In Semanário (22/6/2007)
«Manuel Monteiro pretende assumir o papel de José Sá Fernandes da direita na Câmara Municipal de Lisboa. Em entrevista ao SEMANÁRIO, o candidato refere que será "a voz dissidente, a voz anti-sistema, a voz de ruptura com o ‘status quo' que permitiu que a CML tenha cavalgado para o pântano onde efectivamente se encontra". Monteiro alertou, ainda, que "controlar os bairros sociais é controlar um sindicato de votos".
O que é que a sua presença teria acrescentado ao debate de Terça-feira entre sete dos doze candidatos à Câmara Municipal de Lisboa?
É sempre difícil falar em causa própria. O debate demonstrou que há cinco candidatos do sistema e dois falsos independentes, é bom realçarmos isto. Helena Roseta só é candidata independente porque o PS não a quis como candidata, é um facto; Carmona Rodrigues é candidato independente porque o PSD lhe tirou o tapete, se o PSD o quisesse manter ele continuaria a ser o candidato do partido.
Na minha perspectiva, as questões de fundo que dizem respeito a Lisboa não são tratadas e não foram abordadas no debate de terça-feira. Houve uma tentativa de consensos, de coligações... penso que está tudo a tentar dizer: "votem em mim para eu ser vereadorzinho". A minha lógica, ao contrário, é de ruptura. A CML e a cidade têm problemas que nenhum dos senhores que estiveram no debate tem coragem para abordar. (...)»
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