13/08/2014

Mais dois exemplares que não são únicos no género. Infelizmente.

Alguém consegue defender isto? Fachada destruída na rua dos Industriais

Aqui havia um portão de ferro que fechava o logradouro do prédio de rendimento que se vê na fotografia. Tinha o mesmo aparato da casa de que fez parte. Foi há pouco tempo substituído por esta porta de armazém frigorífico. Lisboa no seu melhor. Calçada da Estrela. Aplauda-se quem aprovou uma bestialidade deste calibre.

Percurso pelas rua do Arco a S.Mamede, rua dos Prazeres, travessa do Cego, rua da Quintinha, rua da Imprensa

Por todo o lado neste percurso as "reabilitações" matam a harmonia das casas, sejam elas populares como a da fotografia, sejam palacianas. As fachadas são cortadas para que se cosntrua a inevitável garagem, os materiais escolhidos, sempre num aprumo de "originalidade" e de "criatividade" que muito dizem sobre o respeito que os arquitectos têm, no geral, sobre o pré-existente, são de gosto duvidoso. Este é o coração do centro histórico. Mas não importa, avancem os novos conceitos e convença-se o povo que se está a reabilitar Lisboa. Casa na rua do Arco a S. Mamede.

Rua da Imprensa, as demolições avançam sem parar. Nenhuma zona de Lisboa está já a salvo. Aqui nascerá mais uma daquelas casas Aires Mateus, muito capa de revista da especialidade, muito inovadora e inteligente, muito minimalista. Paradoxal conceito. de tanto minimalismo acabam por maximizar a destruição da cidade e a sua banalização.

A harmonia das casas tradicionais de Lisboa está a saque. Os rasgões das garagens são feridas insanáveis.

Lisboa será lida do rés-do-chão para cima. Fachada da mesma casa. De realçar os ferros das varandas, a cantaria das janelas. Este pouco é muito mais do que aquilo que os arquitectos em voga nos oferecem. Rua dos Prazeres.

Onde havia simetria há agora desequilíbrio. Mais uma conveniente garagem na inconveniência da trivialização de uma cidade que tinha tudo para ser singular.

O auge do mau gosto. Mais uma reabiliatção à moda de Lisboa. Travessa do Cego. Dir-se-ia que cegos são os que desenham estes monos, os que os aprovam, os que os aceitam. Já nem as águas-furtadas escapam. As telhas de canudo desaparecem para dar lugar a uma coisa, decerto da categoria dos acabamnetos de luxo para imóveis de prestígio, que não é carne nem peixe e que acaba por acentuar a fealdade e o tiro ao lado que é esta caixa.

Rua dos Prazeres, azulejos em falta nas fachadas é já uma imagem de marca desta cidade. Vendem-se bem e os estrangeiros gostam deles mais do que nós.

Uma garegem século XXI debaixo de janelas dos sécs. XVIII/XIX. Deve ser este o contraste harmonioso de que nos falam.

Nesta é maior a garagem do que a casa. Lisboa cidade de todos os excessos. 

Rua dos Prazeres, esta está à espera da reabiltaçãozinha que lhe acrescentará umas águas-furtadas de zinco, janelas de PVC cinzento e uma bela garagem ali do lado esquerdo. Em Lsiboa é fácil ser-se vidente.

Nenhuma rua de Lisboa é tratada com o devido respeito, nenhuma vê o seu património inventariado na íntegra, nenhuma faz parte de uma cartografia de ordenamento urbano. Definiram-se territórios de intervenção prioritários, zonas de protecção especial, etc. Figuras de estilo que não chegam para enganar o que a realidde nos traz todos os dias: menos cidade e mais facilitismo na sua adulteração enbcoberta por um certo ar de modernidade, tão inútil como fatal para Lisboa.

Esta imagem e a próxima estão aqui para provar que é possível reabilitar sem estropiar o património pré-existente nem ceder à tentação da garagem. Fossem todos assim  e outro galo cantaria


Magnífica casa apalaçada que torneja para a rua da Quintinha. Está neste estado à espera da derrocada final ou de uma Five Stars qualquer que lhe dê o tratamento habitual.

