21/12/2004

Ao português só lhe falta dormir no C.C.

O Grupo Amorim vai investir, em parceria com a Auchan, 200 milhões de euros num megacentro comercial na Amadora. Segundo os promotores, a abertura da nova superfície comercial está prevista para 2007, embora o projecto ainda esteja em fase de licenciamento na Câmara Municipal da Amadora, Esta notícia não é nada com Lisboa, mas não chega de centros comerciais? Não chega de grandes superfícies? E qual a razão para o português viver cada vez mais horas da sua vida comendo, descansando, circulando, trabalhando, divertindo-se e ... vegetando, fechado em centros comerciais? Quero que me expliquem, s.f.f.!
PF

5 comentários:

  1. Sao as catedrais dos nossos dias amigo Paulo, hoje
    a nossa maior crenca, é o consumismo, e tudo o que o rodeia. Consumindo com a bolsa (ou com os olhos),
    circulando/vegetando. É realmente estranha...... a vida que desperdica-mos. Ainda por cima vamos aos centros comerciais para ver, o que já vimos, em todos os outros.
    E tudo comecou com o pequeno Tutti Mundi ali na Av. da
    Liberdade......quem diria onde isto ia parar, pois
    ainda nao parou..............
    JA

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  2. Caro Júlio
    Lembro-me perfeitamente do Tutti Mundi, mas era na Avenida de Roma: 1 piso térreo, 2 caves e 1º andar, tudo em "open space", com muitos móveis e "fileira lar", a comida à mistura. Foi um sucesso enquanto durou. Hoje, no mesmo sítio, existe um mini c.c. completamente obsoleto, e cheio de fumo, ainda por cima.
    PF

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  3. Pois claro, estava a trocar as tintas.......mas antes do
    Tutti Mundi havia ali um muito pequenino na Av. da Liberdade, (lado direito para o Marques).....o nome é que se escapou.

    JA

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  4. Desse não me lembro eu, mas, tb, sou mais novinho;-)
    PF

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  5. "O primeiro Centro Comercial que existiu em Lisboa foi o Centro Comercial "Sol a Sol", que se encontrava instalado numa quase cave na Avenida da Liberdade, junto à sede do Diário de Notícias.

    Assim se chamava porque funcionava das 10.00 da manhã até ao pôr do sol. Era composto por 16 lojas pequenas.
    Desciam-se 6 degraus, e subia-se pelo lado oposto, que ía dar à Rua das traseiras."

    Nesse tempo ainda se chamava "Drugstore"

    JA

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