08/05/2014

Há cada vez mais lixo na Baixa, Chiado, Bairro Alto e demais 'centro histórico', Senhor Presidente!


Ao Senhor Presidente da CML


C.c. Vereação, AML, JFreguesias, Media

Exmo. Sr. Presidente
Dr. António Costa


Lisboa irá receber em breve a final da Liga dos Campeões em futebol, e com ela a previsível enchente de apoiantes e turistas, com tudo o que daí advirá para a cidade, de bom e de mau.

Considerando que este tema foi por nós analisado em 2012 (http://cidadanialxamb.tripod.com/23Out212higiene.pdf) e sucessivamente apresentado a todos os candidatos às eleições autárquicas de 2013, mas que, infelizmente, apenas mereceu do poder autárquico o habitual silêncio;

Cremos não ser, portanto, altura de voltar a discutir estratégias, mas é seguramente oportuno sugerir um redobrar de atenção à limpeza preventiva e reactiva da cidade neste período de particular afluência de turistas.

Assim, RECOMENDAMOS À CML E ÀS JF AS SEGUINTES MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS, A APLICAR EM TODA A ZONA CENTRAL DA CIDADE E NOS LOCAIS ONDE É PREVISÍVEL UM AJUNTAMENTO DE ADEPTOS DO FUTEBOL (incluindo estações autocarros, fluviais, ferroviárias, aeroporto e zonas de maior presença hoteleira):

PREVENÇÃO SITUACIONAL - ANTES DE 22MAI

1. Limpeza preventiva das lixeiras habituais
2. Remoção preventiva de resíduos de todos os eco-pontos
3. Remoção preventiva de resíduos das papeleiras
4. Lavagem extraordinária de ruas (muitas mereceriam suplemento de detergente)

ACÇÃO E REACÇÃO DURANTE TODO O PERÍODO DE PERMANÊNCIA DOS TURISTAS - DE 22 A 26MAI, INCLUSIVE, SEM QUAISQUER INTERRUPÇÕES

5. Fiscalização intensiva (incluindo repressão) nos locais mais críticos (incluindo Rossio, arruamentos principais e secundários da Baixa, Chiado, Bairro Alto e Cais do Sodré) inviabilizando ou, pelo menos, dificultando a deposição de novas camadas de lixo por parte dos prevaricadores, através dos dispositivos integrais dos serviços e da Polícia Municipal.
6. Aumento de vigilância para evitar que se urine a "cada esquina", como já ocorre nas noites de fim-de-semana.
7. Remoção extraordinária do lixo das papeleiras em pelo menos mais 1 vez por dia.
8. Remoção extraordinária de lixo de Sábado para Domingo e de Domingo para 2ª Fª ena zona central da cidade.
9. Controlo de ratazanas e baratas em consequência da acumulação de lixo.
10. Obrigação dos proprietários de estabelecimentos de restauração em lavar as áreas das esplanadas e os locais onde habitualmente vazam o lixo.


Melhores cumprimentos

Nuno Caiado, Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, João Filipe Guerreiro, Jorge Santos Silva, Alexandre Marques da Cruz, Jorge D. Lopes, Inês Beleza Barreiros, Pedro Henrique Aparício, João Mineiro, Miguel de Sepúlveda Velloso, José Filipe Soares, Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, João Pinto Soares, José Fonseca e Costa, Guilherme Pereira, Nuno Franco, Nuno Castro Paiva, Jorge Lima

Anexo: Fotos da zona do Corpo Santo/Cais do Sodré/Rua do Alecrim

07/05/2014

Arte Pública? É a nova rotunda na Rua Alves Redol!



Será um lago sem água? arte pública? monumento ao desleixo municipal? Certo é certo: a nova rotunda na Rua Alves Redol! Sim, ainda se fazem rotundas destas em Lisboa. Agradecemos esclarecimentos a quem os possuir.

