Ainda sobre este tema da Casa de Garrett, deixamos aqui a acta da sessão ordinária da Assembleia Municipal de Lisboa, de 13 de Abril de 2005, porque, como verão os interessados, trata-se de uma pérola do parlamentarismo lisboeta, que Bordalo, Fialho, Eça e ... Garrett não desdenhariam comentar da maneira que todos sabemos. São 76 páginas mas que vale a pena ler, sem pressas.
Entre muitas coisas genéricas e eslarecedoras sobre a maneira como Lisboa é governada, ficámos a saber pelas Senhoras Vereadoras Napoleão e Pinto Barbosa, que "há "n" casas como aquela em Lisboa". Que a casa de Fernando Pessoa pode ser também de Garrett!!!. Que "se os cidadãos se cotizassem, então sim haveria condições para se estudarem outras alternativas". Só lamentar a demolição, parece curto à Drª Pinto Barbosa.
E que "a memória de Garrett está sim ligada ao Teatro Nacional". Apetece-me dizer que, se é com as peças que a Sala Garrett leva a cena, então, sim, é melhor ir comer um "quadradinho de moca" à Pastelaria Garrett.
Paulo Ferrero
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