16/07/2013

«Lago» na Praça de São Bento

imagem enviada por munícipe identificado. sem comentários...

Câmara de Lisboa abre concurso para atribuir lojas com desconto na renda


In Público Online (15/7/2013)
Por Marisa Soares

«Atribuição será feita por sorteio na primeira semana de Setembro. Câmara dá dinheiro para obras, se for necessário.

A Câmara de Lisboa abriu nesta segunda-feira as candidaturas ao programa Loja do Bairro, para a atribuição de lojas a pessoas que nelas pretendam desenvolver actividades comerciais ou criar micro-empresas. A autarquia oferece descontos na renda durante os primeiros cinco anos de actividade.

Estão disponíveis 38 espaços, actualmente vazios, distribuídos por vários bairros municipais e pelo património disperso da câmara. Desses, 28 são para comércio e dez destinam-se a projectos de instalação de microempresas e empreendedorismo.

s vencedores do concurso terão descontos na renda a pagar nos primeiros cinco anos, sendo que no primeiro ano o desconto é de 95% e nos restantes será de 50%. Além disso, caso identifique necessidade de obras nos espaços, a autarquia financia essas obras até 5000 euros, a fundo perdido...».

...

Pergunta: a loja imediatamente a seguir à antiga Socidel, na Rua Nova do Almada, é para sortear também ou continua a ser dada aos amigos de ocasião?

15/07/2013

Jardins públicos


Chegado por e-mail:

«Em Braço de Prata, freguesia de Marvila, existem jardins públicos cuja conservação e manutenção é paga pelos moradores. No entanto, existe uma rubrica “conta de terceiros” na factura da água – EPAL- que é para lavar as ruas e regar os jardins (ver site da EPAL).

Não é justo que a Junta de Freguesia/Câmara Municipal de Lisboa obriguem os moradores deste bairro a pagar até a água nos jardins que são públicos.

Com os melhores cumprimentos.
Maria dos Anjos Pires»

"Depósito" de automóveis degradados junto a esquadra da PSP

Junto à Esquadra da PSP na Penha de França (Rua Frei Manuel do Cenáculo) existe uma área de estacionamento junto ao supermercado Lidl e à esquadra que agrupa em três filas cerca de 35 veículos de vários tipos, todos degradados, com pneus furados e aparentando estarem incapazes de circular. Trata-se de um "depósito" de veículos apreendido pela polícia e que aqui aguardam por algo já alguns meses.

A existência deste "depósito" é legal?
A ocupação permanente deste espaço de estacionamento prejudica os moradores e cria condições de insalubridade junto aos veículos, por via da degradação dos mesmos?
A PSP não tem depósitos "oficiais" noutros locais de Lisboa para onde possa transferir estes veículos arruinados?



Rui Martins

Alfredo da Costa a dias de fechar portas


In Sol Online (15/7/2013)
por Catarina Guerreiro e Joana Ferreira Costa

«A transferência de todos os serviços da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) para o Hospital D. Estefânia deverá estar concluída nas próximas semanas. Segundo apurou o SOL, apenas o serviço de procriação medicamente assistida poderá ficar mais tempo nas instalações da MAC, até ser transferido para o Hospital de S. Francisco Xavier, onde estão a ser realizadas obras.

De resto, está previsto que nos próximos dias a MAC esteja «esvaziada» e que se inicie uma nova reorganização da rede materno-infantil, definindo os serviços para as grávidas, tendo em conta as zonas que cada hospital e centro de saúde deve atender. A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo enviou já um documento às unidades de saúde e, segundo o SOL apurou, o Santa Maria passará a receber alguns dos partos que até agora eram feitos na MAC.

Uma das razões que terão levado a tutela a aceitar esta a mudança é o facto de se tratar de um hospital universitário, estando a fazer somente 1.800 partos por ano (apenas mais 500 do mínimo exigido pela Organização Mundial de Saúde).

