In Público (13/7/2007)
São José Almeida
«Fernando Negrão teve a difícil missão de ser o candidato do PSD após a ruptura deste partido com Carmona Rodrigues e tendo o seu antecessor à frente da lista do PSD como adversário directo. Resultado directo desse processo foi o facto de Fernando Negrão surgir publicamente com uma campanha solitária, sem gente, sem juventude e sem bandeiras.
O distanciamento da máquina do PSD em relação à campanha só cessou na passada terça-feira quando o candidato visitou Campo de Ourique já acompanhado por uma moldura humana e partidária. Foi aí que surgiu o vice-presidente Calvão da Silva, estreando uma atitude de envolvimento de personalidades do PSD que culminou ontem com presenças como a do vice-presidente do Parlamento, Guilherme Silva, e de Manuela Ferreira Leite, que até ontem só participara num jantar, mas ontem saiu à rua, ao lado de Negrão.
Também a fechar, Marques Mendes voltou a jantar com Negrão. O líder do partido teve uma participação escassa na campanha, mas não esteve ausente. (...)»
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