23/01/2015

Estacionamento na Rua de São Nicolau


Chegado por e-mail:

«O novo parque de estacionamento na rua de São Nicolau, com a Polícia Municipal a ignorar, autorizar e a participar, enquanto vêem o jogo no café... Como sempre extremamente eficientes..

Umas palmadinhas nas costas, umas conversas sobre pintura de carros e um: "Bom, vamos andando, vá fica bem..."

É o que a Polícia Municipal faz pelas ruas de Lisboa, perante os carros estacionados nos passeios e ruas pedonais...Sem dúvida que os nossos impostos estão bem aplicados nos ordenados destes senhores tão eficientes.

Joana Nogueira»

Parque das Nações degradado


Chegado por e-mail:

«O Parque das Nações tem-se degradado a olhos vistos.

Há varandas enferrujadas e partidas, há calçada em mau estado, há jardins quase ao abandono.

Pela primeira vez vi grafittis no Pavilhão de Portugal! Já não bastava haver pessoas sem abrigo que vivem sob as suas arcadas (infelizmente), agora temos um momento de "inspiração" a estragar um edifício desta importância.

Além disso, junto ao restaurante Orizon, há meses que o passeio junto ao rio está vedado com grades. O chão cedeu e tem um inclinação perigosa para as pessoas. Em vez arranjar o piso, interdita-se um troço significativo do percurso.

Cumprimentos,

Orlando Nascimento»

"Câmara de Lisboa admite estender restrições aos horários dos bares a mais zonas da cidade"


"A partir de hoje, bares do Cais do Sodré, Santos e Bica têm de fechar às 2.00 nos dias úteis e às 3.00 ao fim de semana. Autarquia admite estender restrição a outras zonas da cidade.
Os bares do Cais do Sodré, Santos e Bica, em Lisboa, passam, a partir de hoje, a poder funcionar só até às 2.00 aos dias úteis e às 3.00 ao fim de semana, enquanto até agora podiam funcionar até às 4.00.
A alteração de horário deve-se à entrada em vigor de um despacho da Câmara que prevê, além desta medida, que as lojas de conveniência localizadas nestas zonas deixem de ter como limite as 2.00 e tenham de encerrar às 22.00 (inicialmente chegou a ser dada a informação de que seria às 24.00) e que os bares não vendam bebidas para fora a partir da 1.00.
"A nossa expetativa é que haja uma maior compatibilização entre a diversão noturna e o descanso das pessoas" que habitam nestes bairros históricos, disse à agência Lusa o vereador da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro. Em declarações àTSF, o responsável admite mesmo alargar estas restrições de horário a outras zonas da cidade, sem adiantar quais.
Apesar de grande parte dos bares ter de fechar no máximo às 3:00 (às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado), os espaços insonorizados, com segurança privada à porta e com sistema de videovigilância, podem estar abertos até às 4:00, de acordo com o despacho, publicado em boletim municipal em dezembro.
No caso dos estabelecimentos com espaço de dança legalizado, o horário máximo de funcionamento é até às 4.00.
A estes espaços, com exceção dos que não são estabelecimentos de restauração e de bebidas, apenas será "permitido proceder à venda de qualquer tipo de bebidas, independentemente da natureza do material do recipiente, para consumo no exterior do estabelecimento até à 1.00, todos os dias da semana", lê-se no despacho.
Se, mediante ações de fiscalização, for verificado que esta norma não é cumprida, o estabelecimento poderá ser penalizado com a redução temporária do horário de funcionamento, tendo de fechar às 23:00 todos os dias da semana.
Já as discotecas, com permissão para funcionar até às 6.00, não vão ser abrangidas pelas novas restrições horárias.
Para garantir que as medidas serão cumpridas, "no horário de fecho dos estabelecimentos, haverá [elementos da] Polícia Municipal" a fiscalizar estes mesmos espaços, adiantou Duarte Cordeiro.
"O nosso objetivo não é inibir a diversão mas, pelo contrário, procurar que as pessoas o façam dentro dos estabelecimentos e, especialmente, que os estabelecimentos tenham condições para evitar que haja tanto ruído na rua", salientou o autarca, justificando que o barulho de que os moradores se queixam se deve à elevada "aglomeração das pessoas" no exterior."