A transferência de serviços está a ser feita enquanto ainda decorre, no Tribunal Administrativo de Lisboa, a providência cautelar interposta por cidadãos que contestam o fecho da maternidade – correndo-se o risco de, quando houver sentença, a MAC já ter as portas fechadas.

Na quinta-feira os profissionais da MAC realizaram um plenário para debater a situação. «Há uma enorme instabilidade porque não há decisão do tribunal e mesmo assim querem esvaziar a maternidade», disse ao SOL fonte da Federação Nacional dos Médicos, acrescentando: «Acredito que os médicos irão a recusar-se a sair».

Se era para isto mais valia terem deixado as letras garrafais de Cristino da Silva!!!


«ANTIGA LIVRARIA DIÁRIO DE NOTÍCIAS DO ROSSIO FECHOU PORTAS

In O CORVO


As letras que lhe davam a imagem, justificavam o carisma e, mais que tudo, outorgavam o nome pelo qual ela foi conhecida já tinham sido retiradas, no início do ano passado. A designação oficial da loja já nem era a mesma de sempre, desde há sete anos. Mas agora as portas fecharam mesmo. A antiga livraria Diário de Notícias, uma das mais icónicas da Praça Dom Pedro IV, ou Rossio, e também da Baixa, encerrou no final da semana passada. A livraria, pertencente ao Grupo Leya, e o seu recheio foram transferidos para a outra loja do grupo, praticamente em frente, no número 23 do Rossio, ao lado do Café Nicola, e que amanhã reabre, após obras de reabilitação. Durante o fim-de-semana, era muita a azáfama, com funcionários a fazerem a mudança do acervo e de algum mobiliário para o renovado espaço. Morria mais uma livraria, por entre o muito movimento dos turistas indiferentes.

A livraria do jornal Diário de Notícias abriu em 1938, com o projecto da fachada a ser concebido pelo arquitecto modernista Cristino da Silva. Essa fachada de azulejos amarelos encimada por um néon azul com as letras estilizadas do Diário de Notícias foi, durante décadas, um farol para muitos dos que passavam pela Baixa. A loja que em 2006 se passou a chamar Oficina do Livro, após ter sido vendida aquela editora, havia conhecido obras de remodelação no seu interior, cinco anos antes. Mas o aspecto exterior manteve-se inalterado pelo seu simbolismo patrimonial. Tanto que o mesmo está catalogado no Inventário Municipal de Património anexo ao Plano Director Municipal. Tal classificação revelou-se, porém, insuficiente para evitar que o néon com as famosas e reluzentes letras do Diário de Notícias tivesse sido retirado, em Fevereiro do ano passado. Isto depois de a fachada ter sido já adulterada com a colocação por cima do néon de uma enorme placa dizendo Livraria Oficina do Livro.

Texto e fotografia: Samuel Alemão»

Os lisboetas de 1800 pagaram do seu bolso...

... Para a criançada dos de 2000 gatafunhar com sprays
(Estatua do Mq. De Sá da Bandeira, Santos - "por subscripçao publica/ inaugurado em 1886"

A economia de casino acompanhada da destruição sistemática dos valores competitivos da Cidade de Lisboa....

 
..um dos tristes resultados de um país "novo rico"....

 

Consumo com crédito fácil ofusca criação de riqueza


"Adesão à Comunidade Europeia abriu portas aos grandes mercados de venda. Híper, supermercados e centros comerciais surgiram como cogumelos. Generali-zou-se e facilitou-se o crédito. Portugal aproximou-se do nível de vida europeu, mas nos últimos dois anos perdeu terreno. A convergência com os padrões europeus foi me-nos acentuada na criação de riqueza que sustenta o consumo. E são grandes as disparidades entre regiões e cidadãos.

