"Lisboa vai receber a maior pista de neve da Península Ibérica"
De "neve" não deve ter nada, portanto, a maior pista de ..........polímeros!
Os lisboetas estão de parabéns! Árvore de natal, e pista de ski......de plástico.
Esta cidade está cada vez mais genuína!
Porque estão contra?! é investimento privado.. tem alguma boa razão para estar contra uma pista de ski? quando muito poderiam estar contra a sua localização especifica.. mas não contra o seu propósito.
ResponderEliminaré mais uma atracção, tráz mais turistas.. em Madrid (que está num deserto) tem uma também enorme sabes? e lá também tem arranha céus (que têm tipo 50 andares, não 30 como cá, cá onde 30 andares já é considerado "torre" ) em construçoes eh pa.. eles devem ser mesmo um mau exemplo para nós! coitados devem ser uns infelizes!!
enfim não há paciência por fundamentalismos, vindos de uma esquerda populista..
defendam os interesses reais do lisboetas e não teçam comentários subjectivos sobre "fait divers" como este.
Cumprimentos
A/C Anónimo do "tráz":
ResponderEliminarPela parte que me toca, não sou fundamentalista pois não uso burka. Aos demais rótulos, acho que está confundido.
Ski artificial, que o façam onde quiserem, mas não delapidem um parque vital para Lisboa, não tanto por ser chamado "parque" mas porque é muito mais que isso, é uma protecção de Lisboa.
A anónimo está encantado com Madrid e com o seu "progresso". Devo dizer que, em minha opinião, aquilo que apontou não significa, só por si, qualquer progresso.
ResponderEliminarProgresso é - e a grande diferença com Lisboa está aí - o facto de Madrid dispor de um Plan General (correspondente ao nosso PDM) extremamente rigoroso, onde não dá lugar para aventureirismos bacocos e oportunistas de idiotas luminosos.
É que o problema não está nas torres, mas no local onde se devem implantar por forma a não "ofender" a envolvente, próxime e até mais afastada. O problema está também em saber para quem revertem as mais valias provenientes do aumento das respectivas volumetrias.
Como vê, as coisas são um pouco mais complexas do que parecem...
ps: Há muito que ando a "defender os interesses reais dos lisboetas" tentando que o nosso PDM se assemelhe ao de Madrid. Mas infelizmente a tal "iniciativa privada" foge do rigor como o diabo da cruz.
ao anónimo do tráZ:
ResponderEliminarO problema das comparações com outras cidades é que, quase sempre, imitam-se e não se assimilam as ideias.
Las vegas ou Macau estão punjantes, mas não vamos importar o modelo para Lisboa nem fazer aqueles hotéis horrorosos.
Madrid é hoje das cidades mais punjantes do Mundo mas é completamente fora de Lisboa e está implantada num deserto:
a) Fazer uma torre de 50 andares numa planície gigantesca e num contexto urbano homogéneo e consentâneo com torres não é o mesmo de o fazer no meio do bairro de santos ou alcântara.
b) Fazer uma pista de sky junto do um centro comercial gigantesco (o Xanadu, nos suburbios de Madrid e no meio de uma planicie enorme, deserta, não é o mesmo que o fazer no meio da cidade, no local onde deveria ser um parque verde.
Madrid, Barcelona ou outra cidade espanhola não está a cair nem parece que passou por uma guerra, como parece Lisboa; têm todas grandes parques urbanos, centros históricos impecáveis, bons transportes.
Não me consta que precisem de pistas de ski ou que as tenham feito em deterimento da recuperação da cidade ou de construção de espaços verdes.
Adoro Madrid...Mas estamos em Lisboa.
ui...tantos erros...a pressa é a inimiga da perfeição.
ResponderEliminarHá diferenças muito mais importantes entre Madrid ou Barcelona e Lisboa.
ResponderEliminarEm Madrid e Barcelona há transportes públicos integrados (combóio+metro+autocarros) até mais de 50 kms. em redor destas cidades. Vivi em Sta. Eugénia (Madrid)e, tendo a estação de combóio a 2 minutos, perguntei um dia porque é que havia ainda DUAS carreiras de autocarros, estando esses autocarros quase em permanência estacionados perto da estação.
Resposta: Uma carreira é para transportar os passageiros que, por qualquer razão, não querem ir de combóio para Madrid ou as suas paragens lhes são mais favoráveis;
Outra carreira é para transportar os passageiros dentro de Sta. Eugénia e até Vallecas.
Atenção: Stª. Eugénia faz parte do concelho de Madrid e tem uma dimensão semelhante à de Alfragide, onde não há destes "luxos" - nem metro, nem combóio, etc.
Ontem, saí de St.Andreu de La Barca, a 30 kms. de Barcelona e, na estação de combóio logo a seguir, mesmo junto à estação, apanhei um autocarro directo para o aeroporto. Custo do bilhete: 1,25€.
São medidas destas que, de facto, ajudam o cidadão a não trazer carro para dentro das cidades e a diminuir a poluição.
Todos sabemos que há famílias que têm 2 e 3 carros - é só ver a diferença!
Além disso, não há carros em cima dos passeios (haverá muito excepcionalmente). Em Alfragide, ao fim-de-semana, as pessoas têm que andar pelo meio da rua, incluindo os que andam de canadianas ou cadeira de rodas.
Em questão de manutenção e limpeza das duas cidades espanholas, nem vale a pena comparar...
Uma dúvida que tenho em relação a esta pista: trata-se de um investimento privado ou de um investimento público?
ResponderEliminarSe é um investimento privado, muito bem uma vez que não são dinheiros públicos que estão a ser aplicados em "futilidades" (algo sem interesse público).
Se, contrariamente, esta pista resultará de capital público parece-me inaceitável porque como já foi dito existem outra prioridades.
Ah outra dúvida, este blog é um pouco esquerdóide, não é? Digamos extrema- esquerda...
Gostava de ver esclarecidas as minhas dúvidas.
A mim parece-me que muitas das pessoas que criticam à partida a construção da pista são aqueles que irão muitas vezes a esse futuro recinto de ski. Tal como irá acontecer com o polémico túnel do Marquês...
vasco3148.cs@gmail.com
A pista será construída por um privado, mas num terreno público, gentilmente cedido para o propósito.
ResponderEliminarQueria dar os parabéns aos autores pelos 147 votos na petição contra o Estoril-Sol.
ResponderEliminaré uma vergonha nacional esta presidência de câmara que alimenta a cidade de elefantes brancos
ResponderEliminarmas porque é que existe esta fixação em catalogar tudo em áreas políticas? Dizer que o blog é de extrema-esquerda demonstra uma ignorância deprimente...
ResponderEliminarOu seja, quem for de direita (ou de esquerda, já agora) não se pode preocupar com o estado da cidade, com o exercício da cidadania. Apenas a extrema-esquerda.... apenas estes querem jardins e andar no passeio - se tudo fosse tão simples!
Mas conheço muita gente de direita que se esforçam por mudar determinados aspectos da cidade, que estão contra muitas medidas da câmara... e agora? quer dizer que de um dia para o outro se mudaram para a extrema-esquerda?
ricardo esteves correia