Este é um prédio de rendimento da viragem dos séculos XVIII-XIX. Obedecia a uma simetria: dois imóveis separados por pilastras. O da esquerda está intacto, existindo na entrada belíssimos páineis de azulejos do século XVIII. Nele viveu Vellozo Salgado. O segundo é este. Onde antes existiam janelas e portas, encontra-se esta boca de garagem. Rua da Quintinha. Na Lisboa do século XXI ainda se fazem estes atentados. É por toda a cidade. Nenhum bairro escapa, nenhuma periferia, nenhum centro histórico. Lisboa é hoje uma cidade mais pobre e mais triste.

12/08/2014

PUBLI-Cidade: Marquês de Pombal


Durante as Festas de Lisboa, a nossa cidade vira um campo de batalha de publicidade... Este ano temos que dar novamente nota negativa à organização das Festas de Lisboa (EGEAC), pelo tipo de relação que ainda estabelece com os patrocinadores. Os privilégios que se oferecem às marcas de bebidas alcoólicas são, no mínimo, éticamente reprováveis. A moeda de troca pelo dinheiro que investem é demasiado pesada para Lisboa.

SALVAR as GRANDES ÁRVORES de LISBOA - CONTRA o ABATE DESPROPOSITADO previsto Avenida Madrid (traseiras)


Para: Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia do Areeiro, Areeiro Primeiro.

FACTO:
Foram assinaladas 20 grandes e médias árvores para ABATE, alegando estarem a causar problemas para bens e pessoas.
Local: Avenida de Madrid em Lisboa - traseiras da avenida, com entrada pela pastelaria Madrid.
Data em que foram colocados os avisos nas árvores pela Freguesia do Areeiro: 7 Agosto 2014.
Data do Abate: 28 Agosto 2014.
Responsáveis: CML, Freguesia do Areeiro, em Lisboa.


INDIGNAÇÃO!!
Quem OLHA, vê apenas 3 árvores a causar danos a muros ou risco de cair: Uma em cada ponta: uma nas traseiras da Escola Luís Camões, e outra no muro das traseiras do prédio cor-de-rosa (nº 27 da Avenida São João de Deus). A que está muito inclinada - a cair? - está no meio da mata.


ARGUMENTO PARA SALVAR as GRANDES ÁRVORES:
Beleza natural, Equilíbrio natural numa cidade cheia de prédios e carros, Habitat para papagaios etc., Sombra, enfim - Mãe Natureza no seu melhor e onde é precisa, Valorização das actuais habitações ("vista campo e mato"), Silêncio, Ar Puro. São Á-r-v-o-r-e-s!


Precisamos de SALVAR as nossas árvores para que vivamos mais felizes nas cidades.

PERGUNTA-SE: Estaremos mediante interesses comerciais, imobiliários, de viveiros, parking, ou outros - o que se passa aqui?

A TODOS que gostam desta cidade: ASSINEM a petição! (AQUI)

Obrigada,
Munícipes da Freguesia de São João de Deus e Areeiro

É aproveitar agora que a moradia da Clínica S. sLucas e a do lado se foram... dá para ver muito bem o palacete:


In Público (10/8/2014)
ALEXANDRA PRADO COELHO e MÓNICA CID

«Um castelo nas avenidas novas

Foi aqui, no século XIX, o primeiro Jardim Zoológico e d’Acclimatação da cidade. Conta-se que o castelo nasceu para provar aos ingleses que os portugueses também sabem como tratar os cavalos. [...]»

09/08/2014

"Três taxistas do Aeroporto detidos por suspeita de crime de especulação"....

foto: Lusa

Motoristas terão cobrado a turistas 
estrangeiros valores acima da tabela

Três motoristas de táxi foram hoje detidos na zona do aeroporto de Lisboa pela suspeita de crime de especulação, disse à agência Lusa uma fonte da Polícia de Segurança Pública.
Na altura da detenção, os taxistas, dois homens e uma mulher, transportavam dois turistas alemães e um francês, praticando preços acima da tabela, adiantou a mesma fonte.
As três viaturas foram apreendidas e os motoristas foram presentes ao juiz de Pequena Instância Criminal, desconhecendo-se a pena aplicada.
Os motoristas de táxi foram detidos na sequência de ações de fiscalização que a PSP tem vindo a realizar para detetar este tipo de ilícito.
A PSP tem anunciado nos últimos meses a detenção de vários taxistas por suspeita do crime de especulação. Em maio foram detido seis, em junho dois homens e outro no passado dia 1 de agosto.