In DN, 201501-23 por Lusa

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"A nossa expetativa é que haja uma maior compatibilização entre a diversão noturna e o descanso das pessoas"

Hummm....para quem tem que pegar às 8 - 9 horas da manhã....quantas horas é que ficam para descanso ?

Compra de terreno em Alcântara para instalar hospital da CUF concretizou-se


In Público (22.1.2015)
Por Inês Boaventura


«Uma empresa ligada à José de Mello Saúde adquiriu à Câmara de Lisboa, por um euro acima do valor base de licitação, o lote na Av. 24 de Julho.

O terreno em Alcântara que a Câmara de Lisboa levou à praça esta quinta-feira foi arrematado por uma sociedade por quotas que tem entre os seus gerentes Salvador José de Mello, presidente do conselho de administração da José de Mello Saúde. Esta última empresa tem em apreciação no município, desde meados de 2013, um Pedido de Informação Prévia (PIP) para a construção de um hospital no lote agora adquirido.

A LBO Land foi a única concorrente à compra do terreno, que se localiza entre a Avenida 24 de Julho, a Avenida da Índia e a Rua de Cascais e tem uma dimensão superior a 20 mil m2. O valor base de licitação era de 20,350 milhões de euros, tendo aquela sociedade (que além de Salvador José de Mello tem entre os seus gerentes cinco dos oito vogais do conselho de administração da empresa responsável pelos hospitais CUF) oferecido um euro acima desse montante. [...]»

22/01/2015

Unidade de Apoio ao Sem-Abrigo abre no Cais do Sodré, gerida pela Misericórida


In O Corvo (22.1.2015)
Por Samuel Alemão

«Depois de vários anúncios e igual número de adiamentos, abre por fim, nesta quinta-feira (22 de Janeiro), a Unidade de Apoio ao Sem-Abrigo, junto ao Cais do Sodré. Situada em plena zona ribeirinha, no Cais do Gás, no cruzamento da Rua Cintura do Porto de Lisboa com a rua Cais da Ribeira Nova, o novo equipamento permitirá centralizar num edifício todas as valências e serviços disponíveis na cidade de Lisboa para apoio social às pessoas que fazem da rua a sua casa. Ali, cada caso será avaliado e tratado de forma individualizada.

O edifício foi cedido pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) e será gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Nele agregar-se-ão serviços e instituições que trabalham com pessoas em situação de emergência social, dando uma resposta centralizada e mais rápida. “Até agora, era preciso bater a várias portas, duplicando-se esforços e abrindo processos vários. Mas esse problema passa a ser resolvido com a abertura da nova Unidade de Atendimento à Pessoa Sem Abrigo e a sua inovadora forma de intervenção”, diz a autarquia em comunicado. [...]»

Fachada de azulejo


Chegado por e-mail:

«Boa tarde,

No nº 116 da Rua da Misericórdia, ao Largo da Trindade, foram removidos os azulejos da fachada. Desconheço se tinham qualquer relevância histórica, mas era uma composição muito original que não é habitual ver em Lisboa (ver anexo 1). A promotora da obra, a Coporgest, pretende o acabamento que é proposto na imagem anexa (2), que retirei do site da empresa.

Sei que o RGEU não permite a remoção de azulejos de fachada, salvo em casos excepcionais.

A quem me posso dirigir para saber mais informações sobre este assunto?

Obrigado,

Nuno Pinho»

Distância Crítica: a 22 de Janeiro de 2015 com Smiljan Radić


Casa Pite, Chile, 2006

A Trienal de Arquitectura de Lisboa lança a segunda edição do ciclo Distância Crítica em co-produção com o CCB. O primeiro convidado é o arquitecto chileno Smiljan Radić, autor do pavilhão da Serpentine Gallery de 2014 e da instalação de abertura da exposição People Meet in Architecture para a 12ª edição de La Biennale di Venezia comissariada por Kazujo Sejima.
Após a apresentação do trabalho que Smiljan Radić tem vindo a desenvolver, segue-se uma conversa informal com o crítico e curador, Joaquim Moreno.

22 de Janeiro, 19h, Grande Auditório do CCB

Parque urbano e 160 habitações projectados para terreno expectante em Carnide


In Público (21.1.2015)
Por Inês Boaventura

«Está em discussão pública um projecto de loteamento apresentado pela Estamo à Câmara de Lisboa. [...]».

Documentação disponível AQUI.

