E são notícias como esta que nos fazem lutar por causas como a da casa de Almeida Garrett, cuja petição ainda decorre e que daremos conta do seu estado muito em breve. O Palácio da Rosa acaba de ser classificado pelo IPPAR. Contudo, e aqui é que reside o busílis das classificações, isto que agora se anuncia nunca é um fim em si mesmo, pois uma classificação é tão somente um passo no sentido da recuperação, no sentido da preservação do espaço e da memória. Infelizmente, o IPPAR não tem meios que lhe permitam comprar os edifícios, recuperá-los e explorá-los. Nem tem competências para tal. A sua acção é de protecção mas até um certo grau. E é nessa fronteira que os privados entram. Sem termos investidores privados avessos à especulação e ao lucro fácil; sem termos clientes avessos ao mau gosto e à perda de memória colectiva; nada feito.
PF
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