alguma operação de restauro daqueles escudos, obras por demais urgentes dada, inclusive, a sua relevância iconográfica no contexto do Monumento; o qual, como todos sabemos, é um dos monumentos históricos mais visitados do país e, portanto, um factor de receita turística de grande importância, pelo que todo o investimento que nele se produza terá sempre mais valias importantes do ponto de vista financeiro.

Com os melhores cumprimentos


Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel Jorge, João Mineiro, Cristiana Rodrigues, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, Fernando Jorge, Jorge Lima, Alexandre Marques da Cruz, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Rui Martins

C.c. Gab SEC, Media, ATL

CIDADANIA LX

http://ocorvo.pt/



MARKETS BREATHE LIFE INTO CITIES ACROSS EUROPE
MARKETS ARE A KEY DEVELOPMENT TOOL FOR DRIVING URBAN REGENERATION, SUSTAINABLE LIVING, EMPLOYMENT AND ENTREPRENEURSHIP IN CITIES

Many cities across Europe have recognised markets are important parts of their local economies, and many are realising they also provide huge benefits both culturally and socially, too.
Markets offer and create incredible opportunities and the goal of this URBACT Markets European project is to provide best-practice cases to help cities create action plans they can use to regenerate local communities, develop sustainable living, and to create jobs and business in and around markets.


E Portugal? E Lisboa e os seus Mercados ?
(...)
Estão fora do projeto - URBACT Markets European.
Desconhecimento ? Incompetência ? Desinteresse ?

Nem que fosse como ... observadores, para aprender alguma coisita.

Janelas abertas para a destruição:


Muita atenção ao nº 13 da António Enes/Filipe Folque! Há que sensibilizar o senhorio, solicitar à CML a intimação de obras. O edifício está no Inventário Municipal (é de Porfírio Pardal Monteiro e os relevos são de Leopoldo de Almeida), é genuíno e está descaradamente ao abandono. Não queremos mais casos como os da Av. Elias Garcia!

Rua Eduardo Coelho nº 61, 65 (Mercês)


Chegado por e-mail, por Afonso Martins.

Casa Polignac de Barros Em Vias de Classificação:


Anúncio n.º 9/2014. D.R. n.º 8, Série II de 2014-01-13
Abertura do procedimento de classificação da Casa da Junqueira, ou Palacete Polignac de Barros, incluindo o jardim, a casa de fresco e as construções anexas, na Rua da Junqueira, 128 a 136, tornejando para a Calçada da Boa Hora, 2 a 10, em Lisboa, freguesia de Alcântara, concelho e distrito de Lisboa.

...

Não me parece, muito sinceramente, que esta classificação seja prioritária, mas enfim, ok.

11/01/2014

JARDIM da PRAÇA DE LONDRES: um jardim de Lisboa!







Não há palavras para manifestar a nossa indignação por este cenário que é tudo menos londrino! Depois da descaracterização, pela própria CML, de um jardim de época - obra totalmente desnecessária de um espaço verde criado em 1950 e que apenas precisava de restuaro & actualizações simples - vemos este cenário dantesco no coração de um dos bairros mais emblemáticos do urbanismo nacional. Para quando o fim  deste desastre!?