21/01/2015

"Não se preocupa com o lixo? A câmara vai fiscalizar de surpresa"


Fotografia © Diana Quintela / Global Imagens
Serviços realizam de 15 em 15 dias operações com meios reforçados numa só freguesia para mostrar que estão atentos à deposição indevida de resíduos. Estreia foi na Ajuda
"Está sempre cheio de lixo." Era em frente a um pequeno túnel completamente limpo de resíduos na Travessa da Boa Hora à Ajuda, em Lisboa, que, pelas 10.00, o presidente da Junta de Freguesia da Ajuda, José António Videira, destacava com alguma surpresa a diferença entre o cenário habitual e o que ontem foi encontrado no âmbito da primeira ação-relâmpago contra a deposição indevida de resíduos na rua. A intenção é que a operação, que passa pela concentração pontual de meios numa só freguesia e visa mostrar que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) está atenta ao problema, venha a decorrer de 15 em 15 dias e abranja, até ao final do ano, toda a capital.
Era um dispositivo que chamava a atenção pela multiplicação de casacos fluorescentes aquele que, cerca das 09.00, se concentrava nas imediações do Mercado da Ajuda e juntava efetivos da Polícia Municipal e do Núcleo de Fiscalização do Departamento de Higiene Urbana da CML. Duas horas antes, já os focos de sacos de lixo deixados na via pública durante a noite e a madrugada tinham sido removidos.

...

Ora bem....já era tempo. O cenário mais provável é que quando se dirigirem a outra freguesia....o lixo volta à rua. Campanhas de sensibilização só funcionam com uma fiscalização posterior rígida. Enquanto não começar a doer no bolso de alguns....não vamos longe.

19/01/2015

Lisboa, Capital das Marquises


Bairro dos Actores

Ponte da Galp está pronta há meses mas continua sem data para abrir


In Público (17.1.2015)
Por José António Cerejo

«Câmara e Galp não explicam os motivos do protelamento da entrada em serviço de uma infra-estrutura polémica que, com os acessos, custou mais de 1,5 milhões de euros [...]»

Mesquita moderna promete destruir o que resta da Almirante Reis


«Chegado por e-mail:

Exmos. Senhores,

Peço a Vossa melhor atenção a este projecto que a CML tem em vista, para que o possamos travar de imediato.
Trata-se, como podem ver no link a baixo, da construção de uma (outra) mesquita na cidade de Lisboa no último troço da Av Almirante Reis/Mouraria.
O objectivo é destruir prédios edificados antigos que ocupam aquela área para construir esta nova Mesquita (vá se lá saber qual é a necessidade de uma nova Mesquita...).
Agravando a situação o projecto prevê que a mesquita seja elevada, ou seja, haverá um espaço interno por de baixo do edificio que liga uma rua à outra (prente e traseiras da mesquita), criando todas as condições - dadas as características da zona- de criar ali um espaço propício à sujidade, ao consumo e tráfico de estupefacientes, etc...
Por favor vamos travar esta "idiotice" enquanto é tempo!:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=120715824&posted=1#post120715824

Martim Galamba »

Rua das Janelas Verdes n 15


Chegado por e-mail:

«Boa tarde
Gostaria de saber se foi apresentada queixa na CML sobre o estado de degradação da fachada de azulejos no prédio sito na Rua das Janelas Verdes n15. Já apresentei uma queixa, daí a minha questão. Grato
Miguel Flora»

17/01/2015

Camões alvo de mais um ataque na senda da "liberdade da arte"


São inúmeras as vezes em que aqui se chama a atenção para o deplorável estado em que se encontra a base da estátua a Luís Vaz de Camões. Tudo cai em saco roto. Os danos colaterais da forma como a noite é promovida estão à vista de toda a gente. Menos da CML que a promove e permite.