In DN 2014-08-09
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Pois....para alguns destes péssimos "embaixadores" da cidade....é a medida certa.

07/08/2014

Fazer do Caro... Barraco!

O que faz de uma rua, avenida ou mesmo bairro, exclusivo e os valoriza?
Não sendo um especialista mas antes um atento observador, convenci-me que seria um conjunto de critérios que concorreriam para estabelecer que um determinado imóvel sito numa determinada artéria tenha um alto valor imobiliário, levando os meros mortais a, somente, poder sonhar com essa casa ou com esse apartamento e ficar-se por aí.
Tomemos o caso da Rua Rodrigo da Fonseca e ruas adjacentes. Está adquirido por todos, penso, que é uma das chamadas ruas nobres de Lisboa. Nela fica o iconográfico Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, obra elegante de arquitetura civil, e ainda uma série importante de edifícios, do Art-Déco tardio ao modernismo do Estado Novo, formando um conjunto coeso de edificado de qualidade onde imperam grandes exemplos daquilo que eram as exigências habitacionais e de representação das classes mais abonadas.
Mas um olhar mais atento - e, no meu caso, com desapontamento - percebemos que esta artéria apresenta os mesmos problemas das zonas mais populares e mais desvalorizadas: passeios exíguos e bloqueados com contentores, publicidade, entre outros obstáculos; estacionamento massivo e por todo o lado, não sobrando os separadores centrais, prédios não recuperados, portas magníficas substituidas por outras ordinárias de alumínio lacado, varandas fechadas, janelas diferentes na mesma fachada, alterações grosseiras, dejetos caninos, publicidade agressiva, abusiva, desqualificada, árvores maltratadas.
Sou obrigado a constatar que as nossas melhores zonas são também exemplos cabais de más práticas de cidadania e de falta de cultura. Que elite esta que temos!
Então porquê? Porque é que esta rua, esta zona, é mais cara que... outras?

Mercado de Arroios: "obras a sério" são o quê, exactamente? Já agora, podiam divulgar o projecto?


Segundo notícia de O Observador (aqui), o Mercado de Arroios vai entrar em "obras a sério" já em Setembro. Ele precisa de obras, claro está, e é bom que o reabilitem. Mas teme-se pelo desvirtuar irreversível de um edifico modernista que é dos melhores do género em Portugal («bastante puro na sua concepção modernista heróica!», segundo especialista) apesar dos maus tratos e incompreensão a que tem sido sujeito. Fala-se em demolições no interior... Depois do que se fez ao belo mercado do Chão do Loureiro, espera-se o pior... Pede-se ao Sr. Vereador Manuel Salgado e à Sra. Presidente da Junta de Arroios que divulguem o projecto em causa, por favor, antes que seja tarde demais ...

04/08/2014

Águas paradas na Doca da Caldeira - Perigo para a saúde pública



Chegado por e-mail:

«Exmos. Senhores,

Como Lisboeta preocupado com a sua cidade e a forma como esta se apresenta tanto a nível local com internacional, venho desta forma chamar a vossa atenção e pedir a vossa ajuda para resolver a situação preocupante da Doca da Caldeira, na Av. da Ribeira das Naus, mais concretamente para o estado da água e para o perigo que pode constituir.

De momento a Doca apresenta-se com uma tonalidade castanha e com "detritos" (cuja natureza e composição desconheço) a boiar, sem falar do cheiro a podre que se sente quando o sol incide directamente.

Não existe circulação de água na Doca que possibilite a sua oxigenação, esta apresenta-se estagnada.

Em anexo junto fotos para que possam ver no estado em que se encontra a Doca, sendo que a minha preocupação reside no facto de estarmos a entrar no pico do Verão, ora calor + sol intenso + aquela água = concentração de mosquitos e possível perigo para a saúde pública.

Agradeço a vossa atenção.

Melhores Cumprimentos,

Luis Pedro Aguiar»

Ficus do Principe Real em risco



Chegado por e-mail:

«Boa noite,

Passei pelo Jardim do Príncipe Real há pouco (por volta das 23h), e foi com espanto que vi 4 galhos caídos da ficus macrophylla, já com bombeiros e polícia municipal a isolarem a área (envio 2 fotos em anexo).

