No seguimento das notícias vinda a público sobre a recuperação do Jardim do Campo Pequeno, congratulamo-nos com que finalmente comecem a ser cumpridas as obrigações da Sociedade de Reabilitação do Campo Pequeno cuja efectivação, recorde-se, além de ir começar com um ano de atraso sobre a inauguração da praça de toiros, foi por mais de uma vez descartada por aquela como sendo da responsabilidade da CML, o que não é, de facto.
Congratulamo-nos com isso, mas REJEITAMOS frontalmente o anunciado abate de 97 plátanos, que achamos um crime ambiental, fundamentalmente por uma razão simples: a justificação do abate não colhe. Porque:
1. Se há árvores afectadas (ou a serem afectadas a médio-longo prazo) pelas obras que decorreram na praça, como a empresa diz, então como é que se anuncia que serão abatidas árvores nas alamedas ... onde nunca houve obra?
2. Sendo assim, como é possível marcar para abate «árvores-palito» recentemente colocadas pelo promotor no topo norte. depois das obras terem sido dadas por findas? Num local onde, aliás, sempre foi anunciado pela CML e pelo promotor nunca terem sido abatidas ávores durante as obras, o que, comparando fotos de «antes» e «depois» da obra, se vê ser pura «inverdade».
Não será antes que por força de algum erro de construção haja alguma fissura, alguma infiltração na estrutura do centro comercial, ou no parque de estacionamento, e agora se queira emendar o erro à custa das árvores?
Apelamos, por isso, a todos os lisboetas e aos órgãos competentes para que esta empreitada não contemple qualquer abate de árvore, pois para reabilitar aquele magnífico jardim haverá muita coisa a fazer, já, mas, decididamente, abate de árvores, NÃO!
PAREM DE ABATER ÁRVORES!
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Carlos Brandão, Hugo Daniel Oliveira, José Carlos Mendes, Júlio Amorim, Luís Pedro Correia, Nuno Caiado, Nuno Valença, Odete Pinto, Tiago Figueiredo e André Santos (Fórum Cidadania Lx) e Filipe Lopes (OPRURB)
assino em baixo. (daniel costa-lourenço)
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