21/03/2015

Porque tem Lisboa tantas caldeiras assim?

 Rossio
 Trav. da Escola Araújo
 Largo da Sé
 Rua Cidade de Manchester
 Rua da Hera
Trav. Santa Catarina

20/03/2015

PASSEIOS DE LISBOA: Av. da Liberdade...


Lisboa e os seu inenarráveis vazios urbanos


Em Lisboa estes espaços vazios servem para tudo. E servem-no durante décadas como se não houvesse uma CML, um PDM, regulamentos municipais que enquadram o ambiente urbano. Décadas de vazios para os quais já houve projectos e deixou de haver, já houve ideias e deixou de haver, já houve incómodo em ter este cenário por todo o lado, mas já deixou de haver. Parque de estacionamento da EDP no Aterro da Boavista e terreno de venda de automóveis semelhante aos que pontuam a antiga Estrada Nacional nº1. Um cenário de desprezo pela cidade ao qual já nos habituámos.

Por aqui passam dezenas de pessoas todos os dias. Por que razão não se exige uma explicação? 

Num caos de antigas instalações industriais devolutas, de prédios ardidos e abandonados, de hangares entaipados, mantem-se este cercado em pleno centro histórico de Lisboa. Vazio urbano, menos cidade


Do outro lado da rua, mais do mesmo a que se acrescenta a espantosa má-qualidade destes dois prédios que dão para o largo Vitorino Damásio. Tapumes retorcidos, "tagados", calçada destruída, esté cenário não é de hoje. Até agora nenhuma vereação foi capaz de modificar este estado de coisas. Será que a inauguração da futura sede da EDP, irá trazer um vento de mudança? Assim se espera.



Parques de estacionamento improvisados. Em Lisboa o planeamento urbano, em grande medida, não é mais do que um improviso. 





Algum turista que vá naquele eléctrico votará em Lisboa para "Best Short Break"? Esta cratera infecta faz a ligação entre os dois largos de Santos. Está assim há décadas. o promotor que queria constuir aqui uma torre de 12 andares com piscinas no telhado e muitos acabamentos de luxo, abriu falência. A coisa não se fez para bem dos prédios da Marquês de Abrantes que ficariam sem qualquer vista.

O problema não está em quem apresenta os mais estapafúrdios projectos, mas em que os aprova em detrimento da cidade.

Os vazios urbanos em Lisboa são muitos e variados. existem em todas as zonas da cidade, Como lisboetas estamos habituados a ver a cidade assim. Mas é possível fazer mais e melhor. Mas para isso é preciso vontade., o que tem rareado lá para os lados da Praça do Município.

Lisboa e o seu amor interminável pelos "tags" e demais pinceladas















Percurso turístico Escadinhas da Achada - Escadinhas de São Cristovão. Praticamente não há uma parede, um caixote do lixo, uma porta de entrada, um portão, livres deste à-vontade com que se vandaliza o património de outros. Em nome de pseudo-espíritos livres que têm sempre muito a dizer ao geral da sociedade e em particular ao resto dos grupos com quem partilham, aviltando, o espaço que é de todos, a cidade torna-se uma manta desfeada e pintalgada.

Na sua sapiência a CML assegura-nos, assim nos tem sido dito em várias reuniões com este executivo, que há estudos que provam a justeza da abordagem escolhida pela CML, limpar repetidas vezes o que repetidas vezes é destruído. Que isso se faça gastando sempre dinheiro público parece não incomodar ninguém. Noutras paragens estas tintas vendem-se a quem provar que precisa delas, noutras, ainda, os criativos autores desta abnegada e edificante forma de "arte" são obrigados a limpar e a fazer serviço cívico em prol da comunidade.

Cá pelo burgo o mote é: contra tags e pinceladas, marchar, marchar, até que os senhores artistas se cansem.
Quem já está cansado é o vulgar cidadão que gostaria de ter a cidade limpa. Mas isso, em Lisboa, é pedir demais.