Calculo que alguns de vocês já estejam a par desta situação, mas pelo que falamos com a menina que trabalha na esplanada, parece que os bombeiros já falam em cortar totalmente a árvore amanhã (2af), o que parece um total absurdo!

Já não basta o descaso da CML, cujo presidente parece mais preocupado com a sua disputa pelo poder no PS e tem deixado a cidade num total abandono, principalmente na falta de cuidado com o espaço público, como por exemplo com o próprio Jardim do P. Real, cujo piso tem se mostrado uma opção desastrosa há muito tempo, facto que parece não ter consequências...

Espero que contactem a comunicação social, e façam alguma acção para chamar a atenção a esta recente ocorrência, antes que queiram dar cabo de todas as árvores do jardim.

Melhores cumprimentos,
Cristina Gomes»

Petição em papel Contra o Parque Automóvel Subterrâneo no Príncipe Real.

A par da petição electrónica que já conta mais de 3300 assinaturas e pode ser acedida e subscrita por aqui foi lançada uma petição em papel para ser entregue na Assembleia Municipal de Lisboa. Essa petição em papel pode ser subscrita nos seguintes pontos de distribuição:
1- Loja José Luís Barbosa, na esquina da Politécnica com a Rua Nova de S. Mamede;
2 - Cabeleireiro Royale ao 1º andar do nº 75;
3 - Farmácia ao nº 54;
4 - Padaria na esquina com a Rua S. Marçal;
5 - Mercearia na esquina com a Rua Cecílio de Sousa;
6 - Loja do Cacau Corallo (na antiga casa das Cortiças);
7 - Quiosque dos refrescos;
8 - Esplanada no interior do Jardim;
9 - Venda de Jornais do sr. Henrique;
10 - Café Orpheu.

e o texto é o seguinte:

Petição Contra o Parque Automóvel Subterrâneo

no Príncipe Real
- A ser entregue na Assembleia Municipal de Lisboa -


Há 13 anos os moradores disseram NÃO à construção do parque de estacionamento automóvel subterrâneo no Principe Real, por o mesmo colocar em sério risco o Reservatório da Patriarcal, situado sob o lago do jardim, que faz parte do Aqueduto das Aguas Livres (Monumento Nacional). O jardim tem ainda um rico património vegetal, no qual se contam 7 árvores de Interesse Público, que ficaria em risco com a construção do parque.
Pensámos que o assunto tivesse sido arquivado mas, em Maio passado, fomos surpreendidos pela realização de SONDAGENS técnicas em 3 pontos diferentes em redor do jardim do Príncipe Real para relançarem, de novo, a construção do parque.
O actual projecto é ainda PIOR que o de 2001 - 4 caves, elevadores à superfície, rampas de acesso, construção paredes meia com as galerias do Aqueduto das Águas Livres - o que acarretará efeitos colaterais irreversíveis e imprevisíveis.
Também todos os edifícios nas orlas Sul e Nascente da Praça serão afectados pela construção de um parque cujas paredes se situam a dois metros de distância.
Não menos Importante será o problema de trazer ainda mais tráfego para a zona, já de si saturada. A promessa de alguns lugares de estacionamento para os moradores não deve iludir-nos, pois isso não resolverá o problema, tal como o parque da Praça Camões não o fez, nem compensará os que serão roubados à superfície pelas entradas e saídas do parque.
Uma melhor mobilidade não se consegue com a vinda de mais carros, mas com mais e melhores transportes públicos.
Por isso, lançámos a petição electrónica «Contra a Construcão do Parque de Estacionamento Subterrâneo na Praça do Príncipe Real», disponível em http://amigosprincipereal.blogspot.pt e esta, presencial, para ser entregue na Assembleia Municipal de Lisboa.
Não nos iremos calar enquanto não arquivarem DEFINITIVAMENTE todo e qualquer projecto de estacionamento subterrâneo no Príncipe Real. Obrigado.

JUNTE-SE A NÓS. ASSINE A PETICÃO E PASSE PALAVRA. POR FAVOR!