 
A maioria chega por telefone, mas também há relatos desesperados pessoais ou por e-mail. De quem deixou de ter poder de compra e ganhou dívidas, o que em grande parte coincide com a perda do emprego e cortes salariais. Pedem ajuda à Deco para se encontrar uma solução, onde lhes perguntam: "Quais são as causas das dificuldades financeiras? Qual é a composição do agregado familiar? Quais são os rendimentos? Quais os encargos além dos créditos (luz, água, alimentação, transportes, impostos, telecomunicações, etc.)? Quais são os créditos (habitação, automóvel, pessoal, cartões)? Como é que pensa pagar?" Abre-se, então, um processo e um técnico do Gabinete de Apoio ao Sobre-Endividamento tentará negociar as dívidas com os credores. Mas também há casos em que não se abre processo porque aquela pessoa não tem hipóteses de pagar, e esses estão a aumentar.
A pergunta que se impõe a Natália Nunes, coordenadora do gabinete, é: "Vivemos acima das nossas possibilidades? "Não podemos concluir que os portugueses viveram acima das possibilidades. O que verificamos é que em 1990 e início de 2000 havia uma contratualização menos responsável por parte das famílias, a quem estava fechado o mercado de crédito e que a ele passou a ter acesso. Não tinham conhecimentos e não lhes foi dada informação sobre esta nova realidade e deixaram-se seduzir. Contratualizaram produtos e serviços além das suas capacidades de esforço", explica, confessando a irritação que lhe causa tal afirmação. Além de que também atribui responsabilidades aos bancos. No entanto, "o problema hoje não tem a ver com o facto de as famílias não respeitarem a taxa de esforço, tem a ver com a redução de rendimentos", sublinha Natália Nunes. Taxa de esforço é o dinheiro afetado aos créditos e que não devem exceder 40% do rendimento mensal.
Consequências de uma "esperada melhoria do nível de vida e de novos meios e formatos de comercialização", refere o estudo "25 anos de Portugal europeu". Foi nas despesas de consumo que os portugueses mais rapidamente se aproximaram da UE, já que "na capacidade de criação de riqueza que o sustenta" a convergência foi bem inferior (gráfico Produção e Consumo). E isso é um problema, como a atualidade o demonstra. "Nos últimos 25 anos, o indicador de expectativa de compra de bens duradouros passou da "euforia" à "depressão", atingindo mínimos históricos."
Despesas potenciadas pelo crescimento exponencial das grandes superfícies, de supermercados e de centros comerciais. Estes alteraram "radicalmente os modelos de consumo das populações, contribuindo para uma maior associação entre as atividades de consumo e de lazer das famílias", diz a análise coordenada por Augusto Mateus. E as cadeias lançaram produtos, o que levou a um aumento de 5% para 28% da quota de mercado das marcas de distribuição. Os dados referem--se a 2009, quando os portugueses gastavam uma parte cada vez maior do ordenado em consumo, apenas ultrapassados pelos cipriotas e os gregos. Quatro anos depois, o panorama é bem diferente, basta ver as diversões que fecharam nesses espaços comerciais e a venda das marcas de distribuição estagnou devido às promoções das marcas do fabricante.
Os portugueses gastam mais do que a média dos europeus em saúde, transportes e hotéis e menos em lazer, recreação e cultura, vestuário e calçado. A alimentação, rubrica em que os nossos parceiros mais despendem, embora ainda domine nos orçamentos nacionais, perdeu importância para habitação, água, luz, gás e outros combustíveis.
O acesso ao crédito de consumo tinha por base uma melhoria dos rendimentos. Foi entre 1986 e 1992 que o nível de vida português mais subiu, de 65% para 79% do nível europeu, um ritmo que teria permitido ao País alcançar a média europeia em 2000. Isso não aconteceu e apenas atingiu os 81%. "Portugal foi incapaz de aproveitar as condições económicas favoráveis para relançar a competitividade", assinala o estudo. A crise financeira levou a uma diminuição de consumo, situando-nos agora nos 75% do nível de vida europeu. Portugal está na 18.ª posição (PIB per capita), aproximando-se mais dos países do alargamento (Chipre, Malta e Leste), incapaz de acompanhar o ritmo mais acelerado dos parceiros da coesão (Espanha, Grécia e Irlanda ).
Para o economista Eugénio Rosa, a melhoria de rendimentos não foi generalizada, existindo até "um agravamento das desigualdades e o acesso ao crédito camuflou essa realidade". E sublinha: "Não digo que uma parte da população não tivesse rendimento suficiente para o que consumia, mas o Estado em vez de ser um instrumento de diminuição de desigualdades, acabou por ser um motor de agravamento."