Oxalá seja desta que o Calvário deixa de ser um calvário


In O Corvo (20.3.2015)
Por Samuel Alemão

«Mais espaço para peões, árvores e um chafariz vão mudar Largo do Calvário

À imagem de outros arruamentos da cidade de Lisboa, é hoje mais um lugar de passagem tomado por um quase incessante fluxo automóvel do que um espaço público com a qualidade e as características de centralidade que deveriam sustentar o nome que tem. O Largo do Calvário, em Alcântara, deverá ver a sua face radicalmente alterada, quando, a partir do próximo ano, começarem as obras inseridas no Programa Uma Praça em Cada Bairro, as quais lhe conferirão características sobretudo pedonais e assentes na forte limitação da circulação viária. Apenas os transportes públicos, entre os quais o eléctrico, poderão atravessar o largo sem restrições.

A proposta final da intervenção, que resultou de um trabalho dos gabinetes da Câmara Municipal de Lisboa em conjunto com a Junta de Freguesia de Alcântara, e contou com a inserção de sugestões da população – quer através de uma sessão realizada em Novembro, quer também online -, foi apresentada no início desta semana. E dela sobressaiu essencialmente a limitação do trânsito automóvel para assim permitir uma requalificação do espaço público que privilegiará o surgimento de amplas áreas para os peões, esplanadas e a colocação de árvores. O arranjo deste largo será feito em conjugação com a intervenção do mesmo cariz planeada para o vizinho Largo das Fontaínhas – através do qual se faz o acesso ao espaço Lx Factory.

Toda esta intervenção – que levará ainda à recolocação no Calvário de um fontanário que ali esteve noutros tempos – obrigará ainda à redefinição do esquema de circulação viária nas zonas circundantes. De acordo com a CML, o trânsito na Rua José Dias Coelho passará a ser feito em dois sentidos, enquanto no troço da Rua dos Lusíadas, a partir da Rua Leão de Oliveira, o sentido será invertido.

O Programa “Uma Praça em cada Bairro” está integrado no conceito Lisboa Cidade de Bairros, que constitui um dos Eixos do Programa para o Governo da Cidade 2013/2017, e propõe que, a partir de uma praça, de uma rua, de uma zona comercial, do jardim do bairro ou de um equipamento coletivo existente ou projectado, se organize um ponto de encontro da comunidade local, uma microcentralidade que concentre atividade e emprego. [...] »

19/03/2015

Voluntários vão 'vigiar' lixo na rua em Lisboa

foto: Lisboa SOS

Lumiar vai ter projeto-piloto que aposta na prevenção para reafirmar que "Lisboa é Linda". Objetivo da câmara municipal é que iniciativa seja "progressivamente" alargada às restantes freguesias da cidade.
António Sequeira, antigo secretário-geral da Federação Portuguesa de Futebol e há 40 anos residente no Lumiar, esperou sempre que "alguém pegasse" na ideia que lançou a 7 de maio, na reunião descentralizada do executivo municipal naquela freguesia, para que fosse criada "uma organização de voluntários para melhorar as condições de higiene das ruas" da capital. Na manhã desta quarta-feira, esteve presente na sessão da apresentação do "Lisboa é Linda" - uma iniciativa inserida na programação da Lisboa: Capital Europeia do Voluntariado'2015 e que dá forma à proposta que fez publicamente há cerca de dez meses.
O objetivo, ressalvou aos jornalistas Duarte Cordeiro, vereador da Higiene Urbana, não é que os voluntários recolham o lixo depositado nas ruas, mas sim que ajudem, através dos seus alertas, os trabalhadores do município e da Junta de Freguesia do Lumiar a identificar locais em que, por exemplo, os sacos se acumulam em torno de ecopontos, no passeio ou perto de um estabelecimento comercial.
Na prática, explicou ao DN o presidente da maior freguesia de Lisboa, Pedro Delgado Alves, trata-se de ter "uma bolsa de pessoas" que podem, em certas ocasiões, ser chamadas a ter uma maior atenção ao lixo depositado na rua, devido à previsão de que este aumente. Exemplo disso são os dias em que há greve dos trabalhadores da higiene urbana, a época dos Santos Populares (em junho), a quadra natalícia ou, até, as datas em que a equipa de futebol do Sporting joga no Estádio Alvalade XXI, situado nos limites da freguesia.
Além disso, os voluntários podem ainda participar em ações de sensibilização - nomeadamente junto das escolas públicas e privadas sediadas no Lumiar - e atividades pontuais de limpeza, como a "Caça ao Lixo" que irá decorrer no próximo sábado no Bairro da Cruz Vermelha. A iniciativa estava já programada e antecede em cerca de um mês o início oficial do projeto-piloto a que qualquer pessoa pode aderir, bastando para tal inscrever-se no Banco de Voluntariado para a Cidade de Lisboa.
Para já, o "Lisboa é Linda" está circunscrito ao território do Lumiar, mas, segundo Duarte Cordeiro, a intenção da autarquia é que o projeto seja "progressiva e paulatinamente" alargado às restantes 23 freguesias de Lisboa. "O Lumiar dá um exemplo que faz sentido na cidade inteira", frisou durante a apresentação que decorreu no Jardim de Inverno da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), a poucos metros do local onde, em maio, António Sequeira propusera a iniciativa. "Às vezes, o voluntariado também é isto: agarrar as oportunidades e desenvolver a oportunidade de fazer melhor", rematou o vereador dos Direitos Sociais na câmara municipal, João Afonso.

