| Clarabóia na Avenida D. carlos I |
10/10/2014
Clarabóias, salvem-se as que se puder
Um pequeno passeio pela Lapa é elucidativo do estado a que Lisboa chegou
| Alguém pode explicar isto? Esta suma originalidade dos nossos arquitectos. estamos em pleno centro histórico da capital. Rua Garcia de Orta. |
| Lisboa é hoje uma cidade aviltada. As reabilitações são, na esamgadora maioria dos casos, uma chaga urbana. |
| Caem umas e caem outras. Fachada de azulejos num prédio em ruínas na Rua da Lapa. |
09/10/2014
Chineses, franceses e russos ficaram com as jóias vendidas pela Câmara de Lisboa
Dois dos outros edifícios, um por 511 mil euros e outro por 397 mil euros, foram adquiridos por empresas ligadas a empresários de origem indo-paquistanesa e angolana.
Vandalismo
«Mural com valor artístico, no Martim Moniz, vandalizado.
Até quando se vai permitir a conspurcação da nossa cidade?
Cumprimentos
Rogerio Marques»
O Terreiro do Paço está pronto, dizem.
Chegado por e-mail:
«Um terço do Cais das Colunas está enterrado debaixo de pedra, e só existem metade das namoradeiras e candeeiros e essa metade está desfeita.
Depois de terminada a Ribeira das Naus não se vêem movimentos para restaurar a situação.
Junto à estação fluvial podemos tirar um fotografia e dizer que estamos num país de terceiro mundo, que qualquer pessoa acredita.
Não há entidades responsáveis pelo Património Nacional? Não há quem tenha vergonha que isto se passa no ponto mais central do turismo lisboeta?
Daniel»
08/10/2014
07/10/2014
EPUL vai leiloar últimos apartamentos e lojas do Martim Moniz
In O Corvo (7.10.2014)
Por Samuel Alemão
...
ALELUIA! Dúvida: a EPUL não era para extinguir?
AML exige ser ouvida sobre mudanças na Emel para assumir gestão da Carris e do metro
In Público Online (7.10.2014) INÊS BOAVENTURA
Junta de Campolide, em Lisboa, alerta para vandalização do Aqueduto das Águas Livres
06/10/2014
República de Fachada: demolição da Calçada do Monte 70
05/10/2014
04/10/2014
Hospital Miguel Bombarda vai ter obras e o edifício principal vai ser classificado
In Público Online (3.10.2014)
Por Inês Boaventura
...
E, ainda:
In Expresso Online (3.10.2104)
Por Paulo Paixão e António Pedro Ferreira (foto)
...
A «abertura do procedimento de ampliação da classificação do Balneário D. Maria II e do Pavilhão de Segurança (8.ª Enfermaria) do Hospital Miguel Bombarda, de forma a abranger o Edifício Principal (antiga Casa da Congregação da Missão de São Vicente de Paulo), na Rua Dr. Almeida Amaral, na Rua Cruz da Carreira e na Rua Gomes Freire, Lisboa, freguesia de Arroios, concelho e distrito de Lisboa», foi publicada hoje, em https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/57968620/details/maximized?p_auth=cxXjoEx0&serie=II&parte_filter=31&dreId=57968610.
TEXTO EDITADO
03/10/2014
Sugestão - alteração do Wippytex
«Bom dia,
Não tendo tido qualquer resposta por parte da Junta da Freguesia da Estrela, venho por este meio solicitar a vossa ajuda na seguinte questão:
O Wippytex (contentor para recolha de roupa e calçado) colocado na Praça de São João Bosco esquina com a Rua Coronel Ribeiro Viana, conforme fotos anexas, encontra-se numa esquina, sem qualquer enquadramento urbano, reduzindo a visibilidade dos veículos que pretendem virar à direita, colocando em perigo os peões que pretendem atravessar (zona de afluência de alunos para o Colégio dos Salesianos de Lisboa) e reduzindo a exposição do sinal de trânsito que indica “aproximação de escola”.
Em alternativa, sugiro a sua recolocação junto ao Cemitério dos Prazeres, zona de grande movimento e de passagem de pessoas, ficando fora do passeio (à semelhança do que acontece com o que está colocado junto à Basílica da Estrela) e sem colocar em causa a segurança de peões e viaturas. Espaço alternativo também com foto anexa.
Grata pela vossa atenção,
Ângela Louro»
Estamo vende Convento de Santa Joana por 11,2 milhões
In Público (3.10.2014)
Por Inês Boaventura
«O antigo Convento de Santa Joana, em Lisboa, onde funcionou a PSP, foi vendido pela Estamo por 11,2 milhões de euros, montante quase 2,5 milhões de euros acima do valor de referência definido pela imobiliária de capitais públicos.
