In Jornal de Notícias (3171/2007)
Raquel Isidro, Bruno Castanheira
«Betão que cresce a um ritmo desenfreado e espaços verdes de qualidade que não passam do papel. Um cenário que contrasta com a mítica ideia de "aldeia na cidade" que envolve o bairro de Telheiras, e que Ana Contumélias, da Associação de Residentes de Telheiras (ART), retrata no seu livro "Um Quadradinho de Verde na Aldeia de Telheiras", que hoje é apresentado ao público.
"Nos últimos 20 anos, Telheiras cresceu pelas mãos da EPUL, a partir da promessa de que seria uma refúgio à vida da cidade e o regresso ao ambiente rural das antigas aldeias de Lisboa". Uma promessa que na opinião dos moradores "não foi cumprida".
De acordo com a representante da ART, "há mais de dez anos que os residentes têm vindo a pedir para que não sejam destruídos os espaços verdes que relembram as raízes rurais de Telheiras". "Pedimos para que sejam construídas hortas e jardins comunitários, onde todos possam aprender e onde possamos educar as nossas crianças", afirmou ao JN.(...)»
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