in DN, 2015-03-19 por por Inês Banha
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Esta porcaria já com 15 anos dentro do séc. XXI....é inaceitável

POSTAL DO BAIRRO ALTO


18/03/2015

Nova petição pela Calçada Portuguesa:


PELA DEFESA DA CALÇADA PORTUGUESA

Para: Exmo Senhor Presidente da Cãmara Municipal de Lisboa, Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia de Lisboa O ataque que a calçada portuguesa tem vindo a sofrer e o que se anuncia deve mobilizar-nos a todos. A calçada portuguesa é um elemento tradicional e distintivo da cidade de Lisboa (e de Portugal), que faz parte da sua identidade e ajuda a diferenciá-la, num mundo globalizado e cada vez mais uniformizado.

A calçada portuguesa é também ela responsável pela luminosidade da cidade, pelo embelezamento e dignificação do espaço público - muitas vez o único elemento de valorização em zonas modernas ou suburbanas -, tornando as ruas mais frescas, o que não acontece com materiais como cimento ou alcatrão que absorvem o calor e, ao contrário destes, não impermeabiliza o solo, contribuindo para o melhor escoamento das águas.

Os problemas normalmente associados à calçada – pedras soltas, piso escorregadio, quedas de pessoas, danos no calçado ou dificuldades de locomoção a pessoas com mobilidade reduzida – não são uma característica do piso em si mas da sua má colocação ou falta de manutenção.

O facto de os veículos automóveis estacionarem selvaticamente em cima dos passeios, o facto de as empresas que intervêm, continuamente e sem coordenação, em cabos e condutas no subsolo, sem reporem o piso ou fazerem-no mas sem pessoal habilitado ou supervisionado, o facto de não serem formados calceteiros - perdendo-se o conhecimento de dezenas de anos -, colocando piso que se desfaz em semanas, o facto de não existir monitorização e substituição constante por parte de funcionários camarários, levam a que a calçada se deteriore com bastante facilidade, causando os problemas referidos.

Mas são problemas que têm solução. Em muitos locais mais inclinados, nas colinas, a Câmara de Lisboa encontrou soluções para evitar quedas, como a inclusão de pedra basáltica rugosa ou a inclusão de escadas no passeio, bem como corrimões, com bons resultados (veja-se no Chiado, Rua da Vitória ou Calçada do Combro, por exemplo). Veja-se também o exemplo do recém reabilitado Largo Rafael Bordalo Pinheiro ou a Avenida Duque D’Avila, em que a excelente trabalho feito permitiu um piso liso, não escorregadio e sem provocar qualquer problemas de locomoção.

Quer agora a mesma autarquia (e algumas juntas de freguesia) limitar a calçada apenas zonas histórias e substituir nas restantes zonas.

No entanto, como já se comprovou, a grande dúvida será o que se entende por zona histórica. Na verdade, temos vindo a constatar a colocação de outros tipos de pisos mesmo em zonas históricas (Adamastor, Baixa, Terreiro do Paço) sendo que os resultados são ainda piores: impermeabilização do solo, tipo de pavimento escorregadio ou que se desfaz com a chuva ou estacionamento selvagem de veículos.