Segundo a Estamo, a venda deste imóvel na Rua de Santa Marta foi adjudicada à AM48 Unipessoal Lda conjuntamente com a Hoti Hotéis SGPS, SA e a Lúcio de Azevedo & Filhos, SA, através de um contrato-promessa celebrado no dia 24 de Setembro. Este contrato, acrescenta a imobiliária em esclarecimentos prestados ao PÚBLICO, “foi assinado com a sociedade Residence Convento de St.ª Joana, SA, sociedade anónima constituída pelos proponentes, que já pagaram o sinal de 15% previsto”.
Para o antigo convento existe um Pedido de Informação prévia aprovado pela Câmara de Lisboa, que prevê a instalação de um hotel. Habitação, comércio e serviços são os restantes usos previstos, além de um parque de estacionamento “em dois pisos enterrados”, com uma cobertura “ajardinada”.
A Estamo afirma que a fachada principal do antigo convento, virada para a Rua de Santa Marta, “será recuperada e mantida, admitindo-se a reestruturação dos espaços interiores e o aproveitamento do vão do telhado, salvaguardando, no entanto, os elementos considerados de interesse patrimonial”. Em informação disponível na sua página na Internet, a imobiliária acrescenta que “a fachada interior será redesenhada e acrescida de dois volumes devidamente enquadrados”. »
...
O problema não está na venda nem no hotel mas como por cá a "convivência" velho-novo é sempre de fugir, o problema, dizia eu, vai ser aquele corpo para a Rua Camilo Castelo Branco, que é, simplesmente, atroz (fotos).
02/10/2014
Hasta pública do terreno dos bombeiros, junto ao Hospital da Luz, realiza-se esta quarta-feira
Espírito Santo quer comprar terreno do Hospital da Luz
António Costa aprovou projectos do Hospital da Luz antes de novo plano estar em vigor
No início do ano passado, tendo em conta que estes documentos já preconizavam a construção de um parque de estacionamento atrás do Hospital da Luz, por baixo da Av. dos Condes de Carnide, a câmara aprovou o lançamento de uma hasta pública destinada a torná-lo possível. O objecto do leilão consistia na venda do direito de ali construir e explorar, durante “99 anos improrrogáveis”, um parque com as características exactas daquele que os estudos para a alteração do PPEULB para ali previam: 596 lugares, quatro pisos subterrâneos e 15.480 m2 de área total de construção.
Os projectos de ambas as intervenções aprovadas no ano passado são da responsabilidade do atelier Risco, propriedade da família de Manuel Salgado. Este arquitecto, que foi o autor do projecto do Hospital da Luz em 2001, desempenha as funções de vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa desde 2007 e assumiu, nessa altura, o compromisso público de que aquele atelier não submeteria qualquer projecto à apreciação da autarquia enquanto ele ali exercesse funções.
Sujeira em S. Bento começa ligo de manhã
«Boa noite:
Vivo em S. Bento perto da Assembleia, e esta manhã, descendo a rua, um vizinho saiu de casa e depositou este lixo junto ao painel de anúncios da Junta de Freguesia da Lapa, e lá foi a caminho dos seus afazeres diários. Logo às 11.00h da manhã! Na cara dos restantes transeuntes, embora pareça todo mundo estar indiferente por causa do hábito. Aí ficou todo o dia, onde se vão acumulando mais lixos, os paineis das juntas tornaram-se pontos de lixo diário. O da freguesia das Mercês, do outro lado da rua junto ao mercado, idem. As pessoas contornam, os animais (ratos, cães) abrem-nos e frequentemente espalham.
Muito critico eu também a CML, mas, permitam-me dizer porra!, com esta população talvez se eu estivesse na câmara provavelmente me fartaria e desistiria também… Porque vejo isto frequentemente. Policiamento feroz seguramente daria muito má imagem de repressão.
Também dizem que a CML proibiu os contentores que tinham que ficar na rua a ocupar os passeios estreitos que pertenciam aos prédios com entradas pequenas sem sitio para os recolher durante o dia, mas não conheço a lei.
Mas parece que é pior a emenda do que o soneto.
Entretanto, pouco depois às 12.00h, à porta do Hospital Lusíadas, uma zona toda nova com um ar muito civilizado, encontram-se estas papeleiras a deitar por fora.
Em Portugal parece que não temos discriminação nenhuma, sujeira igual em zonas tanto "pobres" como "ricas".
Alexandre Silva»
PUBLI-Cidade: Cais do Sodré, Império da Cerveja
Duas telas de publicidade (Cerveja, claro!) instaladas na frente dos vãos de sacada do 1º andar deste predio pombalino (Rua Bernardino Costa), em imóvel integrado num conjunto classificado como «Monumento de Interesse Público». Em toda a zona do Cais do Sodré a Santos há cada vez mais casos como este de publicidade ilegal, caótica e abusiva o que prova que a CML não está a fiscalizar suficientemente o espaço público.
É preciso a reposição da carreira 790!
01/10/2014
O Mestre (há que ter cuidado ao que se prepara na Casa da Sorte da Rua Garrett, entretanto fechada)
Por Luís Maio, in Up Magazine-Tap>:
A propósito da n/reclamação recente para a necessidade de Regulamentar...
