Lamentável é também o seguinte texto: Se a notícia da abertura do processo de classificação do Bairro Alto, enquanto conjunto urbano, é meritória e em muito nos apraz (em 2002, aliás, tivemos ocasião de nos pronunciar favoravelmente sobre a proposta de estabelecimento de uma zona especial de protecção (ZEP) conjunta dos imóveis classificados do Bairro Alto e área envolvente proposta pelo Instituto Português do Património Arquitectónico, Ippar), já o motivo invocado pelo director regional de Lisboa do Ippar, arq. Flávio Lopes, nos parece totalmente extraordinário. Como só pode ser do conhecimento do Ippar, o projecto aprovado para os Inglesinhos garante a salvaguarda inequívoca do edifício do colégio, da igreja e da cerca envolvente. , que é assinado por técnicos da CML, na edição de hoje do "Público". Ficamos a saber que a contestação à volta do projecto aprovado e em curso para o "Convento dos Inglesinhos" não é mais que uma cabala, versão II. Com efeito, só mentes perversas, dignas de uma langiano "Dr. Mabuse", lançariam mão desta vaga de fundo de tendências anarco-subterrâneo-caóticas com vista ao derrube de semelhantes pilares civilizacionais como a empresa privada que promove o empreendimento (honesta e legalmente, diga-se), a Misericórdia que o vendeu por tuta e meia, o Ippar que foi a reboque da onda como se andasse em contínua escada-rolante, ou a CML que costuma reagir bem e agir mal. Depois de ler atentamente o artigo, fiquei a saber que podemos ficar descansados: o convento, perdão, o Colégio dos Inglesinhos está protegido desde sempre, e pela CML. E o projecto que tem andado nas bocas dos reaccionários é todo ele ua mentira, pois diz respeito a algo que foi ultrapassado. Descansados? Livra!!
PF
Sem comentários:
Enviar um comentário