por Céu Neves in DN, 2013-07-15
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Pena que todos estes anos de consumo chorudo não nos levaram a consumir mais cultura e valores reais já existentes. Pelo contrário, fomos desprezando uma rica herança arquitectónica e aos poucos matando a galinha de ovos de ouro. Com um plano de reabilitação sério e coerente, respeitando o que já cá estava, Lisboa seria hoje uma das cidades mais visitadas do mundo. O lucro a curto prazo (para alguns), a corrupção, os interesses e amizades dentro do sistema politico, quiseram outra coisa e, foram constantemente lançando o osso do consumo para o povo se distrair. Os resultados estão à vista nos nosso bolsos....e nas nossas ruas.

Terreiro do Paço


Chegado por e-mail:

«Boa tarde,

Há alguns dias passei pela gigantesca Praça do Comércio.
O piso está uma vergonha, com gravilha solta, quase como se se tratasse de terra batida.
Uma praça com aquela importância e centralidade devia ter um piso de melhor qualidade. Por outro lado, quando há eventos como o piquenique do Continente, deviam ter cuidado para não estragar um espaço que é público.

Na mesma praça, no passeio junto ao Cais das Colunas, os acabamentos também são a evidência da falta de cuidado e profissionalismo. Ficaram ali uns recantos que se transformaram em canteiros de areia e lixo.

Lisboa merece mais e melhor.

Orlando Nascimento»

PASSEIOS DE LISBOA: Rua do Marquês de Ponte de Lima

Imagem chegada por email. Na Mouraria, em arruamento recentemente reformulado/reperfilado... Para que servem afinal os pilaretes?!

14/07/2013

LARGO DA SÉ, ou dos autocarros de turismo?

Imagem e reclamação enviadas por uma munícipe identificada. Não obteve resposta ainda por parte do vereador Fernando Nunes da Silva.

dr. Costa, padroeiro dos grafiteiros

Mais um "grafitti" a alindar Lisboa, desta feita na recém-inaugurada ribeira das naus

12/07/2013

Por que razão vão as janelas antigas de Lisboa parar ao lixo...?





 
Göteborgs Rådhus, janelas restauradas em 2013

Remoção de Bica de Água no Parque Infantil do Campo Pequeno

No parque infantil do Campo Pequeno, a bica de água (especialmente importante nestes últimos dias de canícula a 40 graus...) foi retirada (aparentemente há algumas semanas) ficando apenas a entrada de água (que a foto documenta). Nos arranjos de jardim que rodeiam a Praça de Touros, não há também qualquer Bica, o que faz com que as crianças não tenham forma de beber água neste jardim, nos dias que correm.



As crianças de Lisboa merecem melhor atenção... Certo?

Esplanadas de Lisboa: Praça de Londres


Mais outra inspiração para o nosso Odéon:


«The Embassy Theatre opened August 12, 1926 in Port Chester, NY. Designed by prominent theater architect Thomas W. Lamb, the 1,591 seat theater was built on the grounds of an old Elk Lodge. Lamb also designed the nearby Capitol Theatre, which opened just a few days after the Embassy...The building was sold in September 2012 to Embassy Real Estate Partners, LLC. The new owners plan to restore the theater to its original 1926 design.»