Lisboa'94 foi há 20 anos #1


No que toca ao projecto cultural e de reabilitação designado por Sétima Colina (que ia do Chiado ao Rato), há que dizer que valeram mais por ela 3 privados (Hotel do Chiado, Decadente e Embaixada) nos últimos anos e o que deles se multiplicou em recuperação de toda a zona, do que o fachadismo em paleta de cores da L'94. Pelo meio houve um PP Parque Mayer, JB e Zona Envolvente, ficámos sem a Ramiro Leão, a Souza, a Sabóia, a Picadilly, a DN do Chiado, o Palácio dos Lumiares, A Capital... e os Inglesinhos, mas ganhámos quiosques, esplanadas, moda e mundo. A Igreja de São Roque ficou desfigurada no exterior e o miradouro de São Pedro de Alcântara foi arranjado mas deixou de ser jardim. Vinte anos depois continuamos à espera que o protocolo pela reabertura do E-24 seja cumprido e, já agora, ... que o prédio da Campos seja recuperado ;-)

Foto: Copyright © 1968-2014 Mário Cabrita Gil

Alguém sabe o que querem fazer disto?


Por falar em Estamo, neste palacete e no que lhe está atrás funcionou até há pouco tempo o Min.Agric/Lab. Medic.Veterinária, em plena Estrada de Benfica, 701. Será que já está aprovado algum empreendimento antes mesmo da venda ser feita?


Fotos: VV

05/05/2014

POSTAL DE ALFAMA


Buracos nas Estradas da Capital


Chegado por e-mail:

«Exmos. Senhores,

Apresento pelo seguinte email, a minha indignação perante o estado das estradas que se afiguram da alçada da junta de freguesia de S. João de Brito.

São inúmeros os buracos no alcatrão, que impedem a normal circulação e que cada vez mais provocam a demora no trânsito bem como os consequentes acidentes.

Envio em anexo uma imagem captada dia 5 de Maio, para observação de V.Exas e, se a vós for desconcertante, para a vossa natural intervenção.

Mais informo que o buraco se encontra sinalizado por um saco de lixo e um caixote de lixo oriundo de intervenção popular.

Encontram-se convidados todos os intervenientes na resolução e divulgação deste processo, a darem uma voltinha de carro ou bicicleta ou até mesmo a pé pelas ruas da Junta de Freguesia S. João de Brito. Não se trata de um caso isolado, basta ao cidadão entrar na conhecida Av. Roma pelo cruzamento com a Av. do Brasil e rapidamente se aperceberá do relatado.

Olhando para a imagem, aquele que por astuto se intitula, rapidamente observa e pensa, e se ao invés de uma roda de um carro, fosse uma criança inocentemente atrás de uma bola cair directamente para o aquele buraco? Devemos relembrar que existem duas escolas a uma distância de 25 metros?

Ou um animal? Um pobre cão que por ali passeie certamente não se aperceberá para que serve o caixote do lixo e o saco do lixo no meio da rua, pelo contrário poderá tentar averiguar e ... V.Exas já o sabem. Acabará por acontecer o inevitável.

A todos muito obrigado pelo tempo despendido,

Na expectativa de uma resolução célere para este problema,

Subscrevo-me com comedida consideração.

Obrigado.

Hugo Fernandes»

Palácios de Lisboa - 8 - Palácio Almada ou da Independência, ao Rossio

Este palácio não precisa de grandes apresentações. É Monumento Nacional desde 1910. Foi aqui que se realizou a última reunião dos conjurados de 1640 que trouxe de novo a independência a Portugal. Tem vestígios da muralha fernandina, jardins de origem árabe, portas manuelinas, duas colossais chaminés quinhentistas, únicos exemplares do género em Lisboa, painéis de azulejos barrocos, pátio renascentista. A fachada é , contudo, uma malha intemitente de reboco a cair e de tinta a precisar de uma boa esfrega.

Neste canto há um parque de motos informal. Costumam ser bastantes mais. Às vezes carros. 


As estupendas arcarias foram tapadas. Já houve uma livraria, agora há lojas de "recuerdos" onde se pode encontrar de tudo um pouco, menos a dignidade de uma casa com esta antiguidade e peso histórico.




Nada contra as várias devoções aqui expostas. Tudo contra o sítio onde se encontram. Entre Senhoras de Fátima e galos de Barcelos, não sairão os turistas informados sobre a importância do palácio Almada. Há muitas formas de fazer cair o património. Desconhecê-lo/ignorá-lo é uma delas.