Cinema São Jorge vira "show room" de loja barata de decoração?
Exmo. Sr. Presidente da EGEAC
Dr. Miguel Honrado
Vimos por este meio solicitar que nos esclareça sobre o destino dado pela EGEAC ao mobiliário original desenhado pelo Arq.Fernando Silva para o Cinema São Jorge (incluindo os móveis-cinzeiro) e por que razão se está a ocupar os foyers com este tipo de móveis e "decorações", que as fotos documentam e que, a nosso ver, descaracteriza desnecessariamente um interior classificado de Interesse Público, como o em apreço.
A EGEAC prestaria um óptimo serviço à cidade se em vez deste tipo de permissão fizesse um investimento no restauro dos cadeirões e sofás originais do Cinema São Jorge e que ainda lá se encontravam nos primeiros anos da gestão municipal/EGEAC.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho e Júlio Amorim
Cc. PCML, Vereadora da Cultura, DGPC, AML e Media
...
Resposta do Cinema São Jorge (3.10.2014):
«Ex.mos Senhores
Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho e Júlio Amorim
Forum Cidadania LX
Caros munícipes,
Em relação à última mensagem, que fizeram o favor de nos enviar e que mereceu a nossa melhor atenção, e em nome da EGEAC, E. M., entidade gestora deste equipamento cultural, incumbe-me a senhor diretora do Cinema São Jorge, Dr.a Marina Sousa Uva, de prestar os seguintes esclarecimentos:
1. O mobiliário original que o tempo e o uso não erodiram – projetado e concebido, como referido, pelo atelier do Arquiteto Fernando Silva, em 1950 – e do qual constam, sofás, mesas, cadeiras, cinzeiros, papeleiras, etc., encontra-se todo em utilização e sempre que possível (note-se que o uso de cinzeiros foi descontinuado uma vez que a lei não permite o fumo em locais fechados);
2. O mesmo mobiliário tem sido objeto de restauro, permanente, seguindo as recomendações da Carta de Veneza (de 1962 e posteriores adendas) para a conservação, restauro e reconstrução do património (arquitetónico e ou outro), bem como as indicações e normas definidas pela Lei de Bases do Património Cultural (de setembro 2001), com força de lei, quer até por outras convenções ratificadas pelo Estado Português, com este propósito e no âmbito da Comunidade Europeia;
3. Por outro lado - e desde que a a EGEAC, E. M. assumiu a gestão cultural deste equipamento, dotando–o de infraestruturas técnicas e de produção que lhe permitem acolher dos mais variados tipos de espetáculos/eventos - o Cinema São Jorge passou a ser a casa-mãe da maior parte dos festivais de cinema que decorrem na capital (cerca de dezoito, por ano), bem como tem sido escolha de eleição por parte de um grande número de produtores da cidade; entidades várias que, pontualmente, solicitam poder efetuar a decoração pontual dos lugares de convergência de públicos – como foyers – tendo em conta as temáticas dos espetáculos/eventos a apresentar;
4. Assim sendo, importa referir que as fotos, que fizeram o favor de nos enviar, documentam, apenas, a decoração pontual da entrada e foyer do piso 0, durante o decorrer do festival QUEER 2014, evento que comemorou este ano a sua maioridade, ao apresentar a sua 18.ª edição;
5. Informamos, igualmente, que, por um lado, devido ao volume de programação apresentado semanal e mensalmente – que leva a que o Cinema São Jorge, tenha sido visitado nos últimos seis anos por mais de um milhão de espetadores (o que provocou o efetivo desgaste de materiais e equipamentos, e obriga a uma manutenção cuidada e regular); a manutenção e restauro das referidas peças de mobiliário encontram-se sujeitas a prestações de serviços por empresas especializadas - para tal mandatadas através de contrato de manutenção anual – sendo que, por vezes, devido a picos de trabalho não é possível obter uma resposta imediata, quando algum equipamento/peça assim o exige;
6. No entanto, enquanto equipamento municipal, o Cinema São Jorge, que ora comemora 65 anos de existência, pretende continuar a dar passos no sentido de uma maior contribuição para o acesso à Cultura de todos os cidadãos, permitindo uma melhor fruição das nossas salas e lugares de convergência por parte de todos aqueles que nos visitam, sendo que é da maior importância ouvir as opiniões e considerar as sugestões dos nossos espetadores.
Assim sendo, aguardamos, com particular entusiasmo e interesse, uma vossa nova visita, e, desde já, nos colocamos à inteira disposição para efetuarmos o devido acompanhamento, ou para quaisquer outros esclarecimentos, sublinhando, desde já, o nosso maior interesse em auscultar as vossas, ou quaisquer outras, opiniões opiniões/sugestões sobre o funcionamento dos nossos equipamentos, que se encontram à disposição dos espectadores e munícipes.
Cumprimenta, agradecido,
Francisco Barbosa»























