Mais episódios:
Leia a carta da Profª Raquel Henriques da Silva, directa, clara e explosiva, e o artigo do Público, da autoria da jornalista Diana Ralha, com declarações circunstanciais das vereadoras mais directamente ligadas ao processo, ambos aqui, e que é dever esclarecer, já:
- Não existe uma única justificação objectiva para a construção do parque, seja de mobilidade, resolução do estacionamento, ou de invocação de direitos adquiridos;
- A eventual construção do parque será um rude golpe no património de Lisboa, pois irá destruir um último largo intacto do Chiado, largo histórico e ainda por cima verde, num raio de muitas centenas de metros;
- A eventual construção do parque implicará a impermeabilização de toda a colina até quase ao Cais do Sodré o que é grave;
- A aprovação do projecto pela actual vereação necessita de aprovação pela nova AML, de nada valendo a anterior aprovação de 2003, pelo que o projecto é reversível, basta para isso que os deputados municipais assim o entendam;
- A eventual construção do parque foi claramente recusada pela comissão de candidatura da Baixa à Unesco, tendo recomendado à CML que chumbasse o dito cujo;
- Por último, achamos estranho que o IPPAR tenha autorizado semelhante parque, mesmo por força das acções de sensibilização do arquitecto, o mesmo que agora ressurge com o plano de pormenor para o palácio da Ajuda.
PF
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