10/01/2014

Tecto da Igreja de Santa Maria de Belém - Mosteiro dos Jerónimos

Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante, pela sua grande devo
ção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro e a sua igreja são uma referência cultural que não escapou, ao longo dos seus cinco séculos de existência nem aos artistas, nem aos viajantes, tendo a igreja sido acolhimento e sepultura de reis, e mais tarde de navegadores e  poetas. O Mosteiro dos Jerónimos foi declarado Monumento Nacional em 1907 e, em 1983, a UNESCO classificou-o como Património Cultural de toda a Humanidade. O tecto da Igreja está adornado no cruzamento das nervuras da abóbada com escudos em bronze dourados, com a Cruz de Cristo e a Esfera Armilar. A Cruz da Ordem de Cristo é o emblema da histórica Ordem de Cristo (também chamada Ordem dos Cavaleiros de Cristo) e o Infante D. Henrique foi  o seu Grão-Mestre, tendo investido os rendimentos da Ordem na exploração marítima. Em 1454 e 1456, através de bulas do Papa Nicolau V e do Papa Calisto III é concedido ou dada obrigação à Ordem de Cristo de estabelecer o direito espiritual sobre todas as terras descobertas, como territórios nullius diocesis, sendo a sua sede diocesana sido atribuída à Igreja de Santa Maria do Olival em Tomar. A Esfera Armilar é o emblema pessoal do rei D.Manuel, e a sua divisa, sendo a alma ou legenda dessa divisa: “Spera in deo e fac bonitaten (Espera em Deus e faz o bem)”.
Ora acontece que esses escudos em bronze dourado estão literalmente a desfazer-se e a cair em pedaços como se pode ver pelas falhas apresentadas na fotografia, sem que ninguém tome medidas para a sua preservação e respetiva consolidação e restauro. Para um monumento que faz parte do Património Cultural de toda a Humanidade e tendo em consideração a importância iconográfica dos escudos em bronze é urgente que sejam tomadas medidas urgentes da sua salvaguarda.

Esplanadas de Lisboa: Campo de Santa Clara

Imóvel propriedade Municipal, em zona de protecção de vários imóveis classificados. Precisamos de maior prova da apatia dos fiscais da CML?

Time Out inicia projecto do Mercado da Ribeira antes do Verão


In Público Online (9.1.2014)
«Calendário da intervenção no primeiro andar do velho mercado lisboeta ainda não é conhecido.

A primeira fase do projeto de intervenção da revista Time Out no Mercado da Ribeira, em Lisboa, dedicada à restauração, deve abrir dentro de quatro ou cinco meses, disse nesta quinta-feira à Lusa o director da publicação. [...] O responsável da revista esclareceu que a “primeira porta a abrir” será a do piso zero, dedicada à restauração. As obras deste piso são as mais adiantadas, até porque os promotores consideram importante inaugurar primeiro a zona do piso onde já existem outros espaços comerciais.

[...] O primeiro piso do Mercado da Ribeira irá posteriormente ser ocupado por actividades com "maior pendor cultural". A ideia é que, quem visite o espaço, tenha uma “experiência semelhante a folhear a revista”, disse João Cepeda, sem apontar prazos para o desenvolvimento dessa área. Quando o projecto foi apresentado os promotores afirmaram que no primeiro andar seria instalado um bar/discoteca e uma pequena sala de espectáculos. ...»

09/01/2014

Agora ??? Agora pouco há a fazer...

Não querendo ser desmancha prazeres, e fazendo o devido elogio a quem tenta fazer algo por estes espaços emblemáticos, agora pouco há a fazer em relação aos mesmos, ou por não haver ideias válidas do ponto de vista económico ou por não haver disponibilidade financeira. Há alguns anos a esta parte que venho sugerindo a criação de um grupo que dinamize e apoie negócios como estes. Negócios que têm significado para a cidade e que são precisamente mais do que negócios, são locais emblemáticos. Até agora não consegui concretizar essa ideia e é com pena que vejo estes esforços inglórios para, depois do encerramento decidido, tentar o (quase) impossível. Infelizmente, quase de certeza que o futuro destes locais não será o que desejariamos. Lamento mas é a realidade, e a utopia destas nobres tentativas não irá resultar num futuro diferente. Exceptuando o caso do edifício de Monsanto, que poderá ter interesse a vários níveis, não vejo solução para o Odeon, para a Sá da Costa, para o Londres e para o Pavilhão Carlos Lopes. Também falha minha, pois gostaria de apresentar uma solução viável que preservasse estes espaços e os mantivesse como espaços emblemáticos da cidade. A razão deste post é simples. É mais uma vez tentar fazer ver que temos de fazer algo AGORA pelos negócios que ainda subsistem, sob pena de "enchermos" este forum de discussão sobre Lisboa com posts de negócios falidos.
Deixo aqui um episódio que parece não ter nada a ver com o tema. No Natal quis oferecer um livro (Ínclita Geração), e decidi comprar numa das livrarias perto de casa de forma a ajudar o comércio local. Estava disposto a gastar mais 3 ou 4 Euros que o preço mais barato das FNAC'S, Bertrand's e multinacionais afins. Fui primeiro à Pó dos Livros na Av. Marquês de Tomar, mas não tinham o livro. Depois lembrei-me desta livraria no final da Rua Filipe Folque quase a chegar à Av. Duque de Ávila. Não só tinham o livro como o preço base era mais barato que o preço mais barato nas cadeias mencionadas. Como me fizeram 10 % de desconto acabei por poupar 3 Euros quando estava disposto para gastar mais para comprar nestas pequenas livrarias. Valeu a pena.