Texto corrigido

16/01/2015

Oxalá esteja enganado....mas chegaram mais leis para papel !?

foto: Pedro Catarino

"As novas restrições de circulação de automóveis em Lisboa entraram em vigor nesta quinta-feira para tirar um milhão de carros da cidade e melhorar a qualidade do ar que se respira na capital. Não é a primeira cidade a apertar o cerco à poluição. De Berlim a Roma não faltam exemplos, com maior ou menor sucesso. A capital italiana não é dos melhores, ao contrário de Berlim, por outro lado, que começou a implementar as Zonas de Emissões Reduzidas (ZER) em 2008. Dois anos depois, a malha apertou mais e, atualmente, apenas estão autorizados a circular no centro da cidade automóveis fabricados depois de 2005 (ou depois de 2000, quando devidamente equipados para minimizar as emissões de gases). Também Londres, onde quem quer circular de carro no centro da cidade já paga portagem, pondera agora introduzir uma ZER, desta vez com o objetivo de reduzir os níveis de poluição e não apenas o trânsito. No caso alemão, a medida do sucesso, reconhecido, está ligada a um rigoroso controlo de matrículas e à aplicação de multas sem dó nem piedade aos incumpridores. Londres, a seguir o exemplo, deverá utilizar as câmaras de vigilância instaladas que já controlam o pagamento da "taxa de congestionamento". Pois. Em Lisboa, câmaras nem vê-las e o controlo é aleatório, feito pela PSP e pela Polícia Municipal, alguns deslocando-se em carros que não deviam lá estar. É Portugal e já há demasiadas exceções à regra - veículos de emergência, automóveis do Estado e das polícias não contam. E os táxis, obviamente, têm prazo alargado para se adaptarem às novas regras. Em ano de eleições, dificilmente poderia ser diferente - não se imagina António Costa, candidato a primeiro-ministro, correr o risco de enfrentar uma revolta de taxistas em Lisboa. O problema não é a medida. O problema é que a medida corre o risco de não ser um problema para quem não cumprir."

In DN, 2015-01-16 por Mónica Bello

15/01/2015

Metro vai ter elevador até à superfície no Chiado mas já não será na Rua Ivens


In Público (15.1.2015)
Por Marisa Soares

«Transportadora vai vender o prédio que comprou há quase 20 anos para instalar o ascensor. Este irá para as Escadinhas do Espírito Santo, uma solução mais barata

[...] O Metropolitano de Lisboa vai leiloar o prédio que comprou há quase 20 anos na Rua Ivens, onde pretendia instalar o único elevador de acesso à superfície da estação Baixa-Chiado. Em alternativa, o ascensor deverá ser colocado nas Escadinhas do Espírito Santo, que ligam a Rua do Crucifixo à Rua Nova do Almada, uma solução “menos onerosa”, segundo a empresa. A estação Baixa-Chiado é uma das mais movimentadas e a mais profunda de toda a rede, localizada 45 metros abaixo da superfície. Nas duas saídas existem, no total, 12 lanços de escadas rolantes, que avariam com frequência durante longos períodos de tempo. Só em 2010, por exemplo, houve 144 avarias. [...] Agora, passados quase 20 anos — durante os quais o prédio esteve devoluto e com tapumes — a transportadora encontrou “uma solução alternativa” e “menos onerosa” noutro local, ao lado do edifício dos Armazéns do Chiado. “O ascensor da estação Baixa-Chiado será instalado nas Escadinhas do Espírito Santo que ligam a Rua do Crucifixo à Rua Nova do Almada”, esclarece, através da assessoria de imprensa, sem avançar uma data para a concretização. Tendo em conta esta decisão, a empresa vai vender o imóvel da Rua Ivens, através de um leilão electrónico. O objectivo é “salvaguardar a defesa do interesse público optimizando o património de que [o Metro] dispõe”, explica, em resposta por escrito. [...]»

...

Do interesse público será, também, que não conspurquem as escadinhas com uma caixa-mono...

14/01/2015

Belém - espaço degradado junto à Estação Fluvial


Chegado por e-mail:

«Boa tarde,

Envio duas fotos tiradas este fim-de-semana no chamado Campo das Missas, junto à Estação Fluvial de Belém. Há meses que este espaço está neste estado vergonhoso. Após utilização por privados, com colocação de pavilhões (por exemplo, para entrega de material aos participantes na maratona da Ponte 25 de Abril, ou uma feira de dinossauros), a falta de respeito pelo espaço público é evidente. Quem estraga não arranja, e as entidades públicas nada fazem.

Além de tornar a cidade feia, é um péssimo postal para os milhares de turistas que ali passam diariamente. Não há ninguém que possa resolver isto?

Lisboa é nossa. Temos de saber cuidar dela.

Obrigado,

Orlando Nascimento»

AS GRANDES ÁRVORES DE LISBOA ESTÃO A DESAPARECER


Mais duas grandes árvores desapareceram do convívio com os lisboetas. Faziam parte de um conjunto de quatro Tipuanas na Rua Cascais, freguesia de Alcântara, em Lisboa.