Idem para as cópias da loiça de Alcobaça, pratos alentejanos e outros artigos. 

Por todo o lado em Lisboa os cabos soltos, alapados às fachadas, descarnados, aos molhos ou na versão "fios" ao vento, são uma constante. Aqui também, assim ninguém se engana e sabe mesmo que se está em Lisboa. Janela de sacada a dar para a rua das Portas onde passam milhares de pessoas por dia.


Num dos mais invulgares pátios de Lisboa estaciona-se todo o tipo de viaturas. Não se vê na fotografia, mas há duas portas manuelinas e uma entrada renascentista ao pé. Mas nada disto é impeditivo para o espírito prático que nos caracteriza.

Aspecto actual da fachada nobre do palácio Almada. Há bem pior em Lisboa. Mas esta reveste-se de uma importância histórica que várias outras não terão. Em época de traçar prioridades, argumento tão ao gosto de quem governa a coisa pública, diria que esta estaria no topo. Mas não está como se vê.

Os pombos sentem-se em casa em todo o lado. A falta de limpeza também.


Traseiras do Palácio da Independência. 

Outro aspecto do mesmo lugar. Quem aqui chega terá já vindo de outra zona única de Lisboa, o gigantesco convento da Encarnação onde, fechado a sete chaves, se esconde um dos mais belos conjuntos de talha dourada da cidade. Que bom seria poder fazer-se um percurso que se iniciasse no Palácio Almada e acabasse no dito convento.

Em segundo plano as admiráveis chaminés quinhentistas


Fachada interior a dar para o pátio.



Pátio do palácio Almada. A pala de plástico é um atentado ao equílibrio do monumento. Dizem que é para proteger a entrada de uma cisterna??? da chuva???. Proponho que se retire. Neste palácio foram recolhidos vários dos sobreviventes do antigo Hospital de Todos-os.Santos que caíu com o Terramoto. História não falta a este local quase mítico da cidade. Falta dar-lhe uma cara lavada e incluí-lo nos roteiros oficiais de Lisboa. Torná-lo mais presente na actual história de Lisboa. Esta é uma casa que foi partícipe de várias páginas históricas da capital. Há mais de seiscentos anos que nos acompanha. Merece outro protagonismo.

04/05/2014

Trabalho arqueológico na Ribeira das Naus começou sem a aprovação da Direcção do Património

Arqueólogos municipais acompanham obra, em contra-relógio, para não perder fundos comunitários. Câmara de Lisboa não renovou contrato com empresa presente desde o início dos trabalhos.

Por Inês Boaventura, Público de 4 Maio 2014

A passagem de testemunho para o Centro de Arqueologia não foi pacífica
Foto de João Cordeiro