Cinema Londres destruído: “uma regressão de civilização”

Perdeu-se "a melhor sala-estúdio de Lisboa"
“O Londres foi a melhor sala-estúdio de Lisboa”, sintetiza a autora do livro Os Cinemas de Lisboa - Um fenómeno urbano do século XX. Margarida Acciaiuoli recorda que o espaço, inaugurado a 30 de Janeiro de 1972 com o filme Morrer de Amar, de André Cayatte, “foi pensado para ter três funções: ver cinema, jantar no snack-bar e conversar no Pub The Flag, que ficava ao lado”.
No livro, a professora catedrática do departamento de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa sublinha que o Londres “afirmava-se como uma alternativa única no panorama dos cinemas da cidade”, tendo conseguido criar “um ambiente propício à apropriação dos filmes, permitindo que os espectadores permanecessem no local depois das sessões”.
“É extraordinário como conseguimos inventar o cinema, um equipamento que não existia noutros séculos, e depois desenvolvemo-lo, demolimo-lo e não fica nada para o século seguinte”, afirma Margarida Acciaiuoli. A professora diz que hoje em dia “as pessoas não vão ao cinema, vão a uma sala onde se passam filmes”. “Ir ao cinema não é como ir ao supermercado, é preciso tempo”, explica, enquadrando o fim do Cinema Londres naquilo que considera ser “uma regressão de civilização”. in Público, 8 Jan 2014, Inês Boaventura
 



 

 

O histórico Cinema Londres, em Lisboa, vai transformar-se numa loja de produtos chineses


In Público Online (8.1.2014)
Por Inês Boaventura

«Os proprietários do imóvel na Avenida de Roma confirmam o negócio. Já há dois abaixo-assinados, de um movimento de comerciantes da zona e de uma associação cívica, defendendo que o espaço deve continuar ao serviço da cultura.

O antigo Cinema Londres, na Avenida de Roma, em Lisboa, vai ser transformado numa loja de produtos chineses. O movimento de comerciantes da zona e o núcleo lisboeta da associação Mais Democracia não se conformam com a decisão e defendem que aquela que em 1972 foi apresentada pela comunicação social como “a mais luxuosa sala-estúdio de Lisboa” deve ser convertida num pólo cultural.

O cinema fechou as portas em Fevereiro de 2013, depois de a Socorama, que era à data o segundo maior exibidor de cinema em Portugal, ter entrado em processo de insolvência. Na altura a empresa chegou a dizer que o encerramento não era definitivo mas, cerca de um ano depois, os proprietários do espaço confirmaram ao PÚBLICO que já foi celebrado "um contrato de arrendamento comercial com uma Sociedade de Direito Português, mas com sócios de origem chinesa".

Um dos co-proprietários do Londres e representante dos restantes cinco, que pede para não ser identificado, explica que ao longo dos últimos meses "foram efectuadas diversas diligências e negociações no sentido de arrendar de novo aquela fracção para actividade análoga à anterior, embora com características mais abrangentes". "Infelizmente, não foi possível concretizar nenhuma dessas hipóteses", afirma em esclarecimentos enviados por escrito, nos quais acrescenta que o referido contrato de arrendamento foi celebrado "à falta de outras alternativas".

