11/11/2005

Uma nova Junta de Freguesia na Expo??!!

Cerca de mil moradores na zona da antiga Expo já assinaram a petição pró-criação de "Freguesia do Oriente", conforme se lê no Olissipo. Numa altura em que se constata o número excessivo, a inoperância e redundância dessas coisas a que se achou por bem designar como "juntas de freguesia"; aumentar-se de 53 para 54 o número de freguesias em Lisboa é, no mínimo, um contra-senso. Por muito que os moradores achem o contrário, e por muito atractivo que isso seja. Mas essa é a minha opinião, claro.

PF

6 comentários:

  1. Espera-se que a eventual criação desta freguesia (que implica mudar os limites de Lisboa e Loures) seja simultanea à alteração das freguesias de Lisboa (obviamente em nº excessivo e com tamanhos demasiado dispares e desajustados). Algo que o governo disse que ia avançar no próximo ano. Resta aguardar pela proposta do governo.

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  2. Se as freguesias já sao em número
    excessivo, porque criar mais uma?
    A ideia de alterar os limites de Lisboa para tal, é simplesmente
    aberrante.

    Julio A.

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  3. Pelo contrário. A criação desta freguesia é benéfica em todos os aspectos. A freguesia de Santa Maria dos Olivais (SMO) é a maior de Lisboa, em número de habitantes, e mesmo depois da divisão entre SMO e Oriente (esta última integrando os territórios do Parque das Nações situados nas freguesias Moscavide e Sacavém, do concelho de Loures) continuará a maior.
    Evidentemente, a fusão das pequeníssimas freguesias do centro (Mártires, Madalena, São Nicolau, Santa Justa, Sacramento, etc.) em freguesias maiores será também benéfica em termos administrativos, operacionais e financeiros. É melhor ter Juntas mais funcionais, nem muito grandes nem muito pequenas, adaptadas às unidades territoriais que a evolução da cidade vai definindo.
    Nem freguesias com 100 habitantes, nem freguesias com 40000.

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  4. Segundo o que li no "olissipo.weblog.com.pt" a zona está dividida entre dois concelhos.
    Existindo uma cidade com limites, obviamente que muitas zonas vão estar na mesma situação, divididas
    por dois, ou mais concelhos. Se os
    limites de Lisboa forem alterados
    por esta razão, está-se só a afastar o "problema" para outro lado. Neste caso criam-se problemas
    com começo, mas sem fim........what`s the point?

    JA

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  5. Caro JA, quem conhece o Parque das Nações sabe que este seria gerido de forma mais económica se o fosse num só concelho. Quando a Parque Expo deixar de gerir a zona, a mesma será dividida em duas partes, implicando duplicação de contratos de manutenção, etc. Não se esqueça que o Parque das Nações é um caso especial, com infraestruturas comuns, galeria técnica comum, etc. Além disso, poucos são os casos de bairros homogéneos divididos desta forma, os limites das cidades, normalmente, devem respeitar a realidade do terreno (se não, bastava dividir o país em quadrados geométricos para geri-lo). A solução de alterar os limites da cidade já foi utilizada noutras situações. Nesta, permitiria melhorar a vida das pessoas e economizar dinheiro. Claro que a solução actual (a ParqueExpo a gerir o espaço) é insustentável (é uma empresa, não uma autarquia, e por isso não recebe os impostos autárquicos) e, além disso, a CMLoures apenas recebe impostos, não actua no terreno.
    É uma solução barata, racional e fácil. Não querer aplicá-la só porque parece absurdo alterar limites de concelhos (não o é, já foi feito muitas vezes no passado) é perder tempo.
    Convido-o a dar uma volta pelos limites da cidade: Verá que a Expo é o único bairro verdadeiro dividido em dois. E isso custa dinheiro e provoca uma divisão artificial numa comunidade já existente (10000 pessoas).
    Cumprimentos!

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  6. Já agora, a ideia é termos freguesias "reais" e por isso temos de juntar freguesias pequenas e dividir as gigantes (como os Olivais) para que tudo seja mais eficaz, racional e económico.

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