In Bloco de Notas/MMC
«A possibilidade de mudança regressou de novo a Lisboa e, nestas circunstâncias, o melhor contributo que se pode dar é o das ideias que estimulem um debate de fundo, de que Lisboa precisa há muito tempo.
Depois do acelerado colapso do seu último executivo, é altura de valorizar a urgência de um projecto para Lisboa, capaz de trazer soluções à cidade e de dar esperança aos lisboetas.
Deixo por isso a partir de hoje, no meu site (e na sua integralidade) o programa «Mudar Lisboa».
Este programa foi pensado e estruturado a partir de uma estratégia central, a de fazer de Lisboa uma Capital Criativa – e, por isso, junto aqui o respectivo texto - , e tendo como grandes objectivos o de por a Câmara ao serviço da cidade, o de aumentar a sua coesão e competitividade e o de construir uma cidade planeada, com memória e com futuro. Será desta? (...)»
Se me permitem, acrescento:
ResponderEliminarPasseio ribeirinho:
Cooperação musculada com o Porto de Lisboa
a) manter o porto de lisboa mas limitar as actividades portuárias pesadas para zonas fora do centro histórico;
b) criar projecto de passeio ribeirinho, através de jardins, passeios, pontes, ciclovias, de modo a manter uma continuidade do Guincho ao Parque das Nações.
c) Manter os sistema de vistas desimpedido desde o rio.
Corredores verdes:
Muito se fala deles, mas os verdadeiros são as avenidas de lisboa, que cada vez mais se despem e transformam em auto-estradas.
a) florestar os eixos viários de lisboa (incluindo vias rápidas) de forma a diminuir o impacto da circulação e criar eixos de vida na cidade;
b) florestar as ruas dos bairros sec XX , densamente urbanizados e sem espaço para jardins.
c) Cooperar com as autarquias metropolitanas para criar constínuos verdes intermunicipais, de forma a estancar o crescimento urbano.
Recuperação do edificado:
a) onerar a construção nova e criar verdadeiros incentivos para a recuperação de imóveis, não só nos centros históricos;
b) vender património público degradado a particulares, apenas destinados, na maior parte a habitação;
c) criar regulamento de preservação da traça “tipica” lisboeta nas zonas históricas e limitrofes
Nova construção:
a) limitar fortemente novas edificações no centro histórico;
b) permissão de construção de arranha-céus nas zonas novas, de forma a libertar espaço para jardins e na sequência de limitação de expansão urbana;
Transportes Públicos:
a) criação de parques de estacionamento grátis nos interfaces com os transportes e nos limites da cidade;
b) criação de linhas de electricos inter municipais;
c) extensão das linhas da Carris às cidade suburbanas (onde se situam os “lisboetas”);
d) criação de mais mini-bus nos bairros históricos.
A memória é curta. E a tentação de decalcomania é muita ...
ResponderEliminarPF
Tanto falavam mal dele e vejam lá se tudo o que ele disse (ou quase tudo) não se concretizou...
ResponderEliminarDisse que a Câmara tinha uma dívida galopante. "Nah, dizia o comentariado, lá está o Carrilho a criticar..."
Disse que o projecto para o parque mayer era megalómano e que tinham já sido pagos 2,5 milhões ao Ghery. "Nah, dizia o comentariado, lá vem o carrilho com os seus ataques..."
Disse que a obra da Infante Santo apontava para indícios de corrupção. "Nah, dizia o comentariado, lá está o carrilho com as insinuações dele..."
Disse que Lisboa precisava de um projecto com princípio meio e fim. "Nah, dizia o comentariado, mais valem as 309 ideias do carmona para 180 dias" (onde estarão elas agora...). "E além disso, se repararem, o cartaz do carrilho tem a foto de lisboa ao contrário" (escândalo!).
Disse... enfim, disse tanta coisa mais... E o comentariado sempre a pegar pelo acessório. E a malta a ir na conversa.
E a escolher um independente que se veio a revelar o mais dependente de todos os candidatos, o primeiro a dizer "presente" quando era para fazer fretes...
Só uma notinha: se bem me lembro o Carrilho explicou no livro porque é que não escolheu o Salgado, qualquer coisa a ver com incompatibilidades, de o Salgado não querer perder os muitos trabalhos que o escritório dele tem em Lisboa... parece que o Salgado dizia que vendia a quota dele a um familiar e depois a comprava de volta no final do mandato... Espero que já tenha encontrado uma solução melhor e mais legal...