Os donos do antigo cinema sublinham que "as instalações e os equipamentos estavam em estado de acentuada degradação". Situação que, acrescentam, se acentuou quando, "por decisão do Administrador Judicial de Insolvência, foi removido e vendido todo o recheio relativo ao cinema propriamente dito (cadeiras, écrans, projectores, instalação eléctrica, etc) e ao restaurante/snack-bar". Nessa altura, concluem, as instalações "ficaram completamente 'arrasadas'". [...]»

...

«instalações e os equipamentos estavam em estado de acentuada degradação», como assim???!!! Quando fechou, o cinema estava completamente operacional, desde as salas aos w.c. Isto não tem pés nem cabeça. Aliás, qualquer um dos funcionários do cinema pode comprovar que assim NÂO era.

08/01/2014

PUBLI-Cidade: Av. Almirante Reis 2 (IIP)

Em 2014 vai fazer 1 ano que alertámos a CML para o perigo que constitui este velho dispositivo de publicidade em mau estado de conservação - já parcialmente partido! Para além do risco de acidente grave no caso de cair, em parte ou no todo, na via pública, este é também um reclamo com impacto negativo num dos melhores imóveis da Av. Almirante Reis (classificado como de Interesse Público). Voltámos a solicitar à CML que trate de proceder á remoção coerciva deste dispositivo de forma a salvaguardar a segurança das pessoas. Aqui fica a resposta da CML no "Na Minha Rua" bem elucidativo do "sentido de humor" presente neste portal:

OCORRÊNCIA: Edifício, muro, escarpa ou talude degradado
DESCRIÇÃO: Na fachada deste imóvel vemos um velho dispositivo de publicidade em mau estado de conservação e já parcialmente partido (parte inferior). Para além de constituir um potencial perigo de acidente no caso de cair, em parte ou no todo, na via pública, é também um reclamo com forte impacto negativo neste edifício classificado como de Interesse Público.
ESTADO: Encerrado
MOTIVO: O presente assunto foi encaminhado para o Núcleo do Estado de Conservação do Edificado da UIT Centro, para notificar o proprietário do imóvel em questão, no sentido da remoção ou substituição do referido painel. Para obter mais informações poderá entrar em contacto através dos números 2179 88082 e/ou 217989075.

O estado das coisas....

(clique para ampliar)

Esta Sra. chama-se Isabel Cordeiro e é a directora-geral do Património Cultural de Portugal (DGPC). Fotografada na sede da mesma entidade no Palácio Nacional da Ajuda. Não estamos pois numa casa comum nalguma terrinha no interior de Portugal. Aqui, neste edifício, resolvem-se assuntos e questões sobre os mais importantes monumentos do país. Aqui, neste Palácio Nacional, o lado interior das janelas apresenta este aspecto digno de casa onde não há dinheiro para comprar uma simples lata de tinta. Assim estamos com catorze anos dentro do séc. XXI....

E aqui pode aceder ao artigo no Público

CINEMA LONDRES - O SILÊNCIO


Chegado por e-mail, por Carlos Moura-Carvalho:

«Não tendo existido qualquer publicitação ou conhecimento de que o imóvel onde durante 42 anos funcionou o Cinema Londres estaria para arrendar/vender e tendo-se sabido agora que no local vai surgir uma loja de produtos orientais, o que surpreendeu moradores e comerciantes, o Movimento de Comerciantes da Av. Guerra Junqueiro, Praça de Londres & Av. de Roma decidiu elaborar uma petição “O nosso bairro precisa de um pólo cultural!” que se encontra a recolher as assinaturas necessárias para ser apresentada aos órgãos municipais e a outras entidades públicas, no sentido de junto dos proprietários se encontrar uma solução para o nº 7-A da Avenida de Roma, freguesia do Areeiro, que em paralelo com a existência de comércio torne possível a manutenção de um pólo cultural.

