Aqui fica a resposta do Gabinete do Vereador António Prôa:
"No seguimento da sua carta sobre o abate de árvores no Jardim do Campo Pequeno, cabe-nos informar o seguinte:
Confirmamos realmente que os danos causados pelas obras, implicam o abate de 60 árvores, estando prevista a plantação de 140 novas unidades;
As obras em subsolo provocam danos irreversíveis às árvores, podendo só ser notados alguns anos depois. Por isso, as árvores, da primeira linha do anel interior da praça, foram avaliadas segundo a Norma de Granada e existem valores exactos a cobrar pelo seu abate/substituição. Foi ainda feito um alerta para mitigar os impactes negativos no arvoredo, com a apresentação de um conjunto de medidas de protecção da vegetação.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS ÁRVORES DO JARDIM DO CAMPO PEQUENO
1- Levantamento do nº de árvores afectadas pela obra:
- 56 árvores: 40 árvores de grande porte (não substituíveis)
16 árvores pequeno porte (substituíveis)
NOTA: Este levantamento data de Outubro 2004, pelo que, após esta data mais árvores terão sido danificadas. Pode estimar-se cerca de 10%, dando um total de aproximadamente 60 árvores danificadas.
Com os meus melhores cumprimentos,
Rodrigo Gentil Quina"
Comentários:
1. Se é verdade o argumento do 3º § da resposta, então a CML e os promotores desta obra (aliás como em todas as outras) deviam ter sido honestos e não ter dito, como disseram antes e durante o projecto, e durante a inauguração do "novo" Campo Pequeno, que as obras não tinham acarretado qualquer árvore abatida.
2. Pela mesma razão, a CML entra objectivamente em contradição quando afirma que, por ex., relativamente ao famigerado plano de pormenor para o Palacete Ribeiro da Cunha, o projecto em causa prevê o abate de apenas 13 árvores, e, achamos pior, que sobre o novo piso em que o actual jardim se transformaria - leia-se atapetado de cimento com algumas caldeiras para árvores -, ali vão cresces árvores frondosas.
As árvores morrem de pé. Os homens não.
PF
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