In Diário de Notícias (6/7/2007)
«Qualquer que seja o próximo presidente da autarquia da capital, a Administração do Porto de Lisboa (APL) deverá ver os seus poderes limitados. Foi a matéria de maior concordância no debate entre os 11 candidatos promovido pelo DN - a APL deve perder competências na gestão da frente ribeirinha da cidade. (...)»
Quando a esmola é grande o pobre desconfia.
Não chega! Não basta retirar o excesso de poder à APL. Deveria existir um projecto de ordenamento da frente rio, consequente, ordenador, dinâmico e que permita desenvolvimentos no futuro. Não podemos polvilhar a frente rio de edifícios.
ResponderEliminarUm desenho urbano estruturador, que relaciona os bairros com a frente rio, e interligue essas frentes rio em várias valências.
A frente rio deve ser pensada no seu todo, na margem norte e margem sul, a APL não tem razão de existir e deverá ser integrada num gabinete que englobe o Porto de Lisboa, Trafaria (margem sul), Setubal. Infelizmente o exemplo de área retirada ao Porto de Lisboa como a zona da Parque expo não é o melhor exemplo de um urbanismo sustentável.
A resposta do arquitecto autor é deplorável, o arquitecto não deveria aceitar o projecto, se não concorda não faz, caso contrário transforma-se num mercenário. O acto de projectar deve ser responsabilisado, tal como os actos médicos, esta irresponsabilidade coloca mal toda uma profissão.