[A petição está a circular em papel. Está hoje e amanhã na Livraria Barata. Depois passa para a Farmácia Algarve (mesmo ao lado do Cinema Londres) e no fim de semana para a Mercearia Criativa e Mexicana. Assine! Vamos encontrar uma solução.]

Caixilharias do Teatro Nacional de D. Maria II


Excelência,
Senhor Secretário de Estado da Cultura
Dr. Jorge Barreto Xavier


Vimos pelo presente denunciar o estado lamentável em que se encontram as caixilharias de madeira do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa; os quais julgamos, como poderá Vossa Excelência constatar pelas fotos em anexo, nos envergonham a todos enquanto portugueses e anfitriões de tantos e variados turistas.

Com os melhores cumprimentos

Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Virgílio Marques


In Público / LUSA (7.1.2014)

«A Câmara de Lisboa chegou a um “acordo global” com a Bragaparques sobre os terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos, e do Parque Mayer, disse nesta terça-feira o presidente da autarquia, António Costa, na reunião da assembleia municipal.

“Há um acordo global com a Bragaparques que permite consolidar definitivamente a propriedade dos terrenos de Entrecampos e do Parque Mayer”, afirmou o autarca socialista à agência Lusa.

Sem querer dar pormenores acerca do acordo, que vai ser debatido na próxima reunião de câmara, António Costa disse esperar que a questão “fique resolvida” porque “permite à Bragaparques recuperar parte daquilo que despendeu” e “diminui a questão dos conflitos” [...]»

07/01/2014

POSTAL DO CHIADO: Rua do Alecrim

Num espaço entre este edifício abandonado na Rua do Alecrim e a via pública está, aparentemente, uma construção abarracada que serve de habitação a um ser humano. Lisboa está assim... Numa ponta a nova loja Cartier, e na outra ponta um sem-abrigo a viver no bairro mais caro da capital, o Chiado.

PASSEIOS DE LISBOA: Rua de São Lázaro


Na mesma rua, e apenas separados por alguns metros, aqui temos 2 clássicos da nossa capital: um carro estacionado em cima do passeio (com o habitual «4 piscas»!) e um descalcetamento do canal pedonal, em toda a sua largura, em resultado de uma obra do Estado (entrada da nova esquadra da Rua da Palma/Palácio Folgosa). Precisamos de mais  provas da secundarização do peão em Lisboa?

06/01/2014

Que futuro para as Vilas Operárias de Lisboa?


A propósito desta bela reportagem de O Corvo (http://ocorvo.pt/2014/01/06/morar-na-vila-amaral-nao-da-estatuto/), e como ainda restam algumas mais por Lx, desde as nas encostas da Almirante Reis, na Graça, no Cp Pequeno, Estrela, Cp Ourique e, claro, nas Amoreiras de ambos os lados do viaduto (onde ainda é possível tirar fotos como a que ilustra este post), há que repensar as Vilas Operárias, intervir naquelas que são da CML, fomentar a recuperação e reformulação dos seus programas habitacionais, nas outras que não o são. Qualquer dia não haverá nada senão as (poucas) classificadas e/ou mais 'in'. Que futuro?

Mega Tela de Publicidade no Rossio (MIP)


À Direcção-Geral do Património Cultural
C.C. PCML, AML

...

Exmos. Senhores


Somos a solicitar a esses Serviços que nos esclareçam se mantêm a prática de aprovação dos telões publicitários neste imóvel do Rossio, e se existem pendentes outros pedidos de licenciamento de telões noutros imóveis daquela praça.

Com os melhores cumprimentos e votos de BOM 2014.

Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Júlio Amorim


BALANÇO DE UMA GREVE – PASSANDO O TEMPO!

No contexto de uma salutar troca de argumentos e discussão dos assuntos que marcam a vida da nossa Lisboa, importará desmistificar algumas "interrogações" que marcaram a greve que, por agora (???), terminou. 