Furto de metais: Rua do Forno do Tijolo
















Bairro das Colónias / Penha de França

03/08/2014

"Crescimento da emigração é maior do que o de residentes em Portugal"....


"Há 2,3 milhões de pessoas nascidas em território português 
espalhadas por todo o mundo. O número tem aumentado 
cada vez mais. Em dez anos, o total de emigrantes cresceu 
18%, enquanto os habitantes só aumentaram 7%
Agosto, "mês dos emigrantes" portugueses que chegam de todas as partes do mundo. Maioritariamente viajam da Europa, mas o leque de destinos tem vindo a alargar-se, sublinham os especialistas. A população portuguesa emigrada tem crescido mais do que a população residente em Portugal, o que se torna num problema sociodemográfico.
Entre 1990 e 2010, a percentagem de emigrantes aumentou 18%, enquanto o número de habitantes subiu 7%. Um crescimento que se deve aos imigrantes, fluxos que abrandaram significativamente nos últimos anos, os nascimentos têm diminuído. E, no último ano, bateram-se todos os recordes nas saídas dos nacionais, 128 mil, segundo o Instituto Nacional de Estatística (estimativas do inquérito ao emprego), ou 110 mil, diz o Observatório da Emigração (dados dos institutos de estatística dos países de destino). Qualquer dos valores são elevados e lembram as saídas na década de 1960, caracterizadas pela emigração."

in DN 2014-08-03
......................................................................................................
A bola de neve continua a crescer porque maioria da juventude que sai hoje....não vai voltar.
Com a baixa natalidade que já leva 40 anos (?)....daqui a duas décadas quem é que vai pagar as reformas de uma população envelhecida ?

"Em 1970, havia 33 pessoas maiores de 65 anos por cada 100 com menos de 14. Em 2013 a proporção era de 133 para 100." 
in Público 2014-08-03

Quiosque no Jardim Braancamp Freire




sem comentários...

31/07/2014

Colocação de pilaretes na Rua dos Lagares entre os números 20 e 22


Chegado por e-mail:


«Bom dia!

Há 3 anos que tento com a CML a colocação de pilaretes no passeio contíguo aos prédios do lado esquerdo (pelo menos), para organizar o estacionamento legal e impedir o estacionamento indevido. Até agora, nada!

Responderam da página "Na minha Rua" e encaminharam a questão para a Unidade de Coordenação Territorial, Unidade de Intervenção Territorial Centro Histórico, Divisão Centro Histórico - Graça/Penha de França. O tempo tem passado e nada aconteceu, nada mais disseram ou fizeram.

Os recursos financeiros envolvidos para a resolução desta questão são irrisórios.

Se o Fórum Cidadania LX, puder impulsionar a questão com a CML ou por outras vias, muitos dos moradores da Rua dos Lagares ficarão certamente agradecidos.


Com os melhores cumprimentos,
Vasco Teixeira»

29/07/2014

Crianças, famílias e Natalidade - Que papel para a cidade?

Bem sei que estamos habituados neste espaço a falar de outro tipo de preocupações, maioritariamente centradas na temática do património, urbanismo e ordenamento da cidade.

Todos esses elementos são centrais e fundamentais para que uma cidade preserve o seu futuro, viva o seu presente e construa o seu futuro, mas não menos importante que isso é precisamente o investimento nas suas pessoas.

Portugal há anos que convive com o problema do défice de natalidade, com a ausência de famílias no coração da cidade e será que de facto temos lançado um programa eficaz de requalificação da cidade?

Sei que ainda é recente o dito relatório "Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade (2015-2035)", estando por isso mesmo sujeito ao juízo de valores inerente ao trabalho idealizado e realizado no seio de um partido político - neste caso do PPD\PSD.

Não tenho qualquer preconceito a analisar este documento, apenas falta de tempo para já, sendo que acredito que este tema seja mais do que partidário! É de emergência social.

Seria até desejável que Partidos, Movimentos e Associações se debruçassem sobre a matéria e criassem pontos de vista que possam enriquecer o debate, procurando que a questão seja de facto social e transversal aos vários cenários e atores políticos.

Acredito que ao repensarmos esta estratégia poderemos transformar a própria abordagem às questões  do desenvolvimento sustentável, da solidariedade intergeracional e da construção participada das nossas comunidades.

