Tendo em conta os planos de expansão do Metro, é, seguramente, uma boa altura para falar seriamente sobre a (re)introdução de linhas de eléctrico em Lisboa, não apenas por questões ambientais mas também, conjunturais, dadas as restrições económicas e por as linhas de electricos serem menos dispendiosas que o metropolitano.
Tendo em conta os traçados do Metro, a reactivação da Linha 24 seria seguramente a concretização de uma verdadeira circular das colinas, pois serviria grande parte da Lisboa histórica e os bairros envolventes mais recentes (meados do sec XX), que começam a agora a degradar-se e a necessitar de intervenção rápida.
Com a já existente linha 15, que vai até à Cruz Quebrada, deveria retomar-se a discussão de uma linha de elctrico que sirva os suburbios ocidentais da cidade (Algés, Miraflores, Carnaxide, Alfragide) que neste momento se posicionam como uma das zonas do país mais dinâmicas e onde o centro empresaria de Lisboa se começa a deslocar.
Nesse sentido, uma linha que se prolongue deste o concelho de Oeiras até à Amadora e a Odivelas permitiria a ligação destas cidades e o interface com o Metro que já chega àquelas cidades e colmataria a rede de transportes públicos da zona, digna do terceiro mundo.
No lado oposto, o aproveitamento do canal ferroviário paralelo à Avenida Infante D. Henrique seria ideal (não só em termos de custos) para fazer a ligação do Metro em Santa Apolónia até ao Oriente, potenciando o crescimento de uma das zonas mais abandonadas e carenciadas de Lisboa, mas também apontada como um dos últimos redutos de crescimento e de potencial Lisboeta, servindo os subúrbios norte de Moscavide, Sacavém e Portela.
Conjugando com a já aqui proposta ligação Ocidente, Oriente, pelas vias rápidas do centro da cidade, a expansão ja programada do Metro, teríamos uma verdadeira rede de transportes citadinos europeia.
São apenas ideias...
Muitas das vias desactivadas ainda existem, visto que apenas as taparam com alcatrão, nomeadamente na Avenida Afonso III, e em parte do percurso até ao Poço do Bispo.
ResponderEliminarBoa!
ResponderEliminarPrecisamos é de ideias para fazer crescer a nossa cidade enquanto cidade!
Exactamente. Em breve, teremos que reunir estas ideias todas sobre eléctricos, sistematizá-las, etc. Poderemos tb lançar uma petição para a reactivação de 1-2 delas. K acham?
ResponderEliminarEstava mesmo a pensar nisso.
ResponderEliminarGostaria de lançar a ideia de uma petição para, pelo menos, reactivar linhas de electríco e, com isso, lançar o debate para a criação de novas.
Mas, a compilação de ideias e propostas seria a "pedra de toque" imprescindível para não deixar morrer a ideia.
Hugo, Nuno, Carlos, aparecem daqui a pouco no Cp.Pq.? Podíamos falar lá ...
ResponderEliminar«Muitas das vias desactivadas ainda existem, visto que apenas as taparam com alcatrão...». É verdade, embora já não sejam assim tantas as tapadas com alcatrão, porque foram retirados troços significativos. Mas há um troço que não está cortado nem tapado, está bem à vista e, num dos extremos, nas Amoreiras, até tem as agulhas de entrada e saída no percurso do 24. É o troço Amoreiras-Campo de Ourique-Rua Ferreira Borges. Reactivado, permitiria uma linha de eléctrico "de bairro", como se fazem com os autocarros, Estrela-Príncipe Real, via Poço dos Negros-Rua de São Bento. Uma versão "curta" da velha circulação 29-30. Era giro... Como também era giro reactivar e dar algum uso ao pequeno troço, com os carris já muito gastos mas também sem alcatrão, da Avenida que já foi "das Cortes" e hoje é "Dom Carlos I".
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