20/04/2005

Casa Garrett: Se eu fosse o próximo Presidente da CML

Apresentaria de imediato uma proposta de permuta ao proprietário da casa onde Garrett morreu, de preferência envolvendo um prédio municipal nas vizinhanças da Rua Saraiva de Carvalho, para a execução do seu projecto de habitação.

Comprometer-me-ia a recuperar o edifício, seguindo as descrições nos próprios escritos do autor, e negociaria com os herdeiros do dramaturgo, bem como com os especialistas em Garrett espalhados por esse país, com vista a reunir o espólio necessário para a instalação de uma casa-museu-café-tertúlia naquele espaço ... indo ao ponto de apresentar uma ementa de serviço de cafetaria, a partir de estudos sobre as iguarias referenciadas pelo autor (ver edições Colares).

Estabeleceria um acordo com as edições Sá da Costa (editora de algumas das melhores edições de Garrett), apoiando, se necessário, reedições, com vista ao municiamento da casa-museu com obras de Garrett em português, castelhano, inglês, francês e alemão. Envolveria o Instituto Camões na divulgação da casa-museu, e também no municiamento da própria casa-museu.

Atribuiria a gestão do espaço ao Centro Nacional de Cultura.

Paulo Ferrero

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