In Público (30/1/2007)
Filipa Bela
«Câmara de Lisboa seria favorável à medida, se integrada numa política de transportes e de ambiente
O Governo não pretende, para já, introduzir portagens à entrada das cidades, de forma a dissuadir o uso do automóvel particular e simultaneamente reduzir a emissão de gases poluentes, embora admita "contactos informais" com representantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.(...)»
Como é óbvio, a introdução de portagens nos acessos a Lisboa (suponho que digam respeito à auto-estradas de Cascais e Loures, e ao IC19, já que nos outros acessos já se paga portagens, apesar de no caso da Ponte 25 de Abril a mesma estar paga, e estar a ser violada uma promessa que passava por termos a ponte gratuita uma vez ela paga...) só tem um efeito imediato: o aumento de receitas para o Estado e para os concessionários.
E sendo assim, é só um modo fácil e rápido de tentar cobrir o sol com a peneira, já que sem construção de linhas de metro ligeiro de superfície (que cheguem a Cascais-Sintra-Oeiras-Carnaxide-Linda-a-Velha-etc.), sem verdadeiros interfaces com autocarros dentro de cada concelho, etc., tudo ficará na mesma, com a agravante da introdução das portagens poder ajudar a uma maior desertificação de Lisboa.
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