Apêlo à Abertura do Processo de Classificação pendente sobre edifícios do complexo do antigo Hospital Miguel Bombarda




Exma. Senhora
Directora-Geral do Património Cultural,
Dra. Isabel Cordeiro


Tomámos conhecimento muito recentemente, via
press release da Associação Portuguesa de Arte Outsider (em anexo), da entrada nos Serviços que V. Exa. tutela, a 22 de Março de 2013, de um Pedido de Classificação para uma série de edificações sitas no antigo complexo do Hospital Miguel Bombarda, edificações todas elas de grande importância e até agora sem classificação alguma, que não o de fazerem parte de uma ZEP dos edifícios classificados como CIP, i.e., do Pavilhão de Segurança e do Balneário D. Maria II, de que destacamos:

1. Edifício principal do antigo Hospital, antiga Casa da Congregação da Missão de S. Vicente de Paulo e Igreja (1720-1740), sobrevivente ao terramoto e praticamente inalterado, incluindo Igreja em raro estilo rococó parisiense, celeiro com arcadas em lioz, cerca de 70 quartos inalterados, salão nobre, gabinete onde o Prof. Miguel Bombarda foi assassinado, escadaria principal, sala com decoração alusiva, de um dos primeiros Museu de pintura e escritos de doentes do mundo (1898), etc.
2. Edifício de enfermarias em 'poste telefónico' (1885-1894), da autoria do Arq. José Maria Nepomuceno, o primeiro edifício que se conhece no mundo, com implantação racionalista e piso rodeado de jardins, para segurança dos doentes.
3. Edifício de enfermarias em 'U' (1900), dos primeiros no país com lajes e vigas em betão armado, disposição funcional inovadora e sistema de renovação de ar com altas chaminés.
4. Laboratório (1898), ainda genuíno e por onde o Prof Marck Athias (Sorbonne) iniciou a moderna investigação médico-científica, formando fora da Faculdade, toda uma nova geração de investigadores.
5. Telheiro (1894), do Arq. José Maria Nepomuceno, enorme mas elegante, para o passeio dos doentes, muito raro em termos internacionais.
6. Cozinha (1906), exemplo de grande valia arquitectónica-industrial, com destaque para a sua cobertura piramidal formada por tirantes e amarrações em ferro.
7. Poço tanque e nora da antiga Quinta de Rilhafoles, memória da Lisboa agrícola, com cerca de 500 anos.

Em nosso entender, trata-se de uma excelente oportunidade para a Direcção-Geral do Património Cultural proceder à protecção e salvaguarda de um conjunto de edificado e de memória único na cidade e no país, pelo seu carácter de quase imutabilidade em mais de 100 anos e por apresentar em contínuo, ao longo da sua existência, uma capacidade extraordinária em ter conseguido manter o equilíbrio perfeito entre Ciência-História-Património, algo que, há que referi-lo, está completamente arredado dos projectos em desenvolvimento neste preciso momento para aquele local. Mais, esta nova classificação porá um ponto final à ameaça, real, quer da demolição integral de todos estes edifícios como à previsível violação da Zona Especial de Protecção dos CIP já referidos, Pavilhão de Segurança e Balneário D. Maria II.

Só assim, aliás, terá sido possível a este Pedido de Classificação ser subscrito por entidades como a Congregação da Missão, Sociedade Portuguesa de Arte Terapia, Sociedade Portuguesa de Neurologia, Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental e Associação Portuguesa de Arte Outsider, e com manifestações de apoio de personalidades como a Prof. Raquel Henriques da Silva ou o Prof. Vítor Serrão, directores dos Institutos de História da Arte, respectivamente, da Universidade Nova e da Faculdade de Letras de Lisboa.

Realçamos, a este propósito, os termos do comunicado recente conjunto ICOM/ICOMOS a propósito das operações de loteamento em curso e promovidas pela ESTAMO e para CML para 4 dos antigos Hospitais Civis de Lisboa, cujo texto anexamos, e que julgamos aplicarem-se na justa medida ao caso presente do complexo do antigo Hospital Miguel Bombarda.

Nesse sentido, somos a APELAR à Direcção-Geral do Património Cultural para que dê provimento a este Pedido de Classificação, procedendo oficialmente à Abertura do Processo de Classificação, tão breve quanto possível e nos termos das suas competências e atribuições previstas na Lei.

