É urgente pôr em prática um Plano de Pormenor da área envolvente ao Palácio da Ajuda, que abranja as seguintes componentes:
* Intervenção no próprio palácio, com recuperação da zona ardida, finalização do lado Norte e remodelação das actividades dos próprio palácio;
* Intervenção na zona circundante a nível da requalificação da área, recuperando o património e alargando a mobilidade dos cidadãos, nomeadamente no Jardim das Damas, na torre sineira (Galo da Ajuda), no Paço Velho, no próprio largo e terreiro de feiras, nos espaços verdes circundantes, e nas antigas pedreiras da Rua Eduardo Bairrada, a Sul do palácio.
* Potenciar a proximidade com Belém, Jardim Botânico, Tapada da Ajuda, Monsanto e Santo Amaro, com a criação de ciclovias, circuitos pedonais e turísticos que possibilitem um melhor usufruto de toda a zona;
* Intervenção de fundo na Tapada da Ajuda, designadamente na programação do Pavilhão de Exposições, na reformulação da utilização do Instituto de Agronomia e do Observatório Astronómico da Ajuda, de modo a acabar com a construção desenfreada dentro da tapada, recuperando-se lagos e espaços lúdicos, e alargando o usufruto da tapada pela população;
* Apoio ao Belém Clube, apoiando a recuperação e programação do belíssimo teatrino da Calçada da Ajuda;
* Alargamento do percurso do eléctrico nº 18 até Belém/Museu dos Coches, através da bifurcação da actual rede entre a Calçada da Ajuda e Belém, permitindo assim uma maior mobilidade a quem se queira deslocar no "arco" Belém-Calçada da Ajuda-Palácio da Ajuda-Monsanto-Tapada da Ajuda-Calçada do Galvão-Santo Amaro;
* Intervir em 3 casos escandalosos de património ao abandono nesse mesmo arco: Quinta das Águias, Palacete da Ribeira Grande (ambos na Rua da Junqueira) e antigas cocheiras do Palácio Valle Flor, no Alto de Santo Amaro;
* Apoio à revitalização do Atlético Clube de Portugal, como pilar social e desportivo de toda uma comunidade, pólo mobilizador da juventude;
Que o próximo Presidente da CML tenha vontade política para o fazer!
Bernardo Ferreira de Carvalho, Paulo Ferrero e Pedro Policarpo
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