Marina da Expo vai trocar amarrações por construção. Mais espaço para construção e menos postos de amarração para os barcos é a proposta da Administração da Marina do Parque das Nações, situação que está a gerar indignação junto dos moradores e comerciantes da zona que contestam a «desvirtuação do projecto inicial» e o aumento de betão junto ao rio. Trata-se de mais um episódio da "repovoação" da zona da Expo. No final, tudo contabilizado, restará uma pála de um pavilhão de Portugal (que não tem espaço para ser museu, mas que insistem em meter o Rossio na Betesga), um Teatro Camões com défice bem superior a 3% ao ano (um bom teatro, mas completamente remetido a um gueto), a uma FIL de que só beneficiou a AIP e a um pavilhão Atlântico, que tanto leva a convenção da igreja Maná como o Masters de Ténis, o que não devia ser. Tudo o resto é habitação e escritórios. Ah, é verdade, ainda há para lá uns desacatos, e muito carro. Eu, há muito que é raro lá ir.
PF
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