Lisboa e o país agradecem.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Irene Santos, Jorge Miguel Batista, João Oliveira Leonardo, Alexandre Marques da Cruz, Nuno Caiado, João Mineiro e Rita Silva

11/07/2013

CML a dar bom uso a dinheiro publico em tempos de crise...

... Fazendo cartazes "super jovens", coincidentemente em altura de eleições 
(Foto CC Fonte Nova, Benfica)

Igreja dos Paulistas: Visita Guiada e Recital de Violoncelo no dia 13 de Julho


O Fórum Cidadania Lx associa-se às Comemorações dos 500 Anos do Bairro Alto organizando duas iniciativas na Igreja de Santa Catarina, ou dos Paulistas, sita na Calçada do Combro, 82, Sábado, dia 13 de Julho:

VISITA GUIADA (15h) e RECITAL DE VIOLONCELO (19h), conforme programa acima.


Ambos grátis.

Apareça e divulgue, S.F.F.


Fotocomposições a partir de orignais de VisitLisboa e CM Matosinhos

PASSEIOS DE LISBOA: Praça da Estrela


10/07/2013

PASSEIOS DE LISBOA: Rua Feio Terenas


LOTEAMENTOS EM CURSO PARA OS ANTIGOS HOSPITAIS CIVIS DE LISBOA


Veja o nosso contributo para a participação pública que decorre até ao dia 12 de Julho (conforme Aviso CML n º83/2013): AQUI!


Comunicado ICOM/ICOMOS a propósito dos loteamentos em curso para 4 antigos Hospitais Civis de Lisboa




CÂMARA AFASTA BRUNO DE CARVALHO DA EXPLORAÇÃO DO PAVILHÃO CARLOS LOPES


In Blog O Corvo (9/7/2013)
Texto: Fernanda Ribeiro Fotografia: Samuel Alemão

«Ainda não é desta que o Pavilhão Carlos Lopes é reabilitado e passa a ter uso. A Câmara Municipal de Lisboa vota amanhã a exclusão da proposta apresentada pela Fundação Aragão Pinto, liderada por Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, que ganhara o concurso público internacional para a reabilitação e exploração do pavilhão. Em Março passado, muitos rejubilaram com a notícia de que havia uma proposta vencedora no concurso público internacional aberto pela Câmara Municipal de Lisboa para a concessão da exploração do Pavilhão Carlos Lopes: a da Fundação de Solidariedade Social Aragão Pinto, liderada por Bruno de Carvalho, actual presidente do Sporting.
Isso significava que, ao fim de mais de dez anos inactivo e a degradar-se profundamente, aquele equipamento colectivo da cidade iria ser recuperado, num investimento estimado em perto de sete milhões de euros. Significava também que passaria a ter ocupação, com as funções de um pavilhão multiusos, não só com valências desportivas, como permitindo a realização de eventos, o que poderia dinamizar a área onde se encontra.
A proposta de concessão à Fundação Aragão Pinto, a troco de rendas a pagar à autarquia, fora apresentada pelo vereador do Desporto, Manuel Brito. Na altura, a ideia foi questionada pelos vereadores da oposição, que quiseram saber qual seria o destino dos três milhões de euros de verbas do Casino de Lisboa, que a câmara previa aplicar na recuperação do Pavilhão Carlos Lopes. Em declarações à Lusa, em Março, o vereador Manuel Brito afirmou que a autarquia poderia utilizar esse montante para reduzir o prazo da concessão, que no máximo poderia ser de 35 anos.
Mas eis que na ordem de trabalhos da reunião camarária de amanhã, dia 10 de Julho, surge uma proposta subscrita por Manuel Brito e também pelo vice-presidente da câmara, Manuel Salgado, que prevê a exclusão da proposta que em Março era dada como vencedora, a de Bruno de Carvalho, entretanto eleito presidente do Sporting. O Corvo tentou apurar junto da Câmara Municipal de Lisboa quais os motivos na origem do abandono da proposta apresentada pela Fundação Aragão Pinto. Mas não encontrou resposta às questões colocadas. O vereador Manuel Brito fez saber, através da assessora de imprensa da presidência, que não prestava declarações e só depois da discussão em câmara falaria sobre o assunto.
Infrutíferas foram também as tentativas feitas pelo Corvo junto do gabinete do vereador Manuel Salgado, que remeteu para o gabinete de comunicação e marca. Este gabinete respondeu ao Corvo via email: ” Infelizmente, não nos é possível atender ao seu pedido e enviar a proposta solicitada. Lamentamos eventuais inconvenientes”.
Já a oposição manifestou desejo de esclarecer a sua posição. “A proposta de concessão estava desde o início mal formulada. Não solicitava ao concorrente as necessárias garantias bancárias e, ainda por cima, tratando-se de uma IPSS. Por isso, pedimos a retirada daquela proposta para que fosse reformulada”, disse ao Corvo o vereador do PSD Victor Gonçalves.
Mas, segundo Victor Gonçalves, a autarquia terá optado por tentar anular a proposta e “contestar o júri do concurso, por ter aceitado as condições apresentadas pelo concorrente”.
“Está mal, isso é pôr em causa o júri, que era presidido por um director municipal. E agora, com a exclusão da proposta, volta tudo à estaca zero e o Pavilhão Carlos Lopes continua a degradar-se”, salientou Victor Gonçalves. O pavilhão não só continua a degradar-se, como essa situação se mantém sem solução à vista.»