O acompanhamento arqueológico da requalificação da Ribeira das Naus, em Lisboa, tem sido marcado por várias vicissitudes. Além de os trabalhos terem começado “de forma irregular”, sem a necessária autorização da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a equipa de arqueólogos foi substituída no decurso da obra porque a Câmara de Lisboa não renovou o contrato com a empresa que tinha sido contratada para o efeito.
A primeira fase da requalificação desta área na frente ribeirinha de Lisboa, que incluiu a construção de uma nova avenida e o surgimento de uma rampa de pedra que desce até ao Tejo, evocando a praia que existiu no local, foi inaugurada em Março de 2013. O projecto tinha sido encomendado pela sociedade Frente Tejo mas, com a sua extinção no fim de 2011, transitou para o município.
A segunda fase destes trabalhos, que se previa que tivesse ficado concluída no fim do ano passado mas que ainda está em curso, inclui a reposição da Doca Seca e da Doca da Caldeirinha, bem como a criação de uma área ajardinada a fazer lembrar as antigas rampas de varadouro, outrora utilizadas pelas embarcações.
Questionada sobre o porquê deste atraso, a Câmara de Lisboa explicou ao PÚBLICO que a obra “está em conclusão” e “ainda não foi integralmente executada pois as condicionantes do local, designadamente as preexistências arqueológicas postas à vista, traduziram-se numa alteração ao ritmo da obra e aos seus pressupostos, implicando a necessidade de ajustar as soluções iniciais e de as fazer validar pela DGPC”.
Segundo informações transmitidas pelo gabinete do vereador Manuel Salgado, essa validação “já ocorreu, registando, protegendo e inclusivamente prevendo a integração dessas preexistências arqueológicas, com inequívoca valorização do local em termos patrimoniais e históricos”.
O PÚBLICO consultou o processo relativo à Ribeira das Naus existente na DGPC e constatou que os trabalhos arqueológicos, no âmbito da segunda fase da requalificação, começaram “de forma irregular, uma vez que o respectivo PATA [Pedido de Autorização de Trabalhos Arqueológicos] não fora deferido, nem comunicado o arranque da obra”. Isso mesmo consta de uma informação técnica, produzida na sequência de uma visita ao local a 28 de Maio de 2013.
Uma primeira versão do PATA, submetida dia 15 desse mês, tinha sido chumbada pela DGPC, porque não continha, entre outros aspectos, uma data para o início dos trabalhos, uma descrição do projecto, ou a apresentação do seu posicionamento numa planta da cidade. A 5 de Junho uma versão reformulada do documento acabou por ser aprovada, por se considerar que tinha dado resposta “às lacunas” antes detectadas.
Depois disso, os trabalhos arqueológicos decorreram sem notícia de incidentes, até que em Fevereiro deste ano a DGPC tomou conhecimento, através de um e-mail enviado para a Câmara de Lisboa pela arqueóloga Inês Mendes da Silva, da empresa Era Arqueologia, de que a sua equipa iria “desmobilizar” daí a três dias. Cerca de dez dias depois, o coordenador do Centro de Arqueologia de Lisboa (CAL), Miguel Santos, comunicou que esta estrutura municipal estava “a preparar um PATA para os trabalhos arqueológicos em falta”, depois de ter recebido “informação dos serviços competentes” dizendo que não ia “ser feita a renovação do contrato com a empresa Era”.
A passagem de testemunho para o CAL não se revelou pacífica, já que o seu coordenador considerava que a sua equipa só deveria “responsabilizar-se pelas medidas de salvaguarda do património arqueológico tornadas necessárias pelo desenvolvimento dos trabalhos de construção civil previstos a partir da sua entrada no terreno”. A directora do Departamento de Bens Culturais da DGPC, Maria Catarina Coelho, não concordou com essa leitura e determinou que os arqueólogos da Câmara de Lisboa assumissem também outros trabalhos que não se encontravam concluídos, incluindo o desaterro da Doca da Caldeira e da Doca Seca e a desmontagem de uma antiga central de ar condicionado instalada pela Marinha no local.
A 17 de Março, a DGPC acabou por dar um parecer favorável condicionado ao PATA apresentado pelo CAL. “Atendendo ao superior interesse da salvaguarda do património arqueológico propõe-se a autorização dos trabalhos, condicionada ao cumprimento estrito e rigoroso de todas as determinações da tutela, respeitantes aos trabalhos a realizar pelos requerentes”, diz-se na informação técnica que serviu de suporte a essa decisão.


"Secretaria de Estado da Cultura autoriza mudança de actividade do cinema Londres"

“O Governo autorizou a mudança de actividade do antigo cinema Londres, em Lisboa, que está arrendado a chineses para ser transformado numa loja, disse à Lusa fonte do movimento de comerciantes do bairro onde se localiza o espaço.

Segundo a mesma fonte, que cita uma decisão oficial da secretaria de Estado da Cultura (SEC), foi dada autorização de afectação do recinto para "actividade de natureza distinta", ou seja o antigo cinema Londres poderá acolher outra actividade sem ser a exibição cinematográfica.

No entanto, alerta a SEC na decisão, "a desafectação assim decidida não implica necessariamente a subsequente alteração do uso do espaço, sendo que essa avaliação compete, nos termos legais, à Câmara Municipal de Lisboa".

O cinema Londres está encerrado desde 2013, depois da exibidora Socorama ter declarado falência, e os proprietários assinaram contrato com comerciantes chineses para a abertura de uma loja. As obras de transformação foram iniciadas sem autorização (obrigatória por lei) de desafectação por parte do Governo e acabaram por ser suspensas em Fevereiro, aguardando resposta da tutela.