Há que devolver crianças a Lisboa, assim como transformar Lisboa numa cidade amiga das crianças;

Sendo esta uma primeira e ligeiríssima abordagem ao assunto, ainda com o dito relatório de 172 páginas por ler, gostava de pedir-vos que identificassem e partilhassem ao jeito do comentário:

De que forma Lisboa, nos últimos 20 anos, tem sabido combater o défice de natalidade?

O que nos falta para recebermos mais crianças e para apoiarmos as famílias?

Se pudesse identificar 3 medidas para colocar em prática por onde seguia?

Espero por contributos, quem sabe para construir um futuro post sobre o assunto...

Assembleia Municipal encontra “lacunas” na proposta da câmara para a Colina de Santana

A Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana visitou o Hospital Miguel Bombarda e concluiu que o Balneário D. Maria II, que está classificado, se encontra em "iminente ruína".

Por Inês Boaventura, Público de 29 Julho 2014 | Foto de Daniel Rocha

Assembleia Municipal quer que a Estamo assegure e reforce a preservação do património do Hospital Miguel Bombarda

A Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana considera que a proposta da Câmara de Lisboa relativa à elaboração de um Programa de Acção Territorial (PAT) para esta zona da cidade contém “diversas omissões e desconformidades”. Para as colmatar, a comissão presidida por Helena Roseta vai submeter à apreciação da assembleia municipal uma proposta de alteração daquele documento e uma recomendação ao município.
Essas “lacunas” foram detectadas pela comissão, através de uma comparação “parágrafo por parágrafo” entre a proposta aprovada pela câmara em Maio de 2014 e a deliberação sufragada pela assembleia dois mesesantes, na sequência do debate temático sobre a Colina de Santana promovido por este último órgão autárquico.
No parecer que consubstancia esse trabalho de comparação diz-se por exemplo que a proposta camarária, da autoria do vereador Manuel Salgado, “é omissa quanto à conformação de todos os PIP [Pedidos de Informação Prévia] com os objectivos do PAT”. Daí afirmar-se, na recomendação que vai ser apreciada esta terça-feira, que “a câmara deve assegurar que todos os pedidos de informação prévia ou de controlo prévio de operações urbanísticas no território da Colina de Santana (...) se conformem com os objectivos do PAT aprovados pela Assembleia Municipal”.
No referido parecer, que foi aprovado pela Comissão de Acompanhamento da Colina da Santana com as abstenções do PCP e do PAN, também se critica a proposta da câmara porque “omite o acompanhamento da AML [Assembleia Municipal de Lisboa] e o envolvimento da Secretaria de Estado da Cultura e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. O documento em escrutínio, diz-se, também não prevê a realização de Operações de Reabilitação Urbana Sistemática e a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Local de base comunitária, ambas recomendadas pela assembleia.
Em relação à salvaguarda do património, critica-se que “a abrangência” da deliberação da assembleia, que incluía uma referência a “componentes da paisagem urbana histórica” como os bairros Andaluz e Camões, tenha sido “substancialmente reduzida”. O facto de não haver nenhuma referência à integração da Colina de Santana numa futura proposta de candidatura à UNESCO dos bairroshistóricos de Lisboa também não é bem visto.
No parecer insiste-se ainda na ideia de que “para efeitos de planeamento e programação do PAT” se entende “ser condição necessária obter esclarecimentos por parte do Ministério da Saúde sobre quando e como estará construído e a funcionar o novo Hospital de Todos os Santos e que hospitais existentes na Colina de Santana serão desactivados e quando o serão”.
Recentemente, a Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana realizou uma visita ao Hospital Miguel Bombarda (que fechou as portas no verão de 2011) e aquilo com que se deparou, segundo conclusões da autoria da deputada municipal Margarida Saavedra (PSD),  foi um cenário de “iminente ruína do Balneário D. Maria II”, edifício que está classificado desde o fim de 2010.
“Protegido por uma cobertura provisória e por redes de protecção aparentemente insuficientes para a sua preservação, é bem visível o enfolar de parte das fachadas de azulejo, assim como o surgimento de diversas fendas verticais que podem indicar um assentamento das fundações do edifício", descreve-se no relatório da visita, efectuada no fim de Junho, no qual se defende que “deverão ser efectuadas obras de consolidação e recuperação uma vez que a perda pode ser irreversível por colapso da estrutura” do balneário.  
Na página da Assembleia Municipal na Internet diz-se que à visita ao Hospital Miguel Bombarda “seguir-se-á uma reunião com a proprietária Estamo, com o objectivo de definir as medidas que devem ser tomadas para assegurar e reforçar a segurança e a preservação do património”.  
Duas propostas para o Convento de Santa Joana
A Estamo está a avaliar duas propostas para a alienação do antigo Convento de Santa Joana, ao qual foi atribuído pela imobiliária de capitaispúblicos um valor de referência de 8,720 milhões de euros. O Pedido de Informação Prévia (PIP) que tinha sido aprovado pela Câmara de Lisboa para este imóvel na Rua de Santa Marta, e que contemplava a construção de um hotel, caducou há mais de seis meses.   
No início de Junho, a Estamo solicitou ao município a prorrogação do PIP, que foi emitido em Dezembro de 2012 e é válido por um ano. Num parecer da Divisão de Projectos Estruturantes da câmara sublinha-se que esse pedido “não foi entregue no prazo expresso” no Regime Jurídico de Urbanização e Edificação.
Recentemente, o vereador do Urbanismo afirmou desconhecer a solicitação da Estamo, mas disse que, por uma questão de “coerência”, é expectável que venha a ser deferida “se aparecer exactamente nas mesmas condições” da proposta inicialmente apresentada ao município. Manuel Salgado frisou que o antigo convento está “muito danificado”, a necessitar de “restauro profundo”.