...

Estava-se a ver... a CML implicou por alegada ligação da fundação a capitais da IURD, segundo consta

Foi aberto processo de classificação dos edifícios da Reitoria e Faculdades de Direito e de Letras da UL!


Anúncio n.º 246/2013. D.R. n.º 131, Série II de 2013-07-10 Presidência do Conselho de Ministros - Direção-Geral do Património Cultural Abertura do procedimento de classificação do Conjunto constituído pelos edifícios da Reitoria, da Faculdade de Direito e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Lisboa, freguesia de Campo Grande, concelho e distrito de Lisboa

A Arq. Teresa Nunes da Ponte pretende demolir isto?!


Chegado por e-mail:

«Boa Noite

Referente ao projecto da Colina de Santana, gostaria que o blog publicasse sobre o interesse ainda pouco falado mas muito preocupante da demolição do Edifício do Instituto de Medicina Legal. Alguém me explica a necessidade de se demolir este edifício para construir um prédio de habitação novo?! Esta gente não tem inteligência ou sensibilidade patrimonial?! O edifício não é classificado?!

Em anexo segue a fotografia do edifício. Mostro também um video onde se percebe claramente a intenção de deitar abaixo este belíssimo edifício sem qualquer tipo de razão aparente.

http://vimeo.com/69741958#at=0

Filipe Teixeira»

09/07/2013

Irish Bar - Ocupação da Via Pública


Exmo. Senhor
Vereador José Sá Fernandes


Somos a solicitar a V. Exa. que dê indicações aos Serviços que tutela para que contactem, tão breve quanto possível, o proprietário do
Irish Pub Henessys (Cais do Sodré/Ribeira das Naus) de modo a que proceda à desocupação da via pública, pois a situação que as fotos em anexo documentam não é consentânea com uma cidade e cidadãos civilizados.

Recordamos que, além de ilegal, esta situação coloca em risco as pessoas de mobilidades reduzida, as grávidas e obstaculiza a que se possa transitar com carrinhos de bebé, por exemplo.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva

Embora devesse ser feito em ... Sta. Marta, por exemplo, aqui fica o anúncio:


O torreão e o loteamento para São José:


Diz quem sabe que isto (que fica nos Lotes 1 e 2 do loteamento para São José) é o maior Torreão de 1383, o de Sant'Ana, Monumento Nacional, com altura de pelo menos 6 pisos e mais de 15 metros lado, e é o que resta da muralha fernandina! Parece que agora querem sufocá-la ainda mais do que já está (foi sufocada antes de ser MN, convenhamos... pelo que seria lógico libertá-la desse sufoco e não actualizar esse sufoco).

Foto: VA