O caso suscitou polémica no final do ano passado, levando o movimento MaisLisboa a lançar uma petição pública – Salvem o Cinema Londres–, que chegou ao parlamento, propondo um modelo cooperativo, sem fins lucrativos, para gerir o espaço. Em paralelo a esta petição, o movimento dos comerciantes da avenida Guerra Junqueiro, praça de Londres e avenida de Roma avançaram com uma outra petição – que foi aprovada por unanimidade pela assembleia municipal - propondo também um projecto cultural e comercial.

Na justificação para a desafectação do espaço, a tutela afirma que "até à data não foi encontrada qualquer solução que permita manter o recinto afecto à actividade cinematográfica nem houve a materialização de qualquer evidência ou sinal de investimento efectivo e demonstrado com base no modelo proposto".

A lei estipula que "a demolição de recintos de cinema ou a sua afectação a actividade de natureza diferente depende de autorização do membro do Governo responsável pela área da cultura". Considerada uma das últimas salas em Lisboa a existir fora de centros comerciais, o cinema Londres foi inaugurado a 30 de Janeiro de 1972, com o filme Morrer de amar, de André Cayatte, tendo uma área com mais de mil metros quadrados, que incluiu uma vertente comercial, com restauração.

A agência Lusa tentou obter, há várias semanas, mas sem êxito, esclarecimentos junto da SEC sobre a situação dos antigos cinemas Londres, Quarteto e King, em Lisboa, todos encerrados."

In Público por LUSA, 2014-05-04

02/05/2014

PASSEIOS DE LISBOA: Largo de Santos


Segundo a informação recebida, estes passeios estão assim há mais de 1 ano; CML e JF têm conhecimento mas nada fazem. Talvez esteja planeado para  azona a substituição da calçada portuguesa por lajetas de betão? Agradecemos ao autor desta denúncia o envio das imagens.

Alguém tem por aí um tridente de bronze para colocar na mão do amputado Neptuno da Praça de Alcântara?


(foto a cores de Pedro Almeida)

Press release da Plataforma do Hospital D. Estefânia:


Mas, afinal, quanto custa recuperar o Pavilhão Carlos Lopes?


Estruturalmente, estamos a falar de quanto? Recuperação do telhado e restauro das fachadas e dos azulejos, quanto? Podia-se avançar com campanha por fases, antes de qualquer megalomania ou projecto de alterações que destrua a unidade de conjunto, antes de 'invenções' e toques de autor como o eram a alteração prevista na fachada nascente no projecto de 2006. Alguém sabe de quanto estamos a falar?

Está-se a tornar um mau hábito:


Janelas abertas e imaginamos o que não irá pelos telhados e pelas traseiras. O convite à degradação e ao facto consumado da demolição de interiores. Afinal de contas, sr. Paulo Rebelo, o que nos disse em 2013 a um post aqui colocado, foi pura retórica:

«Exmos Senhores,

Agradecemos o vosso alerta relativamente às janelas abertas no edifício*. Já reportámos o assunto ao proprietário e esperamos que tome as providências necessárias para que estas se mantenham permanentemente fechadas e desse modo evitar a deterioração do interior do edifício.

Entendemos a utilidade do vosso blog. Aos que se nos dirigiram em termos civilizados, agradecemos sinceramente o alerta. No entanto gostaríamos de lamentar os e-mail recebidos com caráter insultuoso. A Cushman & Wakefield é uma consultora imobiliária que defende ativamente a preservação e proteção do edificado.

Neste processo fomos mandatados para a comercialização de um projeto aprovado pelas instâncias competentes e não temos qualquer responsabilidade na preservação dos edifícios.

Pensamos que a nossa ação responsável de encontrar viabilidade económica para os muitos edifícios que estão parados, respeitando a sua traça e memória, é crucial num momento em que tantos baixam os braços perante as dificuldades que a economia e o mercado hoje apresentam.

Uma vez que o assunto das janelas está resolvido solicitamos que seja retirado do blog o link direcionado à nossa página Web. Estaremos certamente mais atentos. Se no entanto, verificarem que tal aconteceu de novo, e se não vos for inconveniente pois deduzimos que estão próximos ao edifício, agradecemos que nos alertem para que prontamente informemos o proprietário.