Será que, além da (crescente e esmagadora) demolição de edifícios históricos que temos vindo a assistir em Lisboa, tanto em zonas históricas como nas zonas mais recentes da cidade (também as zonas do Sec XX são históricas), bem como a substituição de candeeiros e mobiliário urbano de valor mesmo em zonas antigas (Ribeira das naus, Adamastor, Terreiro do paço) vamos também aceitar que, por vezes, o único elemento de dignificação do espaço público – a calçada – seja também substituída por cimento ou asfalto, através de critérios que apenas oferecem dúvidas?

O que justifica que zonas mais recentes da cidade não possam ter o seu espaço público com calçada? Alguém imagina o Parque das Nações sem os imensos e magníficos espaços públicos com a calçada portuguesa (que aliás, são Prémio Valmor)? E não serão esses espaços que podem atrair turistas a outras zonas da cidade que não as habituais e mais antigas, contribuindo até para que não se acentue a atual avalanche concentrada de turistas nas mesmas zonas?

Ou seja, face à constatação da realidade, comprova-se que uma aparente limitação "controlada" da calçada portuguesa significa o mesmo que o tiro de partida para o seu fim.

Por outro lado, o que custará aos dinheiros dos contribuintes substituir a calçada nas restantes zonas da cidade, por materiais que, não só não oferecem garantias acrescidas às pessoas como também contribuem para que a cidade perca a sua identidade e atratividade?

Finalmente, não se encontra devidamente comprovada que os custos de uma calçada monitorizada e devidamente mantida sejam superiores à substituição por outros tipos de piso. E numa cidade com tão graves problemas de deterioração de património e a necessitar urgentemente de reabilitação, será a melhor opção redirecionar recursos para substituir a calçada portuguesa?

Naturalmente, que não se defende uma generalização, sem regras e fundamentalista da calçada portuguesa mas tendo em conta que a CML classificou a quase totalidade da cidade de Lisboa como zona histórica ou em reabilitação, como se compreende que a calçada portuguesa seja daí retirada?

Sejamos claros, Lisboa é um sucesso turístico internacional porque é uma cidade diferente, com características diferentes, sendo a calçada portuguesa apontada como elemento diferenciador e de atração mundial. Vamos eliminar um dos poucos elementos distintivos e diferenciadores que nos posiciona no mundo como mais nenhuma cidade?

É nosso dever defender o património que outras gerações nos legaram, pois somos apenas fiéis depositários e devemos transmiti-lo para o futuro. É nosso dever defender a cidade de Lisboa e contribuir para o seu sucesso no mundo, beneficiando-nos a todos.

DEMOLIR LISBOA: Av. da Liberdade 238

Mais um imóvel perdido na Av. da Liberdade 238 (com frente também para a Rua Rodrigues Sampaio 91 ). Este edifício da Lisboa Entre Séculos já tinha passado por múltiplos ataques desde incêndio de origem duvidosa, que lhe destruiu os luxuosos e requintados interiores, até roubos, demolições parciais e muitos anos de puro abandono. Hoje já só lhe resta a fachada para a Avenida da Liberdade porque a também bela fachada de tardoz acabou de ser completamente destruída. Decorrem neste momento os trabalhos de escavação de um enorme buraco para as caves de garagem... Será portanto mais um logradouro 100% impermeável (maior volume de águas pluviais a ir parar à Baixa, mais inundações).

17/03/2015

DEMOLIR LISBOA: Av. da Liberdade / R. do Salitre



Demolição de conjunto de imóveis municipais na Av. da Liberdade (com frente para a R. do Salitre).