POSTAL DE ARROIOS: Rua Ilha do Pico





Proliferam as obras clandestinas: R. dos Anjos 28



Rua dos Anjos 28, com frente para o Regueirão dos Anjos. Como é possível ocorrerem obras clandestinas desta envergadura, junto da Av. Almirante Reis e a dois passos do Gabinete do Presidente da CML?! É cada vez mais inseguro circular na nossa cidade com tantas obras ilegais com pouca ou nenhuma garantia de segurança.

28/07/2014

Publi-Cidade: Av. Almirante Reis 22

















É o famoso edifício na Av Almirante Reis 22 torneja Rua Andrade 60. Este imóvel está na Carta Municipal do Património. E a dois passos do gabinete do Sr. Presidente da CML, Dr. António Costa.

27/07/2014

Esplanadas de Lisboa: Largo do Carmo

Sempre a mesma história em Lisboa: o privado por cima do público. E a CML assiste com serenidade...

26/07/2014

Lá Vai Uma, Lá Vão Duas...

A Avenida António Augusto Aguiar faz parte de um eixo importante de Lisboa e na zona encontram-se pontos de interesse que incluem património cultural e arquitetónico de monta para a cidade: o Bairro Azul, um conjunto interessantíssimo de edifícios do Art-Déco tardio ao modernismo só por si dignos de visita, a Fundação Gulbenkian, vários palácios como o palacete Leitão ou o do exército mesmo ao lado do dos Marqueses de Sá da Bandeira, a Igreja de São Sebastião com a sua talha e interiores impecavelmente restaurados, o conhecido armazém El Corte Inglés e várias (muitas) referências.
Mas esta avenida, que ainda conserva edifícios de muita representatividade e de qualidade, está paulatinamente a ser tomada por essa doença rastejante de demolições e substituição.
Aqui ficam as duas últimas entradas no livro Lisboa Desaparecida, concordem assim os seus brilhantes autores que espero que continuem a trabalhar em novas edições revistas já que material não tem parado de ser oferecido para que estas obras sejam o sucesso que foram.
Já Não Existem!
 Então cá vão os meus parabéns públicos ao Sr. Presidente da CML que como vêem será um excelente PM, ao Vereador Salgado por não ter salvado mais umas "pedrinhas"e que é um excelente arquiteto, aos proprietários pela ganância grosseira, às instituições de salvaguarda de património pela não preservação destes que estão (ou deveriam) estar na área de proteção do Bairro Azul e da Gulbenkian, pelos projetistas que vão, com certeza, dar aos edifícios novos desta artéria um vizinho com a mesma qualidade.

Cepos de Lisboa: Rua Palmira

A quem compete afinal plantar as árvores de alinhamento?!