Cumprimentos,

Paulo Rebelo
Departamento de Reabilitação Urbana
»


Daí que ponha aqui foto actual do prédio em causa, e, já agora, de outros dois na mesmíssima situação, na Rua Sousa Martins e na Rua Viriato.

* Prédio da Duque de Loulé (1ª foto)

Fotos: NCB

Ora aqui está uma reposição justa...


Mas que, claro, deixa uma pergunta sem resposta: como foi possível autorizar o acoplado sendo o palacete classificado já então? Pois. Anúncio n.º 103/2014. D.R. n.º 84, Série II de 2014-05-02 Presidência do Conselho de Ministros - Direção-Geral do Património Cultural.Abertura do procedimento de desclassificação do «Edifício na Avenida 5 de Outubro, esquina com a Avenida do Duque de Ávila», em Lisboa, freguesia das Avenidas Novas, concelho e distrito de Lisboa: http://dre.pt/pdf2sdip/2014/05/084000000/1156911569.pdf

Artigo de Publicado na edição nº 75 do Jornal de Lisboa

Câmara de Lisboa quer ter mais polícias nas ruas


In Público (1.5.2014)

«Negociações entre a autarquia e o Governo sobre o fecho de esquadras na cidade estão em curso e têm decorrido de forma "positiva", segundo o vice-presidente da câmara.

O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse nesta quarta-feira que a autarquia está ainda a negociar com o ministério da Administração Interna o fecho de esquadras da PSP, mas garantiu que vai lutar por um “aumento do efectivo nas ruas”.

“Continua o processo de diálogo com o Governo”, afirmou o vereador na reunião pública de câmara esta tarde, em resposta a uma interpelação do vereador do PCP Carlos Moura sobre o ponto de situação das conversações com o Governo. O comunista mostrou-se preocupado com o futuro das esquadras dos bairros de Padre Cruz, Horta Nova, Chelas, Zona J e Santa Apolónia.

“No âmbito desse processo, que tem corrido de forma positiva entre a autarquia e o Governo, houve uma reunião entre o Comando Metropolitano de Lisboa [da PSP] e as juntas de freguesia, onde foi apresentada a proposta de alteração”, afirmou Medina, adiantando que nalguns casos as alterações são “consensuais”, noutros não.

O vereador, que estava a substituir o presidente António Costa, ausente da reunião, garantiu que a câmara está a bater-se para que o processo resulte num “aumento de efectivos na rua”, estando também atento ao “sentimento de insegurança”.

Nos termos do projecto de reorganização do dispositivo policial em Lisboa, entregue pela polícia à tutela em Fevereiro, a PSP pretendia fechar 11 esquadras na capital: Santa Marta, Boavista, Mouraria, Rato, Zona J de Chelas, Campolide, Quinta da Cabrinha, Arroios, Santa Apolónia e bairros Padre Cruz e Horta Nova, em Carnide.

Contudo, em Março, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, referiu que não iriam encerrar as 11 esquadras, tratando-se este de um projecto inicial, e que a reestruturação iria decorrer de forma faseada, em diálogo com várias entidades. Já no início de Abril, voltou a frisar: "Não se trata de encerramentos, trata-se de redimensionar o dispositivo.”»


...

Que pena ninguém fazer uma reportagem no Terreiro do Paço em 'dias de festa': ontem, bastava estar sentado num dos degraus do plinto de Dom José para ver o que se passava: 6-7-8 tipos de óculos escuros tentavam vender (impingir) pacotes de droga aos transeuntes estrangeiros, coitados; enquanto que um outro girava na bicicleta, controlando a envolvente. Polícia? Nem vê-la. E uma esquadra na Rua da Prata. Será que ninguém vai lá fora e vê como se faz? Bastavam 1-2 polícias passeando por ali para desaparecerem num ápice. Credo, não acham vergonhoso?

01/05/2014

PASSEIOS DE LISBOA: Jardim da Estrela

Chegado por email: Calçada no Jardim da Estrela.

Iluminação Pública

Uma amostra do que está para vir no Bairro do Restelo