Sabemos que as árvores são seres vivos que como tal envelhecem, adoecem e morrem.

Sabemos também que os Serviços Municipais Têm uma responsabilidade acrescida na prevenção de acidentes que possam advir do estado menos saudável das árvores nas cidades.

De todo modo, nós, que nos habituámos á sua presença, é com profunda tristeza que as vimos desaparecer.

Esperamos que sejam em breve substituídos, pela Câmara Municipal de Lisboa, ou pela Junta de Freguesia de Alcântara ao abrigo da Lei n.º 56/2012 de 8 de novembro ( Reorganização Administrativa de Lisboa).

Pinto Soares

13/01/2015

Lisboa, Capital do Azulejo?




Lixo e falta de civismo

Cruzamento da Av. defensores de Chaves com a Av. Duque de Ávila 13-1-2015
E que tal fazer umas obritas no prédio, mudar os vidros da claraboia, limpar o telhado das antenas antigas, que as novas tecnologias da TV por cabo tornaram obsoletas e depois deixar o lixo no passeio, para que outros limpem?

Num caso como este, não será difícil à Câmara/Polícia Municipal descobrir na zona, qual o prédio que tem uma claraboia nova e um telhado sem antenas velhas e punir o(s) respectivo(s) proprietário(s). Só não o farão se não quiserem.

Apesar de não se tratar de sacos, como referidos nos avisos que ainda bem recentemente foram colocados pela CML, não tenho dúvidas que um caso como este terá cabimento na mesma legislação, ainda para mais quando ao contrário dos vulgares sacos de plástico com lixo, estes vidros, que como se pode ver se vão espalhando pelo passeio, representam um claro perigo para os peões. Para tal basta, por exemplo, que um idoso pise um destes vidros, para daí resultar um acidente com consequências imprevisíveis.

É urgente que se passe dos avisos para a prática, para que estes casos sejam devidamente punidos e que essa punição seja tornada pública, não só para servir de exemplo, mas principalmente para que estes vândalos saibam que as autoridades estão atentas e actuam e também para que os moradores saibam quais são os seus vizinhos que teimam em manter este tipo de comportamento.

12/01/2015

Parabéns e alerta à Pastelaria Alcoa / Casa da Sorte / Chiado


Exmos. Senhores


Permitam-nos que vos remetamos os nossos parabéns pela anunciada abertura, em breve, de uma pastelaria Alcoa na Rua Garrett, em Lisboa, desejando-vos o maior sucesso e certos de que o vosso sucesso será o sucesso do Chiado e da nossa cidade de Lisboa.

Aproveitamos para vos chamar a atenção para o facto do espaço da antiga Casa da Sorte ser uma referência para a cidade, não tanto por ter sido uma casa de lotaria mas pela sua decoração, interior e exterior, com projecto da autoria do Arq. Conceição e Silva (concepção do espaço e balcão), datado de 1960, e do Mestre Querubim Lapa (azulejos).

Enquanto movimento de cidadania que defende o património histórico da cidade de Lisboa, não podemos deixar de vos chamar a atenção para esse facto e para a necessidade de salvaguardar e estimar esse património.

Lembramos, ainda, que as características físicas mencionadas serão uma efectiva e significativa mais-valia da futura pastelaria Alcoa em termos de vantagem comparativa, diferenciado o espaço dos demais, desde logo como atributo turístico e cultural, conjugando da melhor forma a tradição dos doces conventuais com as lojas de carácter e tradição do século XX.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Paulo Lopes, Jorge Pinto, Alexandre Marques da Cruz, Rui Martins, Gonçalo Maggessi, Miguel Atanázio Carvalho, Beatriz Empis

Cc. CML, AML, DGPC, Media

09/01/2015

ECOPORCOS: R. Nova do Desterro


recebido por email: «Ecoponto diariamente transformado em lixeira. Os sacos de lixo domestico ali colocados são muitas vezes abertos por sem-abrigo que depois deixam restos de comida espalhados pelo passeio como podem ver nas imagens que vos envio. Tenho observado ratos durante a noite. Há uma escola municipal mesmo em frente deste ecoponto.»

E esta....hein ?? "Peões por favor transitem pelos passeios"


Corria o ano de 1935 e assim nos aconselhavam as autoridades locais.
E que recomendações é que nos dariam 80 anos mais tarde (se houvesse coragem para tal) ?

