"Três dezenas de valiosos azulejos, com vários séculos, foram furtados na madrugada ou na manhã de segunda-feira de uma das escadarias principais do Hospital de São José, em Lisboa. O desaparecimento do painel, que retrata aspectos de uma cena de caça, foi constatado pela manhã, tendo sido participado à PSP e à Polícia Judiciária. O conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa (Zona Central), responsável pela gestão do estabelecimento, confirmou a ocorrência, garantindo que foi "reforçada a segurança" da zona e "solicitado aconselhamento ao Instituto Português do Património Arquitectónico". O local de onde foram retirados os azulejos situa-se no edifício principal, junto aos claustros e ao bar do hospital, razão pela qual é muito frequentado não só pelo pessoal, mas também por doentes e visitantes. O destacamento das peças foi facilitado pelo mau estado do reboco em que estão assentes, havendo indícios de que os autores do furto sabiam o que queriam e tinham como objectivo levar mais alguns azulejos já escolhidos".
In Público (15/3/2006)
Tem graça, nunca percebi porque razão nunca são roubados aqueles "maravilhosos" azulejos dos prédios-latrina que abundam em Lisboa, coisas inenarráveis, fruti-color, e porque continuam a roubar os azulejos dos nossos conventos, igrejas, palacetes e até dos prédios das Avenidas Novas, que a CML/MC teimam em não classificar e proteger (ex. os prédios da esquina Av.República/Av.Elias Garcia). Porque será que não há receptadores no mercado para venda dessas "raridades" do bom gosto progressista?
PF
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