Petição contra traficantes na Baixa de Lisboa


Chegado por e-mail:

« Boa tarde,
Através de uma notícia que li em "O Corvo", soube que está a decorrer uma petição online apelando à ação da Câmara de Lisboa sobre o problema dos supostos traficantes de droga, que abordam todo o tipo de gente na rua Augusta e arredores.
Considero que esta petição pode realmente levar à mudança, mas, para que o objetivo seja atingido, é preciso divulgá-la. Para isso, conto com a vossa ajuda: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=naoaotrafico .
Obrigado e parabéns pelo vosso extraordinário trabalho
Samuel Graça Rodrigues»

16/03/2015

Rua Antero de Quental 43-53: Demolido, Abandonado & Ocupado como lixeira








Este imóvel sito na Rua Antero de Quental 43 a 53 é um verdadeiro estudo de caso: 1º ficou devoluto; 2º  foi posto à venda com um preço especulativo, irrealista; 3º após anos sem comprador, e de muitos mais ao abandono, começou a pôr em perigo a segurança do arruamento; 4º o proprietário acabou por iniciar obras - de demolição integral dos interiores com reconstrução em betão armado, projecto aprovado pela CML como é cada vez mais habitual; 5º tudo faliu e a obra está abandonada há mais de 2 anos; 5º  sem vedação ou protecção efectiva dos vãos de entrada, o interior inacabado foi ocupado por pessoas que levam para o seu interior todo o tipo de lixo.

Esta obra, abandonada de forma irresponsável pelo proprietário, e graças à aparente apatia da CML (não é por falta de reclamações de munícipes) constitui um perigo crescente para todo o quarteirão/bairro devido não só ao risco de incêndio (lixos & fogueiras no interior), como também pela queda e destacamento de elementos das fachadas. É uma história da nossa capital Lisboa.

15/03/2015

Publi-Cidade: R. do Carmo 97 / R. 1º de Dezembro




Dispositivos de publicidade muito provavelmente ilegais e acabadinhos de colocar na Rua do Carmo 97 / Rua 1º de Dezembro - zona classificada como Monumento de Interesse Público.

«MAIS VARANDAS, MENOS MARQUISES»

Uma inteligente campanha de publicidade num país onde ainda prevalece uma relação patológica com as marquises... Só mesmo os nórdicos para verem tão claramente esta doença - praga - nas cidades portuguesas.

Largo da Anunciada



Chegado por e-mail:

«Bom dia,caros amigos,
Sendo esta a primeira vez que me dirijo a vossas excelencias,não posso deixar de vos parabenizar,sobre o vosso trabalho,que acho fantástico em todas as vertentes.
Dito isto tenho esperança de conseguir a vossa ajuda na divulgação do que vos irei descrever.
Passo com frequencia no largo da anunciada,e é gritante a forma selvagem e caotica como o estacionamento de automoveis aqui é feito.
não compreendo como num local tão perto da avenida da liberdade,e numa extensão tão grande,não existem ao menos parquimetros (um mal menor a meu ver),com pilaretes nos passeios,para evitar o estacionamento em cima dos mesmos. Mas não é esta a principal razão,pela qual me dirijo ao vosso blog.
No largo da anunciada,mesmo em frente ao elevador do lavra,existem uns lindos paineis de azulejo,como fachada num pequeno(mas muito simpatico) restaurante,a relembrar o que em tempos foi uma das primeiras leitaria de lisboa. Com a conversa que tive com alguns funcionários,fiquei a saber que esse pequeno restaurante deu os primeiros passo em 1927,com a venda de leite,com os respectivos animais dentro do mesmo.
Ora aí está uma estória com história,que poderá e no meu entender deverá ser melhor descrita por quem o saiba fazer. Voltando aos azulejos que foi o que trouxe até aqui.
Foi com espanto e bastante revolta que ao retornar ao mesmo local,vejo que os paineis começaram a cair,estando mesmo em risco iminente de se perderem para sempre.
Indignado perguntei aos mesmos funcionarios que me atenderam anteriormente,o porquê de nada ter sido feito,pelo que me foi respondido que sendo o predio propriedade da epal(empresa publica de aguas livres),nada podiam fazer,alem de informar a mesma,coisa que já tinha sido feita algumas vezes.
Ao fazer uma pequena pesquisa,no vosso blog,tive a oportunidade de encontar,uma referencia ao mesmo predio,mas sem a referencia aos azulejos,pelo que presumo,que os mesmos nessa altura,não deveriam estar no estado em que actualmente se encontram.
Enviarei respectivas fotos do que vos descrevo,e tenho esperança que com a vossa ajuda se consigar manter este testemunho da cidade.
Agradeço a leitura deste email,assim como a vossa atenção nesta matéria.
Me despeço com os melhores cumprimentos.
jorge manuel costa»