PEÕES....DESENRASQUEM-SE !?

Casa da Sorte do Chiado foi vendida. E agora vai ser uma pastelaria


In Dinheiro Vivo:

«A Casa da Sorte no Chiado, na esquina da Rua Garret com a Rua Ivens, fechou e foi vendida a um investidor privado e vai agora ser ocupada pela Confeitaria Alcoa.

O negócio foi mediado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield que se escusou a divulgar mais detalhes sobre a operação, nomeadamente se o comprador é um investidor português e por quanto foi vendido o espaço.

O Dinheiro Vivo sabe, contudo, que a loja foi vendida pela própria Casa da Sorte que terá decidido encerrar o espaço - já em junho do ano passado - porque a oferta que recebeu era bastante apetecível.

Segundo a Cushman & Wakefield, apesar de se tratar de um espaço pequeno - 60 m2 de lojas e mais 40 m2 de cave - o preço de venda terá sido bastante elevado, tal como a renda que a Confeitaria Alcoa vai pagar pelo espaço.

Atualmente, as rendas de lojas no Chiado podem ultrapassar os 100 euros por metro quadrado e por mês, ou seja, se foi este o valor pedido, a renda que a pastelaria irá pagar ao novo proprietário poderá rondar os 10 mil euros.»

E pronto, discutiram. Next...


In Público (8.1.2015)
Por Inês Boaventura

«Deputados da AR dizem que é preciso dignificar a profissão de calceteiro

A calçada portuguesa chegou esta quinta-feira à Assembleia da República, onde se apreciou uma petição “pela manutenção” deste “ex-libris da cidade de Lisboa”, assinada por mais de 4500 pessoas. A defesa da necessidade de se dignificar a profissão de calceteiro foi praticamente unânime entre os deputados, tendo o CDS apontado como caminho possível a classificação da calçada como património nacional.

Lançada em Novembro de 2013 pelo Fórum Cidadania Lisboa, a petição, dirigida à presidente da Assembleia da República e ao presidente da Câmara de Lisboa, esteve em discussão no plenário durante apenas alguns minutos. Sobre ela pronunciaram-se deputados do PS, PSD, PEV, CDS e PCP, vários dos quais alertaram para o facto de a maior parte daquilo que os peticionários pediam ser competência do município, em cuja autonomia recusaram imiscuir-se. [...]»

A podre Rua da Boavista (curioso nome)


Chegado por e-mail: «Boa tarde

Mais uma vez, venho por este meio partilhar a minha indignação e descontentamento, face à forma como a Câmara Municipal de Lisboa tem maltratado uma das mais belas cidades da Europa.

Há poucos dias, passava eu pela Rua de S. Paulo, e subia a da Boavista, quando reparei, e voltei a reparar, no lugar onde pousava cada um dos meus pés. Pisava cimento, ou melhor dizendo, lixomento.

Toda aquela rua está pavimentada com cimento. Simples cimento desenhado aos quadradinhos, parece que por ali a calçada portuguesa deixou de existir há muito tempo. Aquilo que mais me indigna na rua da Boavista, para além dos enormes edifícios totalmente deixados ao abandono, é o facto do piso ser feio, estar sujo, ser escuro, insultar as brancas pedras portuguesas das ruas em redor, e estar repleto de remendos e buracos. É um verdadeiro ataque à visão e aos pés.

Podia descrever esta rua durante horas, desde os edifícios incendiados, às paredes tombadas junto ao Conde Barão, tudo ali merece conserto, mas aparentemente a câmara de Lisboa continua entretida a limar as unhas e a defender que a calçada portuguesa, essa sim, é desconfortável para os peões e de dispendiosa manutenção. Pois é meus amigos, quando o problema é nosso, tentamos sempre arranjar desculpas.

Em Lisboa, os buracos das ruas não são exclusivos da calçada portuguesa, não me venham dizer que esta é pouco prática. Há por ai muitos pisos como este que vos apresento, de diferentes materiais que têm tantos buracos como tem a nossa gloriosa calçada! O problema não está no chão, está na mente de quem o pisa, ou de quem se esquece de o pisar.

P.S. Em anexo, seguem algumas fotografias deste bonito cenário.

Os melhores cumprimentos

Samuel Graça Rodrigues»