1. A transferência" de competências da Câmara para as Juntas vai processar-se, tal e qual, como previsto?

2. Os serviços de recolha de RSU´s vão manter-se na esfera da Câmara Municipal?

3. A varredura e a lavagem dos arruamentos vão ser transferidas para as Juntas de Freguesia?

4. Largas centenas de trabalhadores vão ser transferidos da CML para as Juntas de Freguesia?

5. Os trabalhadores a transferir manterão vínculo, direitos e demais regalias?

6. Os Sindicatos mobilizaram-se e fizeram passar a “sua” mensagem?

7. Os trabalhadores "lutaram pelos seus direitos" e aderiram de forma massiva à greve?

8. Os Lisboetas, cada qual à sua maneira, souberam lidar com as consequências da greve?

9. Feitas as “contas”, alguém conseguiu vislumbrar algo de positivo saído desta greve?

Se a resposta “SIM” representar entre 66,6% e 88,8% no total das respostas, então … talvez poucos tenham percebido o porquê desta greve !!!!!!!!!!!!!

E a … vida continua!

04/01/2014

UMA AMBIÇÃO PARA LISBOA: MENOS PUBLI-Cidade!



Sim, nós no FCLX temos uma ambição: Que o Património Arquitectonico de Lisboa deixe de ser explorado desta forma abusiva! Nota muito NEGATIVA para o Barclays! E, claro, nota muito negativa para a CML. Já a tutela da Cultura, SEC/DGPC, nunca sabemos se aprovou ou não este tipo de dispsoitivos de publicidade... algumas vezes, sim, outras vezes não...

03/01/2014

Janelas abertas para a destruição!


Chegado por e-mail:


«Mais um!

Rua do Quelhas, 55

Afonso Martins»

02/01/2014

LISBOA, MUITO BARULHO PARA POUCA ACÇÃO


In O Corvo (30.12.2013)
Por Luís Filipe Sebastião e Quercus (foto)

«A Câmara de Lisboa colocou a proposta do Plano de Acção de Ruído em consulta pública. A mudança do tipo de pavimento nas ruas e outras medidas poderão ajudar a reduzir o barulho na cidade, mas condicionalismos financeiros poderão atirar a solução deste problema ambiental para as próximas décadas.

Alcântara é a zona de Lisboa mais afectada pela poluição sonora, segundo se conclui na proposta do Plano de Acção de Ruído elaborado pela autarquia. O documento, em consulta pública até ao final de Janeiro, estima que cerca de 33 mil pessoas sejam expostas a níveis de ruído acima de valores legais. Enquanto isso, a associação ambientalista Quercus prepara-se para apresentar uma queixa nas instâncias europeias pela demora na aplicação da directiva comunitária que regula a preservação do ambiente acústico.

O executivo municipal aprovou, em 27 de Novembro, a abertura de consulta pública da proposta de Plano de Acção de Ruído (PAR) de Lisboa. O documento subscrito pelos vereadores Manuel Salgado e José Sá Fernandes estava datado de 9 de Julho, mas só agora foi apresentado à vereação. A consulta pública – prevista para Outubro – acabou assim adiada para entre 12 de Dezembro e 28 de Janeiro. Numa sessão pública, a 9 de Janeiro, será apresentada a proposta do PAR, no Centro de Informação Urbana de Lisboa, no Picoas Plaza. [...]»

...

Ou seja, tanto barulho para nada...

Quatro aspectos do palacete na praça Dq de Saldanha, as janelas já foram abertas. Desta forma a derrocada será acelerada. Por onde andará a fiscalização da Câmara? 30/12/2013




01/01/2014

Esta cidade também precisa de si Sr. Presidente neste novo ano de 2014....


e, tempos de crise....são tempos de oportunidade. A oportunidade de mudar rumos e mentalidades para o melhor de Lisboa. Coragem Sr. Presidente....coragem.