Pelo menos na Praça de Londres há ainda 2 estruturas de grandes outdoors (na Alameda há pelo menos mais uma). Realmente os cartazes das campanhas já não lá estão, mas estão os "esqueletos" das estruturas... O que é claramente poluição visual, para além de obstáculo na via pública.
- Haverá casos semelhantes noutros locais de Lisboa?
- Qual o mail da CMLisboa para se reclamar relativamente a isto?
João Belard Correia
Em Entre-Campos há mais dois e imagino que haverá mais, muitos mais por aí...
ResponderEliminarTente o mail da Presidência, afinal de contas é ela que manda: CML / Dep. Apoio Presidência "dap@cm-lisboa.pt"
Já seguiu o mail.
ResponderEliminarJBC
PS-Já agora, outros habitantes/utentes da cidade de Lisboa (que leiam isto), relatem/confirmem a existência de mais "esqueletos" destes de metal, abandonados pela cidade...
Além da retirada dos cartazes e seus esqueletos, o que eu muito gostaria era de saber que "alguém" (executivo, deputado municipal, vereador,,,?) propusesse o dia/semana/mês "L" da limpeza e remoção de toda a série de papelada e afins colados ad nausea por todo o lado.
ResponderEliminarSeriam mais fácil porventura enquanto não acabam algumas freguesias. E a capital passaria assim a mensagem, a moda para todo o país.
E poderia lançar a discussão e outras iniciativas legais para que muros, pilares de pontes, caixas de electricidade, etc., tivessem um acabamento rugoso para difiltar/invialbilizar futuras colagens.
Sem esquecer idênticas medidas anti-grafitti.
Os blogues de nomeada podem, se assim o entenderem, lançar o mote.
Já os cartazes (enormes) são um grande problema. Campanhas sul-americanas com o pensamento "quanto maior o cartaz, melhor". É de um ruído visual incrível.
ResponderEliminarEm Amsterdão, onde estou, a Câmara Municipal coloca vários suportes de outdoors pela cidade, e ali, e apenas ali, todos têm de colocar os seus mini outdoors. Claro que dá azo a que sejam colados em cima uns dos outros, mas a "poluição propagandística" não passa daquele rectângulo, bastante mais pequeno do que os utilizados em Portugal.
Fácil, e económico, tanto para a CM como para os partidos.
do Expresso-on-line:
ResponderEliminarDo Chiado com vergonha
Embora se diga que hoje Lisboa tem outras «centralidades», a Baixa e o Chiado são, ainda, o seu coração, pelo menos, julgo, para a maior parte dos lisboetas. Deve ser, também, a zona da capital que mais atrai os visitantes, não por causa dos seus monumentos ou museus, mas simplesmente para aí viverem a cidade.
Quando hoje se discute os problemas sociais que algumas novas áreas urbanas podem gerar, ou da agressividade estética e urbanística das vastas zonas que se vão construindo à volta da Lisboa, deveríamos perguntar para quem e porquê, afinal, se está a construir.
Para além destas reflexões que, a meu ver, seria útil complementar com estudos sociológicos que permitissem avaliar o grau de satisfação dos que habitam essas «diversas Lisboas», permanece a triste realidade do abandono a que a zona nobre de Lisboa está votada.
Referindo-me por agora, apenas ao Chiado, faz pena ver o seu abandono, que nem o Tejo, a espreitar ao fundo das ruas, consegue disfarçar. Se o aspecto desolador das suas muitas lojas falidas e fechadas exige uma intervenção de fundo, na qual, aliás, nenhum responsável parece estar interessado, já a questão da limpeza e manutenção dos espaços públicos com um mínimo de decência, dependem unicamente da competência camarária.
Restos de obras, passeios com buracos, tapumes degradados, paredes grafitadas, fachadas apodrecidas, perseguem-nos de rua em rua. Por que é que nem os passeios são lavados periodicamente? Se gostamos dos seus empedrados brancos, não os podemos deixar enegrecidos de tão encardidos, ano após ano. E os pedintes, os vendedores ambulantes, os engraxadores com cartões de embalagens a servir de tapete, os quiosques dos jornais em que parte do que vendem está no chão ou encostado às paredes?
Acontecerá isto por ser «very typical» para os turistas? Será assim tão difícil e dispendioso resolver estas situações? É que se são incapazes de o fazer, o que acontecerá com os problemas verdadeiramente complicados? Senhores responsáveis camarários tenham vergonha do estado a que deixaram chegar o Chiado!
Miguel Ramalho
6 Setembro 2005