A notícia é de Maio passado, mas é agora retomada pela CML que diz estar para muito breve o início das obras no Jardim Marquês de Marialva, mais conhecido por Jardim do Campo Pequeno.
"A Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno vai requalificar o Jardim histórico Marquês de Marialva, também conhecido por Jardim do Campo Pequeno, segundo um projecto da Câmara Municipal de Lisboa. A intervenção, orçada em 824 mil euros abrangerá uma área de 22 mil m2 e surge na sequência dos danos provocados naquele espaço pelos trabalhos de requalificação da Praça de Touros que contemplaram ainda a criação de um centro comercial e de um parque subterrâneo de estacionamento. O renovado jardim (incluindo a zona do polidesportivo) passará a contar com 140 novas árvores, 125 bancos, 25 papeleiras, 125 candeeiros e dois bebedouros, iluminação nas áreas ajardinadas e um sistema automático de drenagem e de rega. O projecto inclui ainda a retirada integral da circulação automóvel no interior da Praça do Campo Pequeno, a requalificação e protecção dos espaços pedonais e dos canteiros, a reorganização da vegetação, a recuperação dos sanitários públicos e a criação de um parque infantil. A requalificação do Jardim do Campo Pequeno deverá estar concluída em Setembro."
O problema está, evidentemente, na nuance que agora é feita passar: o abate de 40 árvores, para se plantar 140. Quais são as árvores a abater? Quando é pára essa mentira sistemática que é justificar-se o abate de árvores de grande porte por motivos fitossanitários? Quem é que controla o negócio das árvores? Neste caso concreto da "Operação Campo Pequeno" já se tinha encoberto o abate de dezenas de plátanos de bom porte, no topo norte da praça de touros. Foram agora plantados alguns, a maioria dos quais já se encontram secos porque não os regam. Finalmente, diz-se que vai ser reabilitada aquela coisa inenarrável que é o campo de jogos de um clube que nunca ali devia estar. O jardim é um espaço em contínuo. Toca a tirar aquilo dali!!
PF
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