In Diário de Notícias (13/7/2007)
Fernanda Câncio
jornalista
fernanda.m.cancio@dn.pt
«Foi há um ano, mais coisa menos coisa, que enviei o primeiro mail ao serviço de atendimento ao munícipe. Requeria eu o conserto do passeio que rodeia o prédio onde vivo e recolocação dos pilaretes derrubados, alertando os serviços camarários para o facto de o estacionamento sistemático em zona proibida, numa curva, obrigar o trânsito a galgar o passeio e ter como resultado a destruição do mesmo. Vários telefonemas, e-mails, garantias, ultimatos e gritos depois (para não falar de um ano inteirinho), o passeio continua destruído na curva e os carros continuam a galgá- lo e a fazer rasantes aos peões que nele se aventurem. E a minha fúria está em hibernação - pelo menos até à semana que vem.
Da minha martirizada troca de impressões com os serviços camarários sobrelevo um telefonema, perpetrado para o meu telemóvel, de um engenheiro de já não sei que departamento, que me informou de que (três meses ou quatro depois do meu primeiro e-mail) o "meu caso" lhe tinha chegado à secretária. E que queria saber o que se passava. Por essa altura, eu já tinha trocado uns sete e-mails com a autarquia e não havia nada do que se passava, incluindo a minha crescente falta de paciência, que não estivesse relatado, em pormenor, nos ditos. Mas o engenheiro queria que eu explicasse tudo de viva voz. E perguntava: "Olhe, então e continua lá 'o carro' estacionado? E é sempre o mesmo?" (...)»
Provavelmente não será possivel. para os politicos que governam a cidade , buracos na rua são "coisas" normais e aceitáveis, pelo que os habitantes da cidade não devem protestar os mesmos. Se nem sequer arranjam os buracos na Baixa, a escassos metros da Câmara Municipal iam arranjar os buracos noutro lado qualquer ???
ResponderEliminarQue saudades da velhinha Direcção Municipal de Intervenção Local, da então Vereadora Alexandra Gonçalves, que sempre ía respondendo a muitas coisas, até ser extinta por Santana Lopes. Mais uma que temos para lhe agradecer!
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