A 23 de Outubro de 2003, o Presidente da CML, Pedro Santana Lopes, anuncia que a circulação no Bairro Azul "será condicionada ao trânsito local", de modo a "evitar a utilização do Bairro como espaço de passagem do trânsito citadino".
Quase um ano depois de terem sido, provisoriamente, colocados blocos de betão para fechar uma das 8 entradas do Bairro e espalhados cartazes por toda a cidade dizendo que “a CML protege os bairros tradicionais” tudo está na mesma.
As pressões causadas pelo Corte Inglês, Sams e Centro de Negócios (BNC e Totta) a funcionarem em velocidade de cruzeiro durante todo o ano e a todo o vapor durante a época natalícia fazem com que a vida no bairro seja cada vez mais infernal.
Automóveis nos passeios, nas passadeiras, em filas de trânsito impacientes, poluição atmosférica e sonora (proveniente dos escapes e das buzinas automóveis) fazem o dia-a-dia de quem mora no Bairro Azul.
Os moradores que têm automóvel não têm onde o estacionar. Os que andam a pé dificilmente o fazem sem que para isso precisem de muita habilidade para contornar os carros que estacionam nos passeios.
A juntar a isto, uma questão relevante em termos de segurança relativamente aos automóveis que estacionam na faixa de rodagem, vulgo “segunda fila”, dificultando a passagem de veículos de maior dimensão como viaturas de combate a incêndios.
Haja coragem para retirar os carros da cidade e devolver a cidade às pessoas.
PP
Bairro Azul 1 Bairro Verde - Plano de gestão da circulação automóvel e estacionamento
(este plano irá estar disponível logo que seja possível informaticamente disponibilizá-lo)
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